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4 Semio Genital Masculino

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LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
SEMIOLOGIA DO SISTEMA GENITAL MASCULINO 
 
 
GENITÁLIA EXTERNA 
 Canal deferente 
o Cordão que transporta os 
espermatozoides 
o Ascende do escroto para a cavidade pélvica 
através do anel inguinal externo e então 
faz uma alça sobre o ureter até a próstata, 
pro trás da bexiga. Então junta-se com a 
glândula seminal e forma o ducto 
ejaculatório, que atravessa a próstata e 
esvazia-se na uretra 
 Pênis 
o O corpo do pênis é formado por três 
colunas de tecido vascular erétil 
o Um corpo esponjoso: contém a uretra 
(anterior no pênis); constitui o bulbo do 
pênis, terminando na glande; é em 
formato de cone com a base expandida ou 
coroa 
o Dois corpos cavernosos 
OBS: A glande é recoberta, em homens não 
circuncidados, por uma prega cutânea frouxa e 
semelhante a um capuz, o prepúcio. 
OBS: A uretra desemboca no meato uretral, uma 
estrutura vertical e semelhante a um fenda. 
 Epidídimo 
o Localiza-se na superfície posterolateral de 
cada testículo 
o Constituído por ductos espermáticos bem 
espiralados, capazes de armazenar, 
amadurecer e transportar os 
espermatozoides do testículo para o ducto 
deferente 
 Testículo 
o Tecido intersticial e túbulos seminíferos 
o GnRG → LH (células de Leydig, síntese de 
testosterona, crescimento da genitália 
masculina, da próstata, das glândulas 
seminais e características sexuais 
secundarias) e FSH (células de Sertoli, 
produção de espermatozoides nas células 
germinativas) 
o Recobertos, exceto na porção posterior, 
pela membrana serosa túnica vaginal 
 Escroto 
o Bolsa frouxa e enrugada 
o Contem o testículo 
 
 
ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS 
 Uretra 
 Vesícula seminal 
 Bexiga 
 Próstata 
 Glândula bulbouretral 
 
ANATOMIA DA REGIÃO INGUINAL 
 Localizado acima e quase paralelo ao 
ligamento inguinal 
 Forma um túnel para o ducto deferente, 
quando ele atravessa a musculatura 
abdominal. A abertura externa do túnel – o 
anel inguinal externo – é uma estrutura 
triangular em fenda, palpada logo acima e 
lateralmente ao tubérculo pubiano. A abertura 
interna do canal – o anel inguinal interno – 
situa-se cerca de 1 cm acima do ponto médio 
do ligamento inguinal. 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
 O canal inguinal e o anel interno são 
impalpáveis através da parede abdominal. 
 As hérnias inguinais ocorrem quando alças 
intestinais se projetam por regiões 
enfraquecidas do canal inguinal 
 As hérnias inguinais indiretas ocorrem no 
anel inguinal indireto, onde o cordão 
espermático sai do abdome. As hérnias 
inguinais diretas surgem mais medialmente 
em decorrência do enfraquecimento do 
assoalho do canal inguinal e estão associadas 
a esforço e levantamento de peso 
 É mais provável que hérnias femorais se 
manifestem como emergências com 
encarceramento ou estrangulamento 
intestinal 
 
FUNÇÃO SEXUAL 
 Depende de níveis normais de testosterona, 
de fluxo sanguíneo arterial adequado para a 
artéria epigástrica inferior e seus ramos 
cremastérico e púbico, além da integridade 
da inervação neuronal por vias alfa-
adrenérgicas e colinérgicas. 
 A ereção a partir da ingurgitação venosa dos 
corpos cavernosos decorre de dois tipos de 
estímulos. Estímulos visuais, auditivos e 
eróticos disparam efluxo simpático dos 
centros cerebrais superiores para os níveis de 
T11 a L2 da medula espinal. 
 A estimulação tátil desencadeia estímulos 
sensitivos da genitália para os arcos reflexos de 
S2 a S4 e pelas vias parassimpáticas, por 
intermédio do nervo pudendo. 
 Os dois conjuntos de estímulos 
aparentemente aumentam os níveis de óxido 
nítrico e GMP cíclico, resultando em 
vasodilatação localizada. 
 
ALTERAÇÕES DA GENITÁLIA COM A IDADE 
 9,5 a 13,5 anos: aumento dos testículos e 
surgem pelos pubianos → Puberdade 
 Em seguida o pênis começa a crescer 
 3 a 5 anos para ficar com as características do 
adulto 
 Em idosos: diminuem os pelos, ficam 
acizentados, o pênis diminui e os testículos 
alojam-se em posição mais baixa na bolsa 
escrotal 
 
ANAMNESE 
IDADE 
➢ Infância: ambiguidade sexual, hidrocele, 
distopia testicular, criptoquirdia, fimose; 
pouca frequencia de quadros clínicos 
infecciosos da genitália 
➢ Puberdade e adulto jovem: processos 
infecciosos, ISTs, neoplasia do testículo 
normal ou distopico, varicocele, testículo 
agudo traumático 
➢ Após os 40 anos: priapismo, hidrocele 
secundaria, câncer peniano e doença de 
Peyronie 
➢ Após os 60 anos: obstruções urinarias 
(HPB) 
➢ 70 a 80 anos: neoplasia de próstata 
PROFISSÃO 
➢ Limpadores de chaminés: carcinoma 
escrotal, pacientes que lidam com piche e 
alcatrão 
➢ Padeiro, forneiro, técnico de RX: distúrbios 
espermatogenicos 
ANTECEDENTES 
➢ Beta-bloqueador: impotência sexual 
➢ Parotidite pós-púbere complicada por 
orquite bilateral: esterilidade 
 
