Buscar

SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA - SAEB - SAEPE (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

3º NENME 
 
 
 
 Aluno (a) 
 
GABARITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO DESCRITOR RESPOSTA 
01 D23 
02 D5 
03 D15 
04 D10 
05 D20 
06 D1 
07 D7 
08 D23 
09 D6 
10 D1 
11 D21 
12 D1 
 
QUESTÃO DESCRITOR RESPOSTA 
13 D22 
14 D17 
15 D11 
16 D3 
17 D2 
18 D4 
19 D9 
20 D1 
21 D13 
22 D1 
23 D14 
24 D10 
 
 QUESTÃO 01 – D23 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
O estresse faz bem 
 
A prestação do carro está vencendo, a crise roeu suas economias, o computador travou de 
vez e o mala do chefe insiste em pegar no seu pé. O resultado disso é clássico: estresse. 
Ninguém gosta de ter fumaça saindo pelas orelhas – mas, acredite, essa pressão faz muito 
bem para você. Pelo menos é o que diz Bruce McEwen, o estresse é fundamental para a 
nossa sobrevivência. Quando sentimos o mundo cair sobre a cabeça, o cérebro nos prepara 
para reagir ao desastre. Ficamos prontos para tomar decisões com mais rapidez, guardar 
informações que podem ser decisivas e encarar desafios e perigos. Ou seja, pessoas 
estressadas potencializam sua capacidade de superar um problema, na visão do professor 
(funciona quase como o espinafre para o Popeye). Mas há um porém, se nos estressarmos 
demais, os efeitos benéficos acabam revertidos. Nosso cérebro falha, e funções como a 
memória acabam prejudicadas. É por isso que precisamos aprender a apreciar o estresse 
com moderação. O segredo estaria em levar uma vida saudável e buscar atividades que deem 
prazer, como diz McEwen – autor do livro O Fim do Estresse como Nós o Conhecemos – na 
entrevista que concedeu à SUPER. 
WESTPHAL, Cristina. Super Interescante, abril, 2009. "Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento. 
O autor desse texto faz uso da linguagem coloquial no trecho 
 
A) "Ninguém gosta de ter fumaça saindo pelas orelhas...". (l. 2 - 3) 
B) ―... o estresse é fundamental para a nossa sobrevivência.". (l. 4) 
C) "Ficamos prontos para tomar decisões com mais rapidez,...". (l. 5 - 6) 
D) "... funções como a memória acabam prejudicadas.". (l. 10) 
E) "O segredo estaria em levar uma vida saudável...". (l. 11) 
********************************************************************************************************************* 
 QUESTÃO 02 – D5 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
5 
A Torre Eiffel de um brasileiro 
Inaugurada em 1889 como parte da Exposição Mundial de Paris, a Torre Eiffel, com 324 
metros de altura, se tornou um dos principais símbolos da capital francesa. A cada ano, ela 
recebe quase 7 milhões de visitantes. Um deles, o empresário Edson Ferrarin, se apaixonou 
pela estrutura a ponto de construir uma réplica. A obra custou R$ 180 mil e reproduz as formas 
da torre original, mas com apenas 10% de seu tamanho, o que equivale a um prédio de 11 
andares. Foram usadas mais de 2 mil peças de ferro, que somam 30.000 quilos (contra 10.000 
toneladas da verdadeira). A torre de Umuarama já está aberta para visitação. 
 
O tema desse texto é a 
ÉPOCA, 14 de agosto de 2008. 
 
A) importância da torre. 
 
B) inauguração da torre 
 
C) origem da torre. 
 
D) réplica da torre. 
 
E) simbologia da torre. 
 QUESTÃO 03 – D15 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
Idioma ajuda a criar marcas de identidade 
 
A língua é patrimônio de uma coletividade, seja ela a língua oficial de um Estado 
constituído, seja ela a língua materna de uma comunidade minoritária de imigrantes em 
um país estrangeiro, [...] e assim por diante. De qualquer modo, a língua constitui marca 
identitária da comunidade que a usa [...]. 
Entretanto, nenhuma língua compõe um bloco de formas e construções cristalizadas, 
usadas sempre do mesmo modo por todos os falantes, isto é, nenhuma língua é cristalizada, 
sem variações, imutável. Aliás, imaginar uma língua que assim fosse é imaginar algo 
completamente impossível. 
Uma língua cumpre suas funções em uma comunidade exatamente porque: ela é 
moldável, para satisfação dos propósitos da fala; ela é variável, para oferta às escolhas dos 
falantes; ela é dinâmica, para servir às necessidades de expressão nas diferentes situações, 
nos diferentes lugares, nos diferentes momentos. Só assim ela revela as identidades 
individuais que se constroem no espaço simbólico que ela própria identifica e marca, no 
conjunto. [...] significa isso que se esteja negando a existência de padrões? Não, pelo 
contrário. Nessa variabilidade e nesse dinamismo naturalmente se formam ―padrões‖ de uso, 
que, por sua vez, identificam grupos, e, numa apuração mais fina, identificam os próprios 
indivíduos. 
 
