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Atividade 3 Tendências em Negócios

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Atividade 3 – Tendências em Negócios
No futuro, você provavelmente não irá recorrer a um corretor de imóveis ao comprar uma casa nem tratar com uma pessoa ao enviar algo pelo correio ou pegar um livro na biblioteca. Em vez disso, lidará com robôs encarregados de cumprir essas funções.
É o que prevê o pesquisador Carl Frey, da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Ao lado de outro estudioso do tema, Michael Osborne, ele elaborou uma metodologia para estimar as chances de um emprego ser automatizado. Ele argumenta que estamos entrando em uma nova fase do avanço da tecnologia sobre os postos de trabalho.
Primeiro, máquinas substituíram atividades mais simples, como funções em linhas de montagem de fábricas. Agora, com o avanço da robótica e da inteligência artificial, há uma ameaça cada vez maior a profissões que requerem habilidades mais complexas e normalmente são associadas à classe média.
"Nenhuma indústria ou ocupação é imune à automação. No passado, isso estava restrito a atividades repetitivas. Agora, há um imenso volume de dados sendo gerados. A tecnologia de computação se sofisticou. Equipamentos eletrônicos usados na robótica estão melhores e mais baratos", afirmou o especialista à BBC Brasil.
"Isso permite identificar padrões e automatizar atividades não repetitivas, como fazer uma tradução ou dirigir um carro, coisas que não acreditávamos que podíamos automatizar há uma década."
Frey analisou 702 tipos diferentes de empregos com salário anual superior a 40 mil libras (cerca de R$ 160 mil) para identificar quais as profissões "de colarinho branco" que mais correm o risco de serem automatizadas.
No topo do ranking estão agente de crédito (98,36%), analistas de crédito (97,85%) e corretores de imóveis (97,29%). Trabalhos como gerente de remuneração e benefícios (95,57%), atendente em agências de correio (95,41%) e operador de usina nuclear (94,68%) também estão bastante ameaçados, segundo os cálculos do especialista.
De forma geral, são os empregos dos setores de prestação de serviços, vendas e construção os mais sujeitos a serem computadorizados. Telemarketing também é uma atividade que, potencialmente, tende a ser executada cada vez mais por máquinas e menos por humanos no mundo todo.
O trabalho de caixa, no banco ou no supermercado já tem sido facilmente substituído por computadores. Quem trabalha com transporte e logística ou com apoio administrativo também deve ser, eventualmente, substituído por um robô.
 
	As 10 profissões mais ameaçadas de serem automatizadas
	1.
	Agente de crédito
	2.
	Analista de crédito
	3.
	Corretor de imóveis
	4.
	Gerente de remuneração e benefícios
	5.
	Atendentes de agências dos correios
	6.
	Operadores de usinas nucleares
	7.
	Analista de orçamento
	8.
	Contador e auditor
	9.
	Técnico de geologia e petróleo
	10.
	Operadores de estações de exploração de gás
Frey estima que 35% dos postos de trabalho no Reino Unido corram risco de desaparecer nos próximos 20 anos, com a criação de robôs capazes de realizar essas mesmas funções. Esse índice é ainda maior nos Estados Unidos, onde chega a 47% - e ultrapassa 50% em países em desenvolvimento.
Originalidade
Por outro lado, Frey argumenta que habilidades como originalidade e inteligência social são características difíceis de se automatizar. Quanto mais caracerísticas deste tipo uma tarefa exige e quanto mais complexa ela é em termos de percepção sensorial e manipulação de objetos físicos, menor a chance de ser executada por um computador nas próximas décadas.
Assim, correm menos risco de serem automatizadas atividades como supervisor de trabalhos mecânicos, instaladores e reparadores (0,30%), diretor de gerenciamento de emergências (0,30%) e audiologistas (0,33%). Ou como terapeuta ocupacional (0,35%), ortodontista e especialista em prótese (0,35%) e cirurgião buco-maxilo-facial (0,36%).
Dominam a lista dos postos com fator de risco de cerca de 1% ou menos de serem automatizados os trabalhos de gestão, negócios, finanças, educação, artes, mídia e saúde. Cientistas e engenheiros também parecem bastante protegidos em razão dos altos níveis de inteligência criativa necessários nestas profissões.
 
