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@resumosbynaara Bioquímica Clínica O que é bioquímica clínica? Ciência que estuda as alterações na composição bioquímica dos líquidos orgânicos e as suas relações com processos fisiopatológicos. Conceitos ANALITO: Substância química que vai ser dosada na amostra. Ex: colesterol, glicose, triglicerídeos... AMOSTRA: aquilo que é “retirado” do paciente. Os líquidos biólogos e substâncias orgânicas oriundos de um órgão. Ex: sangue, secreção, tecido, saliva... Encontramos o analito dentro de uma amostra que é composta de células. Por que é importante fazer um exame laboratorial? E por que os médicos solicitam exames? Avaliar a função de um órgão, avaliar um estado metabólico, estabelecer a presença de uma ou mais enfermidades, acompanhar a evolução das enfermidades, fazer o controle de cura, triagem de doenças, estabelecer uma identidade. É possível encontrar valores de referência são representações de estatísticas de grupos de pessoas, os valores encontrados sempre se referem aos níveis de uma pequena fração do organismo, interpretar um resultado não é apenas compará-lo com os valores normais. O profissional deve conhecer: Quadro clínico do paciente Dieta, hábitos, exercício, medicamentos em uso, estado emocional, ritmo cardíaco, uso de álcool, etc... Principais Amostras de Pedido Médico Sangue total arterial: gasometria, gases sanguíneos, pH Sangue total venosa: hemoglobina, HbA1 e outros analitos (90% dos pedidos) o Soro(tubo sem anticoagulante) o Plasma (tubo sem anticoagulante) Urina: 1° da manhã para análises qualitativas. Outros materiais biológicos: líquor, líquido amniótico, líquidos cavitários, fezes e sêmen. Tubos e suas cores Os tubos vermelhos e amarelos são os mais utilizados na bioquímica e imunologia. O cinza é muito importante para bioquímica. Roxo: muito importante para hemato Branco: Muito cuidado para não se contaminar @resumosbynaara Cor do tubo aditivo Testes aplicados Vermelho --------- Bioquímica e Imunologia Amarelo Ativador de coágulo em gel Bioquímica e Imunologia Laranja Coagulante Bioquímica e Imunologia Azul Citrato de sódio 1,9% Mecanismos de coagulação Cinza Fluoreto de sódio e oxalato de potássio, fluoreto de sódio e heparina sódica Glicose e tolerância a glicose Verde Sódio heparina, lítio heparina Bioquímica e plasma Roxo EDTA dissódico Hematologia clínica Preto Citrato de sódio 1,4% Taxa de hemossedimentação Branco EDTA dissódico ativador de coágulo em gel Monitoração quantitativa de rastreamento HIV e clínico do sangue Preparação das amostras Retirar o sangue, coloca nos tubos e leva a centrifugar. Existem fatores que interferem no resultado do exame Biológico, raça, superficial corporal, pré- analítico, pós-analítico, analítico. Fatores Pré- Analíticos Jejum- ausência de alimentação no período que antecede o exame. Habitualmente de 8-12hrs, jejuns acima desse período causam alterações metabólicas. Horário da coleta afeta o exame, por isso a maioria dos exames são realizados pela parte da manhã, por conta do metabolismo basal. Ritmo circadiano- variação % entre 8 e 14hrs Sazonalidade Atividade Física Exercício mais intenso Hipoglicemia Lactato- até 10x mais elevado CK- Até 10x mais elevado Renina- até 400% elevado Abolição do ritmo de cortisol Catecolaminas e cortisol urinários elevados Ideal chegar no laboratório e esperar sentado por uns 30min coletar confortável em cadeira própria. Na hospitalização 1. Em 4 dias o hematócrito eleva em até 10% 2. O PSA pode reduzir 50% após 2 dias de permanência no leito 3. Hemodiluição 