A ideia defendida nesse texto está no trecho: 
NEVES, Maria Helena de Moura. Língua Portuguesa. Set. 2010. Fragmento. 
 
A) ―A língua é patrimônio de uma coletividade, ...‖. (ℓ. 1) 
 
B) ―... a língua constitui marca identitária da comunidade que a usa.‖. (ℓ. 3 – 4) 
 
C) ―... nenhuma língua é cristalizada, sem variações, imutável.‖. (ℓ. 6 - 7) 
 
D) ―Uma língua cumpre suas funções em uma comunidade...‖. (ℓ. 9) 
 
E) ―... ela é moldável, para satisfação dos propósitos da fala;...‖. (ℓ. 9 -10) 
********************************************************************************************************************* 
 QUESTÃO 04 – D10 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
5 
Literatura. [Do lat. Litteratura.] S. f. 1. Arte de compor ou escrever trabalhos artísticos em 
prosa ou verso. 2. O conjunto de trabalhos literários dum país ou duma época. 3. Os homens 
de letras. 4. A vida literária. 5. A carreira das letras. 6. Conjunto de conhecimentos relativos às 
obras ou aos autores literários. 7. Qualquer dos usos estéticos da linguagem. (q.v.) 8. Fam. 
Irrealidade, ficção. 9. Bibliografia. 10.Conjunto de escritos de propaganda de produto industrial. 
 
A finalidade desse texto é 
Dicionário Aurélio Eletronico Século XXI. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, versão 3.0 
 
A) confirmar a origem de uma palavra latina. 
B) constatar mudanças de significado de uma palavra. 
C) definir uma palavra da Língua Portuguesa. 
D) informar o surgimento de uma nova palavra. 
E) relatar o processo de criação de uma palavra. 
 
 
 
Leia o texto abaixo, para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
O eco e a vida: um conto de paz 
 
Certo dia os inimigos se encontraram em uma esquina da vida. Eram dois e viviam batendo 
de frente. Raiva, impasse e intriga. 
O primeiro dobrou uma rua. O outro, curvou na que estava, deu uns poucos passos e pensou: 
— Não é possível que isso vá ficar assim... Não, não vou deixar barato. Deu meia volta e 
começou a seguir o outro, até que este saiu fora da cidade, que ficava entre árvores e montes, 
ladeada por serras. Queria pegá-lo só para que não houvesse testemunhas. E o outro gritou 
enraivecido: 
— Ei, rapaz! 
E o eco ecoou: 
— Paz... Paz... Paz... 
O primeiro olhou para traz com um sorriso nos lábios e outro no coração. Avistou, ao longe, 
aquele que lhe interveio e, querendo confirmar o que seus ouvidos ouviram, perguntou em tom 
ameno, coisa que há muito tempo não existia entre os dois. 
— Tá falando comigo? 
E o eco ecoou: 
— Amigo... migo... migo... 
E o outro, perdido naquilo que seria o seu elemento surpresa, respondeu brandamente e 
com certa comoção: 
— Não, é que eu te vi agora há pouco e queria te perguntar... 
E começaram a dialogar, como há muito tempo não faziam. 
Disponível em: <http://www.mundojovem.com.br/datas-omemorativas/amizade/artigo-amizade-oeco-e-a-vida-um-conto-de>. 
Acesso em: 13 mar. 2019. 
No trecho ―– Paz... Paz... Paz...‖ (ℓ. 10), as reticências foram usadas para 
 
A) demonstrar monotonia. 
 
B) destacar o uso de uma expressão. 
 
C) indicar o prolongamento do som do eco. 
 
D) marcar a continuidade de uma ação. 
 
E) sugerir surpresa. 
*********************************************************************************************************************QUESTÃO 06 – D1 
 
De acordo com esse texto, os dois começaram a dialogar 
 
 
A) com um sorriso nos lábios. 
 
