PIM VI-COCA-COLA

Prévia do material em texto

21
UNIVERSIDADE PAULISTA
PATRICIA IGNÁCIO BONATO
RA 1911051
COCA-COLA
PIM VI
 
SÃO JOAQUIM DA BARRA
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA
PATRICIA IGNÁCIO BONATO
RA 1911051
COCA-COLA
PIM VI
Projeto Integrado Multidisciplinar VI para obtenção do título de Gestor de Recursos Humanos apresentado à Universidade Paulista
Orientador: Ana Paula Trubbianelli
 
SÃO JOAQUIM DA BARRA
2020
RESUMO
O Presente Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM VI), vem discorrer sobre as disciplinas de Modelos de Liderança, Plano de Negócios e Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial, e tem o intuito de demonstrar de forma clara e de fácil linguagem o funcionamento da empresa objeto da pesquisa, aplicando-se o conhecimento adquirido no transcorrer do curso de graduação tecnológica em Gestão de Recursos Humanos. Na disciplina Modelos de Liderança poderemos ver um panorama dos tipos e dos modelos de liderança, paradigma de liderança e os conflitos encontrados na empresa, e ainda sobre a atitude criativa para a liderança. A disciplina Plano de Negócios tem como principal objetivo elaborar um plano de negócio, considerando as ameaças e oportunidades de mercado, levando em conta as habilidades e competências do empreendedor. Na disciplina Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial será abordado a definição de ética, direito e moral, o que vem a ser responsabilidade social, sua importância na atualidade e análise da organização. Nesse trabalho o objetivo é falar da empresa Coca-Cola uma das empresas mais conhecidas pelo mundo por suas bebidas refrescantes, tendo como a principal bebida o refrigerante. O trabalho visa buscar como a empresa se posiciona em questão de matérias do curso de Recursos Humanos. A metodologia aplicada neste projeto é a pesquisa exploratória, com base na análise de dados e relatórios da empresa.
Palavras-chave: Coca-Cola – liderança – responsabilidade
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................05 
2. MODELOS DE LIDERANÇA................................................................................. 07
2.1 TEORIAS DE LIDERANÇA...................................................................................08
2.2 PARADIGMAS DE LIDERANÇA...........................................................................08
2.3 CONFLITOS.........................................................................................................09
2.4 CRIATIVIDADE DE LIDERANÇA.........................................................................10
3. PLANO DE NEGÓCIOS......................................................................................... 12 
3.1 PLANO DE NEGÓCIOS COCA-COLA................................................................. 12 
4. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL................................14 
4.1 PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS.........................................................................14
4.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL...........................................................................15
4.3 DIREITO SINDICAL E COLETIVO........................................................................16
4.4 RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL EM RELAÇÃO À ÁREA DE RECURSOS HUMANOS............................................................................................18
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................19 
6. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 21
1. INTRODUÇÃO
O projeto foi elaborado através de pesquisa realizada sobre a empresa Coca-Cola. O criador da Coca-Cola foi o farmacêutico John S. Permberton, no dia 8 de maio de 1886, na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos, Permberton tinha a intenção, na verdade, de formular uma espécie de xarope, que, além de ajudar as pessoas a resolverem problemas de digestão, também proporcionasse a elas energia. O resultado foi exatamente o que conhecemos hoje, uma das bebidas mais consumidas, famosas e com a fórmula mais secreta do mundo.
A história da Coca-Cola conta que o primeiro lugar onde ela foi comercializada, foi a farmácia Jacobs, por um valor bem baixo no período: apenas 5 cêntimos cada copo. Na época, eram vendidos somente nove copos por dia, algo que nem se compara aos números que a marca alcança hoje, 133 anos após a sua criação.
Começava aí uma grande história de sucesso, quando Pemberton logo se deu conta de tinha em suas mãos uma invenção que poderia render bons frutos para ele. Assim, pouco tempo depois, contou com a ajuda de seu contador, Frank Robinson, para idealizar a marca e criar o seu primeiro logotipo, que daria, então, vida à da Coca-Cola. 
Em 1888, dois anos após a criação da bebida, Pemberton enfrentava sérios problemas de saúde e também financeiros, o que o obrigou a vender a sua fórmula por um total US$ 1750,00. Neste mesmo ano, sua situação se agravou e ele veio a falecer, sem ter a oportunidade de ver o que a sua invenção se tornaria ao longo dos séculos. Ainda em 1888, Frank Robinson, que passou a se tornar o detentor da marca naquele momento, procurou o empresário e também farmacêutico Asa Griggs Candler, para oferecer a fórmula da bebida. O interesse de Candler foi despertado e ele realmente acabou comprando a fórmula por US$ 2.300 dólares. 