4. Redução de proteína albumina 5. Aumenta o cálcio ionizado 6. Reduz potássio sérico @resumosbynaara Interferentes em situações clínicas Febre 1. Hemoconcentração 2. Eleva creatina, cortisol e ácido úrico Trauma/dor 1. Elevam insulina, cortisol, renina e hormônio de crescimento Aplicação de torniquete 2. Aumento da pressão intravascular 3. Hemoconcentração relativa 4. Glicólise anaeróbica 5. Aumento do lactato 6. Redução do ph Anticoagulantes 1. Oxalato Inibe 1. Amilase 2. DHL 3. Fosfatase alcalina 4. Cálcio total 2. Citrato Inibe 1. amilase Fatores Interferentes Pós- coleta Hemólise: relação da concentração ou da atividade de alguns parâmetros nas hemácias e no soro Lipemia: presença anormal de lipídeos numa amostra Culpado: Triglicerídeos!!! Intensidade Ligeiramente turvo, turvo, leitoso Lipemia Diferenciação: Repouso e refrigeração 1. Eletroforese 2. O grau de turbidez depende mais do tipo de lipoproteína presente do que da concentração dos triglicerídeos (tamanho da partícula) 3. No laboratório teste da geladeira Lipemia Tipos de interferência Heterogeneidade da amostra Aspirar camada lipêmica ou aquosa Deslocamento de água Elevação arte factual dos componentes da fase aquosa Eletrólitos por eletrodo íon seletivo Óptica Mecânica Impedimento da ligação antígeno- anticorpo O nível de triglicerídeos ideal é abaixo de 150ml/dl, acima disso é considerado ALTO. Icterícia-interfere na cor na amostra 1. Aumento da bilirrubina no soro 2. Bilirrubina interfere linear e negativamente com a dosagem de creatinina. Técnicas modernas Autoanticorpos Há um aumento arte factual na concentração do TSH sérico causada por anticorpos heterofilas com especificada para IgG da família Bovídea. 3 a 4% dos indivíduos saudáveis apresentam anticorpos heterofilos @resumosbynaara Gestacional- hiperglicemia de graus variados diagnosticada durante a gestação, na ausência de critérios de DM prévio. Após o parto ela pode voltar ao “normal” Outros tipos de DM - Monogênicos, neonatal, secundário a infecções, medicamentos, doenças no pâncreas, endocrinopatias. Classificação do DM DM Tipo 1- 1. Destruição das células β pancreáticas 2. Tendência e cetoacidose 3. Inclui Casos decorrentes de doença autoimune 4. E casos que a causa da destruição das células β não é reconhecida(Tipo B) Lembrete Catecolaminas: são neurotransmissores que atuam no controle da função cardíaca, da força de contração cardíaca, na resistência dos vasos sanguíneos e nos bronquíolos, na liberação de insulina e na degradação de gordura. Cortisol: níveis normais são liberados logo que acordamos pela manhã ou durante a prática de atividades físicas. Eles aumentam em circunstâncias de estresse. GH: é responsável pelo crescimento físico do corpo humano e pelo crescimento celular. A deficiência desse hormônio pode causar o nanismo, doença caracterizada pela baixa estatura da pessoa. Enquanto que em excesso, o GH pode causar crescimento exagerado de algumas partes do corpo. Diabetes e diagnóstico Bioquímica aula 2 1. 2. Quando nos alimentamos de carboidratos(principalmente)a nossa glicose aumenta cerca de 120mg/dl, assim que o nosso organismo percebe o aumento da glicose circulante, o pâncreas libera insulina. A glicose vai ser metabolizada na célula e dentro da célula ela fosforila e se torna glicose6+fosfato A reserva de glicose é o glicogênio- o principal objetivo da glicose é a produção de ATP Resistência Insulínica- INFLAMAÇÃO Quando a mitocôndria fica cheia de glicose, ácido palmítico é liberado. O aumento da glicose pode gerar a resistência insulínica que