B) como há muito tempo não faziam. 
 
C) em uma esquina da vida. 
 
D) naquilo que seria o seu elemento surpresa. 
 
E) querendo confirmar o que seus ouvidos ouviram. 
http://www.mundojovem.com.br/datas-omemorativas/amizade/artigo-amizade-oeco-e-a-vida-um-conto-de
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
A vida sem casamento 
 
Afinal, o que as mulheres querem? No campo das aspirações femininas mais fundamentais, 
essa é uma pergunta facílima de responder. Por razões sociais, culturais e biológicas, a maioria 
absoluta das mulheres aspira a encontrar um companheiro, casar-se, construir família e, por 
intermédio dos filhos, ver cumprido o imperativo tão profundamente entranhado em seu corpo 
e em sua psique ao longo de centenas de milhares de anos de história evolutiva. 
A diferença a que se assiste hoje é que não existe mais um calendário fixo para que isso 
aconteça. A formidável mudança que eclodiu e se consolidou ao longo do último século, com o 
processo de emancipação feminina, o acesso à educação e a conquista do controle 
reprodutivo, permitiu a um número crescente de mulheres adiar a ― programação‖ materno- 
familiar. As mulheres que dispõem de autonomia econômica e vida independente não são mais 
consideradas balzaquianas aos 30 anos — apenas 30 anos! —, encalhadas aos 35 e aos 40, 
reduzidas irremediavelmente à condição de solteironas, quando não agregadas de baixíssimo 
status social, melancolicamente mexendo tachos de comida para os sobrinhos nas grandes 
cozinhas das famílias multinucleares do passado. 
Imaginem só chamar de titia uma profissional em pleno florescimento, com um ou mais títulos 
universitários – e um corpinho bem-cuidado que enfrenta com honras o jeans de cintura baixa 
ou o biquíni nos intervalos dos compromissos de trabalho. Além de fora de moda, o termo pode 
ser até ofensivo. O contraponto a esses avanços é que, quanto mais as mulheres prorrogam o 
casamento, mais se candidatam a uma vida inteira sem alcançá-lo. 
Bel Moherdani. Revista Veja. 29 Novembro 2006 (Fragmento) 
A principal informação desse texto é que as mulheres 
A) aspiram casar-se e construir família. 
 
B) dispõem de autonomia econômica. 
 
C) desejam, através de seus filhos, perpetuar a evolução. 
 
D) enquanto avançam no profissional, adiam o casamento. 
 
E) tem se preocupado mais com a forma física. 
********************************************************************************************************************* 
 QUESTÃO 08 – D23 
 
Leia o texto abaixo. 
 
No trecho ―...um pai se queixara...‖, a palavra destacada é um exemplo de 
Revista Diálogo Médico 
 
A) expressão de gíria. 
 
B) expressão regional. 
 
C) linguagem coloquial. 
 
D) linguagem técnica. 
 
E) linguagem formal. 
Vim em 1960 e fui dar aula no Colégio Seleciano de Recife. Logo na primeira semana, fui 
chamado pela direção: um pai se queixara de que eu ofendera sua filha. É que eu dissera ―Cale-se, 
rapariga‖, sem saber que, no Nordeste, rapariga significa prostituta. 
 
 
 
 QUESTÃO 09 – D6 
 
Leia o texto abaixo, para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
A terceira margem do rio 
 
Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino, 
pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas, quando indaguei a informação. Do 
que eu mesmo me alembro, ele não figurava mais estúrdio nem mais triste do que os outros, 
conhecidos nossos. Só quieto. Nossa mãe era quem regia, e que ralhava no diário com a 
gente – minha irmã, meu irmão e eu. Mas se deu que, certo dia, nosso pai mandou fazer para 
si uma canoa. 
Era a sério. Encomendou a canoa especial, de pau de vinhático, pequena, mal com a 
tabuinha da popa, como para caber justo o remador. Mas teve de ser toda fabricada, escolhida 
forte e arqueada em rijo, própria para dever durar na água por uns vinte ou trinta anos. Nossa 
mãe jurou muito contra a ideia. Seria que, ele, que nessas artes não vadiava, se ia propor 
agora para pescarias e caçadas? Nosso pai nada não dizia. Nossa casa, no tempo, ainda era 
mais próxima do rio, obra de nem quarto de légua: o rio por aí se estendendo grande, fundo, 
calado que sempre. Largo, de não se poder ver a forma da outra beira. E esquecer não posso, 
do dia em que a canoa ficou pronta. 
Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o chapéu e decidiu um adeus para a gente. 
Nem falou outras palavras, não pegou matula e trouxa, não fez a alguma recomendação. 
Nossa mãe, a gente achou que ela ia esbravejar, mas persistiu somente alva de pálida, 
mascou o beiço e bramou: – ―Cê vai, ocê fique, você nunca volte! ‖ Nosso pai suspendeu a 
resposta. Espiou manso para mim, me acenando de vir também, por uns passos. Temi a ira 
de nossa mãe, mas obedeci, de vez de jeito. O rumo daquilo me animava, chega que um 
propósito perguntei: – ―Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa? ‖ Ele só retornou o 
olhar em mim, e me botou a bênção, com gesto me mandando para trás. Fiz que vim, mas 
ainda virei, na grota do mato, para saber. Nosso pai entrou na canoa e desamarrou, pelo 
remar. E a canoa saiu se indo – a sombra dela por igual, feito um jacaré, comprida longa. 
ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. 15. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. p. 79. Fragmento. 
Nesse texto, a frase que expressa uma opinião é: 
 
A) ―... ele não figurava mais estúrdio nem mais triste do que os outros,...‖. (l. 3) 
B) ―... nosso pai mandou fazer para si uma canoa.‖. (l. 5 - 6) 
C) ―Nossa casa, no tempo, ainda era mais próxima do rio,...‖. (l. 11-12) 
D) ―... nosso pai encalcou o chapéu e decidiu um adeus para a gente.‖. (l. 15) 
E) ―Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa? ‖. (l. 21) 
********************************************************************************************************************* 
 QUESTÃO 10 – D1 
 
De acordo com esse texto, a canoa era feita de 
 
A) alguma recomendação. 
 
B) pau de vinhático. 
 
C) pescarias e caçadas. 
 
D) grota do mato. 
 
E) tabuinha da popa. 
 QUESTÃO 11 – D21 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
Caso de recenseamento 
 
O agente do recenseamento vai bater na casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam 
as notícias. 
— Não quero comprar nada. 
— Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o 
favor de me ajudar. 
— Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém. Tomara eu que Deus me ajude. 
Com licença, sim? 
E fecha-lhe a porta. 
Ele bate de novo. 
— O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta pedir auxílio? 
— A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher esse 
papel. Não vai pagar nada, não vou tomar nada. Basta responder a umas perguntinhas. 
— Não vou responder a perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo! 
A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo. 
— Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido! 
— Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. (Só Deus sabe o que irá acontecer. 
Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher 
o questionário, é preciso preencher o questionário). 
— Que é que há? — resmunga o marido, descalço e sem camisa, puxado pela mulher. 
— É esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
— Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo... 
— Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a 
mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
ANDRADE, Carlos Drummond. Caso de recenseamento. In: Para gostar de ler. v. 2. Crônicas. São Paulo: Ática, 1995. p. 30-31. 
A repetição da expressão ―é preciso preencher o questionário, ‖ (ℓ. 17-18)evidencia que o agente é 
 
A) grosseiro. 
 
B) impulsivo. 
 
C) responsável. 
 
D) impaciente 
 
E) insistente. 
********************************************************************************************************************* 
 QUESTÃO 12 – D1 
 
De acordo com esse texto, a mulher achava que o homem era um 
 
A) agente 
 
B) amigo 
 
C) camelô 
 
D) marido 
 
E) moço 
 
A letra e a música 
Quando nos encontramos 
Dizemo-nos sempre as mesmas palavras que todos os amantes dizem... 
Mas que nos importa que as nossas palavras sejam as mesmas de sempre? 
A música é outra! 
 
 
 
 
O que torna esse texto engraçado é que Gabi 
 
A) acha que a mãe está brincando. 
 
B) confundiu o que a mãe disse. 
 
C) gosta de jogar bola. 
 
D) gosta de plantar bananeira. 
 
E) resolveu desafiar a sua mãe. 
********************************************************************************************************************* 
 QUESTÃO 14 – D17 
 
Leia o texto abaixo. 
 
QUINTANA, Mário. A cor do invisível. 2ª ed. São Paulo: lobo, 1994. p. 96. 
 
No primeiro verso ―Quando nos encontramos‖, a expressão destacada estabelece uma relação de 
 
A) causalidade. 
 
B) condicionalidade 
 
C) finalidade. 
 
