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UNIVERSIDADE PAULISTA HELYNA VELINA OLIVEIRA LEITE – RA 2081189 MIRIÃ GALLINDO – RA 0564148 RENASCER CONSTRUÇÕES ELÉTRICAS PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VI BIRIGUI-SP 2021 UNIVERSIDADE PAULISTA HELYNA VELINA OLIVEIRA LEITE – RA 2081189 MIRIÃ GALLINDO – RA 0564148 RENASCER CONSTRUÇÕES ELÉTRICAS PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM VI Projeto Integrado Multidisciplinar VI para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Mauro Trubbianelli BIRIGUI-SP 2021 RESUMO O Projeto Integrado Multidisciplinar VI foi elaborado a partir de uma pesquisa realizada na empresa RENASCER CONSTRUÇÕES ELÉTRICAS, que é referência no segmento de prestação de serviço de construção e manutenção em rede de distribuição elétrica. O trabalho tem por objetivo descrever e desenvolver as disciplinas estudadas como: Modelo de liderança, Plano de negócios e Ética e legislação: trabalhista e empresarial. Foram usados métodos de pesquisa por meio de levantamentos dos dados colhidos da empresa, de forma que as informações obtidas cruzem com os conteúdos das disciplinas, afim de alcançar o objetivo. PALAVRAS-CHAVES: Empresa; Modelo de liderança; Plano de negócios; Ética e legislação: trabalhista e empresarial. ABSTRACT The Integrated Multidisciplinary Project VI was prepared based on a survey carried out at the company RENASCER CONSTRUÇÕES ELÉTRICAS, which is a reference in the segment of providing construction and maintenance services in the electrical distribution network. The work aims to describe and develop the disciplines studied as: Leadership model, Business plan and Ethics and legislation: labor and business. Research methods were used through surveys of the data collected from the company, so that the information obtained intersects with the contents of the disciplines, in order to achieve the objective. KEYWORDS: Leadership model, Business plan and Ethics and legislation: labor and business. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................01 2. MODELO DE LIDERANÇA ..........................................................................................................................02 2.1 LIDERANÇA INFORMAL ……………………………………………………………………..02 2.2 LIDERANÇA FORMAL E A LIDERANÇA DE FATO …………………………….…………..03 2.3 TEORIAS DE LIDERANÇA………………………………………………………………….…03 2.3.1 A TEORIA DO TRAÇO DE PERSONALIDADE …………………………………………….03 2.3.2 TEORIAS DE ESTILO DE LIDERANÇA…………………………………………………….04 2.3.3 TEORIA SITUACIONAL DE LIDERANÇA………………………………………………….04 2.4 PARADIGMAS DE LIDERANÇA……………………………………………………………...04 2.5 CONFLITOS……………………………………………………………………………………05 2.6 ELEMENTOS DE UMA ATITUDE CRIATIVA PARA A LIDERANÇA……………………...05 3. PLANO DE NEGÓCIO ....................................................................................................................................07 3.1 A EMPRESA……………………………………………………………………………………07 3.2 A MISSÃO…………………………………………………………………………………...…07 3.3 NOSSA VISÃO…………………………………………………………………………………07 3.4 ESTRUTURA FUNCIONAL E ORGANIZACIONAL…………………………………………07 4. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL .....................................................08 4.1 ÉTICA E MORAL: CONCEITOS E APLICAÇÕES .................................................................09 4.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL ...................................................................................................10 5. CONCLUSÃO .....................................................................................................................11 6. