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Neoplasias malignas da mama

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Câncer de mama 
-Câncer de mama é uma proliferação clonal que se 
origina de células com várias mutações genéticas, que são 
adquiridas por influência de exposições hormonais ou 
genes suscetíveis herdados. 
Epidemiologia: 
-O câncer de mama é raro em mulheres com idade inferior 
a 25 anos, mas a incidência aumenta rapidamente 
depois dos 30 anos. 
-De acordo com a pesquisa feita no Inca, em 2021, estima-
se que ocorrerão 66.280 casos novos no Brasil. 
 
 
 
99% mulheres 
★ Idade Avançada - incidência aumenta após 
30 anos - pico 70 a 80 anos 
★ Idade de Menarca - inferior a 11 anos 
aumenta risco 
★ Mutações hereditárias - 5 a 10% - desses 
90% chance maior 
★ Parentes de primeiro Grau - 15 a 20% 
★ Raça/Etnia - brancas não hispânicas 
★ Idade de nascimento do primeiro filho antes 
dos 20 anos diminui risco 
★ Doença mamária benigna 
★ Exposição estrogênica - reposição hormonal 
aumenta risco 
★ Densidade mamária - aumenta 4x o risco 
★ Radiação 
 
 
 
★ Carcinoma contralateral ou de endométrio - 
aumenta risco 1% 
★ Dieta - álcool 
★ Sedentarismo 
★ Obesidade (síntese estrogênio gordura) 
★ Amamentação 
★ Tóxicos ambientais 
-Quase todas as neoplasias malignas da mama são 
adenocarcinomas e, com base na expressão de 
receptores de estrogênio e HER2, podem ser divididas 
em três subgrupos biológicos principais: receptores de 
estrogênio (RE)- positivos, HER2-negativos (50% a 65% dos 
tumores); HER2-positivos (10% a 20% dos tumores, que 
podem ser tanto RE-positivos quanto RE-negativos), e RE-
negativos, HER2-negativos (10% a 20% dos tumores). 
-Esses grupos mostram surpreendentes diferenças no que 
diz respeito às características do paciente, características 
histológicas, resposta terapêutica e sobrevida. 
Subtipos 
 
RE: receptores de estrogênio 
HER2: Receptor do fator de crescimento epidérmico 
humano 2 
 
Etiopatogenia hereditário 
-Aproximadamente 12% dos casos de câncer de mama 
ocorrem devido à hereditariedade de um gene ou genes 
suscetíveis 
Neoplasias malignas 
mmaalignas 
Câncer de mama Hereditário 
Esporádico 
Carcinoma (Ductal e 
lobular in situ) 
Carcinoma Invasivo 
Infiltrante 
@estetodabru 
➔ A probabilidade de uma etiologia hereditária aumenta 
quando existem parentes de primeiro grau afetados, 
idade precoce, múltiplos cânceres ou membros da família 
com outros cânceres específicos 
 
- Uma alteração da superexpressão HER2 no cromossomo 
17 aumentam o risco. 
Etiopatogenia esporádico 
-Os principais fatores de risco para o câncer de mama 
esporádico são aqueles relacionados à exposição 
hormonal: gênero, idade da menarca e menopausa, 
história reprodutiva, amamentação e estrogênios 
exógenos. 
 
Mecanismo moleculares 
 
Principais vias de carcinogênese do câncer de mama. Três 
principais vias foram identificadas. 
-A via mais comum (seta amarela) dá origem aos 
carcinomas REpositivos. Lesões precursoras reconhecidas 
incluem a atipia epitelial plana e hiperplasia 
atípica. 
-Uma via menos comum (seta azul) origina os carcinomas 
RE- e HER2-negativos. O esquema com o ponto de 
interrogação indica que nenhuma lesão precursora foi 
identificada,t alvez porque a lesão progrediu rapidamente 
para um carcinoma. 
- A terceira via (seta verde) compreende os carcinomas 
HER2-positivos, que podem ser RE-negativos ou RE-
positivos. A amplificação do gene HER2 também está 
presente em um subconjunto de alterações apócrinas 
atípicas, que podem representar uma lesão precursora. 
-Cada subtipo molecular exibe um perfil de expressão de 
genética característico, denominado luminal, rico em 
HER2, e tipo basal, respectivamente. Consulte o texto para 
outros detalhes 
3 vias genéticas da carcinogênese 
 
 
 
