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T E C I D O C A R D Í A C O Sistema cardiovascular realiza o transporte, levando sangue a linfa para tecidos do corpo e a partir deles, os elementos constitutivos (células, nutrientes, produtos de degradação, hormônios e anticorpos), é formado por uma bomba (coração) e vasos sanguíneos - via pela qual o sangue circula para o corpo CORAÇÃO: bombeia sangue pelo sistema arterial sob pressão significativa, o sangue retorna ao coração sob pressão baixa, com ajuda da pressão negativa na cavidade torácica na inspiração e compressão das veias pelos Mm. esqueléticos; LAYANE SILVA Muitos dos leucócitos transportados no sangue deixam os vasos sanguíneos e entram nos tecidos pelas vênulas pós-capilares. pulmonar: sangue do coração para pulmões e vice-versa; sistêmica: sangue do coração para outros tecidos e vice-versa. Os vasos sanguíneos e o coração formam 2 vias de circulação: Embora a organização dos vasos sanguíneos em ambas ocorra das artérias para capilares e veias, em partes da circulação sistêmica, a veia ou arteríola fica interposta entre 2 redes capilares (sistema porta), os venosos ocorrem nos vasos que transportam sangue para o fígado (sistema porta hepático), e em vasos que levam à hipófise (sistema porta hipotalâmico-hipofisário). TIPOS DE CIRCULAÇÃO Núcleo central, miofibrilas se separam para passar ao redor do núcleo, delineando região justanuclear bicônica, na qual estão concentradas organelas celulares, é rica em mitocôndrias e contém complexo de Golgi, grânulos de lipofuscina e glicogênio - nos átrios, grânulos atriais, com 0,3-0,4 µm de diâmetro, concentram- se no citoplasma justanuclear, este contém 2 hormônios polipeptídicos: fator natriurético atrial (ANF) e fator natriurético cerebral (BNF), ambos diuréticos, afetando excreção urinária de Na, pois inibem secreção de renina pelo rim e a de aldosterona pela glândula suprarrenal, além das contrações do M. liso vascular. ESTRUTURA Mesmos tipos e arranjos de filamentos contráteis do M. esquelético, suas células e fibras tem estriações transversais e bandas transversas (disco intercalares), que cruzam as fibras musculares de modo linear e com frequência e arranjo, representando pontos de fixação especializados entre células adjacentes, o que resulta em fibras de comprimento variável, que consistem em numerosas células cilíndricas dispostas em arranjo terminoterminal, algumas células na fibra podem se unir com > 2 células por discos intercalares criando uma fibra ramificada. MÚSCULO CARDÍACO artérias: vasos que transportam sangue até os capilares, arteríolas estão funcionalmente associadas a redes de capilares dentro das quais liberam o sangue, assim, regulam a quantidade de sangue que entra na rede de capilares, ambas, em conjunto com as vênulas pós-capilares formam o leito microcirculatório ou microvascular; veias: iniciam como vênulas pós-capilares, coletam o sangue do leito microvascular e o transportam. VASOS SANGUÍNEOS: disposto de modo que o sangue fornecido pelo coração alcance rapidamente a rede de capilares sanguíneos (vasos estreitos e paredes finas) nos tecidos e suas proximidades, onde há troca bidirecional de líquido entre sangue e tecidos, o filtrado sanguíneo transporta O2 e metabólitos e atravessa parede dos capilares. Nos tecidos, o O2 é trocado por CO2 e produtos de degradação, a maior parte do líquido retorna na extremidade distal ou venosa dos capilares sanguíneos, o líquido remanescente entra nos capilares linfáticos como linfa e retorna à corrente sanguínea pelo sistema de vasos linfáticos, que se conectam ao sistema sanguíneo na junção das Vv. jugulares internas com Vv. subclávias. LAYANE SILVA Estrutura linear densamente corada, orientada transversalmente à fibra muscular, responsável pela adesão entre células musculares cardíacas - no MET, é o componente transverso, que cruza fibras em 90o às miofibrilas, já o componente lateral