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................12 1 1. INTRODUÇÃO O presente Projeto Integrado Multidisciplinar VI vem apresentar a empresa Renascer Construções Elétricas, empresa que atua no ramo do setor elétrico. Fundada no dia 02 de março de 2000, no município de Itapira, a 20 anos a RCE é referência no segmento de prestação de serviços de construção e manutenção em rede de distribuição elétrica de média (MT) e baixa tensão (BT), desenergizada (Linha Morta) e energizada (Linha Viva), em áreas rurais e urbanas. Hoje a RCE está presente nos estados de SP e MG, atendendo mais de 260 municípios, com sede em Itapira e unidades em Campinas, Itatiba, Jundiaí, Sorocaba, Araçatuba, São José do Rio Preto, Lins, Bauru, Botucatu, Marília, Presidente Prudente, Assis, Catanduva, Bragança Paulista e Poços de Caldas. Atuando em vários segmentos do setor elétrico, hoje a RCE dispõe de uma forte equipe com mais 1000 colaboradores altamente qualificados e capacitados para a execução de suas funções, conta ainda frota própria de mais de 250 veículos de pequeno, médio e grande porte. Desta forma a RCE traz a competência e a responsabilidade para cumprir seus serviços e garantir a satisfação de seus clientes. A RCE é reconhecida no mercado nacional do setor elétrico, é parceira da CPFL Energia, ENERGISA Sul Sudeste, DMED Poços de Caldas MG, UNICAMP Universidade Estadual de Campinas, Construtora Pacaembu e de várias outras empresas do setor público e privado, é homologada nas grandes concessionárias do setor elétrico – ELEKTRO, CEMIRIM, CEMIG, ENEL, EDP, COPEL, RGE e Amazonas Energia. O objetivo do Projeto Integrado Multidisciplinar é analisar a empresa em diversos aspectos, através das disciplinas: Modelo de liderança, Plano de negócios e Ética e legistação: trabalhista e empresarial, e apresentar soluções e/ou criticas para uma boa administração. A metodologia utilizada é de bibliografia e pesquisa de campo em uma das unidades da empresa, localizada na cidade de Araçatuba- SP. 2 2. MODELOS DE LIDERANÇA Desde Aristóteles que a liderança é estudada como o equilíbrio de humores num ser humano. O filósofo grego acreditava que as pessoas devem procurar uma justa medida para viver bem e que qualquer falta de temperança pode prejudicar o relacionamento entre as pessoas. Por outro lado, Aristóteles também sabia que para que motivar as pessoas nem sempre podemos ser simplesmente justos. Por causa disso, por séculos acreditou-se que a liderança fosse algo difícil de ser ensinado, visto que uma pessoa comum não consegue perceber os seus humores no momento em que lidera, e como controlar suas qualidades e defeitos para poder liderar. As características pessoais determinariam quem é um líder e quem nasceu para ser liderado. Portanto, a liderança seria decorrente de um traço de personalidade da pessoa. Hoje em dia sabemos que as posturas de liderança podem ser aprendidas. No entanto, a liderança, para ser exercida, depende diretamente do processo de aprendizado pessoal e social do indivíduo. Este pode aprender a observar seus colaboradores e utilizar conhecimentos que foram ensinados e aprendidos por ele para conseguir liderar sua equipe, o que é mais fácil de falar do que fazer. Mesmo assim ainda há dúvida e muita desconfiança quanto as pessoas conseguirem de fato aprender a liderar. As opiniões se dividem por causa das múltiplas abordagens e resistências em torno da liderança. Poucos se importam em perceber que a liderança, enquanto parte do comportamento humano, tem de ser ajustada para que a colaboração nas empresas funcione bem. As metas devem ser cumpridas por processos que são ajustados aolongo do tempo. Hoje sabemos que a liderança está relacionada com a capacidade de comunicação e de transmissão de ideias entre as pessoas. Definir o que é liderança, neste novo contexto moderno, é muito difícil, pois as antigas categorias, que em parte ainda são válidas, não podem mais ser exercidas todo dia, o tempo todo para todo mundo. Bass (1990) citado por Rego (1998) sugere que “existem quase tantas definições de liderança quanto as pessoas a tentar defini-la” 2.1 LIDERANÇA INFORMAL O exercício informal da liderança nem sempre é visto como importante, e nem sempre uma pessoa tem os requisitos formais para se tornar um chefe. A falta de um diploma ou a origem social é um impedimento para que a pessoa tenha um cargo de prestígio. Percebemos aqui a necessidade de estimular o acordo entre as pessoas, gerenciar suas expectativas e ansiedades, promover o uso de uma linguagem comum entre os indivíduos do grupo e propor soluções aceitáveis para problemas que afetam a todos são os requisitos que 3 criam a oportunidade para um líder se manifestar. Ele pode não ser o chefe, mas é o líder. 