Foi assim que a The Coca-Cola Company foi fundada, no ano de 1891, tendo à sua frente o farmacêutico Asa G. Candler, seu irmão, John S. Candler e o contador, Frank Robinson. Eles foram os responsáveis por dois anos depois, em 1893, registrar a marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial dos Estados Unidos da América – EUA.
A empresa produz o produto concentrado, que depois é vendido para engarrafadores licenciados pela Coca-Cola em todo o mundo. Os engarrafadores, que detêm contratos de exclusividade territorial com a empresa, colocam a bebida concentrada em latas e garrafas junto com água filtrada e adoçantes. Os engarrafadores, em seguida, vendem, distribuem e comercializam a Coca-Cola para lojas de varejo e máquinas de venda automática.
A história da Coca-Cola no Brasil começou em 1941, quando, durante a Segunda Guerra Mundial a empresa fabricou pela primeira vez a bebida no Brasil, mais especificamente em Recife. A capital de Pernambuco foi escolhida, pois, ao lado de Natal, tratava-se de um ponto estratégico, chamado de “Corredor da Vitória”, que era conhecido como uma passagem e parada obrigatória das embarcações.
De lá pra cá a Coca-Cola no Brasil cresceu bastante e se tornou a maior produtora de bebidas não alcoólicas de nosso país, atuando em nove segmentos distintos, como refrigerantes, água, chás, néctares, sucos, lácteos, água de coco, bebidas esportivas e bebidas vegetais. Juntos esses segmentos somam 26 marcas e mais de 200 produtos. O Sistema Coca-Cola Brasil junto a parceria estabelecida com a Leão Alimentos e Bebidas, oferece emprego direto a 53,7 mil colaboradores, o que contribui para a geração de cerca de 600 mil empregos indiretos.
Na década de 70 deu-se início a uma das maiores rivalidades da história: Coca-Cola e Pepsi. A empresa da Pepsi começou divulgar propagandas em que a Coca-Cola era criticada deixando visível a rivalidade entre as duas. Pepsi usou
como uma forma de ataque contra alegando que a bebida energética (POWERADE) feita pela Coca-Cola, era incompleta aos atletas. Logo após a
Pepsi lançou uma combinação de refrigerante e o limão conhecida até hoje como Pepsi Twist. Em uma disputa acirrada hoje a Coca-Cola abastece o MC Donald’s, enquanto a Pepsi fornece bebida ao Burger King, duas das empresas mais conhecidas de fast food.
Nos capítulos a seguir iremos notar como a empresa estudada trabalha no seu modelo de liderança, identificaremos também oportunidades através do plano de negócios e ainda será definido o que é a ética, direito e moral da Coca-Cola.
	
2. MODELOS DE LIDERANÇA
Conhecer as funções e os tipos de liderançaé importante, contudo, mais do que um cargo ou uma posição na hierarquia, liderar é ter uma atitude empreendedora. Isso representa ter movimentos que inspiram, guiam, motivam, instruem, corrigem, orientam, influenciam e oferecem aos liderados o melhor caminho para a conquista dos resultados e para o seu crescimento profissional e humano. Nunca, como nos dias atuais, se deu tanta atenção ao trabalho dos líderes e, isso, se deve, em grande parte, ao melhor entendimento da importância do seu papel tanto dentro como fora das organizações. Um líder, além de promover as metas da empresa e a sua evolução contínua, precisa estar verdadeiramente comprometido em promover o desenvolvimento das pessoas que a compõe.
Vejamos a seguir os três tipos de liderança: liderança informal, liderança formal e liderança de fato.
- Liderança Informal: O exercício informal da liderança nem sempre é visto como importante, e nem sempre uma pessoa tem os requisitos formais para se tornar um chefe. A falta de um diploma ou a origem social é um impedimento para que a pessoa tenha um cargo de prestígio. Ele pode não ser o chefe, mas é o líder.
- Liderança Formal: A liderança formal associa-se a uma posição na estrutura de poder hierárquico e é determinada pela lei ou pela hierarquia da empresa. O poder formal é aquele que é determinado pela hierarquia no papel. Espera-se do executivo uma forma de se comportar, de se vestir, uma figura pública que esteja de acordo com seu cargo.