-Proliferação clonal de células epiteliais malignas, 
limitadas aos ductos e lóbulos pela membrana basal 
-Raramente é palpável e quase sempre é detectado por 
mamografia. 
- Ductal porque quando envolve os lóbulos, o ácio 
expandido assume uma aparência semelhante a pequenos 
cuctos. 
- CDIS (Carcinoma Ductal in Situ) podem se disseminar 
pelo sistema ductal e produzir lesões extensas envolvendo 
um setor inteiro da mama. 
@estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru 
 
 
 
 
 
 
 
- Quase sempre detectados na mamografia. 
-mas o CDIS abrange 15% a 30% dos carcinomas nas 
populações submetidas ao rastreamento 
-A morte por câncer de mama metastático depois do 
diagnóstico de CDIS ocorre em 1% a 3% das mulheres. 
 
Morfologia 
-dois grandes subtipos arquiteturais, comedocarcinoma e 
não comedocarcinoma 
 
-Comedocarcinoma: Proliferação de alto grau associada 
a grandes áreas centrais de necrose e calcificações 
preenchendo vários ductos. Além disso observamos na 
imagem, Nodularidade e células neoplásicas de alto grau 
com áreas de necrose central. 
 
-CDIS tipo não comedocarcinoma não exibem o núcleo de 
alto grau e a necrose central. Vários padrões podem ser 
reconhecidos. CDIS cribriforme pode ter espaços 
arredondados (como um cortador de biscoitos) (em meio 
a ductos, ou um padrão sólido 
Observação: 
Se não tratadas, as mulheres com CDIS pequeno e de baixo 
grau desenvolvem carcinoma invasivo na proporção de 
aproximadamente 1% ao ano. 
-A mastectomia é curativa em mais de 95% das mulheres. 
A conservação mamária é apropriada para a maioria 
das mulheres, mas tem um risco um pouco maior de 
recorrência — aproximadamente metade dos casos 
recorrentes compreende CDIS e a outra, carcinomas 
invasivos. 
-Os maiores fatores de risco para recorrência são (1) alto 
grau nuclear e necrose, (2) extensão da doença e (3) 
margens cirúrgicas comprometidas. [Robbis] 
-A maioria dessas neoplasias invasivas ocorre no mesmo 
quadrante e possui um grau e padrão de expressão de RE 
e HER2 semelhantes aos do CDIS associado. 
- Acredita-se que os tumores de alto grau ou com extenso 
componente in situ tenham maior risco para 
transformarem-se num carcinoma invasor 
-Raro (1- 4%) 
 
-Erupção eritematosa unilateral com uma crosta 
escamosa Disseminação: sistema ductal para a pele do 
mamilo (sem infiltrar a membrana basal) 
-As Células neoplásicas (células de paget) rompem a 
barreira epitelial normal, permitindo exteriorização pela 
superfície do mamilo 
- Se apresenta como uma erupção eritematosa unilateral 
com uma crosta escamosa. Prurido é comum, e a lesão 
pode ser confundida com eczema. 
-Células neoplásicas (células de Paget) se disseminam pelo 
sistema ductal, através dos seios galactíferos, para a pele 
do mamilo, sem infiltrar a membrana basal (Robbins) 
@estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru 
 
 
 
 
 
 
 
-Células de Paget: Biopsia do mamilo (facilmente 
visualizadas nas biopsias) e também Citologia do 
exsudato 
 
-Uma massa palpável está presente em 50% a 60% das 
mulheres com doença de Paget e quase todas essas 
mulheres têm um carcinoma invasivo subjacente. 
-Os carcinomas são frequentemente pouco diferenciados, 
REnegativos, e superexpressam HER2. 
-Ao contrário, a maioria das mulheres sem massa 
palpável tem somente CDIS. 
-O prognóstico da doença de Paget depende das 
características do carcinoma subjacente e não é 
influenciado pela presença ou ausência de CDIS 
envolvendo a pele quando associado a outros fatores 
prognósticos. 
-O CLIS é uma proliferação clonal de células dentro de 
ductos e lóbulos que crescem em uma maneira não coesa, 
geralmente devido à perda da proteína de adesão tumoral 
E-caderina. 
-E-cadeira: a perda de adesão celular se deve à disfunção 
da E-caderina, uma proteína transmembrana que 
contribui para a adesão entre as células epiteliais normais 
na mama e em outros tecidos glandulares. 
-A E-caderina funciona como uma proteína supressora 
tumoral nesses tecidos, e pode deixar de ser expressa 
durantea proliferação neoplásica por vários 
mecanismos, incluindo mutações do gene da E-caderina 
(CDH1). 
-O termo “lobular” foi usado para descrever essa lesão 
porque a célula se dissemina mas não altera os espaços 
envolvidos, e, portanto, a arquitetura lobular subjacente 
é preservada. 
-Sempre um achado incidental de biópsia, já que não está 
associado a calcificações ou reações estromáticas que 
produzem densidades mamográficas. 
-As células da hiperplasia lobular atípica, do CLIS, e do 
carcinoma lobular invasivo são morfologicamente 
idênticas 
 