2.2 LIDERANÇA FORMAL E A LIDERANÇA DE FATO A liderança formal, associa-se a uma posição na estrutura de poder hierárquico e é determinada pela lei ou pela hierarquia da empresa. O poder formal é aquele que é determinado pela hierarquia no papel. Espera-se do executivo uma forma de se comportar, de se vestir, enfim uma figura publica que esteja de acordo com seu cargo. Já a liderança de fato, é aquela que acontece aparentemente de forma natural. Muitas propostas dos autores de liderança sugerem que, para exercer a liderança, o individuo precisa estar inserido na empresa por meio de um reconhecimento formal na hierarquia. Ele precisa ser reconhecido ou eleito líder, conforme seu preparo formal. Assim, a liderança formal acaba sendo sinônimo de liderança. Contudo, liderar é uma ação que influencia as pessoas pela capacidade de comunicação que acaba por determinar a forma com que um processo seja executado. Portanto, a liderança é um processo interativo, que não surge do sobrenome, da maneira de se vestir, mas dos resultados concretos das tarefas realizadas. 2.3 TEORIAS DE LIDERANÇA Durante muito tempo, a liderança foi estudada como relacionada às características pessoais e inatas do indivíduo. Pensava-se que as qualidades inerentes ao líder, como a inteligência, a forca física e o cuidado eram pessoas e determinavam o potencial de sua liderança. Tal como nos pensamentos de Aristóteles, surgiu a teoria dos traços de personalidade, que propõem que o líder precisa ter características que o tornem único (FACHADA, 1998). A liderança na teoria do traço é entendida como individual (PARREIRA, 2000). O líder visto por essa teoria possui características potenciais ou presentes, e a competência de liderar é um traço estável da sua personalidade. Sendo assim, essa teoria considera que a capacidade de liderança pode ser percebida por meio de testes e questionários, porém, essa teoria não consegue determinar um conjunto específico de todas as características comuns dos traços de personalidade de todos os líderes nem mesmo determinar as características de todas as outras pessoas que não são líderes. São tantas as suas falhas para explicar o que determina uma liderança, que ela deixou de ser importante. Mesmo assim, é interessante ainda aprender seus princípios, para se compreender o avanço da ciência do comportamento. 2.3.1 A TEORIA DO TRAÇO DE PERSONALIDADE 4 Essa é a mais antiga das teorias de liderança e data dos anos 30 do século 20. Segundo ela, o líder nasce com diversas características pessoais especificas, que o tornam uma pessoa diferente das demais. Essas características podem ser físicas, intelectuais sociais ou relacionadas com as tarefas que devem ser desenvolvidas pelo líder. Qualquer que seja a situação, ele deve inspirar confiança nos seus liderados. 2.3.2 TEORIAS DE ESTILO DE LIDERANÇA Essas teorias buscam explicar a liderança por meio dos diferentes comportamentos do líder perante os seus liderados, a maneira com que ele se comporta quando orienta seus colaboradores durante suas tarefas. Essas teorias indicam estilos diferentes de liderança: a liderança autocrática, a democrática e a delegada. 2.3.3 TEORIA SITUACIONAL DE LIDERANÇA Essa teoria tenta explicar o processo de liderança pela hipótese de que o líder se comporta de acordo com a situação. Ela sugere que o líder eficaz é aquele capaz de ajustar-se a diferentes tipos de pessoas ou grupos, nas mais diferentes situações. 