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7 A relevância da Linguística Aplicada

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A relevância da Linguística Aplicada 
APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo! 
 
A Linguística Aplicada é uma área de grande relevância para os estudos linguísticos, pois é um 
campo de investigação que identifica e estuda problemas relacionados à linguagem. Esse ramo 
também se relaciona com outros campos de estudo, bem como apresenta seu percurso como 
ciência e ressalta sua importância com outras áreas do conhecimento, ao atuar em diferentes 
tipos de pesquisa.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar a relação da Linguística Aplicada com outras 
áreas e seus aspectos mais relevantes. Além disso, você vai entender a importância desse ramo 
para os contextos do ensino.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Relacionar a Linguística Aplicada a outras áreas.•
Identificar os aspectos mais relevantes da Linguística Aplicada.•
Pontuar a relevância da Linguística Aplicada nos contextos do ensino.•
INFOGRÁFICO
A Linguística Aplicada é um campo de estudo transdisciplinar que identifica, investiga e oferece 
soluções para problemas relativos à linguagem da vida real. Dessa forma, ao preocupar-se com o 
uso da linguagem, dialoga com uma grande quantidade de áreas do conhecimento.
Acompanhe, no Infográfico a seguir, quais são esses outros campos e de que forma ocorre esse 
diálogo. 
 
Confira.
CONTEÚDO DO LIVRO
Há outras áreas do conhecimento que dialogam com a Linguística Aplicada, visto que esta faz 
uma investigação dos problemas cultural e historicamente relevantes que envolvem a utilização 
da linguagem.
No capítulo A relevância da Linguística Aplicada, da obra Linguística aplicada ao ensino do 
inglês, você vai estudar esse campo em relação às outras áreas de conhecimento e aspectos 
importantes da Linguística Aplicada, como, por exemplo, o ensino de línguas maternas e 
estrangeiras. Você vai ver, também, questões a respeito do comportamento dos falantes nativos 
e de não nativos de um determinado idioma e, principalmente, a Linguística Aplicada 
relacionada ao ensino.
Boa leitura.
LINGUÍSTICA 
APLICADA AO 
ENSINO DO INGLÊS
Dayse Cristina
 
A relevância da 
Linguística Aplicada
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Relacionar a Linguística Aplicada a outras áreas.
  Identificar os aspectos mais relevantes da Linguística Aplicada.
  Pontuar a relevância da Linguística Aplicada nos contextos de ensino.
Introdução
A Linguística Aplicada, campo de estudo que identifica e estuda proble-
mas relacionados à linguagem, também se relaciona com outras áreas. 
Neste capítulo, você verá o percurso da Linguística Aplicada como ciência 
e sua relação com outras áreas de conhecimento, observando sua atuação 
com diferentes tipos de pesquisa e sua aplicação ao ensino.
A Linguística Aplicada e as outras áreas
John Langshaw Austin (1911-1960) foi um fi lósofo britânico que estudou 
a linguagem. Principal defensor da fi losofi a da linguagem comum, fi cou 
conhecido por desenvolver a teoria dos atos de fala. Para Austin, usamos a 
linguagem para declararmos alguma coisa, como prometer fazer algo. Por 
causa dessa afi rmação, uma de suas obras mais conhecidas, How to do things 
with words (1962) (em português, “Quando dizer é fazer”), mostra sua teoria 
sobre os atos de fala e sugere que toda fala e todo enunciado é o fazer de algo 
com palavras e signos. A infl uência de J. L. Austin é signifi cativa sobre os 
rumos que a Linguística contemporânea tem apresentado em suas pesquisas, 
principalmente na área da Pragmática, com marcas relevantes do pensamento 
desse fi lósofo inglês (RAJAGOPALAN, 1996).
Austin não é o pioneiro nos estudos sobre pragmática e, como filósofo, 
distanciou-se dos estudos rotulados como o movimento pragmático. A questão 
pragmática, como afirma Rajagopalan (1996), surgiu na Linguística. No en-
tanto, há uma divisão separando a Linguística que se interessa pelo significado 
e a Filosofia que se interessa pela linguagem. A Pragmática foi abordada como 
uma subárea de investigação na qual a referência feita é explícita ao falante, 
ao usuário da língua (RAJAGOPALAN, 1996). A Linguística também se 
encarrega de estudar a semântica e a sintaxe: a semântica no significado das 
expressões e a sintaxe na relação que tais expressões têm entre si. Estudar a 
semântica e a sintaxe de uma língua não pode ser entendido como um estudo 
focado somente na utilização da língua, seja essa língua inglesa, portuguesa, 
etc., o falante é determinante ao designar o uso da língua.
