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1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOME DA EMPRESA ANALISADA 
FUNDAÇÃO RICHARD HUGH FISK 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
POLO UNIP EAD LAPA 
SÃO PAULO 
2021 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 
KARLA ARISTAQUE MIRANDA 
RA 0516296 
 
FUNDAÇÃO RICHARD HUGH FISK 
PIM VI 
 
 Projeto Integrado Multidisciplinar VI 
para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos 
apresentado à Universidade Paulista - 
UNIP 
Orientador: Ana Paula Trubianelli 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
 
 
 
3 
 
RESUMO 
O objetivo deste projeto integrado multidisciplinar é analisar as atividades da 
empresa Fundação Richard Hugh Fisk de acordo com as matérias: Modelos de 
liderança, plano de negócios e ética e legislação trabalhista e empresarial. Em 
modelos de liderança será abordado, o que é liderança formal, informal e 
liderança de fato, bem como, as teorias de liderança e paradigmas de 
lideranças e conflitos. Em planos de negócios, observaremos como se dá o 
plano realizado pela empresa analisada. Em ética e legislação, será 
apresentado o que é definido com ética, direito e moral, responsabilidade 
social, direito sindical e coletivo, identificando as práticas da empresa nesses 
aspectos. A pesquisa foi feita através de questionários e com a colaboração via 
e-mail do RH da empresa FISK. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: liderança, negócios, ética, direito, conflito. 
 
 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução.............................................................................................5 
2. Modelos de liderança............................................................................6 
3. Plano de negócios...............................................................................13 
4. Ética e legislação.................................................................................16 
5. Considerações finais............................................................................20 
6. Referências Bibliográficas....................................................................21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
A fundação Richard Hugh Fisk está no mercado há 60 anos, segue no ramo de ensino 
de idiomas e é uma empresa privada. 
A organização é um centro de ensino e possui 22 escolas próprias situadas em São 
Paulo, com as unidades: Ipiranga, Pirituba, Jaçanã, Penha, Santo Amaro, Vila 
Mariana, Jardim Popular, Itaquera, São Bernardo, Sapopemba, Saúde, Jabaquara, 
Vila Freguesia e quatro unidades em Santo André. Já no Rio de Janeiro, possuem 
apenas uma unidade na Ilha do Governador e em Curitiba possuem quatro unidades 
sendo em: Portão, Visconde, Hauer e Cabral. Atualmente tem cerca de mil franquias 
espalhadas pelo Brasil e em outras regiões fora do país, público alvo da empresa são 
crianças a partir de 4 anos, adolescentes e adultos. 
A empresa oferece cursos de inglês, espanhol, português e informática, tendo como 
carro chefe o curso de inglês. Na escola eles também comercializam produtos 
customizados da marca, que variam de ursos de pelúcia, até material escolar. 
O central Office da empresa está situado na Avenida Lins de Vasconcelos, no bairro 
Vila Mariana em SP. Na matriz ficam os setores de recursos humanos, financeiro, 
jurídico, pedagógico, entre outros. 
Este projeto integrado multidisciplinar, foi executado no Central Office da Fisk por meio 
de entrevistas, com objetivo de esclarecer a realidade da organização em questão das 
matérias abordadas neste projeto. Saberemos quais são os modelos de liderança 
presentes na organização, seu plano de negócios, além de seu posicionamento em 
questões éticas e legislativas, tanto trabalhistas como empresariais. 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2. MODELOS DE LIDERANÇA 
Imagem 1: Liderança
 