D) proporcionalidade. 
 
E) temporalidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
25 
Droneiro 
 
Meu pai me pede que eu o acompanhe. Não sei pra onde ele vai, mas topo ir junto. Dou 
um beijo na minha mãe, que está lendo no quarto, e vou pra garagem. Mas meu pai já está 
no meio da rua com o carro ligado. 
Duas quadras depois, ele saca um boné do bolso da jaqueta e diz solenemente: 
— Filho, você sabe que existe o Paulinho Corsaletti dentista, um profissional sério, que 
nunca deixa um cliente na mão. Esse não usa boné. (Olho pra sua careca.) Mas também 
existe o Paulinho Corsaletti violeiro, que não recusa uma festa [...]. Esse está sempre de boné. 
(Ele coloca o boné na cabeça.) Hoje você vai conhecer o Paulinho droneiro1. Esse usa o boné 
assim. (Ele tira o boné e o coloca de novo, com a aba virada pra trás.). 
Paramos numa curva de uma estrada de terra, debaixo de uma árvore, e meu pai monta 
o drone2. Tenta me explicar a função de cada peça, mas de repente paro de acompanhar o 
raciocínio. Não me interesso muito por tecnologia. Meu pai sabe disso e diz pra eu não me 
preocupar com a parte técnica, que o melhor está por vir. 
Feito uma mosca gigante de ficção científica, logo o drone está sobrevoando os pastos. 
Na tela do smartphone acoplado ao controle, vemos o vale do Sapo, o rio da Âncora, o 
rebanho de vacas e alguns cavalos [...]. Eles correm, em miniatura, como corriam na minha 
imaginação quando eu brincava com meu Forte Apache. 
Então, meu pai conduz o drone em direção à cidade. A estação de trem, as casas velhas 
[...]. E no alto do morro a igreja amarela e branca, idêntica a uma peça de maquete. 
A vida toda é desse tamaínho. Meu pai se anima: vamos fazer uma visita pra Paula. 
Ele baixa o drone em cima da casa da minha irmã, ao mesmo tempo em que telefona pra 
ela. Sai aí no quintal. E lá está ela! Em seguida, surgem minha sobrinha e meu cunhado. Eles 
acenam pra câmera e voltam pra dentro. [...] 
Revejo os pátios das duas escolas onde estudei, os quintais dos amigos [...]. 
Um carcará pousa numa cerca não muito longe de nós [...]. Meu pai concorda que já deu 
e guarda a tralha toda numa caixa cinza de isopor. 
De carro, presos mais uma vez em nossos corpos grandes e pesados, meu pai me 
pergunta como vão as coisas em São Paulo. 
 
*Vocabulário: 
1Droneiro: pessoa que faz uso de drone. 
2Drone: pequena aeronave comandada via controle remoto que grava e transmite imagens. 
 
Disponível em: <http://arteindia.blogspot.com>. Acesso em: 20 maio 2019. 
 
 
O conflito gerador desse texto ocorre quando o pai do narrador 
 
A) anima-se ao fazer uma visita para Paula. 
 
B) apresenta-se como um droneiro. 
 
C) está na rua com o carro ligado. 
 
D) saca um boné do bolso. 
 
E) tenta explicar a função das peças do drone. 
http://arteindia.blogspot.com/
http://arteindia.blogspot.com/
 QUESTÃO 16 – D3 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
10 
 
 
 
15 
 
 
 
20 
 
 
 
25 
 
 
 
30 
 
 
 
35 
 
 
 