caminha paralelo às miofibrilas, ambos contém junções intercelulares especializadas entre células musculares cardíacas adjacentes. DISCOS INTERCALARES Miofibrilas distribuem-se irregularmente entre feixes de miofilamentos, no músculo cardíaco, os túbulos T penetram nos feixes de miofilamentos no nível da linha Z e se associam a expansão lateral do REL. RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO 1. fáscia de adesão: principal constituinte do componente transverso do disco intercalar, ancora filamentos de actina dos sarcômero das células musculares cardíacas, tornando-as funcionais, é o limite transversal entre células musculares cardíacas - ao MET, espaço intercelular entre células adjacentes, preenchido com material elétron-denso, local em que filamentos finos de actina do sarcômero terminal se fixam à MP; 2. máculas de adesão: unem células musculares entre si e evitam a separação delas se submetidas à tensão pelas contrações repetitivas, reforçam a fáscia de adesão, estão nos 2 componentes; 3. junções comunicantes: principal elemento estrutural do componente lateral do disco intercalar, fornecem continuidade iônica entre células musculares cardíacas adjacentes, possibilitando passagem de macromoléculas sinalizadoras ou ligantes de uma célula para outra, o que possibilita que as fibras musculares cardíacas se comportem como um sincício, enquanto retém integridade e individualidade celulares, a posição das junções comunicantes nas superfícies laterais do disco intercalar as protege das forças geradas na contração. A despolarização de longa duração no músculo cardíaco ativa DHSR e provoca mudanças lentas na conformação de canais de Ca2+ funcionais. No 1o estágio, o Ca2+ no lúmen do túbulo T é transportado até o sarcolema da célula muscular cardíaca, que abre canais de liberação de Ca2+ nos sacos terminais adjacentes do retículo sarcoplasmático, compostos da isoforma RyR2 do receptor de rianodina, esse mecanismo de liberação de Ca desencadeado pelo Ca promove rápida liberação de quantidades adicionais de Ca2+, iniciando as etapas subsequente do ciclo. CICLO DA CONTRAÇÃO O batimento cardíaco é iniciado, regulado localmente e coordenado por células de condução cardíaca (modificadas e especializadas), organizadas em nós e fibras de Purkinje (condução altamente especializada), que geram e transmitem rapidamente o impulso contrátil ao miocárdio numa sequência precisa - células nas fibras de Purkinje são maiores, as miofibrilas estão na sua periferia, o citoplasma, entre núcleo e miofibrilas, cora-se pouco, pela grande quantidade de glicogênio. FIBRAS DE PURKINJE Células musculares cardíacas tem grandes mitocôndrias, densamente dispostas entre miofibrilas, várias cristas densamente compactadas e distribuídas pelo comprimento do sarcômero, além disso, concentrações de grânulos de glicogênio estão entre miofibrilas, assim, estruturas que armazenam energia (grânulos de glicogênio) e as que liberam e recapturam a energia (mitocôndrias) tem localização adjacente às miofibrilas que utilizam energia para impulsionar contração. Essas pequenas cisternas terminais do REL em estreita proximidade com túbulos T que formam díade no nível da linha Z, a lâmina externa adere à MP invaginada do túbulo T quando penetra no citoplasma da célula muscular. Fibras nervosas terminam nos nós, a estimulação simpática acelera batimento cardíaco, aumentando frequência dos impulsos para células de condução cardíaca e a parassimpática atenua o batimento cardíaco ao diminuir a frequência dos impulsos - ambos modificam a velocidade de contração intrínseca do músculo cardíaco pelo seu efeito sobre os nós. 1. despolarização da membrana celular, junto as fibras de Purkinje, chega ao seu destino nas células musculares cardíacas; CONTRAÇÃO MUSCULAR LAYANE SILVA 2. despolarização propaga-se pela MP da célula muscular, abrindo canais de Na+ regulados por voltagem, há entrada de Na+ na medula; 