Fonte: http://ripenconsultoria.com.br/2016/07/15/como-desenvolver-o-talento-da-lideranca-e-se-
tornar-um-lider-modelo/ , acessado em 01/06/2020 às 17h01m. 
A presença de liderança nas equipes empresariais é um fator que intervém 
diretamente no comportamento das organizações. Inclusive, essa intervenção é algo 
que auxilia na abertura de empresas e na elaboração de um plano de negócios. 
Reconhecido como uma das fundamentais condutas do administrador, a postura de 
liderar assemelha a ideia de comando, ou seja, o poder exercido por um determinado 
sujeito nos seus seguidores. Usualmente, algumas particularidades existem no perfil 
de líder como por exemplo: confiança, estabilidade, sabedoria, sobriedade, ética, 
entre outros. A liderança influência, motiva e conduz as equipes e a organização. 
Uma circunstância muito corriqueira no núcleo das organizações, é o fato de existirem 
colaboradores trabalhando com funções divididas de acordo com os pertinentes 
cargos que desempenham. Contudo, alguns inconvenientes que escapam do 
conhecimento deles podem se manifestar no dia a dia empresarial, tornando se vital 
a figura de um líder para orientar a equipe, trazendo respostas para o problema, com 
eficácia e agilidade nos processos. 
Tida como fundamental no núcleo de qualquer equipe, a liderança tem dentro das 
equipes de trabalho, um papel significativo no andamento das atividades da equipe. 
Ao passo que, os gerentes estão preocupados em fazer com que sua equipe siga os 
prazos e normas acordados pela empresa, os líderes exteriorizam atos que: 
http://ripenconsultoria.com.br/2016/07/15/como-desenvolver-o-talento-da-lideranca-e-se-tornar-um-lider-modelo/
http://ripenconsultoria.com.br/2016/07/15/como-desenvolver-o-talento-da-lideranca-e-se-tornar-um-lider-modelo/
7 
 
 Possam ajudar a equipe a atingir metas ou objetivos; 
 Possibilitem a conciliação de possíveis conflitos que possam surgir; 
 Possam disparar o início das tarefas; 
 O transforme em “ponte” entre as necessidades da empresa e os objetivos dos 
seus liderados. 
É essencial notarmos que todas as ações reveladas acima são bem mais 
naturalmente desenvolvidas, quando o líder é escolhido por sua própria equipe para 
representa-la e não quando o mesmo é indicado. 
2.1 Liderança formal 
A liderança formal está relacionada a uma colocação, numa estrutura de poder 
hierárquico e está estabelecida pela lei ou pela hierarquia da empresa. 
O poder formal é aquele que é acordado pela hierarquia no papel, portanto é esperado 
do executivo certo modo de comportamento, vestimenta, por fim, uma figura que se 
adeque com o seu cago. 
2.2 Liderança informal 
A liderança informal não é habitualmente vista de forma importante, uma vez que nem 
todo caso uma pessoa tem a exigências formais para se fazer um líder. A inexistência 
de um diploma ou a origem social, custa uma restrição para que a pessoa possua um 
cargo de notoriedade. 
Existe a necessidade de incentivar o entendimento entre as pessoas, orientar suas 
expectativas e receios, viabilizar o uso de um dialeto conjunto entre os indivíduos da 
equipe e sugerir resultados plausíveis para problemas que afligem a todos, são as 
premissas que formam a ocasião para um líder se revelar. 
Ele pode não se tornar o chefe, mas é o líder. 
2.3 Liderança de fato 
Todavia, a liderança de fato é aquela que advém presumivelmente de modo natural. 
O colaborador com ou sem determinado cargo de relevância na hierarquia formal, 
torna-se um ideal de comportamento e atinge alguma posição notável no mercado, 
altivamente da posição efetiva que exerce, esse líder acaba desempenhando uma 
influência decisiva na equipe. 
8 
 