40 
O melhor amigo 
A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou 
um passo para dentro e mediu cautelosamente a distância. Como a mãe não se voltasse para 
vê-lo, deu uma corridinha em direção de seu quarto. 
— Meu filho? — gritou ela. 
— O que é — respondeu, com ar mais natural que lhe foi possível. 
— Que é que você está carregando aí? Como podia ter visto alguma coisa, se nem 
levantara a cabeça? Sentindo-se perdido, tentou ainda ganhar tempo: 
— Eu? Nada... 
— Está sim. Você entrou carregando uma coisa. 
Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar — o jeito era procurar comovê-la. Veio 
caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando: 
— Olha aí, mamãe: é um filhote... 
Seus olhos súplices aguardavam a decisão. 
— Um filhote? Onde é que você arranjou isso? 
— Achei na rua. Tão bonitinho, não é, mamãe? 
Sabia que não adiantava: ela já chamava o filhote de isso. Insistiu ainda: 
— Deve estar com fome, olha só a carinha que ele faz. 
— Trate de levar embora esse cachorro agora mesmo! 
— Ah! Mamãe... — já compondo uma cara de choro. 
— Tem dez minutos para botar esse bicho na rua. Tanta coisa para cuidar, Deus me livre 
de ainda inventar uma amolação dessas. O menino tentou enxugar uma lágrima; não havia 
lágrima. Voltou para o quarto, emburrado: a gente também não tem nenhum direito nesta casa 
– pensava. Um dia ainda faço um estrago louco. Meu único amigo, enxotado dessa maneira! 
— Que diabo também, nesta casa tudo é proibido! — gritou, lá do quarto. 
— Dez minutos – repetiu ela, com firmeza. 
— Todo mundo tem cachorro, só eu que não tenho. 
— Você não é todo mundo. 
— Também, de hoje em diante, eu não estudo, não vou mais ao colégio, não faço nada. 
— Veremos — limitou-se a mãe, de novo distraída com a sua costura. 
— A senhora é ruim mesmo, não tem coração. 
— Sua alma, sua palma. [...] Ao fim de dez minutos, a voz da mãe, inexorável: 
— Vamos, chega! Leva esse cachorro embora. 
— Ah, mamãe, deixa! — choramingou ainda: — Meu melhor amigo, não tenho mais 
ninguém nesta vida. 
— E eu? Que bobagem é essa, você não tem sua mãe? 
— Mãe e cachorro não é a mesma coisa. 
— Deixa de conversa: obedece sua mãe. 
Ele saiu, e seus olhos prometiam vingança. A mãe chegou a se preocupar. [...] Meia hora 
depois, o menino voltava da rua, radiante: 
— Pronto, mamãe! E lhe exibia uma nota de vinte e uma de dez: havia vendido o seu melhor 
amigo por trinta dinheiros. 
— Eu devia ter pedido cinquenta, tenho certeza de que ele dava — murmurou, pensativo. 
SABINO, Fernando. In: Fernando Sabino, obra reunida. V. 3. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996 
No trecho ―– A senhora é ruim mesmo, não tem coração. ‖ (l. 30), a palavra destacada tem o sentido de 
 
A) compaixão. 
 
B) compreensão. 
 
C) flexibilidade. 
 
D) paciência. 
 
E) solução. 
 QUESTÃO 17 – D3 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
São Bernardo I 
Sou um homem arrasado. Doença! Não. Gozo perfeita saúde. Quando o Costa Brito, por 
causa de duzentos mil réis que me queria abafar, vomitou dois artigos, chamou-me doente, 
aludindo a crimes que me imputam. O Brito da Gazeta era uma besta. Até hoje, graças a 
Deus, nenhum médico me entrou em casa. Não tenho doença nenhuma. 
O que estou é velho. Cinquenta anos pelo S. Pedro. Cinquenta anos perdidos, cinquenta 
anos gastos sem objetivo, a maltratar-me e a maltratar os outros. O resultado é que endureci, 
calejei, e não é um arranhão que penetra esta casca espessa e vem ferir cá dentro a 
sensibilidade embotada. 
Cinquenta anos! Quantas horas inúteis! Consumir-se em uma pessoa a inteira sem saber 
para quê! Comer e dormircomo um porco! Levantar-se cedo todas as manhãs e sair correndo, 
procurando comida! E depois guardar comida para os filhos, para os netos, para muitas 
gerações. Que estupidez! Que porcaria! Não é bom vir o diabo e levar tudo? [...] 
As janelas estão fechadas. Meia-noite. Nenhum rumor na casa deserta. 
Levanto-me, procuro uma vela, que a luz vai apagar-se. Não tenho sono. Deitar-me, rolar 
no colchão até a madrugada, é uma tortura. Prefiro ficar sentado, concluindo isto. Amanhã 
não terei com que me entreter. 
RAMOS, Graciliano. São Bernardo. 13. ed. Martins Fontes: São Paulo, 1970. p. 241-246. * Adaptado: Reforma Ortográfica 
Nesse texto, o homem encontra-se 
A) aflito. 
 
B) apático. 
 
C) desanimado. 
 
D) frustrado. 
 
E) insensível. 
********************************************************************************************************************* 
 QUESTÃO 18 – D4 
 
Leia o texto abaixo. 
Disponível em: <https://cantinholiterariososriosdobrasil.files.wordpress.com/2012/06/tirinha-fabiano-dossa.jpg>. Acesso em: 8 dez. 2014. 
Esse texto mostra 
A) a pesca em áreas proibidas. 
 
