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TCC - Lucas Hoefling Gronovicz e Patrícia de Araújo e Silva

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Prévia do material em texto

Instituto Federal de Brasília 
Campus Brasília 
Curso Tecnologia em Gestão Pública 
 
 
 
 
 
 
Lucas Hoefling Gronovicz 
Patrícia de Araújo e Silva 
 
 
 
 
 
 
 
INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS NO CURSO DE TECNOLOGIA EM 
GESTÃO PÚBLICA – IFB CAMPUS BRASÍLIA 
 
 
Inclusion of deaf students in the course of Technology in Public Management – IFB Campus 
Brasília 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília 
2021 
Lucas Hoefling Gronovicz 
Patrícia de Araújo e Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS NO CURSO DE TECNOLOGIA EM 
GESTÃO PÚBLICA – IFB CAMPUS BRASÍLIA 
 
Inclusion of deaf students in the course of Technology in Public Management – IFB Campus 
Brasília 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso 
Tecnologia em Gestão Pública do Campus Brasília do 
Instituto Federal de Brasília como requisito parcial 
para obtenção de título de Tecnólogo em Gestão 
Pública. 
 
Orientadora: Profa. Ma Renata Cristina Fonseca de 
Rezende 
Coorientadora: Profa. Ma Joseane Rosa Santos 
Rezende 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS NO CURSO DE TECNOLOGIA EM 
GESTÃO PÚBLICA – IFB CAMPUS BRASÍLIA 
 
Inclusion of deaf students in the course of Technology in Public Management – IFB Campus 
Brasília 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso 
Tecnologia em Gestão Pública do Campus Brasília do 
Instituto Federal de Brasília como requisito parcial 
para obtenção de título de Tecnólogo em Gestão 
Pública. 
 
 
Aprovado em 20 de agosto de 2021. 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
Profa. Ma. Renata Cristina Fonseca de Rezende - Orientadora 
 
 
 
Profa. Ma. Joseane Rosa Santos Rezende - Coorientadora 
 
 
 
Profa.Dra. Sylvana Karla da Silva de Lemos Santos - Convidada 
 
 
 
 
 
Prof. Me. Falk Soares Ramos Moreira - Convidado 
RESUMO 
 
 
 
Este trabalho visa identificar o processo de inclusão dos discentes Surdos no curso de Tecnologia 
em Gestão Pública do Instituto Federal de Brasília – Campus Brasília como também analisar se 
todo ambiente escolar deveria ter um intérprete de Libras, analisar se as turmas com alunos Surdos 
têm que ser reduzidas, verificar se o Núcleo de Atendimento as Pessoas com Necessidades 
Específicas (NAPNE), está atendendo as demandas destes alunos e averiguar se a educação dos 
Surdos evoluiu no IFB – Campus Brasília. Portanto, foi realizado um questionário para averiguar 
como está sendo o processo de inclusão dos discentes Surdos se realmente está tendo uma interação 
com qualidade e se estão tendo atendimento com o núcleo de apoio às pessoas com necessidades 
educacionais especiais e acompanhamento adequado com intérpretes de Libras. Os resultados 
mostram a importância de fazer a inclusão dos alunos Surdos nos cursos superiores pois, ainda 
ficou evidente que as dificuldades e as barreiras que os alunos Surdos enfrentam no dia a dia são 
diversas, porém uma das barreiras mais significativas é a falta de inclusão e de intérpretes para 
poder auxiliar na jornada acadêmica. 
 
Palavras-chave: Surdos. Inclusão. Intérpretes. Curso de Gestão Pública. 
ABSTRACT 
 
 
 
This work aims to identify the process of inclusion of Deaf students in the Technology in Public 
Management course at the Federal Institute of Brasília - Brasília Campus, as well as analyze whether 
every school environment should have a Libras interpreter, analyze whether classes with deaf 
students have to be reduced, to verify if the Service Center for People with Specific Needs 
(NAPNE), is meeting the demands of these students and checking whether the education of the deaf 
has evolved at the IFB – Campus Brasília. Therefore, a questionnaire was carried out to find out 
how the process of inclusion of deaf students is going, whether they are really having a quality 
interaction and whether they are having service with the support center for people with special 
educational needs and adequate follow-up with Libras interpreters. The results show the importance 
of including deaf students in higher education courses because it was still evident that the difficulties 
and barriers that deaf students face in their daily lives are diverse, but one of the most significant 
barriers is the lack of inclusion and interpreters to assist in the academic journey. 
 
Keywords: Deaf people. Inclusion. Interpreters. Public Management Course. 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
 
 
 
Gráfico 1 - Todo ambiente escolar deveria ter um intérprete de Libras?............................. 21 
Gráfico 2 - Na sua opinião os alunos Surdos devem ser avaliados de formas diferentes 
nas escolas e nos cursos superiores?................................................................. 
 
21 
Gráfico 3 - As turmas que têm alunos Surdos devem ser reduzidas?................................. 22 
Gráfico 4 - Na sua concepção a educação dos Surdos evoluiu no Brasil?......................... 23 
Gráfico 5 - Apesar dos avanços adquiridos na educação, ainda falta muito para uma 
verdadeira inclusão da comunidade surda na educação?.................................. 
 