SINAIS E SINTOMAS 
DOR 
➢ Origem local ou referida (nasce em outro 
órgão, mas é sentida na genitália) 
➢ Disúria (dor à micção, ardência, 
queimação): inflamação do trato urinário 
inferior, estenose uretral 
➢ Dor testicular: orquite traumática ou 
infecciosa, litíase (referido, pelo calculo 
localizado em seu terço superior → 
Inervação comum dessas duas estruturas) 
➢ Calculo no terço inferior do ureter pode 
acompanhar de dor na bolsa escrotal 
➢ Perineal ou sacral: prostatite aguda 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
➢ Ciática bilateral (dor lombossacra com 
irradiação para os quadris e para as 
pernas): CA de próstata metastático 
➢ Neoplasia: indolor ou dor com discreta 
sensação de peso. Se ocorrer hemorragia 
espontânea no interior na neoplasia, a dor 
torna-se intensa e pode causar confusão 
diagnostica com epididimite aguda ou 
com torção do cordão espermático 
➢ Epididimite: local, inguinal quadrante 
inferior do abdômen 
HEMATÚRIA 
➢ Hemácias na urina 
➢ Macro ou microscópica 
➢ Inicial: origem prostática ou uretral, o 
sangue acumulado é levado pelo primeiro 
jato de urina; estenose do meato uretral 
➢ Terminal: dolorosa as vezes na hiperplasia 
benigna da próstata em consequencia da 
ruptura de veias telangiectásicas no colo 
vesical ou na mucosa prostática, quando o 
paciente faz esforço para urinar. Se 
originada na bexiga por processo 
neoplásico ou inflamatório, é espremido 
pela contração das fibras musculares do 
detrusor, na fase final da micção ou 
quando cálculos vesicais lesam a mucosa, 
então provoca sangramento da bexiga no 
fim do ato miccional 
➢ Total: depende de lesões situadas acima do 
colo da bexiga, no ureter ou no rim, 
havendo tempo para que se misturem 
sangue com urina 
➢ Litíase e infecções do trato urinário, 
associadas ou não, representam a causa 
mais frequente de hematúria 
➢ Hematúria idiopática: não se chega a 
conclusão quanto a etiologia do 
sangramento 
 
 
ALTERAÇÕES MICCIONAIS 
➢ A micção normal resulta de um mecanismo 
sincronizado dos músculos lisos da bexiga 
e da musculatura estriada que circunda a 
uretra posterior. Quando a bexiga começa 
a se contrair, ocorre relaxamento do 
musculo estriado periutetral, reflexa ou 
voluntariamente, que produz diminuição 
do comprimento da uretra e aumento no 
seu calibre, possibilitando a saída da urina 
➢ Incontinência urinaria verdadeira: 
paciente elimina urina sem perceber e 
quase continuamente 
➢ Jato urinário, fraco, lento e fino no bebê de 
sexo masculino ou em meninos é 
compatível com fimose, estenose de 
meato uretral ou válvula da uretra 
posterior 
➢ Hesitação, esforço para urinar e 
diminuição da força e do calibre do jato 
urinário: comum da uropatias obstrutivas 
intravesicais 
➢ Alterações de jato 
➢ Resíduo vesical 
➢ Polaciúria 
➢ Nictúria 
 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
 
 
RETENÇÃO URINÁRIA X ANÚRIA 
➢ É a incapacidade de esvaziar, parcial ou 
completamente, a bexiga. Deve ser 
diferenciada da anúria ou ausência de 
micção,quando então a bexiga se encontra 
vazia em consequência da interrupção do 
funcionamento renal 
➢ Na retenção, a bexiga distentida é palpável 
na região suprapúbica e a passagem do 
cateter provoca o desaparecimento do 
“globo vesical” 
➢ Na anuria a bexiga está vazia e o 
cateterismo comprova a inexistência de 
urina no seu interior 
➢ Retenção urinaria completa: incapaz de 
eliminar sequer quantidades mínimas de 
urina; pode ser crônica ou aguda 
➢ A retenção completa aguda é geralmente 
dolorosa, o paciente se mostra ansioso, 
impaciente, pálido, com sudorese, intenso 
desejo de urinar que se acentua a cada 
contração da bexiga. No exame físico, 
encontra-se massa suprapúbica, 
infraumbilical, mediana, regular, 
arredondada, tensa, com som maciço a 
percussão, contrastando com o ruído 
timpânico em torno do globo vesical. A 
palpação da massa hipogástrica acentua o 
desejo de urinar 
➢ Crianças: calculo vesical impactado, 
estenose do meato uretral, válvula da 
uretra posterior 
➢ Adolescentes: coperite blenorrágica, 
prostatite, abscesso prostático, 
polirradiculoneurite, trauma uretral ou 
medular 
➢ Idosos: HPB, neoplasia de próstata, 
esclerose múltipla, pós-operatório, 
anticolinérgico, anti-histamínicos, 
tranquilizantes 
 
 
PRIAPISMO 
➢ Ereção persistente, prolongada e 
dolorosa, sem desejo sexual 
➢ Raro, primeira década de vida, negros, 
anemia falciforme 
➢ O pênis apresenta-se ereto, doloroso e 
aumentado de volume 
➢ Os corpos cavernosos ficam turgidos e 
endurecidos, mas o corpo esponjoso 
mantém sua consistência normal 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
➢ Mecanismo é vascular: trombose das 
veias dorsais que drenam os corpos 
cavernosos. As causas vão várias: 
neurogênicas, infecciosas, traumáticas, 
hematológicas, injeções intracavernosas 
de substancias vasoativvas 
➢ Persistência provoca lesões graves e 
irreversíveis dos corpos cavernosos, 
comprometendo o mecanismo de ereção 
 
