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Provisões - O Que São E Sua Importância Na Apuração Do Lucro

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PROVISÕES: 
O QUE SÃO, 
E SUA IMPORTÂNCIA N
A 
APURAÇÃO DO LUCRO
41
A série SAIBA MAIS esclarece as dúvidas mais frequentes 
dos empresários atendidos pelo SEBRAE nas mais diversas 
áreas: organização empresarial, finanças, marketing, produção, 
informática, jurídica, comércio exterior.
DÚVIDAS OU SUGESTÕES, CONSULTE O SEBRAE 0800 570 0800
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Conselho Deliberativo
Presidente: Abram Szajman (FECOMERCIO)
ACSP Associação Comercial de São Paulo
ANPEI Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia 
das Empresas Inovadoras
Banco Nossa Caixa S. A.
FAESP Federação da Agricultura do Estado de São Paulo
FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
FECOMERCIO Federação do Comércio do Estado de São Paulo
ParqTec Fundação Parque Alta Tecnologia de São Carlos
IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Secretaria de Estado de Desenvolvimento
SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SINDIBANCOS Sindicato dos Bancos do Estado de São Paulo
CEF Superintendência Estadual da Caixa Econômica Federal
BB Superintendência Estadual do Banco do Brasil
Diretor - Superintendente
Ricardo Luiz Tortorella
Diretores Operacionais
José Milton Dallari Soares
Paulo Eduardo Stabile de Arruda
Projeto e desenvolvimento - SEBRAE-SP
Autor 
Ricardo Simões Curado
Diagramação e ilustrações 
Ceolin e Lima Serviços Ltda. / Antonio Eder
Impressão - 
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.
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PROVISÕES: O QUE SÃO, 
E SUA IMPORTÂNCIA NA 
APURAÇÃO DO LUCRO
Introdução
O Sr. Armando Madeira e sua esposa 
Sra. Sonia Madeira são proprietários de 
uma pequena empresa que fabrica e 
vende móveis e decorações, há mais de 
10 anos.
O Sr. Armando cuida da parte das 
compras, da produção e das vendas dos 
móveis e a Sra. Sonia cuida da parte ad-
ministrativa-financeira da empresa.
Como a Dona Sonia é uma pessoa 
muito organizada e disciplinada, ela man-
tém um controle rigoroso das finanças 
da empresa.
Para tanto, ela registra num Livro 
Caixa todos os recebimentos e todos os 
pagamentos que foram feitos, e, no final do dia, soma todos os recebimentos e 
pagamentos e apura o saldo do dinheiro que a empresa tem.
Esse trabalho lhe dá muito orgulho.
Mas, apesar de todo essa dedicação na realização desse trabalho de Dona 
Sonia, o Sr. Armando ficava preocupado e discutia com a Dna Sonia:
- Sr. Armando: Como estamos de lucro?
- Dona Sonia: Olha, no mês de Setembro, tivemos um lucro de R$ 2.000,00, 
no mês de Outubro tivemos um lucro de R$ 2.600,00, no mês de Novembro 
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tivemos apenas um lucro de R$ 500,00 e no mês de Dezembro tivemos um 
prejuízo de R$ 1.000,00.
- Sr. Armando: Prejuízo? Mas como, se as vendas foram bem?
- Dona Sonia: Mas, tivemos que pagar o 13o. Salário aos funcionários.
- Sr. Armando: Ah! Entendi. Mas, será que essa forma de apurar o resultado 
está certa?
- Dona Sonia: Eu faço tudo direitinho. Anoto tudo direitinho no Livro Caixa. 
Cada centavo que a empresa paga está registrado.
- Sr. Armando: Sim, eu tenho certeza que você está fazendo direitinho o con-
trole financeiro da empresa. Mas, acho que deva haver uma outra forma de 
apurarmos o lucro da nossa empresa.
Em função dessa preocupação, o Sr. Armando Madeira e Dona Sonia Madeira 
foram procurar no Sebrae uma orientação empresarial, para identificar as causas 
dessa oscilação nos resultados financeiros da empresa. 
O consultor do Sebrae que os atendeu, obteve as informações sobre os 
procedimentos que a empresa adotava para a elaboração de seus controles 
financeiros e, constatou que a empresa fazia a apuração do lucro líquido pelo 
regime de caixa, provocando essas oscilações mensais em funções do maior ou 
menor fluxo de recebimentos e pagamentos.