O líder de fato, inspira os colaboradores no comportamento, seja por suas ideiasou 
por sua forma de agir. 
2.4 Teoria das lideranças 
A primeira abordagem vê a liderança como fruto de uma conjunção de traços, 
realçando principalmente as qualidades pessoais do líder, onde o mesmo deveria 
possuir certas características de personalidade específicas, que seriam facilitadoras 
no desempenho da liderança. Nessa teoria são enfatizadas qualidades intrínsecas da 
pessoa. 
Esta teoria permite concluir que os líderes já nascem como tal, não havendo a 
possibilidade de “fazê-los” posteriormente por meio de uso de técnicas e 
desenvolvimento pessoal. 
As qualidades, como perseverança, segurança, motivação e adaptabilidade são 
algumas das constatadas em líderes. 
Os indivíduos que já possuem essas qualidades naturalmente, têm maior propensão 
de se tornarem líderes, em contrapartida, outros indivíduos podem sim, desenvolve-
las. 
2.4.1 Teoria do traço de personalidade 
Essa teoria é a mais velha das teorias, de acordo com ela, o líder já nasce com várias 
peculiaridades pessoais específicas, que o transformam em uma pessoa diferente dos 
demais. 
Essas peculiaridades podem tratar-se do aspecto físico, intelectual, social ou a 
atividades que têm que ser elaboradas por um líder. Em qualquer situação, ele deve 
sugestionar confiança nos seus liderados. 
2.4.2 Teoria de estilo de liderança 
Aspiram esclarecer a liderança através dos diversos procedimentos do líder diante de 
seus liderados, a forma com que ele se porta enquanto instrui seus colaboradores no 
decorrer de suas tarefas. 
Essas teorias retratam estilos diferentes de liderança: autocrática, democrática e a 
delegada. 
9 
 
2.3.4 Teoria situacional de liderança 
Esse por fim, pretende esclarecer o processo de liderança pela suposição de que o 
líder se comporta de acordo com cada ocasião. Ele propõe que o líder eficaz é a 
pessoa capaz de adaptar-se a diferentes tipos de pessoas ou equipes, nas mais 
diversas situações. 
2.5 Paradigma de liderança 
O paradigma de liderança é um modelo feito que temos de aceitar para que, da mesma 
forma aceitemos o tipo de liderança exercido. 
Os conhecimentos elaborados pelos paradigmas de liderança são restringidos a 
situações específicas, ou seja, o conhecimento elaborado não se adequa para todas 
as ocasiões, só é relevante para situações específicas. 
A liderança por paradigmas pode ser organizada da seguinte maneira: 
Racionalista, empírico, sensacionalista e dogmático. 
O paradigma racionalista compreende a liderança como um resultado de atitudes 
logicamente construídas. 
O paradigma empírico prega que é preciso movimentar os objetos de liderança com 
eficácia. 
O paradigma sensacionalista crê que a liderança é uma maneira de filosofia de vida. 
O paradigma dogmático evidencia a liderança como uma expressividade das 
características pessoais do líder. 
2.5.1 Paradigma de liderança da Fisk 
Na Fisk durante toda a pesquisa do projeto, foi identificado o paradigma empírico na 
liderança da organização. 
Quando houve um conflito interno na empresa, o líder observou os fatos de forma 
racional e mediou com a experiência que já possui e pelo que conhece de seus 
colaboradores e comportamentos de ambo. Claro que, o líder acaba ficando com 
muita responsabilidade na tomada de decisão final, mas ao meu ver este paradigma 
tem mais chances de dar certo, pois a decisão final é tomada somente com base nos 
10 
 