B) as consequências da falta de chuva. 
 
C) como pescar em rios 
 
D) o problema da poluição dos rios. 
 
E) os hábitos de pescadores profissionais. 
 QUESTÃO 19 – D9 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer 
 
O pai da mãe dos meus netos resolveu fazer uma surpresa para eles. Queria dar-lhes um 
presente de desaniversário. Presente de aniversário todas as crianças sempre ganham, ora 
bolas. Entretanto, presente de desaniversário só os netos dos avós espertos. 
Mas, que presente ele poderia dar, se os filhos de sua filha tinham de tudo? Pensou em 
dar um par de meias, com um furo no dedão, mas descobriu que meias com furo no dedão 
eles tinham quase meia dúzia. Só de pé esquerdo! Pensou em dar uma bola de futebol furada 
e rasgada pelo cachorro da casa, mas no quintal dormiam umas três ou quatro dessas bolas, 
plantadas dentro de um vaso de barro. [...] 
―Já sei‖, disse ele, ―vou dar um carrinho de corda sem a roda dianteira‖. Bobagem! Eles 
já tinham uns dois carrinhos faltando pelo menos uma das rodas. ―Um jogo de lego faltando 
uma porção de pecinhas é um bom presente‖ pensou o esperto velhinho. Mas desistiu da 
ideia, porque sua filha lhe disse que eles só gostavam de brincar com as peças que não 
conseguiam formar nenhuma figura completa. Cavalo sem orelha, castelo sem telhado, 
trenzinho sem fumaça, navio sem ondas de mar, gavião sem céu pra voar. [...] 
Foi ao shopping e procurou na loja de brinquedos alguma coisa que faltava no quarto dos 
meninos. ―A senhora tem antipatia para vender?‖ perguntou o avô de meus netos à gentil 
senhorita que o atendeu. Ela fez uma cara de quem não estava entendendo nada e ele 
precisou explicar. ―Eu preciso dar a meus netos alguma coisa que eles ainda não têm‖. Ela 
fez uma cara alegre e disse que ali não se vendia antipatia. Aliás, todos os vendedores tinham 
simpatia para dar e vender. ―Então eu prefiro que eles me deem, assim eu economizo uns 
tostões‖, disse o sovina. [...] 
Disponível em: <http://www.velhosamigos.com.br/AutoresCelebres/MarioQuintana/marioquintana5.html>.Acesso em: 12 jan. 2019. 
 
Esse texto é um exemplo de 
 
A) conto. 
 
B) diário. 
 
C) notícia. 
 
D) poema. 
 
E) propaganda. 
********************************************************************************************************************* 
 QUESTÃO 20 – D1 
 
De acordo com esse texto, o avô foi ao shopping para comprar 
 
A) alguma coisa que faltava no quarto dos meninos. 
 
B) uma bola de futebol furada. 
 
C) um carrinho de corda sem a roda dianteira. 
 
D) um jogo de lego faltando uma porção de pecinhas 
 
E) um par de meias, com um furo no dedão 
http://www.velhosamigos.com.br/AutoresCelebres/MarioQuintana/marioquintana5.html
 
 
 
Leia os textos abaixo, para responder às questões a seguir. 
 
Texto 1 
 
 
 
 
 
5 
Os direitos dos animais 
 
O mundo animal vive uma verdadeira revolução. Não, não é uma cena de ficção [...] trata- 
se, sim, de uma rebelião lenta e gradual, mas que a cada dia ganha mais adeptos humanos 
no mundo. Esse crescente exército luta para que os animais não sejam mais assassinados, 
torturados ou privados de sua liberdade só para alimentar ou divertir o homem. Sua principal 
arma: a lei. Batalham para que a mesma legislação que defende os direitos humanos seja 
aplicada aos animais, incluindo os seus parágrafos e artigos prevendo punições legais para 
quem desrespeitar os direitos fundamentais dos bichos. 
A questão é polêmica: enquanto uns acham que essa legislação jamais será estendida aos 
animais, pois eles são irracionais e nunca poderão ser comparados ao homem; outros 
afirmam o contrário, argumentando que são seres vivos, dotados de inteligência e 
sensibilidade e, como tal, não podem continuar sendo submetidos às atrocidades humanas., 
Discussões à parte, o fato é que hoje nem mesmo a ciência e a filosofia conseguem dar 
munição para ajudar o primeiro grupo a vencer essa guerra, ao contrário de alguns anos atrás 
Disponível em: https://portais.ufma.br/PortalUnidade/ufmasustentavel/. Acesso em: 09 jan. 2020 
 