	As 10 profissões menos ameaçadas pelas máquinas
	1.
	Supervisor de trabalhos mecânicos, instaladores e reparadores
	2.
	Diretores de gerenciamento de emergências
	3.
	Audiologista
	4.
	Terapeuta ocupacional
	5.
	Ortodontistas e especialistas em próteses
	6.
	Cirurgiões buco-maxilo-faciais
	7.
	Supervisores de bombeiros
	8.
	Nutricionistas
	9.
	Engenheiros de vendas
	10.
	Médicos e cirurgiões
Por fim, aparecem entre as de risco "médio" profissões como as de juízes (40%), economistas (43%), historiadores (44%), programadores (48%), pilotos comerciais (55%) e consultores financeiros (58%). São atividades que não estão completamente livres de serem automatizadas.
Custo e gosto
No entanto, o fato de um determinado trabalho estar na lista dos postos mais suscetíveis a serem realizados por robôs em um futuro próximo não significa necessariamente que essa função será, de fato, automatizada.
Frey explica que a decisão sobre substituir trabalhadores por máquinas depende de diversos fatores, como custos de capital e trabalho, preferência de consumidores e legislação.
"A automação nem sempre é mais barata do que o trabalhador humano, e, em muitos casos, pode ser mais caro automatizar do que manter o empregado. A automação requer um grande investimento, e o retorno pode não valer a pena", explica Frey.
 
O pesquisador de Oxford ressalta que, por esse motivo, a automação avança em ritmo mais lento em países em desenvolvimento, onde a mão de obra é mais barata do que nas economias desenvolvidas.
"Além disso, os consumidores têm preferências. Hoje, já existem recepcionistas robôs no Japão, por exemplo, mas as pessoas querem interagir com pessoas, então isso não deve ser adotado tão amplamente."
Frey ainda cita como exemplo "questões legais que precisam ser resolvidas". Por exemplo, um se um carro-robô bate, quem é o responsável legal? O motorista? A empresa que fez o software? A fabricante do carro?
"Isso torna mais difícil prever o ritmo de implantação da tecnologia. Cada indústria vai decidir o quão rápido fará isso. Mas, historicamente, quando uma mudança é possível, ela ocorre", diz o pesquisador.
 
Para ler a matéria completa acesse: http://www.bbc.com/portuguese/curiosidades-38979057
 
Atividade Dissertativa (unidade 03):  
 
Em nossa unidade 3, abordamos os efeitos da Quarta Revolução Industrial e da Economia Circular trarão impactos substanciais no mercado de trabalho. Conforme o texto acima, podemos verificar as profissões mais e menos ameaçadas pela automatização.   
 
Para esta atividade avaliativa, responda com base no texto acima e no que apreendeu em nossa disciplina: 
 
1)     Descreva sua área de atuação ou utilize um setor que lhe interesse profissionalmente e crie um plano de carreira para enfrentar os desafios trazidos pela Quarta Revolução Industrial. Quais são as principais competências que você julga serem necessárias? Como pretende desenvolvê-las? (Mínimo 10 linhas)
Atualmente, a minha área de atuação é a consultoria empresarial. Executo projetos de análise de processos, auxílio de planejamento e estruturação financeira para que as empresas dos meus clientes possam atingir melhores resultados. Para enfrentar os desafios trazidos pela Quarta Revolução Industrial, acredito que preciso buscar o aprendizado constante das competências de pensamento e análise crítica, além de capacitação de ferramentas e sistemas de gerenciamento de projetos e de rotina. Acredito que essas competências são necessárias para que o meu papel dentro da minha área de atuação continue sendo fundamental e insubstituível. Com o pensamento e a análise crítica desenvolvidos, será possível que eu tome decisões cada vez mais assertivas para melhorar os resultados dos meus clientes, tendo como base os seus dados. Além disso, com o aprendizado sobre ferramentas e sistemas de gerenciamentos de projetos e de rotina, poderei otimizaro meu tempo de execução dos projetos de consultoria e poderei construir um cronograma de reuniões com os meus clientes. Dessa forma, será possível focar nos resultados, proporcionando boas experiências aos meus clientes e, consequentemente, construir uma boa reputação que resulte em uma maior confiança no meu trabalho do que no trabalho de uma ferramenta automatizada. Para desenvolver essas competências, buscarei treinamentos e capacitações com instituições renomadas que possam proporcionar a transmissão desse tipo de conhecimento. Além disso, irei adquirir uma ferramenta de avaliação dessas competências para que eu possa acompanhar o meu desenvolvimento. Assim, poderei evitar que o meu trabalho se torne obsoleto e substituível, além de construir uma boa reputação no mercado de consultoria empresarial.

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