24 
Gráfico 6 - Você é Surdo?.................................................................................................. 24 
Gráfico 7 - Qual é o seu gênero?......................................................................................... 25 
LISTA DE SIGLAS 
 
 
 
FIC Formação Inicial e Continuada 
IES Instituições de Ensino Superior 
IFB Instituto Federal de Brasília 
INES Instituto Nacional de Educação de Surdos 
LDB Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
Libras Língua Brasileira de Sinais 
NAPNE Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas 
PCN Parâmetros Curriculares Nacionais 
TCC Trabalho de Conclusão de Curso 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 9 
1.1 Contextualização ............................................................................................................... 10 
1.2 Pergunta de pesquisa ........................................................................................................ 14 
1.3 Objetivos ............................................................................................................................ 14 
1.4 Justificativa ........................................................................................................................ 15 
2 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................................ 16 
3 METODOLOGIA ............................................................................................................. 18 
3.1 Tipologia e descrição geral dos métodos de pesquisa .................................................... 18 
3.2 Caracterização da organização, setor, área ou indivíduos objeto do estudo ............... 18 
3.3 População e amostra ou participantes da pesquisa ........................................................ 19 
3.4 Caracterização e descrição dos instrumentos de pesquisa ............................................ 19 
3.5 Procedimentos de coleta e de análise de dados ............................................................... 20 
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS ..................................................................................... 21 
5 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 26 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 28 
APÊNDICE - Questionário aplicado aos alunos do curso de Gestão Pública do IFB 
Campus Brasília. ................................................................................................................ 31 
9 
 
 
1INTRODUÇÃO 
 
A cronologia da educação e a inclusão dos Surdos no Brasil é bastante problemática 
desde o seu início no império por volta de 1857, até os dias de hoje em consequência da 
discriminação, do preconceito e até mesmo das formas de tratamento sórdidos em relação aos 
Surdos. Durante muito tempo, a identidade, a cultura e a língua natural dos Surdos1 foram 
rejeitadas pela sociedade ouvinte. Com o passar do tempo, foram abrindo discussões acerca da 
educação de Surdos, e mudando as concepções existentes sobre esses sujeitos, que passaram a 
ser vistos como cidadãos de direitos e deveres iguais perante a sociedade, porém ainda com 
uma visão de exclusão. 
Entretanto, os Surdos muitas vezes não são vistos pela sociedade pelas suas 
potencialidades, mas sim pelas suas limitações impostas por suas condições. São definidos 
como deficientes auditivos portanto incapazes. Isso acontece por causa de um atraso na 
aquisição da linguagem que os Surdos têm no seu desenvolvimento, já que na maioria das vezes, 
o acesso a ela é inexistente. 
O Brasil reconheceu a Língua Brasileira de Sinais (Libras), por meio da Lei 10.436/2002 
(BRASIL, 2002) como a língua da comunidade Surda brasileira, que no seu artigo 4º, dispõe 
que o sistema educacional federal e sistema educacional estadual, municipal e do Distrito 
Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de educação especial, em seus níveis 
médios e superiores do ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras), como parte integrante 
dos parâmetros curriculares nacionais. 
Um dos grandes desafios é justamente a escola ou a universidade estar preparada para 
receber alunos Surdos, além disso, ela tem que capacitar seus professores, contratar intérpretes 
de Libras, socializar esses alunos com os demais estudantes sempre de modo a atender suas 
necessidades educacionais e o mais importante respeitar o tempo de aprendizagem. 
Deve-se analisar, em um primeiro momento, a exclusão educacional de pessoas Surdas 
como um sufixo da ineficiência de políticas públicas inclusivas do Estado. Para Kant (1996, p. 
15), filósofo alemão, “o homem é aquilo que a educação faz dele”. Logo, percebe-se a 
importância da educação como ferramenta da ascensão social, assim como maneiras de crescer. 
Contudo, o Brasil caminha num sentido contrário ao pensamento Kantiano, uma vez que 
diverge, com grande escala, do ordenamento máximo em vigor, a Constituição Federal, por 
 
 
1 Usamos Surdo com “S maiúsculo” concordando com Castro Junior (2011, p. 12) que afirma ser uma forma de 
empoderamento, de respeito e reconhecimento da identidade vivenciada pelos sujeitos Surdos, seus valores 
linguísticos e sociais, e de todo o processo histórico e cultural que os envolve. 
10 
 
 
 
dificultar o acesso à educação necessário a essa parcela social, através da inadequação das 
escolas públicas, cujas estruturas não englobam o acesso de Libras. Assim, torna-se 
inadmissível que necessidades específicas como é o caso das pessoas com deficiência auditiva, 
não façam parte das prioridades de um Estado Democrático de Direito, contrapondo-se, 
sobretudo, à sua própria Constituição. 
A pertinência dessa pesquisa consiste em sensibilizar o Instituto Federal de Brasília 
(IFB) Campus Brasília, professores, servidores e estudantes que convivem diariamente com os 
alunos com necessidades educacionais específicas, sobretudo os Surdos além disso, promover 
acessibilidade de comunicação, metodologias de ensino adequadas para sua formação e seja de 
fato alcançada a inclusão almejada pelas políticas públicas de educação. 
Assim, o tema no qual será abordado neste artigo é a inclusão de alunos Surdos no curso de 
Tecnologia em Gestão Pública - IFB Campus Brasília. 
Nesse contexto, o objetivo geral desta pesquisa é analisar como está sendo o processo 
da inclusão dos alunos Surdos no curso de Tecnologia em Gestão Pública no IFB – Campus 
Brasília além disso, incentivar a inclusão dos alunos Surdos e deficientes auditivos com 
acompanhamento adequado de intérpretes, para assegurar um ensino com igualdade, nos termos 
previstos na Lei nº 13.146/2015 (BRASIL, 2015). E os objetivos específicos: I) Verificar se 
todo ambiente escolar deveria ter um intérprete de Libras; II) Analisar se as turmas com alunos 
Surdos têm que ser reduzidas III) Verificar se o Núcleo de Atendimento as Pessoas com 
Necessidades Específicas (NAPNE), está atendendo as demandas destes alunos; IV) Averiguar 
se a educação dos Surdos evoluiu no IFB – Campus Brasília. 
 