10 
Texto 2 
 
 
 
 
5 
 
O Ibama e a Policia Federal estão trabalhando juntos no combate ao tráfico de animais e 
à biopirataria. A estimativa tanto do Ibama quanto de ambientalistas com relação à 
preservação da fauna silvestre brasileira é a de que mais de 38 milhões de espécimes sejam 
levadas do pais a cada ano através de portos e aeroportos. O tráfico é um dos fatores que 
aumentam o risco de extinção de diversas espécies. Ao intensificar a fiscalização, a Polícia 
Federal anunciou a criação de delegacias especializadas em crimes contra o ambiente e 
patrimônio histórico nos 27 estados brasileiros. As novas delegacias contarão com agentes 
especializados em bloquear furto da biodiversidade do país. 
Disponível em: https://www.ecycle.com.br/1267-microplastico.html. Acesso em: 09 jan. 2020 
A respeito da garantia de liberdade dos animais, esses textos apresentam informações 
A) complementares. 
 
B) contraditórias. 
 
C) imprecisas. 
 
D) infundadas. 
 
E) semelhantes. 
********************************************************************************************************************* 
 QUESTÃO 22 – D1 
 
De acordo com o texto 2, a Polícia Federal 
 
A) aumentam o risco de extinção de diversas espécies. 
 
B) continua sendo submetida às atrocidades humanas. 
 
C) criou delegacias especializadas em crimes contra o ambiente. 
 
D) luta para que os animais não sejam mais assassinados 
 
E) não combate ao tráfico de animais e à biopirataria. 
https://www.ecycle.com.br/1267-microplastico.html
 QUESTÃO 23 – D14 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
Os namorados 
 
Um pião e uma bola estavam numa gaveta em meio a um monte de brinquedos. Um dia o 
pião disse para a bola: 
— Devíamos namorar, afinal, ficamos lado a lado na mesma gaveta. 
Mas a bola, que era feita de marroquim, achava que era uma jovem dama muito refinada e 
nem se dignou a responder à proposta do pião. 
No dia seguinte, o menino, a quem todos esses brinquedos pertenciam, pintou o pião de 
vermelho e branco e pregou uma tachinha de bronze no meio dele. Ficava maravilhoso ao 
rodar. 
— Olhe para mim agora! — o pião disse para a bola. — O que você acha, não daríamos 
um belo casal? Você sabe pular e eu sei dançar! Como iríamos ser felizes juntos! 
— Isso é o que você acha — a bola retrucou — Você por acaso sabia que minha mãe e 
meu pai eram um par de chinelos marroquim, e que eu tenho cortiça dentro de mim? 
— Mas eu sou de mogno — gabou-se o pião. — E ninguém menos que o próprio prefeito 
quem me fez, num torno que tem no porão. — E foi um grande prazer para ele. 
— Como vou saber se o que está dizendo é verdade?— perguntou a bola. 
— Que nunca mais me soltem se eu estiver mentindo! — o pião respondeu. 
— Você sabe falar muito bem de si — admitiu a bola. — Mas terei de recusar o convite 
porque estou quase noiva de uma andorinha. Toda vez que pulo no ar, ele põe sua cabeça 
para fora do ninho e pergunta ―você vai, você vai? ‖. Embora eu ainda não tenha dito que sim, 
já pensei nisso; e é praticamente o mesmo que estar noiva. Mas prometo que nunca o 
esquecerei. 
ANDERSEN, Hans Christian. Os mais belos contos de Andersen. São Paulo: Moderna, 2008, p. 74. Fragmento. 
 
No trecho ―Embora eu ainda não tenha dito que sim, ...‖ (ℓ. 19), o pronome em destaque refere-se 
 
A) ao pião. 
 
B) à bola. 
 
C) ao menino. 
 
D) ao prefeito. 
 
E) à andorinha. 
********************************************************************************************************************* 
 QUESTÃO 24 – D10 
 
Esse texto tem a finalidade de 
 
A) convencer o leitor. 
 
B) divertir as pessoas. 
 
C) divulgar uma notícia. 
 
D) narrar uma história. 
 
E) relatar um acontecimento.

Outros materiais