Buscar

Semiologia - Exame Clínico da Genitália Masculina e da Próstata

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Thais Alves Fagundes 
EXAME DA GENITÁLIA MASCULINA E PRÓSTATA 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
 ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS 
PÊNIS 
 Constituído pelo prepúcio, glande, freio e corpo. 
 Glande peniana: próxima da extremidade do pênis, alargamento cônico formado pelo o corpo esponjoso. 
 Prepúcio: pele que recobre o pênis dobra sobre si mesma, formando o prepúcio. 
 Sulco bálano-prepucial: entre a coroa e o corpo do pênis, 
 Freio: localizado na superfície uretral. 
 Saco prepucial: espaço virtual entre o prepúcio e a glande. 
BOLSA ESCROTAL / ESCROTO 
 Escroto é constituído de uma bolsa cutânea que contém os testículos, os epidídimos e o cordão espermático, 
a próstata e as vesículas seminais. 
 Escroto sustenta os testículos e tem papel na regulação da temperatura: 
o Fibras musculares contraem-se com o frio e relaxam com o calor, determinando, redução ou 
aumento da superfície cutânea do escroto, afastando ou aproximando os testículos do corpo. 
TESTÍCULOS 
 Estruturas ovais, pares, localizadas no interior das bolsas escrotais. 
 Secreta hormônios esteroides e produz espermatozoides. 
 Túbulos seminíferos: testículo possui septos de tecido conjuntivo e, entre eles, encontram-se os túbulos 
seminíferos, que constituem a maior parte do testículo. 
 Sobre a borda posterior repousa o epidídimo. 
EPIDÍDIMOS 
 Órgão em formato de vírgula que recobre a parte posterior e a extremidade superior do testículo. 
 
Thais Alves Fagundes 
 ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS 
PRÓSTATA 
 Glândula acessória, com função de criar um meio de transporte líquido adequado para os espermatozoides. 
 Atravessada pela porção prostática da uretra. 
 Situa-se abaixo da bexiga, adiante do reto e atrás da sínfise pubiana. 
o Acima da próstata, estão as vesículas seminais. 
o Sua face posterior fica bem próxima do reto, o que torna possível palpá-la pelo toque retal. 
o Condutos ejaculatórios se abrem na uretra prostática, de cada lado do utrículo. 
VESÍCULAS SEMINAIS 
 Glândulas secretoras de um líquido rico em frutose que ativa os movimentos dos espermatozoides. 
 Situadas atrás da bexiga e acima da próstata. 
 Cada vesícula seminal forma um canal que se une com o canal deferente, constituindo o canal ejaculatório, 
que penetra na próstata e desembocam no uretra prostática, de cada lado do utrículo prostático. 
o Secreção seminal, cujo pH é alcalino, protege os espermatozoides contra a acidez do meio vaginal 
durante algum tempo após o coito. 
BEXIGA 
 Órgão muscular oco localizado no soalho pélvico em estreita relação com as vesículas seminais e a próstata. 
URETRA 
 Compreende três partes: prostática, bulbar, membranosa e esponjosa. 
 Constitui o conduto para a eliminação da urina, estendendo do orifício interno da bexiga ao meato uretral. 
 No homem, tem importante participação na função sexual, pois elimina as secreções prostáticas e a 
ejaculação do esperma. 
 