pode desencadear vários outros problemas. Atividade Física é o principal tratamento para diabéticos, pois acelera a liberação de GLUT Diabetes Mellitus são um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por estados hiperglicêmicos oriundos de defeitos na secreção ou ação da insulina, receptores defeituosos ou ambos. Classificação da diabetes mellitus Do tipo 1 1. Tipo 1A- deficiência de insulina por destruição autoimune das células β comprovada por exames 2. Tipo 1B- deficiência de insulina de natureza idiopática @resumosbynaara DM Tipo2 Graus variáveis de resistência à insulina Deficiência relativa de secreção de insulina Maioria tem excesso de peso Cetoacidose ocorre apenas em situações especiais(infecções graves). Tipo 1 Tipo 2 Início Agudo, sintomático Lento, progressivo, geralmente assintomático Clínica Perda de peso Ganho de peso Cetose + - Anticorpos + - Peptídeo C(marcador da síntese de insulina) - + Tratamento insulina Agentes hipoglicemiantes orais Diabetes Mellitus Gestacional Diminuição da tolerância à glicose, de magnitude variável. Diagnosticadas pela primeira vez na gestação (pode ou não persistir após o parto). Casos de DM e de tolerância à glicose diminuída detectadas na gravidez. Quando não tratado causa no feto macrossomia, hipoglicemia, hipocalcemia e hiper bilirrubina. Complicações da Diabetes Mellitus Macrovascular Hipertensão Doença arterial coronariana Doença vascular periférica Doença cerebrovascular Hiperlipidemia Neuropatia Lesões nas extremidades dos membros inferiores Síndrome metabólica Cetoacidose diabética- Tipo 1: Hiperglicemia, acidose, cetonuria Coma hiper osmolar hiperglicêmico não cetônico- Tipo2: Distúrbio neurológico, hiperglicemia... Acidose lática Hipoglicemia Microvasculares Retinopatia Nefropatia Doença renal- proteinúria, síndrome nefrótica. @resumosbynaara Consequências metabólicas do Diabetes Mellitus Hiperglicemia Distúrbios no metabolismo proteico (perda proteica- gliconeogênese) Distúrbios no metabolismo lipídico ( estimula a lipólise e liberação de ácidos graxos livres) Hiperpotassemia (insulina capta íons potássio), íons H+(acidose) expulsa K. Hiperfosfatemia (na ausência de insulina o fosfato é liberado pela célula) Distúrbio no metabolismo acidobásico (acidose metabólica- cetoacidose diabética) Distúrbios do sódio e água (hiponatremia, diurese osmótica. Exames que podem ajudar no diagnóstico de DM Glicemia em Jejum teste oral de tolerância à glicose glicemia ao acaso e Hemoglobina glicada(HBA1c) Usa-se o tubo cinza, com anticoagulante e um estabilizador, ocorre inibição da glicólise para determinação da taxa de glicose sanguínea. Glicemia de Jejum Paciente em jejum de 8-12hrs, coleta-se sangue venoso em tubo contendo fluoreto de sódio(tampa cinza, centrifugação e análise por reação enzimática [espectrofotometria). Sem diabetes- <99 mg/dL Pré-diabetes- 100-125mg/Dl Diabetes maior ou igual a 126mg/Dl Teste oral de tolerância a glicose Mede a glicose 2 vezes: em jejum após ingestão de líquido com 75g de glicose(2hr após ingetão) tolerância normal à glicose- <140mg/dL tolerância à glicose diminuída- 140-199mg/dL Diabetes- > ou igual 200mg/dL Teste de Hemoglobina Glicada É a fração da hemoglobina ligada a glicose que circula no sangue. Em níveis saudáveis- abaixo de 5,7% Correlação direta com a evolução de complicações em pacientes diabéticos, indica no diagnóstico e acompanhamento do DM tipo 1 e 2, parâmetro importante no tratamento do diabetes Fontes de variações biológicas Anemia hemolítica ou estados hemorrágicos- podem resultar em valores