HEMOSPERMIA 
➢ Presença de sangue no esperma 
➢ TB, esquistossomose, neoplasia de 
vesículas seminais e próstata, cirrose 
hepática com hipertensão porta, discrasias 
sanguíneas, prostatite, vesiculite, HPB 
➢ Sangramento leve a intenso 
➢ Pode ocorrer em paciente com aparelho 
geniturinário normal após coito 
prolongado, sem apresentar significado 
patológico 
CORRIMENTO URETRAL 
➢ Blenorragia: purulento, profuso, amarelo 
ou pardo; costuma aparecer 3 a 5 dias após 
o contagio 
➢ Corrimento uretral esbranquiçado que 
ocorre somente pela manhã (“gota 
matinal”) é encontrado na prostatite, 
uretrite não-gonocócica, uretrite 
traumática, uretrites agudas: 
esbranquiçado, matinal 
➢ Estreitamento uretral, câncer de uretra ou 
corpo estranho uretral: 
serossanguinolento 
 
DISTÚRBIOS SEXUAIS 
➢ Disfunção erétil: 
 
➢ Ejaculação precoce: em geral é causa 
psíquica 
➢ Ausência de ejaculação: falha na emissão 
do esperma por obstrução dos canalículos 
ejaculatórios por processos inflamatórios 
ou após simpactectomia lombar ou 
decorrente da ejaculação retrograda 
➢ Anorgasmia 
➢ Dispareunia: dor ou desconforto durante 
ou após o ato sexual 
➢ Diminuição a libido 
 
EXAME FÍSICO: PÊNIS 
INSPEÇÃO: 
➢ Anomalias congênitas: agenesia, 
duplicação, macro e micro pênis, 
hipospádia, epispádia, fimose 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
➢ Retrair completamente o prepúcio: 
detecção de cancros e carcinomas 
• É normal o acumulo de esmegma: 
substancia caseosa esbranquiçada 
sobre o prepúcio 
• Fimose é o estreitamento do prepúcio 
que não pode ser retraído por sobre a 
glande 
• Parafimose é um prepúcio que, uma 
vez retraído, não retorna a posição 
original, provocando edema 
➢ Avaliar diâmetro, aspecto e posição do 
meato uretral externo 
• Hipospadia: deslocamento anterior 
congênito do meato no pênis 
• Comprimir a glande suavemente entre 
o dedo indicados (por cima) e o polegar 
(por baixo) expõe o meato uretral 
verificando se há secreções 
• Uretrite gonocócica: secreção 
amarelada profusa 
• Uretrite não gonocócica: secreção 
esbranquiçada ou clara, em pequena 
quantidade 
➢ Compressão anterior e posterior da glande 
• Verificar ulceras, cicatrizes, nodulos ou 
sinais de inflamação 
• Balanite: inflamação da glande 
• Balanopostite: inflamação da glande e 
do prepúcio 
➢ Tamanho do pênis 
➢ Pediculose ou escabiose: verificar se há 
lêndeas ou piolhos na base dos pelos 
pubianos 
PALPAÇÃO 
➢ Áreas de endurecimento ao longo do corpo 
esponjoso: inflamação periuretral ou 
calculo impactado 
➢ Placas fibrosas endurecidas no trajeto dos 
corpos cavernosos: palpadas facilmente na 
doença de Peyronie 
➢ Artéria dorsal: para palpar a esquerda, 
coloca-se o dedo indicador esquerdo na 
base do pênis e, com o dedo polegar na 
base do corpo cavernoso esquerdo, 
pressiona-se para cima, o que põe a artéria 
dorsal esquerda em contato com o dedo 
indicador 
➢ Palpar qualquer anormalidade encontrada 
 
EXAME FÍSICO: BOLSA ESCROTAL 
 Forma, tamanho, pele e vasos 
 A pele escrotal é enrugada, mas apresenta-se 
lisa na criança e no adulto com insuficiência 
hormonal 
 Massas escrotais: epididimite, orquite, torção 
testicular, hematocele, neoplasia do cordão 
espermático e dos testículos, hidrocele, 
espermatocele, varicocele, hérnias inguinais 
indiretas, lipomas e gomas do cordão 
espermático 
 Linfoescroto: comprometimento da drenagem 
linfática por microfilárias causa o linfoescroto; 
a pele apresenta-se espessada, edemaciada, 
com múltiplas formações bolhosas, que fazem 
minar liquido linfático quase continuamente 
 Hidrocele: aumento gigantesco de volume 
 Abscessos: sinais flogisticos 
 Fistulas: processos epididimário, TB 
 Ulceração silifitica, neoplasia, hemangioma 
 Criptorquidia: ausência de descida do 
testículo, geralmente a bolsa escrotal vai está 
pouco desenvolvida, uni ou bilateralmente 
 Aumento de volume escrotal: hérnias 
inguinais indiretas, hidroceles, edema 
escrotal, carcinoma testicular (raro) 
 Aumento de volume do escroto + dor 
espontânea e a palpação: epididimite aguda, 
na orquite aguda, na torção do cordão 
espermático ou na hérnia inguinal 
estrangulada 
 Equimose difusa do corpo peniano ao períneo: 
lesões traumáticas 
 Qualquer nódulo indolor levanta 
obrigatoriamente a possibilidade de câncer 
do testículo, um câncer potencialmente 
curável, com pico de incidência entre 15 e 34 
anos 
 Transiluminação: verifica melhor o edema 
escrotal que o testicular, projeta a luz na parte 
posterior do escroto 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
• Os aumentos volumétrico que contem 
liquido seroso, como hidrocele, podem ser 
transiluminados (brilho avermelhado) 
• Sangue ou tecido, como o testículo normal, 
um tumor ou a maioria das hérnias, não 
são passiveis de transiluminação 
 