2.4 PARADIGMAS DE LIDERANÇA Um paradigma de liderança é uma fórmula pronta que devemos aceitar para também aceitarmos a forma de liderança imposta. Quando estudamos os conhecimentos produzidos pelos paradigmas de liderança, percebemos como eles acabam sendo limitados a situações especificas. Em outras palavras, o conhecimento produzido não serve para toda ocasião indiscriminadamente. Ele é aplicável apenas a situações especificas. O paradigma racionalista entende a liderança como um algoritmo de ações racionalmente construídas. O paradigma empírico afirma que é necessário mobilizar os instrumentos de liderança com eficiência. O paradigma sensacionalista acredita que a liderança é uma forma de filosofia de vida. O paradigma dogmático expõe a liderança como uma expressão das características pessoais do líder. Todos esses paradigmas conseguem alcançar uma explicação parcial daquilo que se chama comumente de liderança, nenhum deles da conta de explicar todas as formas que conhecemos de liderança. Desses paradigmas apresentados pôde ser observado na empresa o paradigma dogmático. O proprietário não tem formação específica, porém foi o responsável pelo sucesso da empresa, por isso, acredita que tem todo conhecimento necessário para se manter no negócio. Então, o proprietário tem suas convicções sobre o empreendimento e não permite que os funcionários façam 5 escolhas e tomem decisões, mantendo assim as regras impostas por ele na empresa. 2.5 CONFLITOS Geralmente, o conflito ocorre quando uma das duas pessoas tenta impedir que a outro alcance seus objetivos, o que se constitui numa interferência deliberada, pensada previamente para impor uma determinada opinião. Nas relações de trabalho, os conflitos são uma constante. Nem sempre o conflito é uma coisa ruim, e pode significar a oportunidade de se discutir a forma com que uma equipe trabalha. Também serve para mostrar ao líder como seus liderados recebem as mensagens que ele comunica para a realização das tarefas. Pode proporcionar uma oportunidade para o desenvolvimento geral da equipe, assim como pode ser muito negativo, se não for bem administrado. É por isso que a função do líder é tão importante. As divergências de opinião são muitas vezes interpretações muito diferentes de uma mesma mensagem dita pelo líder. Portanto, os conflitos na equipe podem ser uma oportunidade para o líder verificar como sua liderança é percebida de fato pelas pessoas. Quando pensamos na empresa como um todo, os conflitos organizacionais são mais difíceis de serem detectados. É comum que os gerentes tentem dissimular os conflitos ao invés de discuti-los. Discutir um conflito na cultura brasileira é muitas vezes entendido como uma fraqueza pessoal. Então, ao invés de diminuir o conflito, ele cresce de forma oculta entre as pessoas e acaba se tornando um grave problema para toda a empresa. Muitas vezes, os gerentes entendem-no como apenas uma forma de competição entre as equipes. Por causa disso, o líder precisa estar atento e sensível para perceber toda alteração de comportamento dos membros de seu grupo. O contato entre líder e seus liderados ajuda a perceber rapidamente a instalação do conflito,que as vezes, pode ser eliminado ou, em determinadas ocasiões, administrado. Do ponto de vista do líder, o conflito é um obstáculo interno à empresa, e deve ser superado da mesma forma que um obstáculo externo. Na empresa abordada não foi observado nenhum conflito entre funcionários, porém os líderes informaram que se um dia surgir um conflito, os mesmos esperam que os funcionários sejam capazes de resolvê-los. Então, sugerimos que se um dia houver algum conflito, que os líderes possam ser mediadores da situação, fazendo com que os funcionários entendam o que o outro está querendo dizer, até que encontrem a justa medida entre as duas posições. 2.6 ELEMENTOS DE UMA ATITUDE CRIATIVA PARA A LIDERANÇA Um estudo realizado por Sternberg (1999) sobre a criatividade sugere que existe uma série de elementos que envolvem tantas habilidades para a execução das tarefas quanto a disposição em querer executá-las. Alguns 6 desses elementos são: • A redefinição problema: o líder procura a razão da natureza daquele problema utilizando apenas o seu próprio julgamento. • O problema e a análise da ideia: uma das qualidades de um líder criativo, uma das suas qualidades é saber se a sua hipótese de solução para o problema é a melhor ou se outra pessoa tem uma solução melhor ainda do eu a dele. (WEISBERG, 1993) • O convencimento dos outros: o líder criativo percebe que as ideias criativas são muito difíceis de ser vendidas. Ele precisa pensar como consegue convencer