Thais Alves Fagundes 
EXAME CLÍNICO 
 SINAIS E SINTOMAS 
Órgãos genitais masculinos possuem dupla função – sexual e urinária, o que possibilita o surgimento de distúrbios 
miccionais e sexuais, isoladamente ou de maneira associada. Principais sintomas das afecções do sistema genital 
masculino: 
Dor: pode ter origem no próprio órgão genital ou em suas adjacências: local ou referida (litíase renal). 
 Dor local: dor testicular de origem local ocorre na orquite traumática ou infecciosa. 
 Dor referida: litíase renal, apenas é sentida na genitália. 
 Litíase ureteral: cálculo está no seu terço superior da uretra, ocorre dor testicular. 
 Dor na bolsa escrotal: cálculo localizado no terço inferior do ureter, ocorre dor na bolsa escrotal. 
 Disúria: dor à micção, descrita como “ardência” ou “queimação”, indicativa de inflamação do trato urinário 
inferior, de estenose uretral ou do meato externo. 
 Tumor maligno: pode ser indolor ou provocar dor discreta, provocando dor intensa quando houver 
hemorragia. Pode causar confusão diagnóstica com epididimite aguda ou com prostatite aguda 
discreta/torção do cordão espermático. 
 Prostatite aguda: dor na região perineal ou na região sacral. 
 Epididimite aguda (torção do cordão espermático): dor bem localizada. 
Hematúria: presença de sangue na urina. 
Hipertrofia prostática benigna (HPB): pelo fato de envolver a uretra, esta hipertrofia aumenta o volume prostático, 
levando à obstrução lenta progressiva do lúmen uretral, com alterações funcionais da bexiga, como a de 
armazenamento e esvaziamento. 
Alterações miccionais; Retenção urinária 
Priapismo: ereção persistente, prolongada e dolorosa, sem desejo sexual. Mecanismo vascular, mas as causas são 
várias – neurogênicas, infecciosas, traumáticas, hematológicas (leucemia e anemia falciforme), uso de injeções 
intracavernosas de substâncias vasoativas. 
Hemospermia: presença de sangue no esperma. 
Corrimento uretral: presença de secreção que sai pelo meato da uretra. Causas: uretrite e prostatite. 
 Blenorragia: corrimento purulento, profuso, amarelo ou pardo, aparece 3 a 5 dias após contágio. 
 Corrimento uretral esbranquiçado que ocorre somente pela manhã (“gota matinal”) é encontrado na 
prostatite, na uretrite não gonocócica (principalmente pela Chlamydia trachomatis), na uretrite traumática. 
 Corrimento uretral serossanguinolento sugere a possibilidade de estreitamento uretral, câncer da uretra ou 
corpo estranho na uretra. 
Distúrbios sexuais: 
 Disfunção erétil 
 Impotência sexual 
 Infertilidade 
 Ejaculação precoce: incapacidade de controlar o processo de ejaculação, durante a permanência do pênis na 
vagina, sem que tenha havido tempo suficiente para satisfazer a parceira. Em geral, é de causa psíquica. 
 Ausência de ejaculação: pode ser em razão de falha na emissão do esperma por obstrução dos canalículos 
ejaculatórios por processos inflamatórios. 
Thais Alves Fagundes 
 Dispareunia: dor ou desconforto durante ou após o ato sexual. Pode ser ocasionada por vários motivos: 
fimose, uretrites, prostatites, herpes genital, balanites e traumas emocionais. 
 Diminuição da libido: pode ser motivada por um processo orgânico ou por fatores psicossociais 
 Anorgasmia: incapacidade de chegar ao orgasmo durante o coito. 
EXAME FÍSICO 
1. Inspeção 
2. Palpação 
o Palpação das regiões inguinais: linfonodos. 
3. Toque retal: examina órgãos genitais internos. 
POSIÇÃO DO PACIENTE: decúbito dorsal (idoso, evitando hipotensão ortostática) ou de pé. 
 INSPEÇÃO DO ÓRGÃO GENITAL MASCULINO 
 Examinador deve retrair completamente o prepúcio, para obter uma boa visualização da glande e do sulco 
balanoprepucial, expondo-se, dessa maneira, lesões que poderiam passar despercebidas (lesões ulceradas, 
neoplasias, balanopostites, condilomas). 
 Para verificar se o meato tem calibre adequado (8mm), é necessário fazer uma compressão anteroposterior 
da glande, tomando-a entre os dedos indicador e polegar. Com essa manobra, os lábios meatais se afastam, 
possibilitando boa visualização do orifício. 
 Elevar o pênis e o escroto para observar a parte posterior. 
 Pelos pubianos: iniciam na base do pênis, sobre a sínfise púbica. São grossos e encaracolados. 
INSPEÇÃO DO PÊNIS 
 Anomalias congênitas: 
o Agenesia 
o Duplicação 
o Macro e micropênis 
 Alterações: 
o Edemas 
o Lesões 
o Cistos cebáceos e escrotais: normal 
 Prepúcio: 
o Realizar sua retração. 
o Fimose: impossibilidade de se retrair o prepúcio para trás da glande devido ao anel do prepúcio ser 
menor que a glande. 
o Parafimose: anel fimótico impede a exteriorização da glande, causando constrição ao nível do sulco 
balanoprepucial e dificultando o retorno de circulação linfática → edema da glande. 
 Meato uretral externo: 
o Diâmetro: calibre adequado (8mm) 
 Estenose do meato uretral: estreitamento que dificulta a saída de esperma e de urina. 
o Aspecto: margem rósea, lisa e sem secreção. 
o Posição: deve estar no centro da glande.o Existência de anomalia da uretra: mães relatam trajeto diferente da urina da criança. 
 Hipospadia: abertura da uretra na face ventral. 
 Epispadia: abertura da uretra na face dorsal. 
Thais Alves Fagundes 
 