1.1 Contextualização 
 
A inclusão no Brasil vem progredindo, além disso, a inclusão é necessária e é um 
processo fundamental para poder se ter experiência, informações e conhecimentos. Na maioria 
dos casos a integração dos alunos Surdos requer a presença de um intérprete que contribua 
dentro da sala de aula de modo que favoreça o processo e a aprendizagem. 
Segundo a autora Rocha (2014) o Censo da Educação Superior de 2010 confirma uma 
crescente entrada de alunos público-alvo da educação especial na educação superior nos últimos 
anos. Vale ressaltar que essa inclusão deve ser feita de maneira eficaz e que ao mesmo tempo 
assegure a aprendizagem. 
Analisando a perspectiva do passado percebe-se que as pessoas que nasciam com algum 
tipo de deficiência eram literalmente excluídas da sociedade. Durante o século IX a X a.C as 
leis permitiam que os recém-nascidos que apresentassem algum tipo de debilidade ou 
11 
 
 
 
porventura uma má formação fosse lançada ao monte Taigeto. Sendo assim, as crianças que 
nasciam com algum tipo de deficiência eram deixadas nas beiras das estradas para morrer. 
Kanner (1964, p. 5), relatou que "a única ocupação para os retardados mentais encontrados na 
literatura antiga é a de bobo ou de palhaço, para a diversão dos senhores e de seus hóspedes". 
Com a expansão do comércio, as pessoas com deficiência passam a ser um peso para a 
sociedade, pois não tiveram a oportunidade de interagir com a sociedade além disso, não foram 
adaptadas para trabalhar e muito menos para estudar, então como ingressá-los? 
Os Surdos naquela época eram tratados como ser irracional além disso, eram castigados 
e enfeitiçados como doentes privados de alfabetização eram forçados a fazer os trabalhos mais 
pesados e desprezíveis sem contar que viviam sozinhos e abandonados. Sendo assim, a história 
dos Surdos começou muito triste e dolorosa visto que a ideia de que tinha sobre eles era de 
piedade e ignorância. 
Aqui no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, ainda em 1857, D. Pedro II 
convida o educador francês Hernest Huet, Surdo, ex-aluno do Instituto de Paris, fundou no dia 
26 de setembro de 1857 o Instituto Imperial de Surdos-Mudos, um internato inspirado pela 
Língua Francesa de Sinais, que veio a se tornar o Instituto Nacional de Educação de Surdos 
(INES). Mais uma vez, a inspiração parece não ter originado no altruísmo: D. Pedro II era avô 
de um menino surdo. No início do processo os Surdos eram educados por linguagem escrita, 
articulada e falada. Segundo a Constituição Federal Brasileira (BRASIL, 1988), em seu artigo 
208 garante atendimento educacional especializado as pessoas com deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino. 
Na atualidade é incorreto usar o termo Surdo-mudo, a pessoa ser deficiente auditiva não 
significa que ela seja muda. Essa nomenclatura foi mudada pela Lei nº 3.198/1957 (BRASIL, 
1957). A Lei nº 9.394/1996 (BRASIL, 1996), estabelece as diretrizes e bases da educação 
nacional procurando trazer a garantia de "atendimento educacional especializado aos portadores 
de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino". Segundo o texto constitucional, 
na concepção da lei, a "educação especial" é definida no artigo 58, como "a modalidade de 
educação escolar na rede regular de ensino, para educandos portadores2 de necessidades 
especiais." Fazendo um detalhamento decomo este processo deve ocorrer. 
 
 
2 O termo PNE foi alterado porque a deficiência não se porta, não é um objeto, a pessoa tem uma deficiência, faz 
parte dela. O termo recomendado hoje é a sigla PcD, que significa “pessoa com deficiência” ou “pessoas com 
deficiência”. Não há necessidade de se colocar “s” quando usamos o plural, e o “c” é sempre minúsculo. Este 
termo é o mesmo que está sendo usado atualmente em âmbito mundial. Em espanhol: PcD – persona con 
discapacidad, em inglês: PwD – person with a disability, persons with disabilities, people with disabilities. Então, 
precisamos usar o termo correto para não cometer preconceitos desde a forma de tratá-los. (RIBEIRO, 2021). 
12 
 
 
 
Segundo o texto: 
Art. 59 – Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades 
especiais: 
I – Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para 
atender às suas necessidades; 
II – Terminalidade específica para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de 
suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para 
os superdotados; 
III – Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para 
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para 
a integração desses educandos na classe comuns; 
IV – Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em 
sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de 
inserção no trabalho; 
V – Acesso igualitário, aos benefícios dos programas sociais suplementares 
disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. (BRASIL, 1996) 
 
Vale ressaltar que, mesmo com as leis, ainda falta a perspicácia de participar das 
políticas públicas comunitárias dentro das escolas e universidades, órgãos públicos e privados 
visando uma mudança na política educacional, além disso, a lei deixa claro o acesso dos Surdos 
na educação, porém, muitos profissionais da área da educação não sabem lidar com os Surdos 
ou têm medo de enfrentar novos desafios. De acordo com Sassaki (1997, p. 150), "é preciso 
rever toda a legislação pertinente à deficiência, levando em conta a constante transformação 
social e a evolução dos conhecimentos sobre a pessoa com deficiência." 
O Brasil reconheceu a Língua Brasileira de Sinais (Libras), por meio da Lei nº 
10.436/2002 (BRASIL, 2002), como a língua das comunidades surdas brasileiras, dispondo no 
seu artigo 4º que o sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais 
e o Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, 
em seus níveis médios e superiores, o ensino da Língua Brasileira de Sinais como parte 
integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). 
No entanto há muito a melhorar para uma inclusão total em meio acadêmico e estudantil, 
como por exemplo ofertar mais cursos de Libras e formação de intérpretes para a sociedade, e 
a inclusão de Libras como matéria de base desde a educação primária para que haja uma 
inclusão total entre a comunidade surda e toda a sociedade com maior igualdade e mitigar os 
desafios atuais. 
Segundo Quadros, (1997, p. 63) ainda há no Brasil inúmeras crianças surdas que não 
são assistidas por uma educação especializada levando muitas delas à desistência escolar 
contribuindo para o aumento de Surdos analfabetos ou com muitos anos comparecendo a 
escola, mas sem grandes progressos no aprendizado permanecendo, mesmo com longos anos 
frequentando escolas, nas séries iniciais e sem a evolução da escrita. Sendo assim, a prática 
curricular nesses espaços torna-se ineficiente visto que não está sendo aplicada de modo a 
13 
 