diminuídos por encurtarem a sobrevida das hemácias. Vitamina C e E em alta quantidade podem induzir resultados diminuídos por inibirem a glicação da hemoglobina. Hipergliceridemia,hiperbilirrubina,uremia,alcoolismo crônico, podem gerar resultados falso positivos. Hemoglobina variante heterozigótica- resulta em valores falsamente elevados ou baixos conforme a metodologia usada. @resumosbynaara Frutosaminas Nome genérico das proteínas cetoaminas Meia vida de 2 a 3 semanas, monitoramento glicêmico a curto prazo, sensível ao ácido ascórbico e proteinemia Microalbuminúria Excreção aumentada de albumina urinária não detectável pelas tiras usadas na rotina, a determinação é recomendada em: Detecção precoce de nefropatia diabética Monitoramento do DM gestacional Monitoramento de gravidez de risco Peptídeo C Composto inativo formado durante a clivagem da pro insulina em insulina: pro insulina= peptídeo C+ insulina Avalia a função da célula pancreática na secreção de insulina na evolução do diabetes tipo 2. Dosagem de anticorpos contra células beta(somente observados na diabetes tipo 1). Quando ocorre falência pancreática os níveis caem progressivamente Aumento: Insulinoma, diabetes tipo 2 Diminuição: Diabetes tipo 1, insulinoterapia exógena Anticorpos que ajudam no diagnóstico de tipo de diabetes. ICA, anti-GAD,IA-2ª Resistência Insulínica Tipo 2: disfunção da célula beta associada a resistência À insulina( predominância da resistência insulínica ou uma disfunção secretória da célula beta). O diagnóstico clínico: em geral assintomático, pacientes obesos, cetose rara. Testes a serem realizados numa crise diabética Glicose Cetonas Estado ácido-básico (ph, bicarbonato)- gasometria Lactato Outros (K,Na,PO4,Osmolalidade) Testes para monitoramento crônico do Diabetes Glicose Proteínas glicadas Proteínas na urina complicações Perfil Lipídico Aula 3 Conceito de perfil lipídico- é um conjunto de exames que avaliam anormalidades nos níveis séricos de lipídios e lipoproteínas. @resumosbynaara Lipoproteínas: estrutura e função Estrutura básica: Proteínas agregadas de lipídeos no plasma, isto é, transporta lipídeos no plasma. Apolipoproteína- proteínas agregadas de lipídeos Lipoproteínas- geralmente possuem mais de uma Apolipoproteína Apolipoproteína estrutural- contém a própria lipoproteína, é a estrutura da lipoproteína Apolipoproteína funcionais- peptídeos que podem ser trocados de uma lipoproteína para outra . Vários lipídeos que fazem parte das lipoproteínas Existem 4 principais: Fosfolipídios, colesterol não esterificado (colesterol livre), triglicerídeos e ésteres de colesterol. Quais as lipoproteínas circulantes? Quilomícrons: maiores e menos densas, ricas em triglicerídeos e de origem intestinal. Forma nata no soro, sempre presente na circulação pós-prandial. VLDL(“RUIM”)-densidade muito baixa, origem hepática, transporta triglicerídeos um pouco de colesterol. LDL (“RUIM”)- densidade baixa, ricas em colesterol, transporta colesterol e um pouco de triglicerídeos do sangue para os tecidos. HDL(“BOM”)- densidade alta, mais pobre em colesterol, tira colesterol dos tecidos e devolve para o fígado. IDL- lipoproteína intermediária Metabolismo das Lipoproteínas Absorção dos lipídios Via Exógena o Engloba o transporte dos lipídios da dieta, através das quilomicras formadas no intestino delgado, para o fígado. Via endógena o Responsável pelo transporte dos lipídios hepáticos, através da VLDL e da LDL, para os tecidos periféricos Transporte reverso do colesterol o Envolve a HDL, que transporta o colesterol dos tecidos