- Liderança de Fato: A liderança de fato, é aquela que acontece aparentemente de forma natural. O empregado com ou sem um cargo de destaque na hierarquia formal acaba se tornando um modelo de comportamento e alcança uma posição destacada no mercado, independentemente da posição oficial que ocupa. Esse líder de fato acaba exercendo uma influência decisiva no grupo. Suas ideias são ouvidas, sua forma de atuar serve de inspiração e de fonte de imitação para o comportamento dos outros colaboradores.
2.1 TEORIAS DE LIDERANÇA
As características, como persistência, autoconfiança, motivação e adaptabilidade são algumas das percebidas nos líderes. As pessoas que já nascem com essas qualidades têm maior facilidade de se tornarem líderes, enquanto outras pessoas podem aprender a desenvolvê-las. Existem três tipos de teorias de lideranças: A teoria do traço de personalidade, a teorias de estilo de liderança, e a teoria situacional de liderança. Vejamos a seguir:
- Teoria do traço de personalidade: A teoria do traço de personalidade é a mais antiga das teorias, ela determina que o líder já nasce com determinadas características nas quais os diferenciam dos demais, as características pode ser físicas, intelectuais sociais ou relacionadas com as tarefas designadas aos líderes, e que independentemente da situação o líder deve passar confiança aos demais.
- Teorias de estilo de liderança: Essas teorias buscam explicar a liderança por meio dos diferentes comportamentos do líder perante os seus liderados, a maneira com que ele se comporta quando orienta seus colaboradores durante suas tarefas. Essas teorias indicam estilos diferentes de liderança: a liderança autocrática, a democrática e a delegada.
- Teoria situacional de liderança: Essa teoria tenta explicar o processo de liderança pela hipótese de que o líder se comporta de acordo com a situação. Ela sugere que o líder eficaz é aquele capaz de ajustar-se a diferentes tipos de pessoas ou grupos, nas mais diferentes situações.
2.2 PARADIGMAS DE LIDERANÇA
Um paradigma de liderança é uma fórmula pronta que devemos aceitar para também aceitarmos a forma de liderança imposta. Quando estudamos os conhecimentos produzidos pelos paradigmas de liderança, percebemos como eles acabam sendo limitados a situações específicas. Em outras palavras, o conhecimento produzido não serve para toda ocasião indiscriminadamente. Ele é aplicável apenas a situações específicas. Há quem organize a liderança por paradigmas racionalista, empírico, sensacionista e dogmático.
O paradigma racionalista entende a liderança como um algoritmo de ações racionalmente construídas, o paradigma empírico afirma que é necessário mobilizar os instrumentos de liderança com eficiência, o paradigma sensacionista acredita que a liderança é uma forma de filosofia de vida e o paradigma dogmático expõe a liderança como uma expressão das características pessoais do líder. Todos esses paradigmas conseguem alcançar uma explicação parcial daquilo que se chama comumente de liderança, nenhum deles dá conta de explicar todas as formas que conhecemos de liderança.
A Coca-Cola faz uso do paradigma sensacionista, pois pessoas que já foram
alguma vez líderes bem-sucedidos da empresa inspiram os lideres atuais e os mesmo inspiram os seus liderados. A empresa busca estar cada vez mais se
modernizando com formas de trabalhar da atualidade, a empresa também procura efetuar a divisão do trabalho e dos processos produtivos para que caso ocorra alguma falha outros processos executados por outras pessoas seja notado e assim corrigido com uma sugestão de melhoria.
2.3 CONFLITOS
Em fevereiro de 2014 na Espanha, os funcionários da Coca-Cola vão para as
ruas protestar contra o fechamento de 4 das 11 fábricas situadas no país, pois seria afetado cerca de 1250 trabalhadores (30% do quadro de funcionários). Os colaboradores saíram para as ruas com o lema “nem fechamentos, nem demissões”. A empresa alegava risco para viabilidade da companhia a curto prazo. Foi aí que se deu início a um dos conflitos da empresa. O conflito nada mais é do que quando um lado tenta impedir que o outro lado alcance seus objetivos, no conflito acima os funcionários não queriam que a empresa fechasse as fábricas, nas relações de trabalhos os conflitos são constantes. Porém quando ocorre um conflito é de suma importância que o mesmo seja resolvido e esclarecido todas as causas que fizeram chegar à um. Para mediar um conflito é necessário encontrar a justa medida entre as duas posições. 