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Itens Dia 1 Dia 2 .... Dia 31 Total
Saldo Inicial 1000 700 -400 0
Recebimentos
. Vendas 700 900 300 2500
. Outros 100 0 200 300
Total Recebimentos 800 900 500 2800 4000
Pagamentos
. Compras 600 1500 0 500
. Despesas 400 300 100 700
. Outros 100 200 0 100
Total Pagamentos 1100 2000 100 1300 3500
Saldo Final 700 -400 0 1500
Ressaltou que é muito importante o 
trabalho que a Dona Sonia vem fazendo 
na empresa.
É necessário que a empresa tenha um 
controle diário dos recursos financeiros, 
registrando todos os recebimentos e 
pagamentos realizados, apurando o 
saldo final.
O saldo final apurado deve “bater” 
fisicamente todos os dias.
Caso haja diferença, deve ser procu-
rada e eliminada imediatamente.
Exemplo do Controle de Caixa.
O consultor então explicou e sugeriu que a apuração adequada do resultado dos 
negócios realizados deverá ser feito pelo principio da competência.
O principio da competência determina que todas as vendas, custos e despesas devem 
ser consideradas na apuração do resultado da empresa no período em que ocorrerem, 
independentemente do recebimento ou pagamento, ou seja, não importando se as 
vendas foram feitas à vista ou à prazo, e se os custos e as despesas já foram ou serão 
pagos em outro período.
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Explicando a apuração do lucro líquido:
Vendas:
É o valor total das vendas ocorridas no período, não importando se foram 
feitas à vista ou à prazo.
Custo das Mercadorias Vendidas:
É o custo das mercadorias vendidas nesse período, independentemente de 
ter sido já pagas ou não aos fornecedores.
Para se apurar essa informação, deve-se manter um controle de vendas que 
forneça a informação do preço de venda e do valor do custo da mercadoria, 
segundo o valor registrado no estoque. 
Caso não se tenha tal controle de vendas, pode-se extrair a informação do 
custo das mercadorias vendidas, através da seguinte fórmula:
Saldo em valor do estoque no início do período.
+ Valor das compras feitas no período, não importando se já foram pagas 
ou não,
- Saldo em valor do estoque no final do período.
Item Valor %
Vendas ocorridas no período 20.000,00 100%
(-) Custo das Mercadorias Vendidas 12.000,00 60%
(-) Despesas Variáveis 2.000,00 10%
(-) Despesas Fixas 5.000,00 25%
(=) Lucro Líquido 1.000,00 5%
Apuração do Lucro Líquido
A apuração do lucro líquido mensal deve ser feita usando-se o principio do 
regime de competência, isto é, todas as vendas, custos e despesas ocorridas 
no período que se está analisando, mesmo que ainda não recebidas ou pagas, 
devem ser consideradas para a apuração do lucro líquido.
O lucro líquido, que deve ser o objetivo de qualquer empresa, pois repre-
senta a remuneração do capital investido no negócio, deve ser calculado da 
seguinte forma:
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Exemplo:
Estoque no início do período: R$ 20.000,00
+ Compras no período: R$ 10.000,00
- Estoque no final do período: R$ 18.000,00
= Consumo do estoque no período: R$ 12.000,00 = Custo das Mercadorias 
Vendidas.
Despesas Variáveis:
São as despesas com impostos, comissões que a empresa terá que pagar em 
função das vendas realizadas no período.
Despesas Fixas: 
São todas as demais despesas administrativas necessárias para o funciona-
mento da empresa, tais como aluguel, água, luz, telefone, salários, encargos, 
pró-labore, manutenção, despesas financeiras etc. 
Nesse valor deverão estar incluídas todas as despesas devidas, mesmo as 
ainda não pagas, que significam as provisões, tais como a provisão do 13º sa-
lário, a provisão das férias, a provisão para pagamento de encargos financeiros, 
a provisão para depreciação etc.
Conceito de Provisões
Na contabilidade existe um princípio 
fundamental que é o princípio de com-
petência, que determina que todas as 
receitas (vendas) e despesas sejam con-
sideradas dentro do período em que se 
realizaram, mesmo que não tenham sido 
pagas (despesas) ou recebidas (vendas).
As provisões representam uma estima-
tiva das despesas que devem ser recon-
hecidas na apuração do resultado (lucro)do período.
Explicando um pouco mais:
Algumas despesas são geradas em um 
determinado período ou mês, mas o seu 
pagamento (desembolso) deverá ocorrer 
em um outro período futuro.
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Registrando corretamente o volume de despesas ocorridas dentro de um 
período ou mês, estaremos definindo o volume de vendas (ponto de equilíbrio) 
necessário para pagar todos os custos e despesas devidas.
Principais tipos de provisões
Provisão para pagamento de salários.