Em seu artigo, Rajagopalan (1996) afirma que o centro de estudo da lingua-
gem pode ser a lógica. A Pragmática, enquanto área de estudo, é menos formal 
se comparada aos estudos semânticos de uma língua. A já mencionada obra 
de Austin, How to do things with words, influenciou os rumos da Linguística 
nos últimos tempos. “Atos de fala” é um termo associado aos estudos desse 
filósofo e um conceito utilizado também na área da Linguística e em outras 
áreas como a Psicologia, a Sociologia, a Teoria Literária, a Filosofia, o Direito, 
e até a Economia (RAJAGOPALAN, 1996).
Os estudos de Austin são associados ao estudo dirigido à Filosofia Linguís-
tica. A Filosofia Linguística direciona sua pesquisa a problemas da filosofia. 
Esses problemas podem ser resolvidos a partir de uma análise atenta das 
palavras, destacando o tipo de linguagem usada, como a linguagem corriqueira. 
Existe também a pesquisa realizada pela Filosofia da Linguística, que tem 
como foco a Filosofia da Linguagem, destacando a linguagem como o objeto 
de estudo filosófico (RAJAGOPALAN, 1996). É fundamental afirmar que 
os estudos linguísticos não se confundem com os estudos filosóficos, sendo 
esses, recém-mencionados, pesquisas que diferentes estudiosos se dedicaram 
a fazer, considerando seu objeto de estudo. Rajagopalan (1996, p. 112) traz, 
em seu artigo, que,
[...] no entender de Austin, a filosofia havia de se contentar com o estudo 
minucioso do comportamento de palavras que se encontram na linguagem 
ordinária, porque esta se constitui em um verdadeiro depósito de todo um 
pensar filosófico que o ser humano vem desenvolvendo desde os primórdios 
dos tempos, um depósito que abriga todas as distinções que, em algum mo-
mento histórico, serviu a propósitos específicos.
A Filosofia se mostra, por esse viés, envolvida com os estudos da linguagem 
humana, o que significa que é impossível pensar o mundo sem a interferência 
da linguagem — isso deu início à virada linguística.
A relevância da Linguística Aplicada2
A linguagem transparente é a conexão que se tem com um mundo real e sem 
distorções. Limitar a utilização da linguagem a redações escolares, a estilos 
de poetas e a distorções da própria linguagem não é o rumo que a Linguística 
deve tomar; é preciso atribuir essas manifestações a suas pesquisas porque 
“A linguagem, em outras palavras, não é mais um simples instrumento, mas 
um fenômeno poderoso em si, alheio à vontade humana e, frequentemente, às 
suas intenções (e pretensões) conscientes” (RAJAGOPALAN, 1996, p. 113). 
Há indícios de que os pensamentos de Austin tenham despertado interesses 
em áreas variadas do conhecimento, especulação que se considera nos estudos 
futuros da Linguística, mostrando, como aponta Rajagopalan (1996), que a 
linguagem que Austin sonhou poderá ser traduzida em sua realidade com 
esforços de filósofos, gramáticos, linguistas e demais estudiosos da linguagem.