3. despolarização continua pelas membranas dos túbulos T; 4. DHSR na MP dos túbulos T modificam sua conformação para canais funcionais de Ca2+; 5. elevação na concentração plasmática de Ca2+ abre canais de liberação de RyR2regulados por Ca2+ no retículo sarcoplasmático; 6. Ca2+ é rapidamente liberado do retículo sarcoplasmático e aumenta o reservatório de Ca2+ que entra no sarcoplasma pelos canais de Ca presentes na MP; 7. Ca2+ acumulado no sarcoplasma difunde-se para miofilamento, onde se liga à porção TnC do complexo de troponina; 8. ciclo de ligação cruzada da actomiosina é iniciado; 9. Ca2+ retorna às cisternas terminais do retículo sarcoplasmático, onde é concentrado e capturado pela calsequestrina (proteína ligante do Ca2+). Situa-se obliquamente, ⅔ à esquerda da cavidade torácica, no mediastino médio (espaço delimitado pelo esterno, coluna vertebral, diafragma e pulmões), envolvido por saco fibroso resistente, o pericárdio, que contém início e término dos grandes vasos que entram e saem do coração, é responsável por fixar o coração ao diafragma e aos órgãos vizinhos na cavidade torácica. Estruturalmente, há 4 câmaras (átrios direito e esquerdo, ventrículos direito e esquerdo) pelos quais o sangue é bombeado, as valvas guardam as saídas das câmaras, evitando refluxo de sangue, os lado direito e esquerdo do coração são separados por septo interatrial e septo interventricular. ESTRUTURA DO CORAÇÃO Composto por 4 anéis fibrosos que circundam os óstios das valvas, 2 trígonos fibrosos que conectam anéis e a parte membranácea dos septos interventricular e interatrial - anéis fibrosos são compostos de tecido conjuntivo denso não modelado, envolvem a base da 2 artérias, deixando o coração e aberturas entre átrios e ventrículos, são local de fixação para folhetos das 4 valvas, que possibilitam fluxo de sangue em 1 direção pelos óstios. lado direito: bombeia sangue pela circulação pulmonar, o AD recebe sangue que retorna do corpo pelas Vv. cavas inferior e superior (2 maiores veias), já o VD recebe sangue do AD e bombeia para pulmões pelas Aa. pulmonares, para sua oxigenação; lado esquerdo: bombeia sangue pela circulação sistêmica, o AE recebe sangue oxigenado que retorna dos pulmões pelas 4 Vv. pulmonares, já o VE recebe sangue do AE e o bombeia na aorta, para ser distribuído para o corpo. sistema de condução para início e propagação das despolarizações rítmicas. A parte membranácea do septo interventricular é desprovida de músculo cardíaco, consiste em tecido conjuntivo denso que contém curto segmento do feixe atrioventricular do sistema de condução do coração, o esqueleto fibroso proporciona locais de fixações independentes para o miocárdio atrial e ventricular, atua como isolante elétrico, impedindo fluxo livre de impulsos elétricos entre átrios e ventrículos. musculatura provida do músculo cardíaco que propele sangue; esqueleto fibroso: PRINCIPAIS ELEMENTOS DO CORAÇÃO vascularização coronária. Resulta em contrações rítmicas do músculo cardíaco, formado por células musculares cardíacas modificadas (fibras de Purkinje), que geram e conduzem impulsos elétricos rapidamente pelo coração. Consiste em 2 Aa. coronárias e Vv. cardíacas, as Aa. coronárias direita e esquerda fornecem suprimento sanguíneo arterial para o coração, originam-se da porção inicial da aorta ascendente, próximo à valva da aorta, e circundam a base do coração, com ramos que convergem para o ápice do coração. LAYANE SILVA CAMADAS DA PAREDE DO CORAÇÃO EPICÁRDIO: ou camada visceral do pericárdio seroso, adere à A drenagem venosa do coração ocorre pelas Vv. cardíacas, cuja maioria drena no seio coronário localizado na superfície posterior do coração, que drena para o AD. superfície externa do coração (camada de células mesoteliais e tecidos conjuntivo e adiposo subjacentes), abriga vasos sanguíneos e nervos que suprem o coração, circundados por tecido adiposo, que acolchoa o coração na cavidade