	Para que isso ocorra a Coca-Cola busca sempre entender e compreender os dois lados do conflito, nesse caso a empresa estava sob a economia e sob a vida de milhares de funcionários que viam da empresa uma forma de sobreviver e sustentar-se. Quando ocorre algum conflito interno, os gestores procuram cortar os boatos sobre o determinado assunto e falar diretamente com o alvo do conflito, tentar entender as causas e os motivos a quais fizeram chegar até ele, o gestor procura fazer isso logo, pois pode influenciar todas as ações e interações dos funcionários com o grupo.
2.4 CRIATIVIDADE DE LIDERANÇA
A criatividade é o combustível que gera as ideias que os outros seguirão, ela decorre de habilidades e atitudes. Segundo Mumford e Conelly (1991) isso é muito importante para o exercício de liderança. Um líder que não se atualiza com novas ideias e não tem criatividade pode até liderar e fazer com que aceitem sua liderança, mas ele faz uso de ideias antigas ou pouco eficazes.
Conforme Sternberg (1992;2003), a liderança criativa pode assumir diferentes formas, as vezes pode-se aceitar as maneiras atuais ou tradicionais de fazer as coisas, mas isso não pode se tornar uma regra.
Os elementos de uma atitude criativa para a liderança são:
- A redefinição problema: Forma em que o líder não aceita ver as coisas da forma que todo mundo diz que é, porque percebe que com aquela forma de olhar o problema não se consegue encontrar nenhuma solução.
- O problema e a análise da ideia: Quando se consegue ser um líder criativo, uma das suas qualidades é saber se a sua hipótese de solução para o problema é a melhor ou se outra pessoa tem uma solução melhor ainda do que a dele.
- O convencimento dos outros: O líder criativo percebe que as ideias criativas são muito difíceis de ser vendidas. Ele precisa conseguir como convencer as outras pessoas de que essas ideias novas são melhores. A forma de convencer os outros faz parte da sua criatividade.
- Percebendo os limites do conhecimento teórico: O líder não percebe que seu conhecimento acumulado, que agora setornou apenas conhecimento teórico, não é exposto de uma forma criativa que convença as pessoas.
 - Assumindo que riscos calculados são necessários: Saber de antemão que um risco pode levar ao indesejado leva o líder criativo a pensar como eventualmente uma decisão que dá errado não venha causar danos graves ou perdas totais para a empresa.
- A vontade de superar obstáculos: Os obstáculos aparecem quando a maioria dos colaboradores aceita paradigmas que são radicalmente contra o que o líder propõe.
- A autoconfiança: a autoconfiança diz respeito à crença do líder na própria capacidade de realizar a tarefa proposta. Essa crença é muitas vezes referida como autoeficácia (BANDURA, 1996). O líder acredita que é capaz de realizar o trabalho proposto da forma que ele sugere. Se um líder sente que não é capaz de acreditar na realização de uma tarefa, ele muitas vezes pensa em desistir.
- A tolerância para a incerteza: um líder sabe que pode haver longos períodos de incerteza. Isso acontece quando ele não consegue perceber claramente se está conduzindo a equipe rumo ao sucesso ou ao fracasso. (BARRON, 1988).
- A disposição para encontrar recompensas para as coisas que está motivado a fazer de qualquer jeito: Esses líderes são quase sempre automotivados para o trabalho que fazem, sempre encontram formas de ficarem satisfeitos com os êxitos alcançados, e não simplesmente acreditam que isso é o que deveria ter sido feito de qualquer forma (AMABILE,1983,1996).
- O crescimento intelectual e os estudos não param: O líder eficaz não se prende ao seu padrão de liderança, sua qualidade de liderança evolui à medida que acumula experiência e conhecimentos. Ele não aprende apenas com a própria experiência, mas também com informações e conhecimentos de outras pessoas.
Para a Coca-Cola pode-se notar que faz uso do elemento “O crescimento intelectual e os estudos não param”, para a empresa um bom líder está sempre em busca de novos conhecimentos e acredita que os líderes que se destacam são aqueles que estão sempre em busca de algo novo, não ficando preso somente com o que sabe a o longo da carreira e sim acrescenta sua experiência com novos aprendizados fazendo assim com que a empresa cresça cada vez mais, pois trabalha com novas e antigas atitudes criativas.