Quando uma empresa paga os salários de seu pessoal no mês seguinte ao 
mês de referência, o valor dos salários inclusive dos encargos sociais devem ser 
contabilizados no mês de referência.
Exemplo:
Valor dos salários de setembro: R$ 12.000,00
Valor dos encargos sociais: R$ 4.000,00
Provisão para pagamento de salários: R$ 12.000,00
Provisão para pagamento de encargos: R$ 4.000,00
Provisão para pagamento do 13o. Salário
Para cada mês trabalhado a partir de janeiro, o empregado adquire o direito 
de receber 1/12 do salário.
A legislação trabalhista estabelece que o empregado poderá receber ante-
cipadamente até 50% do valor do 13o. Salário por ocasião das férias e que, se 
esses 50% não forem recebidos até novembro de cada ano, devem ser pagos 
nesse mês. O saldo deve ser liquidado em dezembro.
Para evitar que a despesa com o 13o. Salário ainda não pago seja reconhecida 
na contabilidade apenas na ocasião de seu pagamento, a empresa deverá fazer 
mensalmente uma provisão para esse encargo, calculado com base em 1/12 
dos salários.
Exemplo:
Valor dos salários do mês de setembro: R$ 12.000,00
Valor da provisão para 13o. Salário (1/12): R$ 1.000,00 
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Provisão para férias
Os empregados de uma empresa adquirem o 
direito a gozar férias após cada 12 meses contados 
da data de sua admissão.
Isso significa que, a cada mês trabalhado durante 
o ano, eles farão jus, a titulo de férias, a 1/12 do 
salário mensal, acrescido de mais 1/3 desse salário 
pago como abono de férias.
Esse direito adquirido pelo empregado deve ser 
reconhecido mensalmente como despesa através de 
uma provisão para férias.
Exemplo:
Valor dos salários do mês de setembro: 
R$ 12.000,00
Provisão para férias (1/12): 
R$ 1.000,00
Provisão para abono de férias: 
R$ 333,33
Provisão para pagamento de juros sobre em-
préstimos
Quando a empresa obtém um empréstimo ela 
registra o valor da dívida na data de recebimento do empréstimo.
Os encargos financeiros (juros) tem uma data definida para serem pagos 
periodicamente, a cada trimestre, semestre, no final.
Entretanto, a sua realização como despesa se efetiva a cada dia, até a data 
em que deverão ser pagos.
Dessa forma, é necessário fazer a registro mensal do valor dos juros devidos 
no período.
Exemplo:
Valor do empréstimo: R$ 50.000,00
Prazo: 6 meses
Valor total dos juros: R$ 9.000,00
Pagamento dos juros: no final
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Apesar do pagamento dos juros serem no final, as despesas de juros devem 
ser contabilizadas mensalmente.
No final do primeiro mês, as despesas de juros realizadas, mas não pagas 
corresponderão a 1/6 do total a pagar no final de um ano; no final do 2o. mês, a 
2/6 e assim por diante, até o final do 6o. mês.
Exemplo: 
Valor total dos juros: R$ 9.000,00
Provisão para pagamento juros 1o. mês: R$ 1.500,00
Provisão para pagamento juros 2o. mês: R$ 1.500,00
Provisão para pagamento juros 3o. mês: R$ 1.500,00
Provisão para pagamento juros 4o. mês: R$ 1.500,00
Provisão para pagamento juros 5o. mês: R$ 1.500,00
Provisão para pagamento juros 6o. mês: R$ 1.500,00
Provisões para redução ou retificação do Ativo
As provisões para redução ou retificação do ativo são aquelas registradas para 
que o valor contábil dos ativos fique adequadamente demonstrado.
Os tipos mais freqüentes são:
• Provisão para Devedores Duvidosos
• Provisão para Depreciação 
Provisão para Devedores Duvidosos
Quando a empresa vende a prazo, emite duplicatas para serem pagas pelos 
clientes no vencimento definido.
Caso haja duplicatas vencidas há mais de 6 meses, a empresa poderá fazer 
uma provisão para devedores duvidosos, abatendo esse valor do total de dupli-
catas a receber, que consta do Ativo Circulante.
A provisão para devedores duvidosos funciona como um redutor do contas 
a receber, como se a empresa estivesse se preparando para a possibilidade de 
alguns clientes não honrarem os seus compromissos.
Exemplo: 
Saldo de Duplicatas a Receber: R$ 60.000,00
Duplicatas vencidas há mais de 6 meses: R$ 2.000,00
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Então:
Provisão para devedores duvidosos: R$ 2.000,00 
Saldo líquido de Duplicatas a Receber: R$ 58.000,00
Provisão para Depreciação
A Provisão para Depreciação é a forma de acumulação do valor necessário 
para a reposição do bem quando do término de sua vida útil.