pericárdica. Reflete- se na parede dos grandes vasos que entram e saem no coração como camada parietal do pericárdio seroso, que reveste superfície interna do pericárdio que circunda coração e raízes dos grandes vasos, há espaço virtual com 15-50 ml de líquido seroso (pericárdio) entre camadas visceral e parietal do pericárdio seroso. MIOCÁRDIO: músculo cardíaco, nos átrios, é mais fino pois recebem sangue das grandes veias e o liberam nos ventrículos adjacentes, o que requer pressão baixa, já, nos ventrículos, é mais espesso, devido à maior pressão necessária para bombear sangue pelas circulações pulmonar e sistêmica; ENDOCÁRDIO: camada interna de endotélio e tecido conjuntivo subendotelial + camada média de tecido conjuntivo e células musculares lisas + camada mais profunda de tecido conjuntivo (subendocárdica), continua com tecido conjuntivo do miocárdio - o sistema de condução está na camada subendotélica do endocárdio. CAMADA FIBROSA: forma núcleo da valva, tem extensões fibrosas a partir do tecido conjuntivo denso não modelado dos anéis esqueléticos do coração; CAMADA ESPONJOSA: tecido conjuntivo frouxo localizado no lado atrial ou dos vasos sanguíneos de cada valva, composta de fibras colágenas e elásticas dispostas frouxamente, imersas em muitos proteoglicanos, age como absorvente de choques, atenuando vibrações associadas ao fechamento da valva, confere flexibilidade e plasticidade às válvulas das valvas. Na valva da aorta e da A. pulmonar, a camada, localizada no lado dos vasos é a camada arterial, e a que corresponde ao tecido conjuntivo frouxo localizado no lado atrial das valvas AV (tricúspide e mitral) é auricular; CAMADA VENTRICULAR: adjacente à superfície ventricular ou atrial de cada valva, recoberta com endotélio, tem tecido conjuntivo denso com camadas de fibras elásticas, nas valvas AV, continua nas cordas tendíneas - cordas fibrosas cobertas de endotélio, estendem-se da margem livre das valvas AV até projeções musculares da parede dos ventrículos (Mm. papilares). COMPOSIÇÃO DAS VALVAS CARDÍACAS - Septo interventricular: parede entre os VD e VE, há músculo cardíaco na sua extensão, superfície é revestida por endocárdio. - Septo interatrial: mais fino, exceto em área localizadas que contém tecido fibroso, tem 1 camada central de músculo cardíaco e um revestimento de endocárdio voltado para cada câmara. Músculo cardíaco pode contrair-se de maneira rítmica sem estímulo direto do SN, para que o coração seja uma bomba efetiva, é necessário que os átrios e ventrículos sofram contração, iniciada e propagada pelo sistema de condução do coração, no qual a velocidade de despolarização do músculo cardíaco varia (+ rápida nos átrios e + lenta nos ventrículos). O ciclo de contração é iniciado nos átrios, forçando sangue para os ventrículos, nos quais uma onda de contração começa no ápice do coração, forçando sangue do coração para dentro da aorta e da A. pulmonar. REGULAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA REGULAÇÃO INTRÍNSECA As valvas cardíacas fixam-se ao arcabouço complexo de tecido conjuntivo denso não modelado que forma anéis fibrosos e circunda os óstios que contém as valvas. SISTEMA DE CONDUÇÃO DE CORAÇÃO LAYANE SILVA células musculares cardíacas nodais; células de condução cardíaca. Em ambos nós consistem em fibras musculares cardíacas modificadas, menores que as células musculares cardíacas atriais circundantes, contém menor quantidade de miofibrilas e são desprovidas de discos intercalares típicos, o feixe AV, ramos e fibras de Purkinje são compostos de células musculares cardíacas modificadas, mas são maiores que as células musculares ventriculares circundantes. Compõem o feixe de His originam-se no nó AV, atravessam o esqueleto fibroso do coração, percorrem ambos lados do septo interventricular e terminam como fibras de Purkinje no miocárdio dos ventrículos, as células que formam as fibras de Purkinje são maiores que as células musculares