A Linguística não pode abandonar sua pesquisa como uma ciência da 
linguagem, mesmo que tenha enfrentado questões muito amplas nesse sentido, 
dialogando com outras áreas do conhecimento. Noam Chomsky trouxe ques-
tões diversas, dialogando com campos como Psicologia, Biologia, Filosofia, 
Teoria da Informação, etc. A Linguística é considerada um modelo de ciências 
humanas e, em suas pesquisas, há uma análise metodológica e que influencia 
outras áreas, como a Antropologia, a Sociologia, aPsicologia, etc. Há, ainda, 
contribuições à Linguística nas áreas de Análise do Discurso, Letramento e 
Ensino que abordam a dimensão sociodiscursiva dos gêneros textuais pela 
Filosofia da Linguagem, trazendo diferentes filósofos para o cerne dessa 
discussão (BANDEIRA, 2016). Essa discussão traz como proposta uma nova 
perspectiva de aplicação de teorias usadas no ensino com um papel social 
de promover o gênero discursivo em sala de aula, com práticas de leitura e 
escrita. Os gêneros discursivos, segundo Bandeira (2016), fazem parte de 
nossa vida cotidiana e nos permitem comunicar e interagir com as demais 
pessoas, integrando nossas práticas sociais, regendo as relações humanas e 
modificando-as, ou seja, a sociedade se organiza com as práticas e as atividades 
comunicativas de acordo com determinadas regras sociais. A organização dos 
gêneros discursivos acontece de maneira indissociável, tendo tema, forma e 
estilo. Contudo, as transformações e a globalização que vêm acontecendo 
no mundo pedem outras formas de interação social ao produzir enunciados 
e textos, isto é, ao se comunicar, ao usar a linguagem. A interação social e 
a maneira como as pessoas se comunicam já passam por transformações 
influenciadas pela tecnologia digital, pela cultura em rede – traços revelados 
pela hipermodernidade e pelo multiletramento (BANDEIRA, 2016).
O termo “múltiplos letramentos”, segundo Bandeira (2016), é entendido 
diferentemente de um modelo de letramento que se refere à escrita como uma 
3A relevância da Linguística Aplicada
tecnologia independente de um contexto de produção e de uso, ou seja, a escrita 
está ligada a habilidades cognitivas e individuais, e não a uma prática social. 
Logo, os múltiplos letramentos são referentes a canais diversos de comunicação, 
acontecendo de forma visual, computacional, etc. O termo multiletramento é 
associado a canais de comunicação ligados à noção de letramento porque se 
entende que “[...] as práticas sociais da leitura e da escrita estão atreladas ao uso 
e ao significado, a partir dos contextos socioculturais em que os enunciados 
são produzidos, compreendendo-os como facetas indissociáveis da produção 
dos discursos” (BANDEIRA, 2016, p. 412).
Considera-se, então, que o letramento no Brasil merece uma abordagem 
teórica de gêneros discursivos que desafiem um ambiente escolar com acesso 
aos múltiplos letramentos, ao conhecimento e à informação.
Acesse o link a seguir e leia o artigo sobre atividades 
referentes a práticas linguísticas.
https://goo.gl/feccLI
Aspectos da Linguística Aplicada
Defi nir o papel da Linguística Aplicada é uma tarefa que exige muita atenção 
no que se refere ao ensino de línguas maternas e estrangeiras, ao compor-
tamento dos falantes nativos e não nativos de um determinado idioma, aos 
problemas ocasionados pelo ensino/aprendizagem de uma língua, à utilização 
de diferentes linguagens e à própria abordagem e aos questionamentos da 
Linguística Aplicada para tais assuntos.
Segundo Hooks (1994), os professores podem e devem transgredir os limites da 
sala de aula para que mudanças e intervenções necessárias no ensino de idiomas 
aconteçam e para que haja troca de experiências e conhecimento. A proposta 
de mudança ocasiona um ensino de língua estrangeira, por exemplo, que não 
busque apenas fins comunicativos, mas que considere os valores da língua que 
se está estudando porque os valores aprendidos dessa língua causam efeitos na 
A relevância da Linguística Aplicada4
sociedade. Atividades lúdicas e a transmissão de informação sobre o ensino de um 
idioma são exercícios que resumem a aprendizagem desse idioma. A proposta é 
repensar as formas de se ensinar uma língua estrangeira (PENNYCOOK, 1998).
Isso significa considerar a cultura ao se trabalhar línguas estrangeiras. 
Pennycook (1998) afirma que se o ensino de línguas seguir sem prestar atenção 
nos aspectos políticos e culturais da aprendizagem dessa língua estrangeira, o 
idioma estudado estará estagnado à acomodação, ou seja, a língua não se de-
senvolverá como uma língua comunicativa que mostra o poder de se comunicar. 
Os professores e pesquisadores, além disso, devem estar atentos às possíveis 
conexões entre o trabalho que desempenham ligados a questões sociais também.
As questões nesse campo, então, se direcionam a responder, por exemplo, como 
o ensino de uma língua estrangeira (aqui usaremos a língua inglesa) deve ser? 