as outras pessoas de que essas ideias são melhores. • Percebendo os limites do conhecimento teórico: Um líder as vezes insiste nas suas ideias e experiências passadas, e ninguém acredita que isso vai dar certo. Portanto é preciso repensar a forma com que o conhecimento teórico é exposto aos colaboradores. • Assumindo que riscos calculados são necessários: segundo Lubart e Sternberg (1995), um líder criativo sabe que há ocasiões em que ele vai assumir um risco, que por mais que seja calculado e por mais que possa trazer um sucesso, pode eventualmente também o levar ao fracasso, que precisa ser assumido. • A vontade de superar obstáculos: segundo Kuhn (1970) e também Lubart e Sternberg (1995), os líderes criativos dispõem-se a superar os obstáculos e enfrentar qualquer um e ate mesmo a desafiar uma multidão. • A autoconfiança: a autoconfiança diz respeito à crença do líder na própria capacidade de realizar a tarefa proposta. Essa crença é muitas vezes referida como autoeficácia ( BANDURA, 1996). • A tolerância para a incerteza: um líder sabe que pode haver longos períodos de incerteza. Isso acontece quando ele não consegue perceber claramente se está conduzindo a equipe rumo ao sucesso ou ao fracasso. (BARRON, 1988) • A disposição para encontrar recompensas para as coisas que está motivado a fazer de qualquer jeito: os líderes criativos procuram ambientes e ocasiões para receber recompensas para as coisas que teriam de fazer de qualquer maneira. • O crescimento intelectual e os estudos não param: para se tornar um líder criativo, você tem de continuar a crescer intelectualmente para não estagnar. Na empresa Renascer Construções Elétricas, foram encontrados o elemento de problema e a análise da ideia, pois o líder dá a ideia, porém, busca dialogar com os outros funcionários para saber suas opiniões. 7 3. PLANO DE NEGÓCIOS Com base no item 8 do livro -texto Plano de Negócios, pode se afirmar que é representado por uma série de questões ordenadas, que devem ser respondidas pelo empreendedor com o objetivo de prepara-lo para montar o negócio. A partir desse ponto, trataremos de detalhar vários itens que compõem um plano de negócios, segundo informações da empresa estudada. Vale destacar, que o empresário afirma não dispor de um plano de negócio, nem tem conheci mento de como elaborar o mesmo. Mesmo assim, considerando a firmeza do empreendimento, bem sua história, apresentaremos aqui alguns itens identificados em um sumário executivo de um plano de negócios. 3.1 A EMPRESA Fundada no dia 02 de março de 2000, no município de Itapira, a 20 anos a RCE é referência no segmento de prestação de serviços de construção e manutenção em rede de distribuição elétrica de média (MT) e baixa tensão (BT), desenergizada (Linha Morta) e energizada (Linha Viva), em áreas rurais e urbanas. 3.2 A MISSÃO Comprometimento com a integridade e segurança dos colaboradores, prezando pela qualidade nos serviços prestados, no setor de energia elétrica, visando o desenvolvimento e bem-estar da sociedade. 3.3 NOSSA VISÃO Ser uma organização de referência no mercado que atua oferecendo aos clientes, serviços de qualidade e segurança, visando a satisfação dos clientes, sociedade e colaboradores. 3.4 ESTRUTURA FUNCIONAL E ORGANIZACIONAL Hoje a RCE está presente nos estados de SP e MG, atendendo mais de 260 municípios, com sede em Itapira e unidades em Campinas, Itatiba, Jundiaí, Sorocaba, Araçatuba, São José do Rio Preto, Lins, Bauru, Botucatu, Marília, Presidente Prudente, Assis, Catanduva, Bragança Paulista e Poços de Caldas. Atuando em vários segmentos do setor elétrico, hoje a RCE dispõe de uma forte equipe com mais 1000 8 colaboradores altamente qualificados e capacitados para a execução de suas funções, conta ainda frota própria de mais de 250 veículos de pequeno, médio e grande porte. Desta forma a RCE traz a competência e a responsabilidade para cumprir seus serviços e garantir a satisfação de seus clientes. 4. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL Primeiramente, antes de avaliar como a ética e a legislação brasileira atuam na organização Renascer Construções Elétricas, é fundamental definirmos alguns conceitos a fim de entendermos o estudo proposto. A ética, o direito e a moral são interligados. É possivel observar que, no mundo inteiro existem diversas sociedades que agem e convivem de forma diferente, com seus próprios costumes, crenças, regras de sobrevivência e diversos outros aspectos. Classificar o que é de fato correto vai muito além da forma a qual fomos ensinados: É fundamental analisar de que forma a sociedade está ligada e quais são suas origens e história. A ética representa um conjunto de principios morais. Já a moral, ela corresponde a um conjunto de regras, na qual atua de forma interna, ou seja, ela pode ser aquilo que é justo perante a lei e a justiça, aquilo que você pode reclamar que é seu. Ela se diferencia de pessoa para pessoa e, o seu direito tem vários significados. A ética tem uma ligação muito grande com as profissões. Ela atua como uma regra a ser seguinda, um comprimisso que o profissional tem com aquele que contrata o seu serviço. A moral e o direito possui a seguinte base: Moral: Resulta em um efeito dentro da pessoa, ou seja, ela atua como um valor, aquilo que foi compreendido como certo. Direito: Possui uma relação com a sociedade. O direito representa aquilo que a pessoa pode reivindicar perante seus semelhantes, desde que a mesma esteja de acordo com a lei imposto pela sociedade. A moral representa as regras da sociedade que disciplinam e regulam o comportamento do Homem no meio em que vive. O direito está presente na rotina diária e pode ser encontrado em toda parte, a qualquer momento. Seguindo os ensinamentos do mestre Miguel Reale Júnior (2004): Aos olhos do homem comum o Direito é lei e ordem, isto é, um conjunto de regras obrigatórias que garante a convivência social graças ao estabelecimento de limites à ação de cada um de seus membros. Assim sendo, 9 quem age de conformidade com essas regras comporta-se direito; quem não o faz, age torto. 4.1 ÉTICA E MORAL: CONCEITOS E APLICAÇÕES Mesmo antes da era Cristã, problemas relacionados ao comportamento humano eram abordados como objetivo de definir principios para uma melhor convivência social. Os primeiros registros escritos referente a esse assunto são atribuidos ao povo da Grécia, tendo como um de seus principais personagens, Aristóteles (384 a.C – 322 a.C). A ética refere-se a forma como o individuo se apresenta em uma sociedade.Ou seja, em determinado grupo de pessoas em um dado território, com o passar dos tempos, algumas regras são establecidades pelo grupo, bem como seus comportamentos, sendo analisado como aceitáveis ou não. Dessa forma, podemos enternder que ético em determinado povo pode ser visto de modo diferente por uma sociedade diversas, pois, a ética diz respeito a percepção que cada povo tem sobre determinadas ações. A moral, por outro lado, representa a forma com a qual a sociedade julga o individo em determinado grupo, bem como sues comportamento no meio social. Nesse sentido, Santana e Silva (2013) destacam que o comportamento moral não se baseia numa reflexão, mas nos costumes de determinada sociedade em determinado lugar, em um tempo histórico preciso. Mediante os estudos realizados na empresa RCE, foi possivel obeservar que a mesma segue o regramento estabelecido pela sociedade na qual a mesma está inserida. Percebe-se, desse modo, que os participantes da organização são resultados de uma sociedade que carregam consigo suas particularidades. Destacamos que a organização não possui um código de ética redigido, no entanto, o responsável pela mesma diz que coloca em prática as regras sociais que são estabelecidades, bem como seus regimes legais para determinar suas relações comerciais e trabalistas. O mesmo informou que presta contas ao Estado, contribuindo com os tributos e cumprindo rigorosamente o contrato de trabalho de seus colaboradores. De forma geral, não obtivemos informações de ações vistas como imoral ou até mesmo como antiéticas pelos colaboradores da organização. Para que não haja conflitos futuros na organização, seria interessante que a mesma adota-se um guia de código de ética com os conceitos de ética e moral. O guia teria como finalidade regularizar determinados comportamentos, em busca de torna-los regulares naquele ambiente profissional. 