 
EXAME FÍSICO: TESTÍCULOS 
 Testículo esquerdo é mais baixo 
 Volume de 25 mL no adulto 
 Superfície lisa e consistência elástica 
 Comparar os 2 
 Inflamações: uniformemente aumentado 
 Goma sifilítica: testículo aderido 
anteriormente ao escroto 
 TB epididimária: testículo aderido 
posteriormente ao escroto 
 Neoplasia: maior, endurecido e irregular 
 Palpação é o método de maior valor na analise 
dos testículos. Palpa-se um dos testículos, 
comparando-o com o lado oposto, avaliando-
lhe a consistência, o formato, os contornos e o 
tamanho. Em seguida palpam-se os 
epidídimos, depois os cordões espermáticos 
até o anel inguinal externo 
 
 
EXAME FÍSICO: EPIDÍDIMOS 
 Palpar póstero superior ao testículo com 
indicador e polegar, fazendo deslizar de baixo 
para cima e de diante para trás, ao longo de 
ambas as faces dos testículos → Manobra de 
Chevassu 
 Aumento regular e difuso: epididimite aguda 
 Aumento irregular nodular: TB, CA 
 Aumentos de volume na cabeça ou no corpo 
do epidídimo: cistos 
 Palpe cada um dos testículos e epidídimos 
como polegar e os dois primeiros dedos da 
mão, o epidídimo estará posterossuperior ao 
testículo, nodular e semelhante a um cordão 
 Cistos epidermoides: comuns, 
frequentemente múltiplos e benignos; pápulas 
ou nodulos, esbranquiçados ou amarelados, 
em forma de cúpula 
 
 
EXAME FÍSICO: CANAIS DEFERENTES 
 Palpa-se com facilidade, desde a causa do 
epidídimo até o anel inguinal externo 
 “corda de chicote” 
 Palpação deve ser simultânea e comparativa 
 Agenesia diferencial, lesões císticas ou 
granulomatosas 
 TB: “contas de rosário” 
 
EXAME FÍSICO: CORDÕES ESPERMÁTICOS 
 Palpar os cordões espermáticos até o anel 
inguinal externo 
 Funiculite: cordão espessado e doloroso 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
 Hidrocele do cordão e lesões císticas são 
diagnosticadas por palpação e transiluminação 
 Após, avalia-se a existência de hérnia inguinal 
e do reflexo cremastérico → Pede ao paciente 
que contraia a musuculatura abdominal 
soprando contra o dorso da mão (manobra de 
Valsalva) ou que tussa repetidas vezes 
 
 
 
EXAME FÍSICO: TOQUE RETAL 
 Resistência cultural 
 Explicar a importância ao paciente 
 Antes do exame solicitar ao paciente para 
urinar, esvaziando a bexiga ao máximo que 
puder. Se possível o medico observa o jato 
urinário . logo em seguida palpa-se e percute-
se a bexiga para verificar se existe urina 
residual aumentada 
 Antes de realizar o toque: inspeção cuidadosa 
da região anoperineal, examinando a pele em 
volta do anus em busca de sinais inflamatórios, 
alterações provocadas pelo ato de coçar, 
fissuras, pertuitos fistulosos, condilomas e 
abscessos 
 Posições: 
o Posição de Sims ou lateral esquerda: 
mantendo-se o membro inferior em 
semiextensão e o superior flexionado 
o Posição genupeitoral: é a mais adequada 
o Posição de decúbito supino: o paciente fica 
semissentado com as pernas flexionadas. 
O examinador passa o antebraço por baixo 
da coxa do paciente. É indicada nos 
enfermos em condições gerais precárias 
 
 Lubrificação abundante e introdução digital 
suave 
 Expõe-se o ânus com o dedo indicador e 
polegar da mão esquerda, coloca a polpa do 
indicador direito sobre a margem anal e faz 
uma compressão continuada e firme para 
baixo, com o intuito de relaxar o esfíncter 
externo. Em seguida, introduz o dedo, lenta e 
suavemente, por meio de movimentos 
rotatórios. A introdução digital tem que ser 
feita com delicadeza e suavidade para que não 
haja dor. Quando não se consegue introduzir o 
dedo devido a dor intensa ou espasticidade 
esfincteriana, é necessário considerar a 
possibilidade de criptite ou fissura anal. 
 Inspecionar o anus por lesões 
 Observar tônus esfincteriano 
 Palpar todas as paredes: parede anterior se 
avalia a próstata, as vesículas seminais e o 
fundo de saco vesicorretal 
 
 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
EXAME FÍSICO: PRÓSTATA 
 Palpável na parede anterior do reto como uma 
estrutura em formato de coração (pirâmide 
invertida, maçã, pera), com a base voltada 
para cima e o vértice para baixo se normal 
 2,5 a 4 cm, lobulada, com sulco mediano 
 Tem tamanho de uma noz grande, regular, 
simétrica, depressível, consistência elástica, 
superfície lisa, ligeiramente móvel, simétrica, 
contornos precisos e discretamente móvel 
 