Qual o papel da Linguística Aplicada nesse contexto de ensino/aprendizagem? 
Quais são as consequências desse ensino na e para a sociedade? O quão críticos 
os professores devem ser sobre ensinar inglês, por exemplo? Que tipo de reflexões 
devem fazer? Refletir sobre esse ensino é fundamental, uma vez que tais perguntas 
motivam a compartilhar o ensino em sala de aula, os objetivos de se ensinar um 
idioma, o comportamento que se reflete na sociedade e a habilidade de agir.
Vemos, então, um apelo ao ensino crítico de línguas feito com base em 
aspectos da Linguística Aplicada, que, em uma de suas frentes, estabelece uma 
relação entre os trabalhos realizados em sala de aula, as traduções feitas de um 
idioma para outro, a motivação para a realização de conversações, as interpre-
tações de texto e questões mais gerais da sociedade (PENNYCOOK, 2001).
Quando um professor ensina inglês, por exemplo, além de ensinar voca-
bulário e praticar as estruturas desse idioma com os estudantes, é necessário 
fazê-los aprender a utilizar a língua-alvo para refletir. Essa reflexão deve ser 
treinada com temas que se refiram a questões sociais, políticas e econômicas, 
como sugere Ferreira (2006). Ainda, segundo a autora, essa é uma proposta de 
repensar o mundo de estudantes e professores como uma nova forma de agir 
de maneira transformadora que possibilite uma mudança social. Entretanto, 
trata-se de uma mudança cuidadosa que deve focar nas questões que precisam 
ser apresentadas como dificuldades, problemas inerentes à transformação 
do mundo, já que os estudantes se modificam no e com o mundo, expostos a 
tais problemas que são de âmbito social também. A problematização deve ser 
vista de maneira ampla, sem desconsiderar sua complexidade. No entanto, a 
problematização não pode ser apenas um reconhecimento da existência de 
um problema, mas um questionamento mais profundo.
A escola, e principalmente a sala de aula, é um espaço multicultural, com-
posto por diferentes experiências de vida, e deve exigir que o ato de educar, 
5A relevância da Linguística Aplicada
mesmo em uma língua estrangeira, ou segunda língua, aconteça para permitir 
uma melhor compreensão dessa diversidade cultural, com questionamentos e 
interações. Isso é valorizar as trocas no modo como ensinamos e aprendemos 
(HOOKS, 1994). Esse estudo reflete algumas características que dão suporte à 
Linguística Aplicada, para a qual um desafio é encontrar meios de compreender 
a relação entre os conceitos da sociedade com interesses relacionados a seu 
campo de estudo (veja mais sobre isso no Quadro 1 a seguir).
Fonte: Urzêda-Freitas (2012, p. 82).
Interesses Aspectos centrais
Sólida visão da Linguística Aplicada Interdisciplinaridade e autonomia
Visão praxiológica Pensamento, desejo e ação 
integrados como práxis
Campo de trabalho crítico Trabalho voltado para a 
transformação social
Cobertura de relações micro e macro Relação dos aspectos da Linguística 
Aplicada com domínios sociais, 
culturais e políticos mais amplos
Questionamento social crítico Questões de acesso, poder, disparidade, 
desejo, diferença e resistência
Diálogo com a Teoria Crítica Questões de desigualdade, 
justiça, direitos e compaixão
Problematização de 
práticas naturalizadas
Constante problematização 
de práticas naturalizadas
Autoquestionamento Constante questionamento de seus 
próprios interesses e domínios
Quadro 1. Interesses e aspectos centrais da Linguística Aplicada Crítica
Cabe ao professor traçar sua linha de interesse quanto às alternativas 
que esboçam o contexto ensino/aprendizagemde uma língua estrangeira. 
Propor uma nova forma de pensar a produção de conhecimento é uma forma 
de problematizar o papel da Linguística Aplicada no seu campo de pesquisa 
em um cenário social de mudanças pragmáticas relevantes. Os professores 
também devem se preparar teoricamente, estudando os temas que devam ser 
A relevância da Linguística Aplicada6
trabalhados em sala de aula. Assuntos originários da internet, por apresenta-
rem muitas opções de discussões, não devem ser trabalhados aleatoriamente, 
mas condicionados a serem refletidos criticamente na língua que se está 
aprendendo; reconhece-se, assim, a necessidade de transformar o ensino, mais 
especificamente, o ensino de línguas estrangeiras.