INSPEÇÃO DA BOLSA ESCROTAL 
 Formato, o tamanho, as características da pele (enrugada e lisa em criança e no adulto com insuficiência 
hormonal) e os aspectos vasculares. 
 Massas escrotais podem ser duras ou moles. 
 Linfoescroto: pele do escroto espessada, edemaciada, com múltiplas formações bolhosas, que fazem 
minar líquido linfático quase continuamente. 
 Hidrocele: pode aumentar de maneira gigantesca o volume do escroto. 
 Transiluminação da bolsa escrotal: incide-se feixe de luz sobre a bolsa escrotal e observa-se o lado oposto. 
Realizar em todos os pacientes com aumento do tamanho da bolsa escrotal. 
o Hidrocele e cisto de cordão: transiluminação é positiva. 
o Tumor e hérnia inguinoescrotal: transiluminação negativa. 
INSPEÇÃO DOS TESTÍSCULOS 
 Testículo esquerdo situa-se mais baixo que o direito. 
 Situs inversus ou transposição visceral: testículo direito se posiciona abaixo do esquerdo. 
INSPEÇÃO PERIANAL 
 Antes de realizar o toque retal, é necessário inspecionar cuidadosamente a região anoperineal. 
 Avaliar a pele em volta do ânus. 
 Observar se há sinais inflamatórios: 
o Hemorroidas: inflamação do plexo varicoso da região perianal. 
o Fissuras perianais: lesão cortante do orifício anal, podendo haver cicatrização anômala e presença de 
fibroma sentinela. 
o Micoses superficiais 
o Condilomas 
o Abscessos 
 
Thais Alves Fagundes 
OUTRAS AFECÇÕES 
 Balanopostites 
 Infantilismo 
 Extrofia da bexiga 
 Estenose da uretra 
 Uretrites (doenças sexualmente transmissíveis). 
 Lesões ulceradas e/ou vegetantes do pênis: herpes. 
 Edema de escroto 
 Varicocele 
 Hidrocele 
 Hematocele 
 Neoplasia do testículo 
 Criptorquidia 
 Ectopia testicular. 
 PALPAÇÃO DO ÓRGÃO GENITAL MASCULINO 
PALPAÇÃO DO PÊNIS 
 Pesquisar hipersensibilidade e áreas de enrijecimento. 
o Áreas de endurecimento ao longo do corpo esponjoso, reflexo de processo inflamatório periuretral 
secundário ou mesmo consequência de cálculo impactado ao longo da uretra. 
 Observar a presença de secreção uretral. 
 Artérias dorsais são facilmente palpáveis. 
PALPAÇÃO DOS TESTÍCULOS 
 Palpa-se um dos testículos, comparando-o com o do lado oposto. 
 Consistência, formato, contornos, tamanho (orquidômetros ou a medidas por ultrassonografia). 
 Testículos normais: superfície lisa, consistência elástica e formato ovoide. Adulto: 25 mℓ de volume. 
o Áreas endurecidas ou nodulares devem ser consideradas suspeitas de lesão maligna. 
o Criptorquia: ausência de um dos testículos no escroto. Devem estar localizados em um ponto 
qualquer no trajeto de descida. 
 Pesquisa do reflexo cremastérico. 
PALPAÇÃO DOS ESCROTOS 
 Consistência, formato e tamanho. 
 Escrotos normais: livres, uniformes e lisos. São sensíveis a compressão, mas deve ser indolor. 
o Variocele: varizes no lado esquerdo do escroto. 
o Hicrocele: líquido em grande quantidade no escroto. 
PALPAÇÃO DOS EPIDÍDIMOS, DOS DUCTOS DEFERENTES, DOS CORDÕES ESPERMÁTICOS 
 Palpam-se os epidídimos, situados acima e posteriormente aos testículos. 
o São facilmente perceptíveis entre os dedos indicador e polegar, fazendo-os deslizar de baixo para 
cima e de diante para trás, ao longo de ambas as faces dos testículos (manobra de Chevassu). 
o Procurar reconhecer as partes que os constituem: cabeça, corpo e cauda. 
 Canais deferentes são palpados com facilidade em condições normais, desde seu ponto de junção na cauda 
epididimária até o orifício externo do anel inguinal. 
Thais Alves Fagundes 
 Palpam-se os cordões espermáticos até o anel inguinal externo. Lesões dos cordões espermáticos são 
percebidas por palpação. 
OBS.: vesículas seminais não são palpáveis normalmente, se tornam quando distendidas ou infectadas. 
 