 
 
ajudar o discente a produzir sua identidade individual e social, muito pelo contrário, o que se 
percebe é baixa autoestima destes alunos por perceberem pouco ou nenhum avanço com relação 
ao seu aprendizado escolar. 
Dentre diversas universidades e instituições de ensino superior de Brasília foi escolhido 
o IFB para ser realizada esta pesquisa pois o Instituto Federal de Brasília - Campus Brasília traz 
alguns exemplos de alunos e servidores da instituição que são verdadeiras inspirações aos 
demais estudantes além de representarem a luta pela igualdade e ao mesmo tempo a luta pela 
inclusão. 
A Lei nº 11.892/2008 (BRASIL, 2008) institui a Rede Federal de Educação 
Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e 
Tecnologia, assim podemos observar pela data da criação, o IFB é uma instituição muito nova, 
porém tem excelência de ensino em todas as modalidades, oferecendo para comunidade cursos 
em várias áreas técnicas e tecnológicas com diploma reconhecido em todo território nacional. 
Existem institutos federais em todas as capitais do país, em Brasília há dez campi, 
proporcionando maior acesso à educação de qualidade e maiores oportunidades da comunidade 
proporcionando maior acesso a formação em várias áreas de nível médio, superior e pós- 
graduação nas modalidades presenciais e a distância, expandindo o acesso a quem precisa de 
um ensino de qualidade e semcustos. 
O curso Tecnologia em Gestão Pública vem se destacando, a cada ano a procura vai 
aumentando e as turmas estão sempre com sua capacidade máxima atingida, tem-se uma equipe 
de servidores e docentes bem capacitados proporcionando um ensino de alto rendimento a seus 
futuros gestores. 
De acordo com NAPNE o IFB está em uma condição favorável, na relação intérpretes 
e alunos Surdos, porém em virtude da condição epidemiológica do país ficou mais difícil em 
acompanhar e auxiliar esses alunos nas aulas à distância pois, nas aulas presenciais tem um 
acompanhamento diretamente com esses alunos já as aulas remotas dificultam esse acesso com 
os intérpretes. Vale destacar que o IFB campus Brasília recebeu em 2018 para o Curso 
Tecnologia em Gestão Pública, as alunas surdas Juliana Guedes e Larissa Mercês, que foram 
acolhidas pela equipe de servidores preparados para proporcionar um estudo digno e de 
qualidade, contaram também com o apoio do Núcleo de Atendimento as Pessoas com 
Necessidades Específicas (NAPNE). Tanto Juliana quanto Larissa tiveram um excelente 
desenvolvimento e aprendizado no decorrer do curso, e foram tão bem assistidas que brilharam 
na apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no dia 19/03/2020: Com o título 
“Egressos surdos: a percepção da formação profissional cidadã ofertada pelo Campus Brasília 
14 
 
 
 
– IFB’’, em uma apresentação emocionante, elas foram as primeiras alunas surdas a 
apresentarem uma defesa de TCC do curso de Gestão Pública do IFB com a dedicação das 
alunas e de toda a equipe de docentes elas se destacaram e tiraram a nota máxima na defesa do 
TCC, com certeza irão servir de modelo e inspiração para muitos alunos Surdos e D.A3 que 
estão cursando cursos superiores ou que pretendem ingressar, elas abriram portas e quebraram 
paradigmas mostrando que com a inclusão e assistência adequada é possível concluir o nível 
superior com qualidade e igualdade. O IFB Campus Brasília proporcionou a diferença na vida 
dessas alunas e com certeza encheu de esperança os alunos que desejam ser futuros gestores. 
. 
1.2 Pergunta de pesquisa 
 
É essencial considerar que os Surdos enfrentam cotidianamente inúmeras dificuldades 
que vão desde os preconceitos, estigmas e até mesmo a falta de intérpretes que correspondem 
às suas necessidades enquanto estudantes. Assim, como o tema do presente trabalho, pretende- 
se apresentar sugestões de melhorias para o seguinte problema - gerador da nossa pergunta da 
pesquisa: 
Como está sendo a evolução da inclusão dos alunos Surdos no curso de Tecnologia em 
Gestão Pública no IFB - Campus Brasília? 
 
1.3 Objetivos 
 
Objetivo geral: 
Analisar como está sendo o processo da inclusão dos alunos Surdos no curso de 
Tecnologia em Gestão Pública do IFBCampus Brasília além disso, incentivar a inclusão dos 
alunos Surdos e deficientes auditivos com acompanhamento adequado de intérpretes, para 
assegurar um ensino com igualdade, nos termos previstos na Lei nº 13.146/2015 (BRASIL, 
2015). 
Objetivos Específicos: 
a) Verificar se todo ambiente escolar deveria ter um intérprete de Libras; 
b) Analisar se as turmas com alunos Surdos têm que ser reduzidas; 
 
3 De acordo com os critérios estabelecidos pela OMS, deficiência auditiva equivale à redução na capacidade de 
ouvir sons em uma ou ambos os ouvidos. Assim, pessoas com perda auditiva que varia de leve a severa se 
enquadram no grupo com deficiência auditiva. Normalmente quem se inclui nesse espectro se comunica pela 
linguagem oral e faz uso de aparelhos auditivos ou implantes cocleares – dispositivos eletrônicos parcialmente 
implantados capazes de transformar sons em estímulos elétricos enviados diretamente ao nervo auditivo. A surdez, 
por sua vez, é definida como a ausência ou perda total da capacidade de ouvir em uma ou ambos os ouvidos. 
(SCHMIDT, 2020). 
15 
 
 
 
c) Verificar se o Núcleo de Atendimento as Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE), 
está atendendo as demandas destes alunos; 
d) Averiguar se a educação dos Surdos evoluiu no IFB – Campus Brasília; 
 
1.4 Justificativa 
 
A inclusão de alunos Surdos nos cursos superiores continua sendo um grande desafio 
pois, surgem os problemas de evasão escolar e o baixo acesso ao ensino superior além da falta 
de intérpretes para auxiliar na sua jornada acadêmica. 
 
A inclusão apresenta-se como uma proposta adequada para a comunidade escolar, que 
se mostra disposta ao contato com as diferenças, porém não necessariamente 
satisfatória para aqueles que, tendo necessidades especiais, necessitam de uma série 
de condições que, na maioria dos casos, não têm sido propiciadas pela escola. 
(LACERDA, 2006, p. 166). 
 