ventriculares. Suas miofibrilas estão localizadas na periferia da célula, os núcleos esféricos e maiores, existem discos intercalares nas fibras de Purkinje, tem grande quantidade de glicogênio, por isso são mais resistentes à hipóxia que as células musculares ventriculares. barorreceptores: ou receptores de alta pressão, detectam a pressão arterial, localizados no seio carotídeoe no arco da aorta; receptores de volume: ou receptores de baixa pressão, localizados nas paredes dos átrios e dos ventrículos percebem a pressão venosa central e fornecem ao SNC informações sobre a distensão cardíaca; quimiorreceptores: detectam alterações no O2, tensão de CO2 e pH, estão nos glomos carotídeos e para-aórticos localizados na bifurcação das Aa. carótidas comuns e no arco da aorta. estimulação dos nervos simpáticos: as fibras simpáticas pré- sinápticas que suprem o coração originam-se nos cornos laterais no nível dos segmentos T1-T6 da medula espinal, conduzem sinais elétricos para corpos celulares dos neurônios pós-sinápticos localizados nos gânglios paravertebrais cervicais e torácicos dos troncos simpáticos, já as fibras pós-sinápticas terminam nos nós SA e AV, estendem-se até o miocárdio e também atravessam o epicárdio para alcançar as artérias coronárias, por fim, as fibras autônomas secretam norepinefrina, que regula a velocidade dos impulsos emanados do nó SA. regulação da FC: mudanças na força e na frequência das contrações musculares cardíacas são reguladas por hormônios secretados pela medula da suprarrenal, incluem epinefrina e a norepinefrina, que alcançam células musculares cardíacas por meio da circulação coronária. Atividade dos sistemas cardiovascular é monitorada por centros especializados no SNC (receptores de nervos sensitivos especializados) que suprem informação sobre a PA, localizados nas paredes dos grandes vasos, próximo dele e no coração, assim, informações recebidas dos receptores cardiovasculares iniciam reflexos fisiológicos apropriados, receptores funcionam como: Glomos carotídeos são cordões e grupos irregulares de células epitelióides, associadas a rico suprimento de fibras nervosas, os elementos neurais são aferentes e eferentes e a estrutura dos glomos para-aórticos é semelhante aos glomos carotídeos, ambos receptores atuam nos reflexos neurais que ajustam o DC e FR. REGULAÇÃO SISTÊMICA Consiste em 2 nós (sinoatrial e atrioventricular) e série de fibras ou feixes de condução, os impulsos elétricos são gerados no nó sinoatrial (SA), grupo de células musculares cardíacas nodais especializadas, localizadas próximo da junção da V. cava superior com o AD - como o nó SA tem maior velocidade de despolarização é o marca-passo do coração, cuja frequência é de 60-100 bpm. O nó SA inicia impulso que se propaga pelas fibras musculares cardíacas dos átrios e ao longo de tratos internodais compostos de fibras musculares modificadas, em seguida, o impulso é captado no nó atrioventricular (AV) e transportado através do esqueleto fibroso até os ventrículos pelo feixe AV (de His), que divide-se nos ramos direito e esquerdo menores e, em seguida, nos ramos subendoteliais (fibras de Purkinje), componentes do sistema de condução transportam impulsos em uma velocidade 4 vezes mais rápida que fibras musculares cardíacas e constituem os elementos capazes de transportar impulsos através do esqueleto fibroso. Coração bate independente de estimulação nervosa, esse ritmo pode ser alterado por impulsos nervosos pelas divisões simpática e parassimpática do SNA, os Nn. autônomos regulam a FC (efeito cronotrópico), de acordo com as necessidades imediatas do corpo. suprimento nervoso parassimpático: origina-se no N. vago, fibras parassimpáticas pré-sinápticas fazem sinapse com neurônios pós- sinápticos no coração, cujas fibras curtas terminam nos nós SA e AV, mas se estendem até Aa. coronárias que suprem o coração.
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