-Sem calcificações ou reações estromáticas. 
- População uniforme 
*núcleos ovais, nucléolos pequenos – envolvendo ductos e 
lóbulos 
Falta de E-caderina 
* forma arredondada, sem coesão de células adjacentes 
 - O CLIS quase sempre 
expressa RE e RP. A superexpressão do HER2 não é 
observada 
-!! O CLIS é um fator de risco para carcinomas invasivos!! 
 
- O carcinoma invasivo que se desenvolve em mulheres 
depois do CLIS tem três vezes mais probabilidade de ser 
um carcinoma lobular; contudo, a maioria exibe outros 
padrões morfológicos. 
-O tratamento de escolha inclui mastectomia profilática 
bilateral, tamoxifeno e, mais tipicamente, 
@estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru 
 
 
 
 
 
 
 
acompanhamento clínico rigoroso e rastreamento 
mamográfico (Robbins). 
- Geralmente são menores 1cm, exibem calcificação, sem 
aumento de densidade e Aparência variada 
 
Padrão Morfológico mais comum 
 
Morfologia 
 
CLASSIFICAÇÃO HISTOLOGIA DE NOTTTIGHAM 
-Avaliação: Diferenciação tubular 
Grau nuclear 
Índice mitótico 
-Grau I: bem diferenciado 
Crescimento: Padrão tubular com pequenos núcleos e 
baixo índice proliferativo 
-Grau II: Moderadamente diferenciado 
Formações tubulares, grupamentos sólidos ou células 
infiltrantes isoladas 
Um maior grau de pleomorfismo nuclear 
Figuras mitóticas presentes 
-Grau III: Pouco diferenciado 
Invadem na forma de ninhos desorganizados ou lâminas 
sólidas de células com núcleos aumentado e irregular 
Aumento índice proliferativo e área de necrose 
- Após a realização de um estudo de coorte em casos de 
câncer de mama descrevendo detalhadamente as 
alterações genômicas e expressão de genes e proteínas, 
criou-se um sistema de referência para uma classificação 
molecular para esse grupo de neoplasia 
 
Subtipos 
 
-HER2-positivo (aproximadamente 20% dos carcinomas) é 
o segundo subtipo molecular mais comum 
de carcinoma invasivo de mama 
Estadiamento 
 
Metástases linfonodais – linfonodo sentinela 
@estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru @estetodabru 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Na ausência de cirurgias apropriadas, a maioria dos 
pacientes com câncer de mama morre devido à 
disseminação local da doença, causando ulceração da 
pele. 
-O carcinoma “en cuirasse” (literalmente, “carcinoma 
em couraça”) é uma temida complicação que deve ser 
evitada para que se mantenha a melhor qualidade de vida 
possível, mesmo em mulheres com doença metastática a 
distância. Infelizmente, esse ainda é um quadro clínico 
comum para mulheres que moram em áreas com recursos 
limitados. 
-Com a detecção precoce, o controle local da 
doença pode ser alcançado na maioria das mulheres com 
cirurgia conservadora da mama e radiação. 
-O carcinoma in situ e carcinomas invasivos pequenos com 
linfonodos negativos geralmente são curados com esse 
único tratamento. Para aquelas que necessitam de 
mastectomia, cirurgias que preservam o mamilo e a pele 
oferecem melhores resultados estéticos. 
 
Imunohistoquímica 
-Perfil Luminal = expressão + de ER/PR: possibilidade de 
tratamento endócrino 
 (hormonal) – “bloqueio” da ação estrogênica (ex: 
tamoxifeno, anastrozol) 
-células positivas = núcleos marcados em marrom 
 
Proliferação celular – marcador Ki67 
células positivas = núcleos marcados em marrom 
- 
 
 
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