Para poder compreender o contexto atual do ensino é essencial conhecer os principais 
fatos que marcam seu desenvolvimento histórico. Considerando que o ensino dos Surdos 
passou por inúmeras reviravoltas, retrocessos e avanços, percebe-se que não se trata de um 
percurso linear e que ainda há um longo percurso a ser percorrido. 
Diante deste cenário todos os estudantes têm direito ao aprendizado adaptado às suas 
necessidades, independente se tem ou não alguma necessidade especifica estando isso explícito 
na Constituição brasileira. 
Nossa sociedade ainda não está preparada e envolvida com a questão da inclusão. 
Poucas pessoas convivem com isso, ou seja, não é um hábito pensar na inclusão. 
Entretanto, muitos estudantes estão procurando o ensino profissionalizante e superior. 
Quando o aluno surdo é incluído em uma turma, todos saem ganhando, pois os alunos ouvintes 
têm a oportunidade de aprender a se comunicar com eles através dos intérpretes, e acaba 
despertando o interesse de alguns alunos pelas Libras, e os alunos Surdos conseguem interagir 
com mais confiança. Os jovens enxergam a diversidade com uma grande facilidade pois, são 
uma pequena parcela da população que convive com pessoas com deficiência. 
Abordar este tema valoriza a inclusão, especialmente nas instituições de ensino médio 
e/ou superior. Essa discussão mostra que a inclusão é um direito de todos e que alunos com 
deficiência devem ter direitos iguais aos demais estudantes. 
Justifica -se a realização desse estudo devido a necessidade de se fazer uma análise sobre 
a inclusão de alunos Surdos nos cursos superiores além de mostrar como está sendo 
desenvolvida a inclusão desses alunos atualmente. 
16 
 
 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
A surdez sempre existiu no mundo, porém antigamente os Surdos não eram respeitados 
e muito menos considerados como seres humanos. De acordo, com Fernandes (2011, p. 21), 
“atos desumanos foram praticados por diferentes civilizações, as quais consideravam a surdez 
como um castigo”. 
Em 1994 foi publicada a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994) a qual dissertou 
sobre o princípio fundamental da educação inclusiva além de garantir que todos os estudantes 
devem aprender juntos de forma igual não importando assim as suas diferenças. 
Pode-se perceber, que a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 
(BRASIL, 1996) também foi considerada um grande marco para a educação das pessoas com 
deficiência, uma vez que consagra a educação especial como modalidade educativa. Em seu 
artigo 59 garante que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos com deficiência, 
“currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às 
suas necessidades”, além da qualificação adequada de professores e a garantia do acesso 
igualitário aos benefícios sociais suplementares. 
Somente com a Lei 10.436/2002 (BRASIL, 2002), a Libras foi reconhecida como um 
meio de comunicação e expressão das pessoas surdas. Com o Decreto 5.626/2005 (BRASIL, 
2005) a regulamentou, dispondo sobre a formação e certificação do professor, instrutor e 
tradutor/intérprete de Libras e o ensino da língua portuguesa como segunda língua para os 
alunos Surdos. Por meio da Lei 12.319/2010 (BRASIL, 2010) o exercício da profissão de 
tradutor e intérprete de Libras é regulamentada, além disso, a Lei dispõe sobre suas atribuições 
sendo: efetuar a comunicação entre Surdos e ouvintes, Surdos e Surdos, interpretar em Libras 
as atividades pedagógicas, culturais em todos os níveis de ensino, trabalhar no apoio à 
acessibilidade, velando pelos seus valores éticos. 
De acordo com Lacerda (2017), o tradutor e intérprete de Libras é o profissional que 
possibilita a comunicação entre Surdos e ouvintes. Na escola, ele vai intermediar as relações 
entre professor e aluno surdo, alunos ouvintes e alunos Surdos, nos processos de aprendizagem. 
Quando o professor não tem conhecimento/domínio da Libras, na ausência do intérprete a 
interação fica prejudicada, uma vez que, este aluno não conseguirá se comunicar com os 
demais, eles ficam limitados a participar parcialmente das atividades escolares pelo não acesso 
à língua oral, causando assim uma desmotivação pela exclusão parcial ou total das informações. 
O trabalho destes tradutores e intérpretes vai muitas vezes além de só traduzir o que é falado 
pelo professor em sala, envolve o modo como irá transmitir o conteúdo deixando mais acessível 
17 
 
 
 
e claro o conteúdo ao aluno surdo. Portanto, a inclusão de intérpretes em sala de aula não são 
as soluções para todos os problemas educacionais do surdo visto que são necessárias outras 
medidas inclusivas para poder se ter uma aprendizagem efetiva destes alunos. 
Fica nítido que existe uma gama de legislações para a inclusão dos estudantes Surdos 
nas instituições de ensino, porém, os desafios ainda são inúmeros. Em relação à surdez percebe- 
se o quão recente é a lei que reconheceu a Libras além da formação e certificação dos 
intérpretes. Portanto, mesmo com a criação tardia de políticas públicas, é necessário que haja a 
verificação de que estão sendo implementadas e seguidas. 
18 
 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
3.1 Tipologia e descrição geral dos métodos de pesquisa 
 
Nesta etapa, foi utilizada a pesquisa descritiva, pois ela exige do investigador uma série 
de informações no qual deseja obter. De acordo com o Triviños (1987) esse tipo de estudo 
pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada realidade. 
Em relação a abordagem, foi utilizada a qualitativa pois está relacionada nos 
levantamentos de dados sobre um problema específico para tentar solucionar e compreender 
esse problema no qual seria a inclusão de alunos Surdos nos cursos superiores - IFB Campus 
Brasília. De acordo com Kaplan e Duchon, (1988 p. 571) “as principais características dos 
métodos qualitativos são a imersão do pesquisador no contexto e a perspectiva interpretativa de 
condução da pesquisa”. 
Por fim, foi feito os dados primários pois os própriospesquisadores estão coletando 
informações para fins específicos do seu estudo. Em essência, as perguntas são feitas sob 
medida para obter os dados no qual ajudaram no desenvolvimento da pesquisa. 
 