3. PLANO DE NEGÓCIOS
Um plano de negócios pode ser considerado como um documento de um
determinado negócio com os passos que ele deve tomar para conseguir o
sucesso da empresa. Nele é constado uma série de questões que devem ser
respondidas pelo empreendedor tendo como objetivo a montar de fato seu
negócio. Além disso, com base nas diversas pesquisas sobre a empresa fica claro que o empreendedor não nos revela 100% sobre o seu plano de negócio com a Coca-Cola. Contudo considerando o sucesso do empreendimento da empresa é apresentados alguns itens identificados no sumário executivo.
Com toda certeza uma empresa obter um plano de negócio não é a garantia de sucesso do empreendimento, é somente um passo muito importante para que venha realmente alcançar o sucesso, para que isso ocorra os passos devem ser revisa dos com frequência, para que seja feito ações que garantam a mudança perante as demais empresas no mercado.
3.1 PLANO DE NEGÓCIOS COCA-COLA
Como vimos anteriormente o criador da Coca-Cola foi o farmacêutico John S. Permberton, na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos em maio de 1886 com a intenção de criar um xarope pra digestão sendo vendida inicialmente na farmácia Jacobs Pharmacy e em seu primeiro ano teve apenas nove copos vendidos por dia. Em 1888 Permberton enfrentava problemas de saúde e problemas financeiros tendo assim que vender a fórmula da bebida, mas acabou falecendo meses depois. Frank Robinson passou a administrar a marca juntamente com o farmacêutico Asa Griggs Candler e seu irmão, John S. Candler.
A Coca-Cola como já visto atua no ramo de bebidas seja elas como, água, chás, sucos, energéticos entre outros, e o principal entre eles o refrigerante, os produtos são vendidos em lojas, restaurantes, mercados e máquinas de venda automática em todo o mundo. A bebida é oferecida e vendida a todos os tipos de pessoas e busca alcançar o consumo de todos produzindo versões sem açúcar ou de baixa caloria, e tem como sua principal rival a Pepsi.
Segundo dados de 2014, são vendidas mais de 1,7 bilhão de latas, copos ou garrafas das bebidas produzidas pela Coca-Cola Company por dia. Ou seja: aproximadamente 19.675 por segundo. No Brasil, os dados também impressionam: em 2012, consumimos cerca de 11,5 bilhões de litros. 
A Coca-Cola remunera os colaboradores de acordo com a indústria e o mercado de trabalho local. Opera em total conformidade com as leis aplicáveis em matéria de salários, horas de trabalho, horas extraordinárias e benefícios, e oferecer aos colaboradores oportunidades para desenvolverem as suas competências e capacidades, e proporcionar oportunidades de progressão sempre que possível.
Possui como Missão:
- Refrescar o mundo: em corpo mente e espírito.
- Inspirar momentos de otimismo por meio de nossas marcas e ações.
- Criar valor e fazer a diferença: onde estivermos e em tudo que fizermos.
O Sistema Coca-Cola Brasil manteve o nível de investimentos de aproximadamente R$ 3 bilhões em 2019, apostando em inovação para ampliar seu portfólio e atingir o objetivo de ajudar a coletar e reciclar o equivalente a 100% de suas embalagens até 2030. A empresa trabalha para oferecer cada vez mais opções com menos açúcar adicionado e no incentivo a iniciativas que melhorem o desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua.
Os fatores-chave do sucesso da Coca Cola são fortes ações de marketing. Desde o início de sua existência, a marca sempre procurou conquistar espaços e ser lembrada através de ações que a tornaria algo impressionante na vida das pessoas. A Coca-Cola sempre usou as datas comemorativas para envolver a marca nesses momentos das vidas das pessoas.
4. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL
	
A ética não se confunde com a moral. A moral está relacionada à obediência das normas do Código de Conduta de uma empresa, enquanto a ética, no contexto organizacional, diz respeito ao profissional que cumpre as suas atividades segundo os princípios estipulados pelo empregador. Vale ressaltar que a ética pode variar de acordo com a profissão e área de atuação, embora existam fatores universais aplicáveis em situações gerais, como responsabilidade, compromisso, honestidades entre outros.
Elas são firmadas em princípios, crenças e valores que direcionam as condutas colocadas em prática em todas as situações dentro de uma sociedade e, por consequência, da empresa que está inserida nela. 
Ética, direito e moral têm significados distintos, porém, no ambiente de trabalho estão ligados, pois uma complementa a outra, estimulando a empresa a trabalhar com lisura e postura corretas, iniciando desde seus funcionários a aplicação dos princípios éticos dentro da moralidade e da legalidade para manutenção dos direitos.