 
EXAME FÍSICO: HÉRNIAS 
 
INSPEÇÃO 
➢ Regiões inguinais e genitália a procura de 
abaulamento e assimetria 
➢ Manobra de Valsava: o paciente fazer 
força para baixo no intuito de aumentar a 
pressão intra-abdominal, facilitando a 
detecção de quaisquer hérnias 
PALPAÇÃO 
➢ Para examinar as hérnias inguinais do lado 
direito, coloque a ponta do seu dedo 
indicador direito próximo à borda inferior 
da bolsa escrotal e desloque-o, então, para 
cima, ao longo do canal inguinal, 
invaginando a pele escrotal 
➢ Acompanhe o cordão espermático em seu 
trajeto ascendente até o ligamento 
inguinal. Localize o orifício triangular em 
forma de fenda do anel inguinal externo, 
logo acima e lateralmente ao tubérculo 
pubiano. Palpe o anel inguinal externo e 
seu assoalho. Solicite ao paciente que faça 
a manobra de Valsalva. Perceba se aparece 
algum abaulamento ou massa com a região 
lateral ou polpa do seu dedo indicador, 
situado acima do ligamento inguinal, 
próximo do tubérculo pubiano 
➢ O anel externo pode ser largo o suficiente 
para permitir a palpação em sentido 
oblíquo, ao longo do canal inguinal, em 
direção ao anel inguinal interno. Solicite ao 
paciente que faça a manobra de Valsalva. 
Pesquise qualquer abaulamento que 
deslize pelo canal inguinal e toque a ponta 
de seu dedo 
➢ O exame das hérnias inguinais do lado 
esquerdo utiliza as mesmas técnicas, 
porém com o indicador esquerdo 
➢ Uma protusão próximo ao anel inguinal 
externo sugere hérnia inguinal direta. Uma 
protusão próximo do anel inguinal interno 
sugere hernial inguinal indireta 
 
➢ Tente pela palpação verificar se há hérnia 
femoral, colocando seus dedos sobre a 
parte anterior da coxa do paciente, na 
região do canal femoral. Solicite ao 
paciente que faça força para baixo, ou 
torne a tossir. Verifique se esta manobra 
provoca o aparecimento de edema ou 
hipersensibilidade 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
AVALIANDO UMA POSSÍVEL HÉRNIA ESCROTAL 
➢ Se você identificar uma grande massa 
escrotal e suspeitar de hérnia, solicite ao 
paciente que se deite. A massa pode 
retornar espontaneamente ao abdome. 
Se isso acontecer, trata-se de uma hérnia 
➢ Se isso não ocorrer: 
• Suspeita de hidrocele caso seja 
possível colocar os dedos acima da 
massa no escroto 
• Os ruídos intestinais são auscultados 
sobre uma hérnica, nunca sobre uma 
hidrocele 
➢ Se os achados sugerirem uma hérnia, tente 
reduzi-la (fazer com que retorne à 
cavidade abdominal) com cuidado, 
comprimindo-a persistentemente com os 
dedos. Não tente esta manobra se a massa 
for dolorosa, ou se o paciente relatar 
náuseas e vômitos 
➢ O paciente costuma ser capaz de dizer o 
que acontece com o abaulamento quando 
deita e pode até demonstrar como 
consegue reduzir a massa 
➢ Hérnia encarcerada: seu conteúdo não 
pode ser recolocado na cavidade 
abdominal 
➢ Hérnia estrangulada: há 
comprometimento da irrigação sanguínea 
do conteúdo aprisionado 
➢ Suspeita de estrangulamento: paciente 
apresenta dor a palpação, náuseas e 
vomitos 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 Sumario de urina 
o Os pacientes devem se lavar bem antes da 
micção 
o Uteis nas afecções dos órgãos genitais 
masculinos pelos dados da 
sedimentoscopia 
o Leucocitúria: 5 ou mais leucócitos por 
campo microscópico de grande aumento 
o Piúria inflamatória (piocitos são leucócitos 
degenerados) não infecciosa é encontrada 
em alguns casos de litíase vesical e no pós-
operatório da prostatectomia 
o Bacteriúria: teste de nitrito positivo na 
urina é compatível com bacteriúria com 
contagem bacteriana igual ou superior a 
100000 colonias por milímetro 
o Tuberculose geniturinária: persistência de 
densidade urinaria baixa com pH acido e 
piúria, sem bacteriúria 
 Cultura de urina 
o Identificar e quantificar o microrganismo 
infectante 
o 100000 colonias por milímetro é o ponto 
critico entre contaminação e infecção 
urinaria de fato 
o Valores intermediários (entre 10000 e 
100000 colonias) se o paciente for 
sintomático, valoriza-se a contagem, 
mesmo com valores abaixo de 100000 
 Exame bacteriológico da secreção uretral 
o No esfregaço da secreção uretral, deve 
pesquisar a presença de leucócitos, 
tricomonas e fungos 
o O esfregaço corado serve para identificar a 
morfologia da bacteria; o azul de metileno 
triconcentrado diferencia os cocos dos 
bastonetes 
 Antígeno prostático especifico (PSA): 
o Glicoproteína encontrada somente nas 
células acinares e no epitélio ductal da 
próstata 
o Admite-se como valor máximo do PSA total 
menor igual a 4,0ng/mL e do PSA livremenor igual a 0,72 ng/mL; mas os valores 
de referencia aumentam com a idade 
o Para cada grama de tecido hiperplasiado, o 
PSA aumenta de 0,31ng por mL, enquanto 
no tecido neoplásico, para cada grama de 
neoplasia o PSA se eleva em 
aproximadamente 3,5 ng por mL 
 Marcadores tumorais 
 Fosfatase ácida 
o Elevados niveis séricos de fosfatase acida: 
adenocarcinoma da próstata (a medida 
que o tumor se torna anaplasico, diminui a 
produção da fosfatase ácida), 
hiperparatireoidismo, doença de Paget, 
osteossarcoma, cirrose, doença de 
Gaucher, em algumas metástases osseas, 
infartos prostáticos 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
 Cintilografia 
 Espermograma: 
o Normal: 2 a 6 mL 
o Hipospermia: <2 mL 
o Hiperespermia: >6 mL 
o Aspermia: ausência de esperma 
o pH normal: 7,2 a 7,6 
o Número, motilidade (mais importante para 
a fecundação do ovulo) e morfologia 
o Oligospermia: <20 milhões por mL 
o Hiperzoospermia: >250 milhões por mL 
o Azoospermia: ausência de 
espermatozoides no ejaculado 
o Excelente motilidade na amostra: >70% de 
espermatozoides moveis, movimentos 
direcionais e rápidos 
 