3.2 Caracterização da organização, setor, área ou indivíduos objeto do estudo 
 
O estudo foi realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de 
Brasília (IFB) Campus Brasília conhecido como Instituto Federal de Brasília, é uma instituição 
de ensino pública brasileira, sendo parte da Rede Federal de Educação Profissional,Científica 
e Tecnológica. 
O Campus Brasília do Instituto Federal de Brasília (IFB) foi criado em 2008 por meio 
da Lei 11.892 (BRASIL, 2008). A vocação do campus foi definida por meio de consultas à 
sociedade, tendo como base dados socioeconômicos da região. A unidade atua em quatro eixos 
tecnológicos: Gestão e Negócios, Tecnologia da Informação, Hospitalidade e Lazer e Artes na 
área de Dança. (INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA, 2020) 
São oferecidos cursos técnicos, superiores, de Formação Inicial e Continuada (FIC), 
projetos de extensão e cursos de idiomas voltados para o público interno. 
O prédio definitivo conta com quatro blocos. Neles estão as salas de aulas, salas de 
apoio estudantil e administrativo, laboratórios, auditório e área para lanchonete. No bloco de 
entrada encontram-se instalados os setores administrativos e parte dos setores que compõem 
a reitoria do IFB. Os blocos de salas de aula também abrigam laboratórios específicos dos 
cursos técnicos e superiores. A instituição conta com biblioteca e ginásio poliesportivo. 
19 
 
 
 
3.3 População e amostra ou participantes da pesquisa 
 
Nesta etapa, foi feita uma seleção de quem iria participar da pesquisa levando em 
consideração o tema abordado da pesquisa. Os participantes da pesquisa serão os próprios 
estudantes do Instituto Federal de Brasília – Campus Brasília. Para responder ao questionário 
o estudante deverá estar matriculado no curso de Tecnólogo em Gestão Pública no IFB- 
Campus Brasília, além disso, poderiam responder ao questionário alunos Surdos e ouvintes. 
 
3.4 Caracterização e descrição dos instrumentos de pesquisa 
 
O questionário4 foi escolhido pois é um instrumento de pesquisa que possibilita o 
investigador fazer perguntas abertas (que geralmente rendem mais discussão), fechadas (que 
geralmente são mais diretas) ou mistas (quando conta com perguntas abertas e fechadas) além 
disso, pode ser feita tanto pessoalmente quanto via internet sendo assim, o questionário tinha 
treze perguntas, porém seis questões eram dissertativas e sete objetivas. 
Marconi e Lakatos (2003, p. 201) definem questionário como sendo “um instrumento 
de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas 
por escrito e sem a presença do entrevistador”. 
Conforme Marconi e Lakatos (2003, p. 201-202) e Gil (1999, p. 128-129) pode-se 
apontar vantagens e limitações no uso de questionários: 
a. Vantagens – atinge grande número de pessoas simultaneamente; abrange uma extensa 
área geográfica; economiza tempo e dinheiro; não exige o treinamento de aplicadores; 
garante o anonimato dos entrevistados, com isso maior liberdade e segurança nas 
respostas; permite que as pessoas o respondam no momento em que entenderem mais 
conveniente; não expõe o entrevistado à influência do pesquisador; obtém respostas 
mais rápidas e mais precisas; possibilita mais uniformidade na avaliação, em virtude da 
natureza impessoal do instrumento; obtém respostas que materialmente seriam 
inacessíveis. 
b. Limitações – pequena quantidade de questionários respondidos; perguntas sem 
respostas; exclui pessoas analfabetas; impossibilita o auxílio quando não é entendida a 
questão; dificuldade de compreensão pode levar a uma uniformidade aparente; o 
desconhecimento das circunstâncias em que foi respondido pode ser importante na 
avaliação da qualidade das respostas; durante a leitura de todas as questões, antes de 
 
4 O questionário encontra- se na página 31. 
20 
 
 
 
respondê-las, uma questão pode influenciar a outra; proporciona resultados críticos em 
relação à objetividade, pois os itens podem ter significados diferentes para cada sujeito. 
 
3.5 Procedimentos de coleta e de análise de dados 
 
Foi feita uma reunião com todos os que iriam participar diretamente da pesquisa e, 
após explicar o objetivo da pesquisa, os questionários foram distribuídos aos entrevistados, 
onde todos puderam responder de acordo com suas experiências individuais, ao final foram 
respondidos 53 questionários. 
A coleta de dados ocorreu entre 10 de fevereiro a 30 de março de 2021. Aos 
pesquisadores coube elaborar um questionário sobre o assunto a ser tratado para o formulário 
online. Feito isso, os textos e os links para o formulário foram passados para os próprios 
estudantes do Instituto Federal de Brasília – Campus Brasília. 
As respostas de todos os questionários eram automaticamente registradas no drive e 
depois foram transportadas para o Word para se fazer uma análise minuciosa. 
 Foram enviados concomitantemente a 200 alunos . Até o dia 30 de março (prazo de 
encerramento do questionário) recebemos 53 repostas ,sendo 46 de pessoas ouvintes e sete de 
pessoas Surdas. 
Quanto a análise de dados se converte em estatística, por meio dos quais foram 
elaborados gráficos que representam as respostas obtidas por meio do questionário. Esses 
gráficos foram elaborados no próprio Google Forms e readaptados no Word. Ao criar, optou- 
se pelo modelo de pizza, além de optar em apresentar os resultados em porcentagem e legendas 
a fim de facilitar a compreensão e visualização de todos os que terão acesso a este artigo 
científico. 
21 
 
 
 
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS 
 
No gráfico 1, fica evidente que ao serem questionados se todo ambiente escolar deveria 
ter um intérprete de Libras 92,5% responderam que sim e 7,5% responderam que não deveria 
ter intérpretes de Libras e sim só nas escolas e universidades onde realmente estejam 
precisando. 
 