HÉRNIA INGUINAL 
 Procura-se determinar a existência de hérnia inguinal: saliência quando o paciente fizer força. 
 Pede-se ao paciente que contraia a musculatura abdominal soprando contra o dorso da mão (manobra de 
Valsalva) ou que tussa repetidas vezes. 
TOQUE RETAL / EXAME ANORRETAL 
POSIÇÃO DO PACIENTE: relacionada com a proximidade que a próstata ficará da superfície do toque. 
 Posição genopeitoral / genito-cubital: 
o Mais adequada, preferida pela maioria dos examinadores. 
 Decúbito lateral: 
o Mantendo-se o membro inferior em semiextensão e o superior flexionado. 
 Ortostatismo: 
o Em pé com os cotovelos apoiados sobre a mesa. 
 Abaixado: 
o Pouco usada pelo risco de hipotensão ortostática. 
 Posição ginecológica: 
o Pacientes acamados ou com mobilidade reduzida. 
 
TÉNICA: 
 Deve-se usar luva descartável e gel lubrificante. 
 Antes do exame, solicita-se ao paciente urinar, esvaziando a bexiga o máximo que puder. 
 Médico coloca-se ao seu lado e pede-lhe que relaxe o máximo possível. 
 Introduz o dedo indicador, lenta e suavemente, por meio de movimentos rotatórios. 
Thais Alves Fagundes 
 
OBSERVA-SE 
 Presença de: 
o Carcinoma prostático 
o Patologias benignas 
o Neoplasias retais (pólipos) 
 Tônus esfincteriano anal (alterado em doenças neurológicas). 
 Estruturas: canal anal e o início do reto apresentam paredes lisas, sem qualquer rugosidade. 
o Parede anterior: pela qual se avalia a próstata, as vesículas seminais e o fundo de saco vesicorretal. 
o Vesículas seminais não costumam ser acessíveis ao exame palpatório. Para avaliá-las, deve-se 
recorrer ao método de Picker. 
 Afecções: fissura anal, fístula anorretal, cisto e fístula pilonidal, hemorroidas internas, relaxamento 
esfincteriano, estenoses retais, abscesso anorretal, pólipos, neoplasias benignas, neoplasias malignas, ânus 
imperfurado, extensão de neoplasias malignas da uretra bulbomembranosa, enfermidades prostáticas, 
enfermidades das vesículas seminais e enfermidades das glândulas de Cowper. 
PRÓSTATA 
 Tamanho 
 Consistência 
 Superfície 
 Contornos 
 Sulco mediano 
 Mobilidade da próstata. 
Próstata normal: tamanho de 4cm de comprimento e largura (ocupa as falanges média e distal), consistência 
fibroelástica, sulco mediano preservado, simétrica, superfície lisa, ausência de nódulos, indolor. 
Descrição da roleta: 
1. Próstata normal, consistência fibroelástica e sulco mediano preservado. 
2. Aumento unilateral da próstata com presença de tumoração de consistência endurecida. Sugestiva de 
neoplasia maligna. 
3. Tamanho normal com presença de pequena tumoração endurecida no lado direito, sulco mediano 
preservado. Sugestiva de neoplasia maligna; 
4. Aumento bilateral, consistência fibroelástica, sulco mediano preservado. Sugestivo de hiperplasia prostática 
benigna. 
5. Aumento unilateral, consistência fibroelástica, sulco mediano preservado. Sugestivo de hiperplasia bilateral 
da próstata. 
6. Aumento difuso bilateral de consistência endurecida, ausência de suco mediano. Sugestiva de neoplasia 
maligna ou carcinoma. 
Thais Alves Fagundes 
 
 
Alterações da micção: na neoplasia maligna pode ter noctúria (acordar e urinar um jato urinário fraco) ou 
incontinência urinária. A próstata envolve a uretra e, quando ocorre aumento de volume da próstata, a uretra 
prostática fica comprimida, levando à obstrução lenta progressiva do lúmen uretral. Ocorrem alterações funcionais 
da bexiga, que fica hipertrofiada para vencer a resistência causada pela compressão extrínseca da uretra prostática. 
 
CÓLON 
 Rastreamento da neoplasia de cólon. 
 Colonoscopia: pode evidenciar na luz intestinal a presença de pólipos, que pode ser retirado.

Continue navegando