periféricos para o fígado 70% do colesterol é produzido pela própria célula e outros 30% circulante. HDL produzido no intestino e faz o transporte reverso do colesterol- das células para o fígado- reduz os níveis circulantes do colesterol. @resumosbynaara Perfil Lipídico Jejum de 12h a 14h, estado metabólico estável, dieta habitual e peso mantidos por pelo menos 2 semanas, sem atividade física 24hrs antes do exame, evitar uso de bebida alcóolica nas 72hrs antes do teste. Coleta do sangue venoso em tubo sem anticoagulante, centrifugação e análise por reação enzimática O Índice de Castelli permite avaliar o fator de risco para doenças cardiovasculares. Quanto maior o nível de LDL e menor de HDL, maior será o risco o qual pode ser quantificado através dos índices de Castelli: índice de Castelli I- colesterol total/ HDL índice de Castelli II- LDL/HDL O risco de doença cardiovascular estará aumentado quando: índice de Castelli I: >4,4 Índice de Castelli II: >2,9 Dislipidemias e Aterosclerose Dislipidemia é elevação de colesterol e triglicerídeos noplasma ou a diminuição dos níveis de HDL que contribuem para a aterosclerose. As causas podem ser primárias ou secundárias. O diagnóstico é realizado pela medida das concentrações totais de colesterol, triglicerídeos e lipoproteínas individuais. Hipercolesterolemia Familiar- pacientes com esse tipo de alteração geralmente desenvolvem aterosclerose precoce e morrem de infarto. A doença esta associada com deficiência de receptores para LDL no fígado, o que acarreta um aumento de LDL circulante e a falha na inibição da síntese do colesterol endógeno. Hipercolesterolemia Poligênica: determinada por uma grande variedade de defeitos enzimáticos e de apoproteínas envolvidas no transporte e metabolismo do colesterol. Elevação menos marcante do colesterol sérico e consequentemente do TG. Hipercolesterolemia Familiar Combinada- aumento do colesterol e dos triglicerídeos, associado a uma produção excessiva de apo B e consequentemente VLDL e LDL. Hipertrigliceridemia Endógena- ocorre em paciente com elevação moderada nos TG séricos, sem um aumento do colesterol, causada por um aumento do VLDL. Deficiência de lipoproteína lipase- doenças causadas pela diminuição da atividade da LPL sérica, seja por defeito na própria enzima ou na apoproteínas C III, sua principal ativadora. Aumento de quilomícron e eventualmente de VLDL, soro lipêmico com formação de camada leitosa em alguns casos. Hiperlipidemia remanescente- associada a diminuição da apo E como mediadora da ligação do VLDL e do quilomícron remanescente ao fígado, aumento no IDL Hiper-alipoproteinemia- aumento da síntese do HDL e colesterol total e TG normal. @resumosbynaara A-β- Lipoproteinemia Familiar- não há síntese de apo B. Ausência de quilomícron, VLDL e LDL, retardo de crescimento e degeneração progressiva do SNC Hipo-β- Lipoproteinemia Familiar- baixos níveis de LDL e LDL- colesterol, assintomáticos e menor risco de desenvolverem DAC A-α- Lipoproteinemia Familiar- ausência de ao A I ou A II, baixos níveis de HDL sérico Dislipidemia Secundárias Secundária a doença o Diabetes, hipotireoidismo, doenças renais ------- a medicamentos o Diuréticos, anticoncepcionais, anabolizantes ... ------- a hábitos de vida inadequados o tabagismo, etilismo Aterosclerose Entupimento das artérias no qual estão envolvidos diversos fatores importantes: genéticos inflamatórios infecciosos Imunológicos Metabólicos Aumento de colesterol livre, inibição da síntese endógena de colesterol.
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