Gráfico 1 - Todo ambiente escolar deveria ter um intérprete de Libras? 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
É importante compreender o papel dos intérpretes de Libras, pois o seu trabalho está 
diretamente relacionado com a interação comunicativa, social e cultural para inserção das 
pessoas com surdez tanto na sociedade como nas escolas e universidades. 
No gráfico 2 é possível ver com mais cautela de acordo com a base da pergunta se os 
alunos Surdos deveriam ser avaliados de forma diferente nas escolas e universidades 64,2% 
foram de acordo e 35,8% foram contra. 
 
Gráfico 2 - Na sua opinião os alunos Surdos devem ser avaliados de formas diferentes nas 
escolas e nos cursos superiores? 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
A avaliação escolar é uma ferramenta indispensável no processo de ensino e 
aprendizagem de qualquer estudante, pois visa conhecer as capacidades de cada estudante. 
Sim 
Não 
 
35,8% 
 
64,2% 
7,5% 
Sim 
Não 
92,5% 
22 
 
 
 
Entretanto elaborar uma avaliação no qual seja coerente e justa de modo que não 
prejudique o estudante e muito menos o professor não é uma tarefa fácil ainda mais quando se 
trata em elaborar uma prova diferenciada. 
A grande maioria dos professores encontram dificuldades frente à diversidade que uma 
turma apresenta, principalmente quando esta diversidade está relacionada a limitações de ordem 
física, sensorial ou cognitiva, mais especificamente quando está relacionada a alunos que 
apresentam deficiências físicas, sensoriais e intelectuais. 
Segundo Guttierres e Gama (1999), dos cinco sentidos, sem dúvidas, a audição 
desempenha papel indispensável para aquisição e desenvolvimento da linguagem. A linguagem 
oral é um meio de comunicação que além de satisfazer uma necessidade humana importante, 
ou seja, o comportamento social é a maneira pela qual ocorre a exteriorização de pensamentos 
abstratos pormeio de palavras. 
Guttierres e Gama (1999) acrescentam, ainda, que na maioria dos casos, o aluno Surdo, 
por ter a privação do sentido da audição, apresenta dificuldades na comunicação oral e gráfica, 
necessitando assim de um desprendimento de atenção por parte do professor um pouco maior 
em relação aos demais da classe. 
Para os Surdos, a Língua Portuguesa é um instrumento linguístico que não se apresenta 
como recurso que vem facilitar o intercâmbio entre aluno e professor, mas um obstáculo que 
precisam transpor com grande dificuldade, pois, na maioria dos casos, a primeira língua do 
aluno surdo é a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e não a Língua Portuguesa. 
Pode-se observar no gráfico 3 que 52,8% responderam que as turmas com alunos 
Surdos devem ter um quantitativo menor de alunos contrapondo a 47,2% que acredita que a 
redução de alunos não interfere de forma alguma no aprendizado. 
 
Gráfico 3 - As turmas que têm alunos Surdos devem ser reduzidas? 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Dentro de uma sala de aula encontram-se diversos alunos e cada um deles terá sua 
singularidade, ou seja, um diferente do outro. De acordo com Rego (1994) a forma como o 
Sim 
Não 
47,2% 
52,8% 
23 
 
 
 
professor compreende a origem das individualidades humanas interfere na sua prática. Entender 
a individualidade do ser é importante para compreender que cada aluno tem um 
desenvolvimento, mas especificamente que o aluno com deficiência possui um 
desenvolvimento diferenciado em função da sua condição psicofisiológica. 
Isso dependerá muito se o professor ou a professora tiver a facilidade em ministrar a 
aula e ao mesmo tempo dar a devida atenção para o aluno Surdo. 
Levando em consideração a quantidade de alunos no qual está relacionada à capacidade 
que o professor tem de atender a todos de uma forma satisfatória e ao introduzir um aluno surdo 
ele tomará mais atenção do professor do que um aluno não surdo, ele precisará reduzir a turma 
para atendê-lo de forma satisfatória. 
Analisando o gráfico 4 nota-se que 83% concordam com a questão no qual dizia se a 
evolução da educação dos Surdos evolui no Brasil e 17% foram contra pois alegaram que ainda 
falta muito para evolução da educação dos Surdos evoluir no Brasil. 
 
Gráfico 4 - Na sua concepção a educação dos Surdos evoluiu no Brasil? 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
A educação do surdo no Brasil teve grandes avanços, principalmente quando se refere 
à inclusão do aluno surdo na escola e universidades. A inclusão acarretou muitas lutas e 
conquistas para os familiares, professores e para as instituições voltadas às especificidades do 
aluno Surdo, e para o próprio governo. 
No gráfico 5 todas as pessoas que responderam ao questionário foram a favor do tema 
relacionado a pergunta pois, apesar dos avanços adquiridos na educação, ainda falta muito para 
se ter uma verdadeira inclusão da comunidade surda na educação. 
 
Sim 
Não 
17% 
 
 
 
 
83% 
24 
 
 
 
Gráfico 5 - Apesar dos avanços adquiridos na educação, ainda falta muito para uma 
verdadeira inclusão da comunidade Surda na educação? 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Oferecer ambiente de ensino preparado com outros métodos de abordagem no qual 
seriam as escolas bilingues pois, seria uma maneira de separar o ensino exclusivamente para o 
aluno surdo tendo em vista a sua identidade, o acesso ao conhecimento e a comunicação. Nessas 
escolas bilíngues ensina-se a Libras como língua primária dos Surdos e o português 
(EDUCAÇÃO..., [201-?]) escrito como a língua secundaria para os alunos Surdos ao contrário 
das escolas inclusivas, que incluem os alunos Surdos em salas de aulas mistas com alunos 
ouvintes, na qual a língua primária é o português e a secundária é Libras, onde o intérprete se 
torna o mediador entre o aluno surdo e os demais ouvintes, dificultando a aprendizagem do 
surdo. Considera-se que escolas bilíngues são capazes de preparar seus estudantes para a vida 
através do ensino estruturado, baseado na língua de sinais, a partir do uso das atribuições 
linguísticas das Libras, facilitando o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno surdo em sala 
de aula. 
 