dados planejados com antecedência, tem uma mediação de observação humana 
neste momento. 
2.6 Conflitos 
Os conflitos são uma parte da evolução das pessoas. Resolver conflitos mostra na 
maior parte das vezes um meio de desenvolvimento pessoal. 
O conflito pode mudar no modo e na intensidade e salienta uma discrepância entre as 
partes envolvidas. 
Habitualmente, o conflito surge a todo o momento que uma das partes pretende 
impedir que a outra atinja suas metas, que se estabelece em uma mediação 
deliberada, considerada previamente para firmar uma certa opinião. 
No ambiente de trabalho, os conflitos são progressivos. Mas não é em todo o tempo 
que o conflito é uma circunstância ruim, e é capaz de significar a chance de se debater 
a maneira como uma equipe atua. 
Assim como, serve para revelar ao líder a maneira que seus liderados recebem as 
mensagens que ele informa para a produção das funções. Consegue viabilizar uma 
ocasião favorável para o desenvolvimento total da equipe, do mesmo modo que, pode 
ter efeito inverso se não for adequadamente administrado. Por esse motivo que a 
função do líder é tão importante. 
Na Fisk observei conflitos internos, quando as opiniões dos grupos se divergem, isso 
é uma constante na organização. 
Os líderes fazem a mediação do conflito, conversam separadamente com cada 
pessoa envolvida no tal conflito, e procuram o ponto comum e o que causa este 
conflito, na maioria das vezes é a falha de comunicação cada pessoa entende de uma 
forma, pois cada um pensa de uma forma e entende as palavras de modo distinto. 
Ao saber que na maior parte das vezes o conflito é causado pela mensagem emitida 
pelos líderes, propus que ao emitirem uma mensagem ao grupo fizessem da maneira 
mais clara e objetiva possível, assim com a resposta do indivíduo, saberia se todos 
concordariam com ele e se estão em sintonia. 
2.7 Atitudes criativas 
11 
 
Sternberg (1999) fez um estudo sobre a criatividade, e apontou que há uma série de 
princípios que compreendem tanto as competências para a efetivação das tarefas 
quanto à vontade em querer cumpri-las. Segue abaixo os elementos de uma atitude 
criativa para a liderança: 
 Redefinição do problema: o líder criativo busca a causa da natureza do 
problema empregando somente o próprio julgamento. 
 O problema e a análise da ideia: o líder criativo enxerga se sua tese de 
desenlace para o problema é mais adequada ou se outra pessoa tem uma tese 
melhor que a sua. 
 O convencimento dos outros: o líder criativo raciocina de que maneira é capaz 
de convencer as outras pessoas de que as ideias atuais são melhores. 
 Percebendo os limites do conhecimento teórico: eventualmente, o líder pode 
agarrar-se em ideias anteriores em que ninguém confia na sua efetividade, 
essa ideia antiga acaba se transformando em conhecimento teórico e precisa 
reconsiderar em como essa ideia é exposta. 
 Assumindo que riscos calculados são necessários: o líder criativo ao ter ciência 
que o risco pode trazer ao indesejado, pensa como essa resolução não venha 
provocar danos graves ou prejuízos totais para a organização. 
 A vontade de superar obstáculos: o líder criativo dedica-se a vences os 
obstáculos e desafiar qualquer um e até mesmo a confrontar uma multidão. 
 A autoconfiança: o líder criativo crê na própria competência de realizar a 
atividade proposta. 
 A tolerância para a incerteza: o líder sabe que pode haver fases de incerteza. 
 A disposição para encontrar recompensas para as coisas que está motivado a 
fazer de qualquer jeito: o líder criativo procura circunstâncias e situações para 
receber compensações para as obrigações que teria que realizar de qualquer 
forma. 
 O crescimento intelectual e os estudos não param: o líder criativo não se agarra 
ao seu modelo de liderança, está a todo momento em crescimento na medida 
que acumula experiência e sabedoria, não só própria como de outras pessoas. 
12 
 
E ainda de acordo com Sternber (1985; STERNBERG; DAVIDSON, 1983), há três 
competências significativas que precisam ser treinadas: codificação, comparação e 
combinação seletiva. 
A codificação seletiva é a aptidão de discernir as informações relevantes das 
irrelevantes de um problema. Logo, a comparação seletiva é quando se compara e se 
reúnem as velhas informações conhecidas para a geração de uma nova ideia. De 
outro ponto e vista, a distinção entre comparação e combinação seletiva é que, com 
a combinação, não é suficiente reconhecer informações consideráveis para solucionaro problema. 
Na organização estudada está presente quatro elementos de uma atitude criativa, 
sendo: 
 A redefinição do problema: O líder na Fisk tem coragem para enfrentar a todos, 
para mostrar que existe outra solução para o problema, do seu ponto de vista; 
 O convencimento dos outros: o líder consegue convencer aos outros, quando 
sabe que sua ideia criativa pode ser difícil de ser aceita; 
 A autoconfiança: o líder na Fisk acredita que pode realizar o trabalho proposto 
da forma que ele sugere e tem certeza que dará certo; 
 O crescimento intelectual: na Fisk o líder não fica parado, está sempre à 
procura de novas experiências e disposto a aprender com o próximo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
3. Planos de negócios 
Imagem 2: Plano de negócios 
 