As leituras são uma forma de trabalhar a reflexão crítica, fazendo com 
que cidadãos críticos sejam formados e se tornem, dessa forma, cidadãos 
autônomos. Trabalhar o ensino de inglês voltado à crítica não é a salvação. 
Trata-se de uma abordagem que apresenta pontos positivos e negativos, depen-
dendo da discussão proposta pelo professor, sendo o papel desse profissional 
expor os questionamentos que fazem os estudantes dialogarem e criticarem, 
ultrapassando as fronteiras necessárias para proporcionar cada vez mais co-
nhecimento. É também uma questão de promover um ensino como uma prática 
que liberta. Como implementar esse comportamento ao ensinarmos a Língua 
Inglesa aos estudantes que são cidadãos sendo treinados para o mercado de 
trabalho e, principalmente, para a vida em sociedade? Essa investigação é 
mais um desafio para a Linguística Aplicada.
A Linguística Aplicada já ganhou espaço no Brasil. Muitas são as tarefas com as quais 
a Linguística Aplicada está envolvida, mas a mais importante é divulgar sua área 
de investigação, principalmente no Brasil. As muitas pesquisas realizadas mostram 
questões relativas à aprendizagem de uma língua em sala de aula. É fundamental 
ressaltar que a Linguística Aplicada não pode ser vista como uma área que direciona 
seus estudos a apenas um aspecto, relacionado à sala de aula, pois há fronteiras que 
essa área atravessa, além das práticas de ensinar e aprender uma língua em sala de 
aula. Há propostas de estudo que abrangem a pesquisa voltada para:
1. Transculturalidade, linguagem e educação;
2. Português como L2/LE;
3. Formação de professores de línguas;
4. Teorias de gênero em práticas sociais; 
5. Ensino e aprendizagem de línguas.
Essas linhas de pesquisa contribuem para uma nova produção, fazendo com que a 
Linguística seja desafiada pela interdisciplinaridade de seu campo e pelos conceitos 
com que já trabalha e, acima de tudo, pela precondição de aprendizagem, ou seja, o 
reconhecimento, a explicitação e a implementação dos direitos dos aprendizes de línguas.
Fonte: Costa (2015).
7A relevância da Linguística Aplicada
A Linguística Aplicada e o ensino
A Linguística Aplicada vem sendo mais estudada e discutida pela relevância 
de suas pesquisas, que não se limitam a investigar um idioma apenas, mas se 
fazem presentes em estudos de meios comunicativos sobre todos os cidadãos 
e regiões do planeta. A Linguística Aplicada também vem mostrando a im-
portância que uma língua tem na sua cultura para se comunicar, seja com um 
público maior ou para direcionar seus estudos a conhecer e entender melhor 
seus costumes.
Analisando o surgimento da Linguística Aplicada como área de conheci-
mento explícito, objetivo e sistemático, sua origem está relacionada à evolução 
do ensino de línguas nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial 
(ALMEIDA FILHO, 2007). Naquela época, havia a necessidade de se co-
municar com aliados e inimigos, e os linguistas se dedicaram a esse estudo, 
fazendo com que, desde então, o campo de estudo crescesse, tornando-se de 
interesse para muitas universidades explorarem mais o campo da Linguística 
Aplicada (SÃO JOSÉ; AMORIM, 2011).
Tanto a Linguística quanto a Linguística Aplicada relacionam seus es-
tudos com a linguagem. A Linguística Aplicada, como dito anteriormente, 
revela-se pela importância que demonstra com estudos relacionados à língua 
estrangeira, ou o processo de comunicação dessa língua estrangeira, em um 
momento em que foi necessário descobrir uma melhor forma de estudar e de 
aprender a se comunicar em uma outra língua, principalmente na época da 
guerra, segundo afirmam São José e Amorim (2011), o que nos leva a explorar 
mais a abordagem comunicativa.
“A abordagem comunicativa desenvolveu-se nas duas últimas décadas 
do século XX e resultou de uma alteração ocorrida ao nível da concepção e 
formulação do conceito de ‘Língua – Teoria da língua’” (ROQUE, 2010 apud 
SÃO JOSÉ; AMORIM, 2011, p. 03). Então, a língua passa a ser entendida 
como um “[...] veículo de comunicação de significados e de interação social” 
(ROQUE, 2010 apud SÃO JOSÉ, AMORIM, 2011, p. 03) e não mais como uma 
estrutura, uma hierarquia organizada de elementos e unidades linguísticas. 