Quando a empresa compra algum bem (equipamentos, móveis e utensílios, 
veículos, computadores, imóveis etc) para seu uso, ela os contabiliza com ativo 
imobilizado.
Entretanto, esses bens sofrem um desgaste natural devido ao seu uso.
De forma geral, esses bens desvalorizam um certo percentual, calculado sobre 
o seu valor de aquisição, de acordo com a seguinte tabela:
Móveis e Utensílios: 10% ao ano ou 0,833% ao mês
Equipamentos em geral 10% ao ano ou 0,833% ao mês
Instalações em geral 10% ao ano ou 0,833% ao mês
Computadores 20% ao ano ou 1,666% ao mês
Veículos 20% ao ano ou 1,666% ao mês
Imóveis 4% ao ano ou 0,333% ao mês
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Exemplo: 
Valor de Móveis e Utensílios: R$ 20.000,00
Valor de Equipamentos R$ 30.000,00
Valor de Instalações R$ 10.000,00
Valor de Computadores R$ 15.000,00 
Valor de Veículos R$ 25.000,00
Valor de Imóveis R$ 100.000,00
Total do Ativo Imobilizado: R$ 200.000,00
Provisão para depreciação de móveis e utensílios: R$ 166,66 
Provisão para depreciação de equipamentos: R$ 250,00
Provisão para depreciação de instalações: R$ 83,33
Provisão para depreciação de computadores: R$ 250,00
Provisão para depreciação de veículos: R$ 416,66
Provisão para depreciação de imóveis: R$ 333,33
Total da provisão para depreciação mensal sobre Ativo Imobilizado: 
R$ 1.500,00
A contabilização de provisões representa um procedimento que deve ser adotado, 
para poder refletir adequadamente a situação econômico-financeira da empresa, e pos-
sibilitar a sua adequada gestão e alcançar o objetivo da empresa, que é a maximização 
do seu patrimônio liquido.
Observação
Caso seja possível e de interesse da empresa, os valores referentes as provisões 
poderão ser “separados”, isto é, serem depositados em uma conta específica para que 
a empresa possa ter os recursos necessários para efetivamente pagar essas despesas 
provisionadas na data de seu vencimento. 
Dessa forma, a empresa poderá obter rendimentos financeiros decorrentes da apli-
cação dos recursos financeiros dos valores provisionados.
O gestor financeiro da empresa poderá também aplicar esses recursos das provisões 
no capital de giro (estoques, vendas a prazo), contribuindo para a melhoria dos resul-
tados financeiros decorrentes das atividades operacionais da empresa.
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Conclusão
Após a orientação recebida 
do Sebrae, o Dona Sonia Ma-
deira implantou em sua empresa 
o conceito de provisões, dentro 
do princípio da competência.
Com isso, os resultados de 
suas operações (lucro líquido) 
foram corretamente apurados, 
eliminando aquela oscilação que 
havia e gerava as discussões.
Também, em virtude da mu-
dança de critérios, a empresa 
passou a conhecer o valor exato 
de suas despesas, que possi-
bilita fazer um planejamento 
financeiro de seus negócios de 
maneira mais segura. 
 Comparação entre resultados com e sem a utilização do conceito de pro-
visões
Sem as provisões:
Itens Mês 1 Mês 2 Mês 3 Total
Vendas 30.000 33.000 37.000 100.000
Custo das Mercadorias Vendidas 15.000 16.500 18.500 50.000
Despesas Variáveis 3.000 3.300 3.700 10.000
Despesas Fixas 7.000 9.200 15.800 32.000
Lucro Líquido 5.000 4.000 -1.000 8.000
Lucratividade (lucro/vendas) 16,66% 12,12% -2,70% 8%
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Itens Mês 1 Mês 2 Mês 3 Total
Vendas 30.000 33.00037.000 100.000
Custo das Mercadorias Vendidas 15.000 16.500 18.500 50.000
Despesas Variáveis 3.000 3.300 3.700 10.000
Despesas Fixas 7.400 7.600 7.700 22.000
Provisão 13 salário 800 900 1.000 3.000
Provisão férias 1.000 1.100 1.200 4.000
Provisão juros 500 500 500 4.500
Provisão depreciação 600 600 600 1.800
Total Despesas Fixas 10.300 10.700 11.000 32.000
Lucro Líquido 2.400 2.640 2.960 8.000
Lucratividade (lucro/vendas) 8% 8% 8% 8%
Com as provisões:
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