Todos os integrantes de uma empresa possuem um papel importante, independentemente do seu nível hierárquico, e suas atribuições têm impacto direto nos resultados da organização. Portanto, as decisões e atitudes que o colaborador realiza devem ser pautadas na ética e moral compartilhada para que suas ações estejam de acordo com o esperado. Um colaborador é a representação de sua empresa. Deste modo, suas atitudes devem ser as mesmas que a organização adotaria. É uma questão de consciência e de responsabilidade junto aos valores e objetivos da empresa. Ele deve estar atento aos seus comportamentos dentro e fora da empresa, principalmente quando estiver a representando.
4.1 PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS
Para dar segurança às decisões e aos procedimentos dos colaboradores, é ideal que a organização construa um documento chamado Código de Conduta, em que terá pontos importantes, tais como o que é ética e o que é moral na visão da empresa; quais são as regras básicas de vestimenta; quais comportamentos não são aceitos,entre outros temas.
O Código de Conduta ajuda a construir a cultura organizacional da corporação, portanto, ele não deve ser estagnado. Regularmente, é obrigatório que as áreas responsáveis façam uma revisão.
Promover uma cultura organizacional pautada nos princípios defendidos pela empresa é a maneira mais efetiva de estabelecer um padrão de comportamento ideal, que deve ser adotado por todos que fazem parte da organização. É indispensável que o colaborador tenha ciência dos valores e princípios da empresa, desde o momento de sua aprovação no processo seletivo.
4.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL
A responsabilidade social se dá quando empresas, de forma voluntária, adotam posturas, comportamentos e ações que promovam o bem-estar dos seus públicos interno e externo. É uma prática voluntária que se mostra como um diferencial competitivo para os negócios, pois suas práticas valorizam a imagem da organização no mercado. O conceito, nessa visão, envolve o benefício da coletividade, seja ela relativa ao público interno (funcionários, acionistas, etc.) ou atores externos (comunidade, parceiros, meio ambiente, etc.).
Existem diversos fatores que originaram o conceito de responsabilidade social, em um contexto da globalização e das mudanças nas indústrias, surgiram novas preocupações e expectativas dos cidadãos, dos consumidores, das autoridades públicas e dos investidores em relação as organizações. Os indivíduos e as instituições, como consumidores e investidores, começaram a condenar os danos causados ao ambiente pelas atividades econômicas e também a pressionar as empresas para a observância de requisitos ambientais e exigindo as entidades reguladoras, legislativas e governamentais a produção de quadros legais apropriados e a vigilância da sua aplicação.
• Reponsabilidade Social Corporativa.
Existe também a responsabilidade social corporativa, que é o conjunto de ações que beneficiam a sociedade e as corporações que são tomadas pelas empresas, levando em consideração a economia, educação, meio-ambiente, saúde, transporte, moradia, atividade locais e governo. Geralmente, as organizações criam programas sociais, o que acaba gerando benefícios mútuos entre a empresa e a comunidade, melhorando a qualidade de vida dos funcionários, e da própria população.
• Reponsabilidade Social Empresarial.
Responsabilidade Social Empresarial está intimamente ligada a uma gestão ética e transparente que a organização deve ter com suas partes interessadas, para minimizar seus impactos negativos no meio ambiente e na comunidade. As empresas de hoje em dia têm cada vez mais uma consciência social, o que é traduzido pela responsabilidade social demonstrada.
• Responsabilidade Social e Ambiental.
A responsabilidade social está intimamente relacionada com práticas de preservação do meio ambiente. Assim, uma empresa responsável no âmbito social deve ser conhecida pela criação de políticas responsáveis na área ambiental, tendo como um dos seus principais objetivos a sua sustentabilidade.
Responsabilidade Social Coca-Cola.
Nas pesquisas realizadas sobre a empresa é visto que uma das maiores
preocupações sociais é com o equilíbrio ambiental. A Coca-Cola se preocupa cada dia mais com o descarte de suas embalagens, tanto as embalagens pets que são de plásticos quanto as embalagens de lata. Em janeiro de 2018, a Coca-Cola assumiu globalmente o compromisso “Um Mundo Sem Resíduos”, que tem a ambição de ajudar a coletar e reciclar o equivalente em peso a tudo que já foi vendido até 2030. E algumas das etapas estão, adaptar o portfólio para que 100% das embalagens sejam recicláveis até 2025, aumentar a participação de garrafas retornáveis para 30% das vendas até 2020. O programa Água+ Acesso reúne empresas, institutos e organizações da sociedade civil que, juntos, trabalham buscando soluções para ampliar o número de brasileiros que têm acesso a água tratada, conta com 14 parceiros e um coinvestidor, levando água tratada a cerca de 38 mil pessoas em mais de 100 comunidades rurais.
