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Fisiologia do Abdome - Pâncreas e Fígado

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PÂNCREAS	
	SECREÇÃO PANCREÁTICA	
Ácinos pancreáticos: secretam enzimas digestivas pancreáticas e bicarbonato de sódio (secretados por ductos pequenos que começam nos ácinos).
Formação de um produto composto por enzimas pancreáticas e bicarbonato que é drenado no seguinte caminho:
· Ducto pancreático Ducto hepático Duodeno
· A passagem para o Duodeno ocorre pela Papila de Vater (envolta pelo esfíncter de Oddi).
OBS. 1: Suco pancreático é secretado em resposta à presença do quimo nas porções superiores do intestino delgado.
OBS. 2: As características do quimo (tipo de alimento) influenciam na composição do suco pancreático.
	ENZIMAS DIGESTIVAS PANCREÁTICAS	
Secreção Pancreática: enzimas para digerir proteínas, carboidratos e gorduras e bicarbonato para neutralizar a acidez do quimo transportado do estômago para o duodeno.
ENZIMAS: 
· Tripsina (mais abundante)
· Quimotripsina
· Carboxipolipeptidase
Quando sintetizadas nas células pancreáticas as enzimas digestivas proteolícias estão em formas enzimáticas inativas e só são ativadas no trato intestinal.
· Tripsinogênio: forma ativa = tripsina
· Ativado pela enzima tripsina (pepsinogênio ativo) já formada.
· Ativado pela enzima enterocinase, secretada pela mucosa intestinal quando o quimo entra em contato com a mucosa.
· Quimotripsinogênio: forma ativa = quimotripsina
· Ativado pela tripsina.
· Procarboxipolipeptidase: forma ativa = carboxipolipeptidase
· Ativado pela tripsina.
	Enzima Proteolítica
	Função
	Tripsina e Quimotripsina
	Hidrolisam proteínas a peptídeos de tamanhos variados, sem levar à liberação de aminoácidos individuais.
	Carboxipolipeptidase
	Cliva alguns peptídeos, até aminoácidos individuais, completando assim a digestão de algumas proteínas até aminoácidos.
	Enzima
	Atuação/Hidrolise
	Atua formando
	Amilase pancreática
	Amidos, glicogênio e outros carboidratos.
	Dissacarídeos e alguns trissacarídeos.
	Lipase pancreática
	Gorduras neutras.
	Ácidos graxos e monoglicerídeos.
	Colesterol esterase
	Ésteres de colesterol.
	
	Fosfolipase
	Cliva os ácidos graxos dos fosfolipídios
	
SECREÇÃO DO INIBIDOR DA TRIPSINA PREVINE A DIGESTÃO DO PÂNCREAS
Pâncreas enzimas proteolíticas do suco pancreático não fiquem ativadas (até chegarem ao intestino).
· Tripsina e outras enzimas poderiam digerir o próprio pâncreas.
Ácinos pancreáticos: secretam enzimas proteolíticas e simultaneamente secretam o inibidor de tripsina. 
INIBIDOR DE TRIPSINA: (substância formada no citoplasma das células glandulares) inativa a tripsina, ainda nas células secretoras, nos ácinos e nos ductos do pâncreas.
· Tripsina que ativa as outras enzimas proteolíticas pancreáticas, logo, o inibidor da tripsina evita também a ativação das demais enzimas.
	SECREÇÃO DE BICARBONATO	
Ácinos pancreáticos/das glândulas pancreáticas: secretam enzimas do suco pancreático em sua totalidade.
Células epiteliais dos ductos que se originam nos ácinos: secretam íons bicarbonato e água, os outros dois componentes importantes do suco pancreático.
· Função do bicarbonato: neutralizar o ácido clorídrico no duodeno vindo do estômago.
ETAPAS DA SECREÇÃO:
1. Dióxido de carbono (CO2) se difunde para as células a partir do sangue.
2. Sob influência da anidrase carbônica combina-se com a água para formar ácido carbônico (H2CO3).
3. Ácido carbônico dissocia-se em íons bicarbonato e íons hidrogênio (HCO3− e H+).
4. Íons bicarbonato entram na célula através da membrana basolateral cotransporte com íons sódio (Na+).
5. Íons bicarbonato entram para o lúmen do ducto através da membrana luminal transporte ativo secundário com íons cloreto (Cl−).
6. O cloreto que penetra na célula é reciclado no lúmen, mediante canais de cloreto especiais.
7. Íons hidrogênio (formados por dissociação do ácido carbônico na célula) são trocados por íons sódio membrana basolateral da célula. 