Fonte: https://www.forumempresarialdabahia.com.br/dica-de-como-elaborar-um-plano-de-negocio/ 
, acessado em 01/06/2020 às 18h49m 
 
O plano de negócios é um documento que reproduz todos os intuitos de negócio e 
cada etapa a der desempenhada, para que estes objetivos sejam conquistados. 
A fim de que o empreendimento tenha êxito, existe a necessidade de verificar a 
probabilidade esperável do negócio, se prevenindo de prováveis riscos e 
inseguranças, racionalizando que, quanto maiores forem os pormenores das 
informações alcançadas no plano de negócio, maiores são as possibilidades de 
acertos no futuro empreendimento. 
Este documento é empregado para reconhecer erros e limita-los no papel, podendo 
executar todas as simulações primordiais, antes do negócio ser divulgado no 
mercado. 
Neste cenário, o plano de negócio trata-se de um documento chave para que exista 
confiança na criação da empresa, de forma que, corram-se menos riscos e menores 
incertezas. 
3.1 Visão de plano de negócio da Fisk 
A Fisk tem um plano de negócio, e a seguir veremos os dados investigados com 
relação ao que a empresa desenvolveu. 
https://www.forumempresarialdabahia.com.br/dica-de-como-elaborar-um-plano-de-negocio/
14 
 
O objetivo do plano de negócios da Fisk foi feito para apresentar o empreendimento 
a possíveis parceiros comerciais, na década de 60 a eficiência do método Fisk 
ganhou espaço, antes a Fisk dava apenas aulas e chegou a se apresentar também 
na TV Tupi e na TV Rio, com o popularismo inserido pode ver a oportunidade 
vislumbrada e foi preciso um plano de negócios para seguir o caminho certo parra 
criar as escolhas e iniciar um sistema de franquias. 
O nome da escola levou seu sobrenome e foi apresentada como Escolas Fisk, as 
cores do logotipo eram vermelha, branca e azul, as cores da bandeira dos Estados 
Unidos. 
A visão do fundados era muito ambiciosa, ele não queria apenas ter uma escola e 
apresentar o programa na TV, além de vender franquias o Mr. Fisk buscou ampliar 
cada vez mais sua rede de escolas próprias não só no Brasil, mas em outros países 
também, ele queria que sua empresa fosse conhecida internacionalmente. 
O fundador, apesar de começar sozinho com essa ideia, aceitou o risco e na 
primeira oportunidade agarrou-a, hoje a fundação está nas mãos de outros 
administradores, porém a relação do Mr. Fisk com a oportunidade que teve anos 
atrás deu frutos e longevidade para a organização. 
O mercado identificado para os produtos da empresa é em sua maioria crianças e 
jovens, tendo sim uma parcela de adultos, mas que não chega a ser o foco principal. 
A Fisk tem como missão ensinar idiomas como inglês e espanhol com seu próprio 
método. 
A organização presta serviços, as escolas oferecem cursos de inglês, espanhol, 
informática e português, além disso, dentro das escolas são vendidos acessórios da 
marca própria, como: mochila, estojo, garrafas, porta moedas, acessórios de 
decoração, fones de ouvido, brinquedos e materiais para estudos. E a cada ano 
renovam os produtos, lançando todos de acordo com a campanha de marketing. 
O público alvo dos cursos oferecidos em grande maioria jovens, são alcançados 
através de propagandas publicitárias pela TV, rádio, redes sociais e outdoors. Já os 
produtos da marca própria além de serem usados nos comerciais, ficam expostos 
em uma vitrine nas escolas em local de destaque. 
15 
 