4.3 DIREITO SINDICAL E COLETIVO
Embora sejam ramos próximos, devem ser entendidos como distinto o Direito Sindical do Direito Coletivo do Trabalho. Sindicatos são entidades associativas permanentes que representam os trabalhadores e os empregadores para defesa dos interesses profissionais e econômicos, respectivamente.
O direito sindical se caracteriza por regular as relações jurídicas entre o empregador e os trabalhadores representados por um sindicato. Segundo Amauri Mascaro Nascimento, é "o ramo do direito do trabalho que tem por objetivo o estudo das relações coletivas de trabalho, e estas são as relações jurídicas que têm como sujeitos grupos de pessoas e como objetivo interesses coletivos". Assim, nem todas as relações coletivas de trabalho caracterizam-se como sindicais, uma vez que há outros sujeitos coletivos além dos sindicatos.
O direito sindical abrange: organização sindical, conflitos coletivos, representação dos empregados e convenções coletivas de trabalho. O direito coletivo representa o segmento do direito do trabalho que estuda a organização sindical, a representação dos trabalhadores, a negociação coletiva e o direito de greve. As relações coletivas são geradas levando em consideração os direitos de uma coletividade de pessoas, e tem como principal função a criação de normas que regem os interesses daquele grupo, em âmbito coletivo, bem como podem refletir nos contratos individuais de cada trabalhador.
Direito na Organização.
Com relação a Coca-Cola, desde 2005 são realizadas duas reuniões por ano com a União Internacional dos Trabalhadores na Alimentação (UITA) e suas afiliadas. A UITA é uma federação mundial de sindicatos que representam os trabalhadores em setores que incluem agricultura e plantio, alimentos, bebidas, hotéis, entre outros. Mais de 30% dos funcionários que fazem parte do sistema de negócios são membros de sindicatos afiliados à UITA. As reuniões semestrais, aliadas à uma comunicação constante, sustentam um fórum de discussão que inclui uma variedade de assuntos relacionados às relações de trabalho. A conferência de 2015, que reuniu mais de 150 líderes de empresas, do governo e de organizações não governamentais, teve foco nas estratégias para demonstrar respeito pelos direitos humanos no mundo dos negócios. Abordando diferentes temas como, liberdade de associação e negociação coletiva, devida diligência dos direitos humanos, impactos na cadeia de suprimento, dentre outros.
4.4 RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL EM RELAÇÃO À ÁREA DE RECURSOS HUMANOS 
A área de Recursos Humanos é estratégica não apenas porque empreende seu planejamento com base no planejamento estratégico corporativo, mas porque prepara o capital humano para atuar com visão estratégica, potencializando a inteligência, a competitividade e a longevidade do negócio. Tanto a política interna de pessoal como a relação com a comunidade são estratégicas para a prática da Responsabilidade Social que é definida pela relação ética que a empresa estabelece com todos os seus públicos, a começar pelo público interno. Assim, uma empresa socialmente responsável não se limita a cumprir o estabelecido como obrigação legal, empenha-se em produzir dignidade e qualidade de vida para todos.
Apesar de parecer um assunto novo no cenário empresarial, a Responsabilidade Social vem sendo praticada há vários anos em países desenvolvidos, nos Estados Unidos, no Canadá e em diversos países europeus. No Brasil, a responsabilidade social ganhou impulso com o advento das Organizações não governamentais (ONGs), o fortalecimento dos sindicatos e a campanha pela divulgação do Balanço Social, apoiada pelo sociólogo Herbert de Souza.
Em geral, as empresas buscam associar sua imagem à Responsabilidade Social, porque os benefícios proporcionados à sociedade geram retorno, traduzido em novos clientes e novas oportunidades.
Responsabilidade Social é percebida e conceituada de diferentes maneiras por diferentes autores e empreendedores sociais: com a conotação de filantropia, com foco no bem estarsocial dos empregados, através da política de benefícios, associada à ética em prol da transparência na gestão e com o sentido de desenvolvimento sustentável enfatizando a questão ambiental, dentre outras. A pluralidade de entendimentos deixa entrever que o conceito de Responsabilidade Social não está completamente consolidado e pode ser considerado em construção.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Esse Projeto Integrado Multidisciplinar foi feito sob a empresa Coca-Cola, visando mostrar os assuntos estudados ao longo do bimestre com as disciplinas, Modelos de Liderança, Plano de Negócios, e Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial.