 Exames de imagem 
o Radiografia simples do abdome: imagens 
de calcificação ou lesões metastáticas. A 
presença de vasos deferentes calcificados 
sugere enfermidade diabética em estado 
avançado. Calcificações na bifurcação das 
artérias hipogástricas e ilíacas podem 
refletir um processo aterosclerótico que 
explicaria a impotência sexual erétil. 
Calcificações extensas na próstata 
sugerem comprometimento tuberculoso. 
Lesões osteoblásticas da coluna 
lombossacra e da bacia são encontradas no 
carcinoma da próstata 
 
o Urografia excretora: noção estática e 
dinâmica do trato urinário, avaliação 
diagnosticas das afecções das vias urinarias 
superiores 
o Uretrocistografia: reconhecimento de 
lesões uretrais e vesicais pela introdução 
de contraste iodado no óstio uretral, 
permite localizar lesões traumáticas e 
neoplásicas da bexiga, estreitamentos 
uretrais e compressões ou alongamento da 
uretra prostática, causados por hiperplasia 
ou neoplasia 
 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
o Genitografia: genitália ambígua para 
averiguar a presença de órgãos genitais 
femininos internos 
o Ultrassonografia: da bolsa escrotal pode 
diferenciar massas císticas e solidas. Ajuda 
a distinguir aumentos prostáticos benignos 
e malignos 
 
o Tomografia computadorizada: indicações 
especificas na diferenciação de lesões 
benignas e malignas da bexiga, próstata, 
vesícula seminal e testículo. Nos tumores 
de bexiga em estagio inicial pouco 
contribui. Nos tumores prostáticos 
malignos contribui para o estadiamento 
clinico. Nos tumores testiculares pesquisa 
a disseminação intra-abdominal. A TC 
substitui a urografia no diagnostico de 
litíase do trato urinário 
 
o Ressonância magnética: avaliação de 
tumores sólidos do trato urinário (rim, 
suprarrenal e testículo) e de vias 
excretoras (uroteliais) 
 
 Biopsia do testículo e da próstata 
o Propedêutica na avaliação da infertilidade 
conjugal, servindo de orientação 
diagnostica, terapêutica e prognostica 
o Principal indicação é nos casos de 
azoospermia e na suspeita de lesão 
neoplásica da gônada 
o A biopsia da próstata está indicada quando 
o quadro clinico sugere existência de 
neoplasia maligna 
 Uretrocistoscopia: 
o Visualização do canal da uretra e do 
interior da bexiga 
 
 
PATOLOGIAS: DOENÇAS DO PÊNIS 
ANOMALIAS CONGÊNITAS: 
➢ Agenesia do pênis: falha no 
desenvolvimento do tubérculo genital; 
corpos cavernosos e esponjosos estão 
inteiramente ausentes 
➢ Pênis duplo 
ALTERAÇÕES DO TAMANHO: 
➢ Macropenissomia ou megalopênis: 
• Neoplasia ou hiperplasia das células de 
Leydig (virilização precoce) 
• Hiperplasia congênita das suprarrenais 
(pequeno Hércules) 
• Litíase vesical primaria: sinal da mão 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
➢ Micropenissomia: estados intersexuais 
que exibem traço feminilizantes, no 
infantilismo e no hipogenitalismo 
ESTENOSE DO MEATO URETRAL EXTERNO 
➢ Comum em crianças 
➢ Sobrecarrega o trato urinário 
➢ Presença de sangue ou crosta 
sanguinolenta no meato 
➢ Congênita 
➢ Adquirida: após circuncisão, lesoes 
meatais por fraldas ásperas 
➢ Dificuldade para iniciar a micção e o jato é 
fraco e fino 
➢ Distensão vesical, ITU recidivante 
 
FIMOSE E PARAFIMOSE 
➢ O orifício prepucial é tão pequeno que não 
se consegue expor a glande 
➢ Fimose súbita em adulto jovem com 
corrimento uretral: cranco intra-uretral 
➢ Fimose gradual em idoso: câncer peniano 
➢ Balanopostite de repetição 
➢ Fator de risco para neoplasia de pênis 
➢ Parafimose: estrangulamento do pênis por 
anel fibrótico, doloroso 
 
 
BALANITE E POSTITE 
➢ Balanite: inflamaçao aguda ou cronica da 
glande 
➢ Postite: a do prepucio 
➢ Em geral apresentam-se juntas: 
balanopostite 
➢ Principais causas: reação alérgica ou 
irritação química, infecções fungicas, 
bacterianas, afecções mucocutâneas, 
reação medicamentosa 
 
DOENÇA DE PEYRONIE 
➢ Placas duras e indolores palpáveis logo 
abaixo da pele 
➢ Ereções tortas e dolorosas 
➢ Homens de 40 a 50 anos 
➢ Idiopática 
➢ Infiltração fibrosa das bainhas que 
recobrem os corpos cavernosos, causando 
contratura da fáscia que reveste o corpoo 
cavernoso 
➢ Sintomas: dor e encurvamento do pênis 
durante a ereção, redução da capacidade 
eretora distal à placa de fibrose, 
interferência com o coito e impotência 
sexual gradativa 
➢ Curvatura do pênis se faz no sentido da 
lesão 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
➢ Palpação e US: a palpação mostra placas de 
fibrose de tamanho variável, solitárias ou 
múltiplas, geralmente localizadas na linha 
media do dorso do pênis. Essas placas são 
confirmadas pelo exame ultrassonografico 
 
