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Colégio Estadual31 de Março 
 Lizarda/TO – (63) 3539-1123 
 Avenida 1º de janeiro nº 221 Centro CEP 77630-000 
e-mail:colegio31demarco@ue.seduc.to.gov.br 
ROTEIRO DE ESTUDOS 
COMPONENTE CURRICULAR: Sociologia 3º BIMESTRE 
PROFESSOR(A): Dalilla Maurício Marques TURMA: 13.01/13.02/13.03 
ESTUDANTE: ______________________________________________ 
 
CRONOGRAMA DE ATIVIDADE 
ATENÇÃO! 
Querido aluno(a)! 
Nosso conteúdo será ministrado durante o período de 07/10 a 20/10. Ficarei disponível para atender 
aos alunos através de ligações, mensagens via WhatsApp e/ou se necessário atendimento ao aluno na 
escola com horário marcado, evitando aglomeração e respeitando as normas de segurança para 
prevenção da Covid-19. 
Contato para mais informações: 
Fone: (63) 99978-8861 Ligações/ WhatsApp 
 E-mail: dalilla960@gmail.com 
 
 
PERÍODO: 09 DE OUTUBRO A 26 DE OUTUBRO 
➔ → Pegar: 07 de outubro Devolver: 20 de outubro 
CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES: 
→05 aulas 
HABILIDADE (Objetivo da atividade): 
(EM13CHS603) Analisar a formação de diferentes países, povos e nações e de suas experiências políticas e 
de exercício da cidadania, aplicando conceitos políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes 
de governo, soberania etc.). 
 
OBJETO DE CONHECIMENTO (Conteúdo): 
 (Conforme Guia de Aprendizagem 3º bimestre) 
O Estado como resultado da luta de classes. 
ATIVIDADE: 
Aulas 1 a 5: O Estado como resultado da luta de classes. 
ESTUDO ORIENTADO: 
• O(a) estudante deve fazer a leitura cuidadosa dos textos deste roteiro. 
• Realizadas as leituras, deve-se proceder à resolução das atividades avaliativas. 
• Tendo dificuldades, orienta-se buscar solução para as dúvidas entrando em contato com a professora 
AVALIAÇÃO: 
→ Os alunos irão obter a pontuação de 3,0 pontos, levando em consideração a devolução das atividades 
propostas dentro do prazo estabelecido e a correção delas. 
 Colégio Estadual31 de Março 
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 Avenida 1º de janeiro nº 221 Centro CEP 77630-000 
e-mail:colegio31demarco@ue.seduc.to.gov.br 
 