Tendo base com o que foi visto em Modelos de Liderança podemos conhecer os tipos de liderança, as teorias de liderança e os paradigmas de liderança, a empresa utiliza da necessidade de um paradigma sensacionista, pois leva em consideração que uma pessoa que tem conhecimento sobre a liderança pode inspirar de forma positiva os líderes atuais e até mesmo inspirar o pessoal em que se é liderado. Vimos também sobre conflitos, sendo assim o conflito pode variar no tipo e na intensidade e representam uma divergência entre as partes envolvidas. Observamos que a Coca-Cola busca sempre entender e compreender os dois lados do conflito. E ainda podemos conhecer sobre a criatividade de liderança e seus elementos. Pode-se notar que a Coca-Cola faz o uso do elemento “O crescimento intelectual e os estudos não param”, para a empresa um bom líder está sempre em busca de novos conhecimentos e acredita que os líderes que se destacam são aqueles que estão sempre em busca de algo novo.
Em Plano de Negócios nos proporciona o conhecimento de como foi se dando o início da venda de bebidas da Coca-Cola, tendo assim um público diversificado e com opções de bebidas com baixo teor de açúcar para atender um maior número de clientes, manteve o nível de investimentos de aproximadamente R$ 3 bilhões em 2019, focando em inovação, ampliando seu portfólio, e com o objetivo de ajudar a coletar e reciclar o equivalente a 100% de suas embalagens até 2030.
E por fim, na matéria Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial vimos a definição de ética, direito e moral e as práticas organizacionais e o que vem a ser responsabilidade social. Nas pesquisas realizadas sobre a Coca-Cola é visto que uma das maiores preocupações sociais é com o equilíbrio ambiental. A Coca-Cola investe em programas para que suas embalagens sejam todas recicláveis, contribuindo assim com o meio ambiente e com a sociedade. Tendo também o programa Água+ Acesso, levando água potável para as comunidades carentes e rurais.
Com tudo, podemos observar que a Coca-Cola está sempre a frente, buscando sempre por melhorias, tanto internamente com seus funcionários, colaboradores e toda a equipe, tanto externamente, se preocupando com o meio ambiente investindo em programas de reciclagem e trabalhando para que todas sejam recicláveis, e se preocupando com as comunidades mais carentes, levando a elas acesso a água tratada. 
Referências
Coca Cola História. (16 de Maio de 2020). Fonte: Coca Cola Brasil: https://www.cocacolabrasil.com.br/historia
Coca-Cola x Pepsi: Conheça essa incrível rivalidade! (13 de Maio de 2020). Fonte: Tri Curioso: https://www.tricurioso.com/2018/06/28/coca-cola-x-pepsi-conheca-essa-incrivel-rivalidade/
DIREITO SINDICAL: DEFINIÇÃO E NATUREZA JURÍDICA DA ENTIDADE SINDICAL. (15 de Maio de 2020). Fonte: Empório do Direito: https://emporiododireito.com.br/leitura/direito-sindical-definicao-e-natureza-juridica-da-entidade-sindical
O envolvimento dos colaboradores. (16 de Maio de 2020). Fonte: Coca Cola Brasil: https://www.cocacolabrasil.com.br/sobre-a-coca-cola-brasil/o-envolvimento-dos-colaboradores
Princípios e valores. (13 de Maio de 2020). Fonte: Coca Cola Brasil: https://www.cocacolabrasil.com.br/sobre-a-coca-cola-brasil/principios-e-valores
QUAIS OS TIPOS DE LIDERANÇA – CONHEÇA ALGUNS MODELOS. (13 de Maio de 2020). Fonte: IBC Coaching: https://www.ibccoaching.com.br/portal/lideranca-e-motivacao/quais-tipos-lideranca/
Relatório de Sustentabilidade 2018. (14 de Maio de 2020). Fonte: Coca Cola Brasil: https://www.cocacolabrasil.com.br/content/dam/journey/br/pt/private/pdfs/relatorio-de-sustentabilidade-coca-cola-brasil-2018-baixa.pdf
Responsabilidade Social E Ambiental Como Nova Competência Da Gestão De Rh. (16 de Maio de 2020). Fonte: RH Portal: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/responsabilidade-social-e-ambiental-como-nova-competncia-da-gesto-de-rh/