A imagem que a Fisk quer transmitir de acordo com a sua missão é: produzir 
programas educacionais a fim de promover o ensino de idiomas com total qualidade 
ee responsabilidade social, contribuindo para o desenvolvimento intelectual e 
cultural de alunos, professores e colaboradores. 
Os produtos Fisk são vendidos nas escolas físicas e para os franqueados pelo site 
oficial. 
Todo ano o departamento de marketing produz uma nova linha de produtos, 
pesquisam tendências entre jovens e se baseiam nos lançamentos tecnológicos, o 
departamento de T.I trabalha em conjunto com o marketing para criar o projeto. 
A empresa tem um cronograma anual para desenvolver seus projetos, todo início de 
ano é discutido como será feito as pesquisas, organizam as novas ideias, sempre 
em setembro de todo ano o marketing deve apresentar a linha de produtos, as 
propagandas e a ideia em si, para o próximo ano. 
O pessoal da organização é jovem em sua grande maioria, a não ser pelos chefes, 
todos eles estão há anos na empresa e fazem jus ao seu modelo tradicional, a 
principal característica do pessoal é ser criativo e focado, mesmo porque é preciso 
muita criatividade para atingir o público alvo. 
A organização é desmembrada em 12 departamentos sendo: Recursos humanos, 
Tecnologia da informação, Jurídico, Financeiro, Pedagógico, Certificados, Compras, 
Telemarketing, Computação gráfica, Arquitetura, Franquias e Marketing. 
A Fisk investe muito no departamento pedagógico, na área de tecnologia e 
principalmente na rede de franquias. 
Para manter a empresa funcionando sem faturar no mês, é necessário em torno de 
dois milhões de reais. 
A meta da empresa é ter um fluxo de caixa de quinhentos milhões de reais no mês 
de acordo com a quantidade de alunos matriculados nas escolas e a nova abertura 
de franquias. Nos meses do ano que a organização faz eventos o flux precisa ser 
maior, porque aumenta muito as despesas, então é muito importante manter a meta 
de matrículas e franquias. 
16 
 
A Fundação precisa ganhar cerca de trezentos milhões de reais para cobrir suas 
despesas. 
Os franqueados recuperam o investimento feito em sete meses aproximadamente, 
depende da localização da escola franqueada e da concorrência ao redor. 
Os fatores-chave para o sucesso da empresa são, sua mão de obra especializada, a 
coordenação pedagógica e administrativa da empresa é o foco, além dos 
professores bem treinados. A tecnologia é um fator-chave e o Marketing. 
 
3. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL 
Imagem 3: Ética profissional 
 
Fonte: http://faculdadelasalle.edu.br/eticaprofissionalecidadania/codigo-de-etica/ , acessado em 
01/06/2020 ás 20h30m. 
De acordo com Aristóteles, a ética é a observação do mundo, o questionamento e a 
aceitação das condutas humanas e das organizações sociais, atingindo no mundo 
moderno, as empresas e demais corporações profissionais. 
No mundo inteiro existem várias sociedades agindo e convivendo de forma diferente, 
com seus próprios costumes, religiões, regras de sobrevivência e outros aspectos 
diversos. 
http://faculdadelasalle.edu.br/eticaprofissionalecidadania/codigo-de-etica/
17 
 
