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Glicólise A glicólise é a via de quebra de glicose. Possui duas fases: Preparatória e a Fase de Pagamento. Resumindo a fase preparatória, ela tem um gasto de energia e prepara as moléculas para o processo de extração. Já a fase de pagamento é o rendimento líquido. A glicólise é um processo essencialmente irreversível. Fase preparatória Nesta fase é dividida em 5 reações e é produzida moléculas de ATP. Na fase preparatória, a glicose é inicialmente fosforilada no grupo hidroxila ligado ao C-6. A glicose 6- fosfato formada é convertida em frutose 6-fosfato, a qual é novamente fosforilada no C-1, formando a frutose 1,6-bifosfato. Nas duas reações de fosforilação, o ATP é o doador de grupos fosforila. A frutose 1,6-bifosfato é dividida em duas moléculas de três carbonos: a di-hidroxiacetona-fosfato e o gliceraldeído 3-fosfato, essa etapa de “lise” que da o nome a via. A di-hidroxiacetona-fosfato é isomerada a uma segunda molécula de gliceraldeído 3-fosfato, finalizando a primeira fase da glicólise Fase de pagamento . Na fase de pagamento, cada molécula de gliceraldeído 3-fosfato é oxidada e fosforilada por um fosfato inorgânico para formar a 1,3-bifosfoglicerato. Neste momento, ocorre a liberação de energia quando as duas moléculas de 1,3-bifosfoglicerato são convertidas em duas moléculas de ADP a ATP. O rendimento liquido desta fase são duas moléculas de ATP por molécula de glicose utilizada. Destinos do piruvato O primeiro destino do piruvato é quando ele é oxidado, com a perda do seu grupo carboxila na forma de CO2 para gerar o grupo acetila de acetil-COA, este grupo acetil é completamente oxidado pelo CO2 no ciclo do ácido cítrico. O segundo destino do piruvato é a sua redução a lactato por meio da fermentação láctica. O terceiro destino do piruvato é quando ele leva para a produção de etanol. Formação de ATP e NADH acoplada à glicólise Para cada molécula de glicose degradada a piruvato, duas moléculas de ATP são geradas a partir de ADP e Pi, e duas moléculas de NADH são produzidas pela redução de NAD+. O aceptor de elétrons nessa reação é o NAD+. A redução de NAD+ ocorre pela transferência de um íon hidreto do grupo aldeído do gliceraldeído 3-fosfato para o anel de nicotinamida do NAD+, gerando assim a coenzima NADH reduzida. o A conversão de glicose a piruvato é exergônica. o A formação de ATP a partir de ADP e Pi é endergônica. Estratégias da Via Glicolítica 1. Fosforilação 2. Capacidade de transferência de grupo fosfato de alta energia 3. Acoplamento para a produção de ATP. Bioquímica Metabólica
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