8. Íons sódio entram também na célula cotransporte com bicarbonato através da membrana basolateral. 
9. Íons sódio transportados através da borda luminal para dentro do lúmen do ducto pancreático. 
10. Movimento global de íons sódio e bicarbonato do sangue para o lúmen do ducto cria gradiente de pressão osmótica que causa fluxo de água também para o ducto pancreático, formando, assim, solução de bicarbonato quase isosmótica. 
OBS.: concentração isosmótica da solução de bicarbonato.
	REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA	
ESTÍMULOS BÁSICOS QUE CAUSAM A SECREÇÃO PANCREÁTICA
1. Acetilcolina
· Liberada pelo nervo vago parassimpático e para o sistema nervoso entérico. 
2. Colecistocinina (CCK)
· Secretada pela mucosa do duodeno e do jejuno quando o alimento entra no intestino delgado. 
3. Secretina
· Secretada pela mucosa do duodeno e do jejuno quando alimentos ácidos entram no intestino delgado. 
EFEITOS
Acetilcolina e Colecistocinina: 
· Estimulam os ácinos do pâncreas produção de grande quantidade de enzimas digestivas pancreáticas, mas quantidades relativamente pequenas de água e eletrólitos vão com as enzimas.
Secretina:
· Estimula o epitélio do ducto pancreático a secreção de grande quantidade de solução aquosa de bicarbonato de sódio (alimento ácido entrou no intestino delgado e o HCO3- irá neutralizar).
	FASES DA SECREÇÃO PANCREÁTICA	
FASE CEFÁLICA
Sinais nervosos do cérebro que causam a secreção do estômago provocam liberação de acetilcolina pelos terminais do nervo vago no pâncreas. 
Ácinos pancreáticos secretam quantidade moderada de enzimas 
· Respondendo por cerca de 20% da secreção total de enzimas pancreáticas, após refeição. 
· Entretanto, pouco da secreção flui imediatamente pelos ductos pancreáticos para o intestino, porque somente quantidade pequena de água e eletrólitos é secretada com as enzimas. 
FASE GÁSTRICA
Estimulação nervosa da secreção enzimática prossegue,
· Respondendo por cerca de 5% a 10% das enzimas pancreáticas secretadas após refeição. 
· No entanto, mais uma vez, somente pequena quantidade chega ao duodeno devido à falta continuada de secreção significativa de líquido.
FASE INTESTINAL
Hormônio secretina (quando o quimo ácido do estômago chega ao intestino delgado) provoca secreção pancreática abundante.
· Quando o quimo ácido com pH menor que 4,5 a 5,0 entra no duodeno vindo do estômago, causa ativação e liberação de secretina pela mucosa duodenal para o sangue.
· Constituinte do quimo que ocasiona a liberação de secretina: ácido clorídrico.
	SECRETINA E A SECREÇÃO DE ÍONS BICARBONATO QUE NEUTRALIZAM O QUIMO ÁCIDO	
1. Quimo ácido entra no duodeno vindo do estômago liberação de secretina pela mucosa duodenal para o sangue.
2. Secretina pâncreas secrete grandes quantidades de líquido contendo íons bicarbonato, mas concentração reduzida de íons cloreto.
1. Seguinte reação no duodeno: HCl + NaHCO3 → NaCl + H2CO3
2. O ácido carbônico (H2CO3) se dissocia imediatamente em dióxido de carbono e água. O dióxido de carbono é transferido para o sangue e expirado pelos pulmões, deixando, assim, solução neutra de cloreto de sódio no duodeno.
3. Conteúdo ácido vindo do estômago para o duodeno é neutralizado
· Atividade digestiva peptídica, adicional pelos sucos gástricos no duodeno, é bloqueada.
OBS. 1: Mucosa do intestino delgado não tem proteção contra a ação do suco gástrico ácido mecanismo de neutralização do ácido é essencial para evitar o desenvolvimento de úlceras duodenais.
OBS. 2: Secreção de íons bicarbonato pelo pâncreas estabelece o pH apropriado para a ação das enzimas digestivas pancreáticas operam em meio ligeiramente alcalino ou neutro no pH de 7,0 a 8,0.
	COLECISTOCININA E A SECREÇÃO DE ENZIMAS PANCREÁTICAS	
1. Presença de proteoses e peptonas (produtos da digestão parcial de proteínas) e ácidos graxos de cadeia longa, no quimo que vem do estômago liberação de CCK é estimulada.