Avaliar o que é correto vai além da forma pela qual fomos educados: é necessário 
saber avaliar que cada sociedade está ligada as suas origens e história. 
Há inúmeros costumes adotados em certas sociedades que diferem radicalmente 
daqueles praticados nas sociedades ocidentais, e ninguém está errado sobre seus 
costumes. 
A ética precisa ser entendida e vista dentro do regramento aceito pela sociedade, 
aquilo que é certo e admitido como correto ou tolerado dentro dos próprios costumes 
herdades de antepassados e da história de cada povo. 
4.1 Moral 
Desigual da ética,que frisa nos princípios da sociedade, a moral simboliza as regras 
da sociedade que submetem e ajustam o comportamento do indivíduo no âmbito em 
que vive. 
O comportamento moral não se fundamenta numa observação, mas nos costumes de 
certa sociedade em determinado local, em um período histórico exato. 
A moral é corriqueiramente um meio mais potente do que a lei para comandar o 
comportamento humano. 
Baseando cada decisão que sustentamos, na vida profissional ou na vida pessoal, 
estarão constantemente os nossos preceitos morais como orientação. 
4.2 Direito 
O direito é um acontecimento da prática diária que achamos a todo instante e em toda 
parte. Depois que acordamos até quando dormimos, estamos garantidos e instruídos 
pelas regras do direito; ele ampara, preserva, defende, ajuda e atende o indivíduo em 
quaisquer momentos. 
Procedemos ou abnegamo-nos de atuar de alguma forma dentro de padrões definidos 
pelo direito. 
Assim sendo, por aspirar e viver em coletividade, a atuação de um ser humano 
intervém na vida dos outros, causando o comportamento dos seus similares, isto é, 
uma conduta interfere direta ou indiretamente na outra. 
18 
 
Com a finalidade de que essa intervenção de condutas tivesse um significado 
construtivo, como citado, foi indispensável a formação de regras capazes de 
conservar a paz no convívio social. 
Por consequência procedeu o direito, ou melhor, da carência de se estipular um grupo 
de regras que dessem alguma ordem, no sentido de organização à vida em sociedade. 
4.3 Práticas organizacionais 
A Fisk, para deixar transparente suas práticas organizacionais de acordo com a ética, 
moral e direito, entrega a todo colaborador que ingressa na organização um manual 
com normas e direitos, deixando claro qual o dever do empregado, o que é proibido 
ao empregado, assim como normas sobre comportamento, equipamentos da empresa 
e salários e benefícios. Sempre que acontece algo que foge dos costumes da 
empresa, é feito um comunicado a todos para relembrar o que foi acordado e qual o 
modo certo de proceder em certas situações. 
A ideia do manual em si é boa, mas nele só contém normas básicas e algumas normas 
importantes que existem dentro da organização, não são descritas nesse manual, por 
exemplo a regra de que não contratam parentes na empresa. 
Seria ideal atualizar esse manual e utilizar de outros meios para passar as normas da 
empresa, uma forma seria utilizar sua intranet, seria mais acessível, pois o manual 
físico as pessoas levam para casa e esquecem lá, já a intranet é utilizada diariamente. 
4.4 Responsabilidade Social 
A responsabilidade social é um recurso ininterrupto e evolutivo, abrangendo atos de 
cidadãos comuns, empresas governamentais e não governamentais pelos direitos 
indispensáveis para a vida, as relações sociais e o equilíbrio ambiental. 
No interior das comunidades vemos inúmeras maneiras de manifestação de 
responsabilidade social que conseguem ser realizadas pelas várias classes 
governamentais, através de políticas públicas, e pelos habitantes, evolução social com 
ações singulares, coletivas ou empresariais junto a órgãos públicos ou entidades 
privadas com a consumação de trabalhos voluntários. 
É bastante relevante nos dias atuais que todos, quer cidadão ou empresa, disponham 
de responsabilidade social, é mais que essencial estimular o desenvolvimento 
19 
 