HIPOSPÁDIA 
➢ Meato uretral externo localiza-se na face 
ventral ou inferior do pênis 
➢ Anomalia congênita mais comum na uretra 
➢ Insuficiente produção androgênica pelos 
testículos fetais: fusão incompleta das 
pregas uretrais 
➢ Pode ocorrer na mulher 
➢ Manifestação clínica principal na RN: 
incapacidade de urinar espontaneamente, 
em consequencia da estenose do meato 
uretral situado em algum ponto da parede 
anterior da vagina, tardiamente, sua 
expressão clinica é a incontinência 
urinaria. No homem não se verifica 
comprometimento do esfíncter urinário 
➢ Excesso de prepúcio no dorso e acumulo 
de tecido fibroso no ventre, distalmente ao 
meato uretral 
➢ Forma escrotal e perineal: genitália 
ambígua 
➢ Criptoquirdia bilateral: 30% 
 
EPISPÁDIA 
➢ Meato uretral externo localiza-se na face 
dorsal do pênis 
➢ Balânica, peniana, penopúbica e completa 
➢ Pênis reduzido de tamanho, encurvado 
para cima e com excesso de prepúcio em 
sua face ventral 
 
 
PATOLOGIAS: DOENÇAS DA BOLSA ESCROTAL 
EDEMA DA BOLSA ESCROTAL 
➢ RN que nasce nos partos com 
apresentação de nádegas 
➢ Alergia em crianças 
➢ Nefrite crônica, síndrome nefrotica, ICC, 
cirrose hepática e desnutrição grave 
➢ Pós-operatório imediato de 
prostatectomia retropúbica 
➢ Edema depressível que estica a pele 
escrotal 
GANGRENA DA BOLSA ESCROTAL 
➢ Agressões químicas ou térmicas, 
traumatismo, DM, acidentes vasculares, 
alcoolismo, parasitoses 
➢ Gangrena de Fournier: fascite superficial 
➢ Estreptococos hemolíticos, clostrídios 
produtores de gás, estafilococos ou 
bascterioides 
➢ Crepitações na bolsa escrotal 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
 
 
 
PATOLOGIAS: DOENÇAS DOS TESTÍCULOS 
DISTOPIAS TESTICULARES: CRIPTORQUIDIA E 
ECTOPIA 
➢ No inicio do desenvolvimento fetal, tem 
localização lombar 
➢ Terceiro mês FID, quinto mês anel inguinal 
e sétimo mês migram para a bolsa escrotal 
➢ Migração depende de gonadotrofinas 
placentárias e da integridade do trajeto 
➢ Criptorquidia: retido em alguma parte do 
seu trajeto. O testículo apresenta-se 
atrofiado e pode localizar-se nocanal 
inguinal ou no abdome, o que resulta em 
escroto vazio. O testículo e o epidídimo 
não são palpáveis 
 
➢ Ectopia: localiza-de fora do seu trajeto 
normal 
 
HIDROCELE 
➢ Acumulo de liquido no interior da túnica 
vaginal do testículo 
➢ Massa indolor preenchida por liquido 
➢ Passível de transiluminação 
 
HEMATOCELE 
➢ Acumulo de sangue no interior da túnica 
vaginal do testículo 
TORÇÃO DOS TESTÍCULOS 
➢ Rotação axial, torção ou volvo do cordão 
espermático, é um acidente vascular que 
pode produzir isquemia, atrofia e gangrena 
da gônada 
➢ Dor lancinante, súbita, dor abdominal 
imprecisa que se irradia para a virilha 
➢ Testículo doloroso e tumefato, superfície 
lisa e não se palpa o epidídimo 
➢ Pele escrotal normal ou avermelhada, 
quente e edemaciada 
➢ Pode relatar quadros semelhantes prévios 
➢ Sinal de Brunzel: testículo acometido fica 
mais elevado que o oposto devido ao 
encurtamento do cordão espermático e 
aos espasmos dos músculos cremastérios 
➢ EAS e leucograma são normais 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
➢ US com doppler de testículo 
➢ Tratamento é cirúrgico: emergência 
 
ORQUITE 
➢ Inflamação dos testículos 
➢ Aguda: febre alta, náuseas, vômitos, dor 
intensa e irradia-se para a virilha 
➢ Escroto com hiperemia e edema 
➢ Testículo aumenta de volume e dói 
➢ Alivia a dor com a sua elevação 
➢ Orquite secundaria a parotidite 
➢ Crônica 
 
 
PATOLOGIAS: DOENÇAS DO EPIDÍDIMO 
EPIDIDIMITE 
➢ Com inflamação aguda o epidídimo é 
doloroso a palpação e edemaciado, 
podendo ser difícil diferenciar do testículo 
➢ O escroto pode ficar avermelhado e o 
ducto deferente indlamado 
➢ Mais comum nas patologias intra-
escrotais, no jovem e no homem de meia 
idade 
➢ Dor intensa, de aparecimento súbito, em 
um ou ambos os testículos, com ou sem 
febre 
➢ Podem estar presentes polaciúria, nictúria, 
disúria e sintomas sistêmicos 
➢ Pele do escroto com hiperemia, calor e 
brilhante 
➢ Epidídimo aumentado e doloroso 
➢ As bactérias atingem o epidídimo através 
dos vasos deferentes, a partir de estenose 
da uretra, cistite, uretrite, prostatite e 
vesiculite 
➢ TB: surgimento lento, indolor, epidídimo 
endurecido, nodular 2 a 3x o tamanho, 
transiluminação negativa, canal deferente 
irregular, espessado, rosário ou anel de 
contas 
➢ Sífilis, blastomicose, brucelose, 
esquistossomose 
 