Gráfico 6 – Você é surdo? 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
7,5% Sim 
Não 
92,5% 
 
 
Sim 
Não 
 
 
100% 
25 
 
 
 
No gráfico 6 podemos observar que a porcentagem é muito abaixo de esperado, isso 
ocorre em virtude que no momento da pesquisa havia apenas 7 discentes Surdos no curso de 
Tecnologia em Gestão Pública no IFB – Campus Brasília, os dados foram levantados através 
do NAPNE. 
 
Gráfico 7 – Qual é o seu gênero? 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
O gráfico 7 mostra o gênero e percebe-se que 71,7% são do gênero feminino e 28,3 % 
é do género masculino. 
28,3% 
Masculino 
Feminino 
71,7% 
26 
 
 
 
5 CONCLUSÃO 
 
A pesquisa demonstra que, sem menosprezar os avanços significativos que têm sido 
alcançados no campo da educação de pessoas Surdas, algumas mudanças educacionais são 
necessárias para que a pessoa surda possa ter seus direitos garantidos tanto no ambiente 
educacional, como na sociedade em geral, dando oportunidade de desenvolver-se 
integralmente. 
É indispensável que o meio acadêmico e a própria sociedade mudem sua concepção de 
surdez e passem a valorizar os Surdos pelos seus talentos e não por aquilo que lhes falta. 
É necessário que as instituições de ensino cumpram com suas funções sociais e políticas 
de educação, assim comprometam-se com a formação de cidadãos participativos, responsáveis 
e críticos, independente das particularidades de cada indivíduo oferecendo um ambiente 
preparado com outros métodos de abordagem apropriado seria a estruturação de escolas 
bilíngues. Dessa forma, haveria um ensino voltado exclusivamente para o aluno surdo, tendo 
em vista a sua identidade, o acesso ao conhecimento e a comunicação. 
É preciso avançar com a inclusão dos alunos Surdos nos cursos superiores, baseando-se 
na aceitação das diferenças individuais, na valorização de cada pessoa e na aprendizagem por 
meio da cooperação. Portanto, as Instituições de Ensino Superior (IES) precisam fazer uma 
análise do seu papel, seu currículo, suas concepções. Isto não deve ser uma imposição, mas sim 
o resultado da transformação do ensino. Vale ressaltar a importância de um espaço de educação 
bilíngue onde a Libras seja valorizada como primeira língua dos Surdos, tendo neste espaço a 
existência de uma prática pedagógica que atenda às necessidades dos alunos, respeitar as 
diferenças linguísticas é o primeiro passo para o desenvolvimento pleno do educando surdo. 
Além disso, a falta de capacitação dos professores e a importância de um maior destaque da 
cultura surda, faz com que os Surdos cheguem ao Ensino Superior como analfabetos funcionais. 
A inclusão do aluno surdo ultrapassa as barreiras da sala de aula, vai além do acesso ao 
conhecimento, envolve todas as áreas, desde os corredores, coordenação, secretaria, biblioteca, 
lanchonete etc. Embora existam leis que garantem o acesso e a permanência do aluno surdo no 
ensino superior, não significa que eles sejam realmente inclusos, remetendo a real necessidade 
de adequação institucional relativa da inclusão na busca de melhores condições de ensino para 
este aluno. 
Portanto, estratégias de ensino devem ser utilizadas para o ensino do aluno Surdo, pois 
por meio destas, este processo ocorre de forma mais prática e lúdica, proporcionando ao aluno 
surdo maior proximidade com a turma, com o professor e com o conteúdo a ser trabalhado. As 
27 
 
 
 
estratégias também são uma forma de o aluno surdo obter resultados significativos em sua 
aprendizagem, bem como uma ferramenta dinâmica a ser utilizada pelo professor. 
Espera-se que no futuro as pessoas surdas, sejam mais valorizadas e reconhecidas. Que 
não fique somente nas legislações, posto que pessoas surdas já perderam muito do seu tempo 
sendo segregados durante anos a fio em escolasespecializadas, que só serviram de pano de 
fundo para a grande discriminação que assola o país, além de não acrescentar nada ao processo 
de desenvolvimento do surdo enquanto pessoa ou como cidadão. 
28 
 
 
 
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http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
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APÊNDICE 
 
Questionário aplicado aos alunos do curso de Gestão Pública do IFB Campus Brasília 
 
Olá, colegas, tudo bem? Estamos fazendo uma pesquisa sobre inclusão de alunos Surdos nos 
cursos superiores IFB-Campus Brasília e contamos com a sua participação voluntária para 
coletar dados através desse questionário. O questionário não tem a intenção de medir o 
conhecimento do participante, sendo assim não existem respostas certas ou erradas. Você deve 
apenas assinalar, sinceramente, como se sente em relação ao tema abordado nas questões 
abaixo. O anonimato do participante será preservado. Sinta-se à vontade para participar! A sua 
opinião é muito importante para a pesquisa! 
 
1. Nome completo 
2. Qual sua data de nascimento? 
3. Qual seu curso? 
4. Qual seu gênero? Masculino ( ) Feminino( ) 
5. Você é Surdo? Sim ( ) Não( ) 
6. Todo ambiente escolar deveria ter um intérprete de libras? Sim ( ) Não( ) 
7. Quais os critérios que os gestores devem avaliar para adotar medidas necessárias e eficazes 
para contratação de intérpretes nas escolas? 
8. Na sua opinião os alunos Surdos devem ser avaliados de forma diferentes nas escolas e nos 
cursos superiores? Sim ( ) Não( ) 
9. Se você for surdo (a) relate aqui um pouco sobre os seus desafios enfrentados ao longo da 
jornada acadêmica? 
10. As turmas que têm alunos Surdos devem ser reduzidas? Sim ( ) Não( ) 
11. Na sua concepção e educação dos Surdos evoluiu no Brasil? Sim ( ) Não( ) 
12. Apesar dos avanços adquiridos na educação, ainda falta muito para uma verdadeira inclusão 
da comunidade Surda na educação? Sim ( ) Não( ) 
13. Você gostaria de deixar alguma sugestão ou crítica relativa a inclusão dos Surdos na 
educação?

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