sustentável da sociedade, resguardando riquezas ambientais e culturais para as 
gerações presentes e futuras, obedecendo a diversidade e viabilizando a diminuição 
das desigualdades sociais. 
A Fundação Fisk tem responsabilidade social agindo do seguinte modo: 
Conjuga o desenvolvimento profissional dos colaboradores e sua coparticipação em 
decisões técnicas, concede participação nos lucros e nos resultados, investe em 
segurança no trabalho. Além de valorizar a diversidade interna da empresa, 
adaptando o ambiente de trabalho às necessidades das pessoas com deficiência e 
contribui através do projeto Fisk solidária que visa contribuir para o desenvolvimento 
intelectual e cultural de alunos, colaboradores, parceiros e da comunidade em geral. 
4.5 Direito sindical e coletivo 
Conseguimos explicar o Direito do trabalho como o conjunto de conceitos, regras e 
institutos jurídicos que estabelecem a relação empregatícia de trabalho, individual ou 
coletivamente considerada, e outros vínculos normativamente especificados 
(DELGADO, 2005). 
O direito coletivo do trabalho é a parcela do direito do trabalho incumbido de cuidar da 
organização sindical, da negociação coletiva, dos contratos coletivos, da 
representação dos trabalhadores e da greve. Ele nasceu com o reconhecimento do 
direito de associação dos trabalhadores, ocorrido depois da Revolução Industrial. 
Bem como o princípio da Revolução Industrial foi na Inglaterra, ali também geraram 
início dos sindicatos, que compreendiam na reunião de trabalhadores na luta por mais 
bons salários, jornada de trabalho limitada e melhores condições de trabalho. 
A relação coletiva de trabalho é resultado da carência dos trabalhadores de 
protegerem, em união, suas exigências na presença do poder econômico. 
A Fisk é enquadrada no sindicato Senalba – São Paulo assim como seus 
colaboradores, segue a convenção coletiva e mesmo que não seja mais obrigatório 
fazer a homologação no sindicato, o departamento de RH paga o valor 
correspondente para realizar as homologações no sindicato, assim dando mais 
transparência e segurança ao ex-colaborador. 
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Em questões de direito sindical e coletivo a Fisk segue à risca todos os deveres de 
modo claro e objetivo. 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Conclui-se que a Fundação Richard Fisk ainda tem muito o que melhorar, apesar de 
ter boas ideias, falta pôr em prática. A Fisk possui bons líderes e se os motivassem 
mais, teriam melhores resultados. 
A Fisk tem 60 anos de mercado, é aceitável que queira passar a imagem de ‘ensino 
tradicional’, porém para acompanhar o mercado nos dias atuais é preciso ser 
tradicional apenas da fachada e em questões de desenvolvimento apostar mais ainda 
em tecnologia, aprimorar mais ainda o potencial de seus líderes. 
O plano de negócio da empresa é simples, claro que não existe um modelo de plano 
de negócio certo, mesmo sendo simples, a empresa consegue segui-lo como base e 
se manter ativa no mercado o que é bom, mas poderia melhorar, implementando o 
plano e investindo em tecnologia. 
Em questão de ética e legislação a empresa atende bem, a não ser pelo modo arcaico 
de divulgas as normas aos colaboradores. Ficou a sugestão de transmitirem com mais 
clareza e de mofo mais acessível essas informações pela intranet, que é um meio que 
a empresa já possui, porém pouco aproveitado. O departamento de T.I está colocando 
em prática e é esperado um resultado positivo. 
 
 
 
 
 
 
 
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6. REFERÊNCIAS 
Textuais 
STERNBERG, R. J. Handbook of creativity. New York: Cambridge University Press, 
1999a. 
STERNBERG, R. J.; DAVIDSON, J. E. Insight in the gifted. Educational 
Psychologist, 18, p. 51-57, 1983. 
DELGADO, M. G. Curso de direito do trabalho, 4 ed. São Paulo: LTr, 2005 
BULCÃO, R. Modelos de liderança, São Paulo: Editora Sol, 2012 
GARCIA, S. Plano de negócios, São Paulo: Editora Sol, 2013 
SANTANA, M. A. Ética e Legislação, trabalhista e empresarial, São Paulo: Editora 
Sol, 2013

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