 
DOENÇAS DO CORDÃO ESPERMÁTICO 
VARICOCELE 
➢ Dilatação e tortuosidade das veias do plexo 
pampiniforme do cordão espermático 
➢ Sensação tatil de uma “bolsa de minhocas” 
mole, independente do testículo e que 
colaba lentamente quando se levanta o 
escroto do paciente em decúbito dorsal 
➢ Idiopática e mais comum a esquerda (95%) 
➢ Ausência ou incompetência valvular na 
junção da veia espermática interna com a 
veia renal esquerda, que permite o fluxo 
sanguíneo retrogrado mais acentuado na 
posição ortostática 
➢ Primarias: aparecimento lento, <40 anos, 
desaparece ao deitar-se 
➢ Secundarias: repentino, >40 anos, não 
desaparece ao deitar-se, compressão 
venosa por neoplasias renais, 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
hidronefrose, artérias renais acessórias ou 
neoplasias retroperitoneais 
➢ Assintomáticos ou apresentam com dor 
testicular, sensação e peso ou desconforto 
intra-escrotal, “saco de vermes” 
➢ Examinar em pé e fazer manobra de 
Valsalva 
 
 
PATOLOGIAS: DOENÇAS DA PRÓSTATA 
HIPERPLASIA BENIGNA DA PRÓSTATA 
➢ Diagnostico histopatológico que ocorre em 
homens após os 40 anos devido a 
hipertrofia das células epiteliais e do tecido 
conjuntivo da zona de transição. Pelo fato 
de envolver a uretra, esta hipertrofia 
aumenta o volume prostático, levando a 
obstrução lenta progressiva do lumen 
uretral, com alterações funcionais da 
bexiga, como a de armazenamento e 
esvaziamento. O aumento da frequencia 
urinaria diurna (polaciúria) e noturna 
(nictúria), a urgência miccional, a 
incontinência urinaria, a hesitação para 
iniciar a micção, a utilização de esforço da 
musculatura abdominal caracterizam uma 
patologia denominada de sintomas do 
trato urinário inferior (STUI). Se não 
houver acompanhamento, complicações 
graves como infecções urinarias 
recorrentes, cálculos vesicais, falências 
detrusoras progressivas podem levar a 
insuficiência renal cronica 
➢ A partir dos 40 anos o epitélio prostático 
periuretral inicia um crescimento lento e 
gradativo 
➢ Com a hiperplasia, estreita-se a luz da 
uretra e aumenta o resíduo urinário 
➢ O musculo detrusor se contrai cada vez 
mais para vencer o obstáculo. No inicio 
consegue (fase de compensação). Depois a 
bexiga entra em espasmo, com sintomas 
irritativos, polaciúria, urgência urinaria, 
nictúria, incontinência 
➢ Com o avançar da obstrução, na tentativa 
de esvaziar a bexiga, as fibras do musculo 
detrusor se hipertrofiam mais. Dificuldade 
e esforço para urinar. Jato urinário 
diminuído quanto à força e calibre. 
 
➢ ITUs 
➢ Complicações por obstrução urinaria ou 
pelo esforço para urinar: hérnia inguinal, 
hemorroidea, IRA 
 
CÂNCER DA PRÓSTATA 
➢ Adenocarcinoma (95%) 
➢ Androgênio dependentes (80%) 
➢ Nos estádios iniciais: próstata é normal 
➢ Nos estádios intermediários: nodulos 
circunscritos, duros, sensação tátil 
provocada pelas articulações dos dedos 
➢ Nos estádios avançados: consistência 
lenhosa, pétrea, irregular, assimétrica, fixa, 
com apagamento do sulco mediano 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
 
 
PROSTATITE 
➢ Infecção da glândula prostática causada 
por microorganismos, notadamente gram-
positivos. Pode ser aguda ou crônica 
➢ Aguda: febre, calafrios, dor lombossacra e 
perineal, mialgia, artralgia, corrimento 
uretral, sintomas de irritação vesical, 
hematúria 
➢ Próstata aumentada de volume, mole, 
quente e dolorosa 
➢ Crônica: assintomática ou 
oligossintomatica (vaga sensação 
dolorosa, desconforto perineal, ardência 
ejaculatória, corrimento uretral aquoso 
pela manhã) 
➢ Próstata de tamanho normal com áreas 
de fibrose 
 
PATOLOGIAS: INFECÇÕES SEXUALMENTE 
TRANSMISSÍVEIS 
SIFÍLIS 
➢ Treponema pallidum 
➢ Pequena pápula avermelhada que 
evolui para cancro ou erosão indolor 
com até 2cm de diâmetro 
➢ A base do cancro apresenta-se limpa, 
avermelhada, lisa e brilhante 
➢ Bordas elevadas e induradas 
➢ Cicatriza em 3 a 8 semanas 
➢ Incubação: 9 a 90 dias após a exposição 
➢ Pode surgir linfadenopatia inguinal nos 
primeiros 7 dias: macios, moveis e 
indolores 
➢ Necessário diagnostico diferencial com 
herpes simples genital, cancroide e 
granuloma inguinal pela Klebsiella 
granulomatis 
 
CRANCO MOLE 
➢ Haemophilus ducreyi 
➢ Inicialmente papula ou pústula 
avermelhado, se transforma em ulcera 
profunda e dolorosa, com bordas 
solapadas irregulares sem induração 
➢ Exsudato necrótico sobre uma base 
friável 
 
VERRUGAS GENITAIS/CONDILOMA ACUMINADO 
➢ Pápulas ou placas isoladas ou múltiplas de 
aspecto variado 
LARISSA MENEZES – SEMIOLOGIA II 
 
➢ Arredondas ou acuminadas (pontudas) ou 
finas ou achatadas, elevadas ou em forma 
de couve-flor (verrucosa) 
➢ Papilomavírus humano (HPV) 
➢ Pênis, escroto, região inguinal, coxas, anus 
➢ Em geral assintomáticos, podem causar 
prurido e dor ocasional 
➢ Podem desaparecer sem tratamento 
 
LINFOGRANULOMA VENÉREO 
➢ Chlamydia trachomatis 
 
GRANULOMA INGUINAL 
➢ Calymmarobacterium granulomatis

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