 
 O Estado como resultado da luta de classes 
 
Contexto Histórico: 
 Caracterizado por um momento em que, com os desdobramentos da revolução industrial, o 
capitalismo começa a apresentar suas contradições, sobretudo na forma de imensas desigualdades entre 
os que detinham os meios de produção e o proletariado. Assim, alguns pensadores, dentre eles Karl 
Marx, começam a propor sistemas alternativos ao capitalismo. E é no interior da teoria socialista que 
se encontra um dos principais conceitos da obra marxista – O Estado, que para ele é resultado da 
intensa luta de classes. 
Origem do Estado: 
Com relação ao papel do Estado e sua origem existem diversas interpretações. Ao longo dos últimos 
séculos as explicações desenvolvidas pelos “Contratualistas” ganharam maior destaque e aceitação 
entre os estudiosos do tema. Marx, no final do século XIX, apresentou uma outra explicação que desde 
então vem igualmente influenciando muitos outros intelectuais. 
Grosso modo, os Contratualistas explicaram que o Estado é originário de um contrato social entre os 
integrantes da sociedade, o que se dá por meio da coesão social. Para eles, na medida que os grupos 
humanos foram se ampliando os conflitos e a desordem social (o que Durkheim chamaria mais tarde 
de anomia) maximizaram a necessidade da existência de normas mais complexas que possibilitassem 
uma convivência social mais harmônicas. A ampliação dos grupos humanos gerou muitos momentos 
de desentendimentos entre os indivíduos, e isso demandava um julgamento da causa de forma 
impessoal. As constantes ameaças de conflitos com outros grupos também maximizavam a 
necessidade de criar meios que promovesse a segurança dos grupos. Outra necessidade estava na 
providência de bem coletivos, os quais os indivíduos precisavam se organizar para provê-los de forma 
que um ou outro indivíduo não assumisse os custos sozinho. Frente a essa situação, os grupos humanos 
teriam separado alguns indivíduos para serem responsáveis dessas questões que demandariam um 
custo (de toda ordem) muito grande para os indivíduos. A estes indivíduos separados ficariam o 
encargo de atuar de forma impessoal, provendo segurança, bens coletivos, justiça e legislação. Em 
troca, receberiam salários ou outros benefícios como pagamento, bem como recursos, em forma de 
impostos, para prover essas questões. Surgia assim o “Contrato Social”, onde a sociedade contratava 
com o “grupo separado” que daria origem ao Estado, recebendo deste segurança, bens coletivos, justiça 
e legislação e detrimento de pagar-lhes impostos e se subjugar a sua atuação. 
 Em suma, para os Contratualistas o Estado surge de um acordo coletivo, de um contrato social. Sua 
função é atender as necessidades coletivas. Marx discordaria dessa leitura e julga ser uma visão 
ideologizada que atente aos interesses da classe dominante. 
Para compreendermos as ideias de Karl Marx podemos partir de sua preposição de que “a história de 
toda sociedade até hoje é a história de lutas de classes” (MARX, 1996, p.66). Embora essa preposição 
envolva uma perspectiva histórica, Marx esteve preocupado com a sociedade de sua época, a sociedade 
capitalista e desenvolverá suas ideias com base no seu contexto histórico (na modernidade). Nesse 
sentido, afirmou que “a nossa época, a época da burguesia, caracteriza-se, entretanto, por ter 
simplificado os antagonismos de classe. A sociedade vai se dividindo cada vez mais em dois grandes 
campos inimigos […]: burguesia e proletariado” (MARX, 1996, p.67). 
. Nesse contexto, a leitura de Marx do Estado é que esse é essencialmente classista, ou seja, 
representante de uma classe e não da sociedade em sua totalidade como afirmavam os Contratualistas. 
Para 
Marx, “[…] o poder político do Estado representativo moderno nada mais é do que um comitê para 
administrar os negócios comuns de toda a classe burguesa”. O Estado seria originário da necessidade 
https://cafecomsociologia.com/o-contrato-social-de-rousseau/
https://cafecomsociologia.com/o-contrato-social-de-rousseau/
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https://cafecomsociologia.com/sociedade-e-individuo/
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https://www.youtube.com/watch?v=RMohuP_zH84
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https://www.youtube.com/watch?v=YREWiFJ8cXQ
https://www.youtube.com/watch?v=YREWiFJ8cXQ
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https://cafecomsociologia.com/justica-social-e-confronto-politico/
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https://cafecomsociologia.com/socialismo-e-comunismo/
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 Colégio Estadual31 de Março 
 Lizarda/TO – (63) 3539-1123 
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de um grupo, ou classe social, manter seu domínio econômico a partir de um domínio político sobre 
outros grupos o classes. 
Segundo Marx (1993, p.96), “toda classe que aspira à dominação […], deve conquistar primeiro o 
poder político, para apresentar seu interesse como interesse geral, ao que está obrigada no primeiro 
momento”. É por isso que as ideias dominantes de uma época, segundo Marx, são as ideias dos grupos 
dominantes. É nesse contexto teórico que Marx desenvolverá a ideia de ideologia, a qual, seria uma“peça-chave” para transmitir as “ideias invertidas de ponta-cabeça” que lhes possibilitam a 
manutenção do status quo. Segundo Marx, 
[…] as relações jurídicas, bem como as formas de Estado, não podem ser explicadas por si mesmas, 
nem pela chamada evolução geral do espírito humano; estas relações têm, ao contrário, suas raízes 
nas condições materiais de existência (Prefácio de Contribuição à crítica da economia política, 1992, 
p. 83). 
. Diferentemente do que defendiam os Contratualistas, não era o Estado quem determinava a 
organização da sociedade, mas a composição da sociedade, em suas relações de classe, que determina 
a estrutura do Estado. Se de um lado o Estado com sua atuação jurídica seria responsável por 
determinar a estrutura da sociedade, por outro, Marx destacaria que a estrutura de classe da sociedade 
determinaria e estrutura do Estado. 
.Para Marx, 
Através da emancipação da propriedade privada em relação à comunidade, o Estado adquiriu uma 
existência particular, ao lado e fora da sociedade civil; mas este Estado não é mais do que a forma 
de organização que os burgueses necessariamente adotam, tanto no interior como no exterior, para 
garantir recíproca de sua propriedade e de seus interesses (MARX, 1993, p.98). 
A função do Estado na teoria marxiana estaria em defender os interesses das classes dominantes por 
meio de seus instrumentos de regulação: sistema jurídico e o aparado militar e policial. O que produz 
coesão social. 
. No intuito de manter a ordem estabelecida, no caso da sociedade moderna, a dominação burguesa, o 
Estado desempenharia uma função de caráter repressivo capaz de manter o status quo. Na obra “A 
guerra civil na França” Marx escreveu, 
 À medida que os progressos da moderna indústria desenvolviam, ampliavam e aprofundavam o 
antagonismo de classe entre o capital e o trabalho, o poder do Estado foi adquirindo cada vez mais o 
caráter de poder nacional do capital sobre o trabalho, de força pública organizada para a escravização 
social, de máquina do despotismo de classe. Depois de cada revolução, que assinala um passo adiante 
na luta de classes, revela-se com traços cada vez mais nítidos o caráter puramente repressivo do poder 
do Estado (s/d. p.79). 
 Um ponto relevante da teoria marxiana é que ainda que nem sempre o Estado esteja sendo 
administrado diretamente por um burguês, como analisou em na Obra “O 18 brumário” (1997), sua 
estrutura é burguesa, representando os interesses da classe dominante. Ou seja, o Estado está 
estruturado, nas sociedades capitalistas, em função do capital. 
 Exposto, ainda que de forma breve os argumentos de Marx e os argumentos dos Contratualista, 
notamos que há uma clara divergência entre as preposições relacionada a origem do Estado e a sua 
função. 
 