4.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL 10 A responsabilidade social se dá quando uma organização colabora espontaneamente para a sociedade e para o meio ambiente ao qual está inserido, permitindo que haja uma melhor qualidade de vida para o meio. É um processo didático e ativo, de forma que, envolve ações tanto governamentais e não governamentais. Sua atuação é extremamente ampla, visto que diz respeito aos direitos fundamentais para a vida, as relações sociais, assim como para o equilibrio ambiental. Observamos que, na organização RCE existe uma responsabilidade social e a preocupação com o equilíbrio ambiental. O responsável pela organização relata que a empresa dispõe de um sistema de coleta de sucatas onde é aplicada a logística reversa. Embora o principal objetivo da empresa seja o lucro, a mesma busca ações que sejam bem vistas e aceita na sociedade, como também minimizar os impactos ambientais causados em decorrência de suas ações. No entanto, como mencionado anteriormente, foi constatado que há uma necessidade de uma construção de um código de ética, com a finalidade de tornar tal ações como políticas da organização. Assim sendo, torna-se indispensável a disponibilização de um treinamento aos colaboradores, em busca da compreensão com relação as ideias do líder. 5. CONCLUSÃO Este projeto integrado multidisciplinar foi realizado com base na avaliação feita na empresa Renascer Construções Elétricas com foco nas disciplinas Modelos de Liderança, Plano de Negócios e Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial. Conforme ressaltado no primeiro capítulo, o empresário adotou uma postura dogmática no que diz respeito ao seu tipo de liderança. Esse tipo de comportamento, não é fruto de uma estudo sobre qual seria o melhor paradigma de liderança adequa para a empresa. 11 Ainda sobre os modelos de liderança, especificamente, em como os conflitos são solucionados naquela empresa, na maior parte dos casos, busca-se solucioná-los entre os próprios colaboradores, porém, havendo intervenção do líder da empresa, para que haja o convencimento de que sua solução é a melhor saída para a manutenção do bom ambiente profissional. O dono da empresa Renascer Construções Elétricas não frequentou nenhum curso de gestão de empresas, mesmo assim, foi o responsável pelo sucesso do empreendimento. Desse modo, tem consigo que tem todo conhecimento necessário para manutenção do negócio. Quanto o plano de negócios da empresa, a Renascer Construções Elétricas não dispõe de um plano de negócios formal, ou seja, um plano por escrito. Com a expansão dos negócios, procurou-se atender às demandas do mercado, fazendo um planejamento criterioso de como se daria essa expansão. Nesse sentido, a empresa mostra - se preparada para apresentar um plano de negócio caso fosse necessário. Por fim, no que diz respeito aos conceitos de ética e moral, a empresa mostra -se dentro daquilo que é tido como aceitável na sociedade. Embora não apresente um código de ética, o proprietário alega seguir as normas legais vigentes, além dos costumes estabelecidos na sociedade. O empreendedor se preocupa em causar o menor dano possível ao meio-ambiente em razão de sua atuação no mercado, contudo não tem essas ideias registradas. 6. REFERÊNCIAS BULCÃO, Renato. Modelos de Liderança. São Paulo: Editora Sol, 2012. 12 CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de Pessoas. Rio de Janeiro: El sevier, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: edição compacta. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. FACHADA, O. Psicologia das relações interpessoais. Lisboa: Edições Rumo, 1998. GARCIA, Solimar. Plano de Negócios. São Paulo: Editora Sol, 2012. MARX, K. O. O capital. São Paulo: Nova Cultural, 1995. SANTANA, M. A.; SILVA, L. G. D. Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial. São Paulo: Editora Sol, 2013.
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