2. CCK pâncreas secrete grandes quantidades de enzimas digestivas pancreáticas pelos ácinos.
	RESUMINDO	
Gráfico demonstra:
(1) a intensa secreção de bicarbonato de sódio, em resposta ao ácido no duodeno estimulada pela secretina.
(2) o duplo efeito em resposta à gordura.
(3) a secreção intensa de enzimas digestivas(quando peptonas entram no duodeno), estimulada pela CCK.
		 
	SECREÇÃO DA BILE PELO FÍGADO	
FUNÇÕES DA BILE
1. Papel na digestão e na absorção de gorduras:
· Ácidos biliares realizam duas funções:
a. Emulsifica a gordura, nos alimentos, a muitas partículas diminutas, cujas superfícies são atacadas pelas lipases secretadas no suco pancreático.
b. Ajudam na absorção dos produtos finais da digestão das gordura através da membrana mucosa intestinal.
2. Meio de excreção de diversos produtos do sangue.
· Resíduos incluem bilirrubina (produto final da destruição da hemoglobina) e colesterol em excesso.
	ANATOMIA FISIOLÓGICA DA SECREÇÃO BILIAR	
Bile é secretada pelo fígado em 2 etapas:
1. Hepatócitos: secretam a solução inicial contendo grande quantidade de ácidos biliares, colesterol e outros constituintes orgânicos. 
· É secretada para os canalículos biliares, que se originam por entre as células hepáticas.
· Hepatócitos: células principais do fígado.
2. Células epiteliais que revestem os canalículos e ductos: secretam a solução aquosa adicional contendo íons sódio e bicarbonato. Segunda porção da secreção hepática é acrescentada à bile inicial no trajeto pelos ductos:
· Bile flui pelos canalículos em direção aos septos interlobulares desembocar nos ductos biliares terminais fluindo para ductos maiores chega ao ducto hepático e ao ducto biliar comum. Desde esses ductos, a bile flui diretamente para o duodeno ou é armazenada por minutos ou horas na vesícula biliar da qual sai pelo ducto cístico para o duodeno.
OBS.: Segunda secreção é estimulada especialmente pela secretina, que leva à secreção de íons bicarbonato para suplementar a secreção pancreática (para neutralizar o ácido que chega ao duodeno, vindo do estômago). 
	ARMAZENAMENTO E CONCENTRAÇÃO DA BILE NA VESÍCULA BILIAR	
VESÍCULA BILIAR
A bile é secretada continuamente pelas células hepáticas, mas sua maior parte é armazenada na vesícula biliar, até ser secretada para o duodeno pelo ducto cístico.
1. Na vesícula biliar, água, sódio, cloreto e outros eletrólitos são absorvidos pela mucosa da vesícula biliar 
2. Ocorre a concentração dos constituintes da bile: sais biliares, colesterol, lecitina e bilirrubina.
FORMA DE TRANSPORTE DA ABSORÇÃO: realizada através de transporte ativo de sódio através do epitélio da vesícula biliar (cotransporte), seguido pela absorção secundária de íons cloreto, água e constituintes.
COMPOSIÇÃO DA BILE
· Sais biliares, lectina, colesterol, bilirrubina: secretados pelos hepatócitos.
· Água, sais, bicarbonato: secretados nos ductos biliares.
1. BILE SECRETADA PELO FÍGADO:
As substâncias mais abundantes, secretadas na bile, são os sais biliares, responsáveis por cerca da metade dos solutos na bile. Também secretados ou excretados em grandes concentrações são a bilirrubina, o colesterol, a lecitina e os eletrólitos usuais do plasma.
2. BILE CONCENTRADA PELA VESÍCULA BILIAR:
No processo de concentração na vesícula biliar, a água e grandes frações dos eletrólitos (exceto íons cálcio) são reabsorvidas pela mucosa da vesícula biliar; essencialmente, todos os outros constituintes, em especial os sais biliares e as substâncias lipídicas colesterol e lecitina, não são reabsorvidos e, portanto, ficam concentrados na bile da vesícula biliar.
	COLECISTOCININA ESTIMULA O ESVAZIAMENTO DA VESÍCULA BILIAR	
1. Vesícula biliar começa a se esvaziar quando o alimento começa a ser digerido no trato gastrointestinal superior.
2. Especialmente quando alimentos gordurosos chegam ao duodeno.
ESVAZIAMENTO SE DÁ POR:
Contrações rítmicas da parede da vesícula biliar, com o relaxamento simultâneo do esfíncter de Oddi (controla a entrada do ducto biliar comum no duodeno).
LIBERAÇÃO DA CCK
· O estímulo para a liberação de CCK no sangue pela mucosa duodenal são alimentos gordurosos no duodeno.