A luta de classes: 
O gigantesco trabalho teórico do autor alemão Karl Marx aborda uma infinidade de temas que ainda 
hoje são extremamente relevantes em nossos debates políticos e econômicos sobre os problemas que 
existem em nossas sociedades. Sua concepção de “classes sociais” e os conflitos que estão 
inerentemente ligados a elas possivelmente é uma das ideias mais amplamente difundidas e utilizadas 
quando o assunto tratado está relacionado com a vida social e as diferentes relações que possuímos 
https://cafecomsociologia.com/classe-social-estado-e-ideologia/
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nesse meio. Entre os diversos conflitos que se instaurariam no meio social, Marx definiu a luta de 
classes como a força motriz da história humana, o combustível da mudança do mundo social. 
Para entendermos a ideia de lutas de classes e todos os desdobramentos que Marx atribuiu a esse 
importante aspecto social, devemos primeiro entender o que são as classes sociais a que tanto nos 
referimos. Por mais simples que possa parecer, a ideia de classes sociais é tão ampla e complexa que 
ainda hoje é difícil encontrar consenso entre os estudiosos do assunto. De maneira geral, as classes 
sociais podem ser entendidas como sendo um grupo de indivíduos que possuem em comum uma 
mesma situação econômica e o mesmo tipo de acesso aos meios de produção. Esses “meios de 
produção” estão relacionados com as formas de produção dos bens de consumo que existem em uma 
sociedade, ou seja, fábricas e grandes porções de terra dedicadas à obtenção de matérias-primas para 
a produção de bens industrializados, por exemplo. É a condição material dos indivíduos que 
determinaria os demais aspectos de sua vida. A importância dada por Marx a esse quesito justificar-
se-ia, segundo a sua teoria, pelo impacto que a situação econômica de um sujeito tem em sua trajetória 
de formação. É inegável que aqueles que possuem maior condição econômica também possuem maior 
número de oportunidades de manter-se em melhor condição material. Já aqueles desprovidos das 
mesmas oportunidades enfrentam maiores dificuldades de ascensão na escala social. 
 Marx refere-se a essa condição do mundo social humano como “concepção materialista da história”, 
uma perspectiva que atribui à condição material do indivíduo grande peso no processo que determina 
inúmeros aspectos de sua vida. Isso quer dizer que a concepção materialista da história atribui à 
condição material do sujeito fenômenos sociais que se desdobram em várias camadas diferentes do 
nosso mundo social. A cultura, educação, status social, exclusão social e muitos outros aspectos de 
nossa vida estariam intimamente relacionados com a nossa condição material. Diante disso, segundo 
Marx, não seriam os valores ou as ideias que motivariam as mudanças sociais de nosso mundo, mas 
sim a situação das classes dessa sociedade. 
 A luta de classes, que seria, portanto, o motor das mudanças sociais, refletiria as diferenças 
materiais que se instauram no meio social. Essas mudanças poderiam ocorrer de forma gradual ou, em 
casos extremos de desigualdade, por meio de revoluções. Marx dedicou-se a tentar observar na história 
humana as formas como ocorreram as diferentes mudanças sociais nas sociedades europeias anteriores 
ao capitalismo. Desde as comunidades caçadoras coletoras, as primeiras relações escravistas, até as 
relações feudais entre os senhores proprietários de terras e os servos que se submetiam ao seu comando, 
Marx observou que os conflitos sociais estavam ligados sempre à condição econômica dessas 
sociedades. Nessa perspectiva, Marx acreditava que, assim como os comerciantes que ascenderam 
durante o período feudal para derrubar o poder da nobreza, a classe proletária, ou os trabalhadores, 
também poderia mudar as organizações sociais do mundo capitalista. Para Marx, a revolução do 
proletário seria inevitável. 
Disponível em: BODART, Cristiano das Neves. Contraposições de Karl Marx às ideias contratualistas. Blog Café com Sociologia. Mai. 
2016. https://wp.me/p9J6ss- . 
ATIVIDADE 
Responda com atenção as questões: 
1. (Unimontes) A questão das classes sociais ocupa um papel fundamental na teoria de Karl Marx. 
Para ele, existem condicionantes e determinantes na complexa relação entre indivíduo e sociedade e 
entre consciência e existência social. Considerando as reflexões de Karl Marx sobre esse tema, marque 
a alternativa INCORRETA. 
a) As classes sociais sustentam-se em equilíbrios dinâmicos e solidários, sendo a produção da 
solidariedade social o resultado necessário à vida em sociedade; 
b) A luta de classes desenvolve-se no modo de organizar o processo de trabalho e no modo de se 
apropriar do resultado do trabalho humano; 
c) A luta de classes está presente em todasas ações dos trabalhadores quando lutam para 
diminuir a exploração e a dominação; 
https://wp.me/p9J6ss-K
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d) Em meio aos antagonismos e lutas sociais, o indivíduo pode repensar a realidade, reagir e até 
mesmo transformá-la, unindo-se a outros em movimentos sociais e políticos; 
e) A luta de classes tem a ver com as condições materiais de existência dos indivíduos. 
 
2. (UEM – Inverno 2008) Em termos sociológicos, assinale o que for correto sobre o conceito de 
classes sociais: 
a) Sua utilização visa explicar as formas pelas quais as desigualdades se estruturam e se 
reproduzem nas sociedades; 
b) De acordo com Karl Marx, as relações entre as classes sociais transformam-se ao longo da 
história conforme a dinâmica dos modos de produção; 
c) As classes sociais, para Marx, definem-se, sobretudo, pelas relações de cooperação que se 
desenvolvem entre os diversos grupos envolvidos no sistema produtivo; 
d) A formação de uma classe social, como os proletários, só se realiza na sua relação com a classe 
opositora, no caso do exemplo, a burguesia; 
e) A afirmação “a história da humanidade é a história das lutas de classes” expressa a ideia de que 
as transformações sociais estão profundamente associadas às contradições existentes entre as classes. 
 
3. Para entendermos a ideia de lutas de classes e todos os desdobramentos que Marx atribuiu a esse 
importante aspecto social, devemos primeiro entender o que são as classes sociais a que tanto ele se 
referiu. Nesse sentido, Karl Marx defendia a ideia de classes a partir da noção de que: 
 
a) As classes sociais são o conjunto de sujeitos unidos sob uma mesma ideologia política; 
b) As classes sociais são entendidas como os diferentes grupos que se formam em função de sua 
condição material e social; 
c) As classes sociais estão ligadas pelo conceito de solidariedade orgânica; 
d) As classes sociais existem apenas em espaços específicos e em sociedades altamente 
desenvolvidas; 
e) São grupos lutando para socializar suas experiências sociais. 
 
4. Diante de sua visão materialista da história, Karl Marx descreve a luta de classes como: 
a) Consequência direta do fenômeno de individualização do sujeito moderno; 
b) Fenômeno fundamental para que uma democracia possa existir; 
c) Fenômeno social inevitável diante das desigualdades materiais que existem entre as classes; 
d) Parte essencial do processo de transição de monarquias no mundo feudal; 
e) Como resultado de diferentes concepções religiosas. 
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( ) Não estudei o conteúdo, apenas respondi as atividades. 
Justifique sua resposta evidenciando suas dificuldades. 
_________________________________________________________________________________ 
REFERENCIAS: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. 
TOCANTINS. Secretaria de Educação. Referencial Curricular do Tocantins Ensino Fundamental e Médio. Tocantins SEDUC, 2021.

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