ATUAÇÃO DA CCK
· Estímulo potente para as contrações da vesícula biliar. 
· Obs.: causa também o aumento da secreção de enzimas digestivas, pelas células acinares do pâncreas.
OBS.: Quando o alimento não contém gorduras, a vesícula biliar se esvazia lentamente.
RESUMO: vesícula biliar esvazia sua reserva de bile concentrada no duodeno em resposta ao estímulo da CCK, liberada em resposta aos alimentos gordurosos.
LIBERAÇÃO E ATUAÇÃO DE ACETILCOLINA
· A vesícula biliar também é estimulada por fibras nervosas secretoras de acetilcolina, tanto no nervo vago como no sistema nervoso entérico. São os mesmos nervos que promovem a motilidade e a secreção em outras partes do trato gastrointestinal superior.
	FUNÇÃO DOS SAIS BILIARES	
As células hepáticas sintetizam sais biliares diariamente. O precursor dos sais biliares é o colesterol, presente na dieta ou sintetizado nas células hepáticas, durante o metabolismo de gorduras. 
Colesterol é convertido igualmente em ácido cólico e ácido quenodesoxicólico esses ácidos se combinam com glicina e, em menor escala, com taurina formam ácidos biliares glico e tauroconjugados sais desses ácidos, especialmente os sais de sódio, são então secretados para a bile.
FUNÇÕES NO TRATO INTESTINAL
1. FUNÇÃO EMULSIFICANTE/DETERGENTE DOS SAIS BILIARES
· Ação detergente sob as partículas de gordura no trato digestivo.
· Diminui a tensão superficial das partículas, permitindo que a agitação no trato intestinal as quebre em partículas diminutas.
2. ABSORÇÃO
· Os sais biliares ajudam na absorção de (1) ácidos graxos; (2) monoglicerídeos; (3) colesterol; e (4) outros lipídios pelo trato intestinal.
· Ajudam na absorção mediante a formação de complexos físicos bem pequenos com esses lipídios, denominados micelas e são semissolúveis no quimo, devido às cargas elétricas dos sais biliares. Os lipídios intestinais são “carregados” nessa forma para a mucosa intestinal, de onde são então absorvidos pelo sangue.
CÁLCULOS BILIARES
O precursor dos sais biliares é o colesterol (↑ colesterol na dieta formação de cálculos biliares).
	CIRCULAÇÃO ÊNTERO-HEPÁTICA DOS SAIS BILIARES	
Circulação êntero-hepática: recirculação dos sais biliares no trato gastrointestinal para o fígado.
Cerca de 94% dos sais biliares são reabsorvidos para o sangue pelo intestino delgado. 
1. Reabsorção por difusão através da mucosa, nas porções iniciais do intestino delgado.
2. Processo de transporte ativo através da mucosa intestinal no íleo distal.
Eles entram no sangue porta e retornam ao fígado. 
No fígado, em uma só passagem pelos sinusoides, esses sais são quase completamente absorvidos pelas células hepáticas e secretados de novo na bile (17 vezes antes de serem eliminados nas fezes).
Hepatócitos: repõem/sintetizam os sais biliares perdidos nas fezes. 
OBS. 1: A quantidade de bile secretada pelo fígado depende da disponibilidade dos sais biliares — mais sais biliares na circulação êntero-hepática = mais secreção de bile.
OBS. 2: Diminuição da reabsorção de sais biliares fígado aumenta produção de sais biliares aumenta a secreção de bile até valores próximos aos normais. 
Isso demonstra que a intensidade de secreção de sais biliares é ativamente controlada pela disponibilidade de sais biliares na circulação êntero-hepáticA (secreção de sais biliares pelos hepatócitos depende da concentração de sais biliares na circulação êntero-hepática).
	FEEDBACK DA SECRETINA: CONTROLE DA SECREÇÃO DA BILE	
1. Forte efeito estimulador dos ácidos biliares na secreção de bile.
2. Estimula a secreção pancreática.
3. Aumenta a secreção de bile: aumento por secreção de solução aquosa rica em bicarbonato de sódio pelas células epiteliais dos ductos biliares.
Bicarbonato passa ao intestino delgado e soma-se ao bicarbonato do pâncreas para neutralizar o ácido clorídrico do estômago.
Mecanismo de feedback da secretina, de modo a neutralizar o ácido duodenal, opera por meio de seus efeitos sobre a secreção pancreática, e também por seus efeitos sobre a secreção de bile pelos ductos hepáticos.

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