Esse é o processo de ensino/aprendizagem pelo qual a Linguística Aplicada 
começa a ser entendida, analisando a língua como um fator social e cultural, 
o tipo de material utilizado para se aprender uma língua estrangeira e os 
problemas que essa área de estudos enfrenta no Brasil.
A língua é entendida como um fator social e cultural, tendo a linguagem 
como um produto social, já que seria impossível existir comunicação sem um 
interlocutor e um receptor. É comum encontrarmos pessoas que falem mais 
A relevância da Linguística Aplicada8
de um idioma no mundo globalizado em que vivemos, não é? Falar mais de 
um idioma ajuda o indivíduo a desenvolver e expandir seu nível cultural, 
influenciando-o pelo conhecimento e pela cultura de outros povos (SÃO 
JOSÉ; AMORIM, 2011). A responsabilidade de aprender um idioma é de 
responsabilidade do estudante, pois, quanto mais ele estuda, mais informação 
sobre dados culturais ele recebe sobre a língua estudada. Mesmo sem conhecer 
uma língua fluentemente, como a língua inglesa, as pessoas sabem que on, em 
inglês, significa que um aparelho está ligado e off significa que um aparelho 
está desligado. On e off são preposições da língua inglesa, podem assumir 
também a função de advérbios e, dessa forma, serem traduzidos de maneira 
diferente, conforme o contexto e o acompanhamento, sejam acompanhando 
substantivos ou verbos. No contexto aqui utilizado, a tradução em português 
para on é ligado e para off é desligado. Muitas pessoas já se acostumaram 
com os “importados” que compram e que contêm as palavras on e off. Esse 
é um exemplo da cultura inglesa presente no dia a dia das pessoas que falam 
outro idioma, como no caso do Brasil.
Um estudante adquire habilidades linguísticas e competências em relação à 
interação que estudar um idioma proporciona. Uma língua depende de vários 
indivíduos, pois não há interação com apenas um indivíduo. De acordo com 
o Parâmetro Curricular Nacional (PCN), “A aprendizagem de uma língua 
estrangeira, juntamente com a língua materna, é um direito de todo cidadão” 
(BRASIL, 1998, p. 19).
E o que pode ajudar ao professor de inglês, por exemplo, é sua experiência em 
ensinar esse idioma e ver qual a melhor metodologia a aplicar naquela turma 
naquele momento. Então, a Linguística Aplicada entra em cena para observar 
os meios em que esse ensino ocorre para ajudar estudantes e professores a 
terem bons resultados em seus trabalhos (SÃO JOSÉ E AMORIM, 2011, p. 05).
O livro didático é conhecido como um poderoso instrumento de auxílio 
no ensino de idiomas. A Linguística Aplicada investiga e tem um trabalho 
direcionado a essa produção, tornando esse material mais instrutivo, com 
práticas que habilitam quem está estudando a desenvolver a audição, a fala, a 
leitura e a escrita. A Linguística Aplicada se interessa pela produção de livros 
didáticos porque, por meio deles, é possível trabalhar conteúdos e realizar 
atividades com propostas diversas, com finalidades específicas de linguagem. 
São José e Amorim (2011, p. 06) dizem que “Muitos livros ensinam a falaroutro idioma usando a técnica da reprodução dos sons do nativo da língua que 
se quer aprender, e isso tem sido eficaz em alguns casos”.
9A relevância da Linguística Aplicada
O estudante observa como uma língua estrangeira funciona e, depois, tenta 
repetir os sons, desenvolvendo sua audição e a fala. O processo é parecido com 
o de uma criança quando está aprendendo a falar. Como há sons particulares, 
próprios em cada língua, é muito provável que o estudante tenha problemas ao 
pronunciar certos fonemas diferentes de sua língua nativa. Isso pode ser uma 
armadilha, fazendo com que esse estudante troque os sons comuns à língua, 
aproximando-os de sons “parecidos na sua língua materna”.
A Linguística Aplicada enfrenta problemas relacionados a aspectos de 
competência linguística e comunicativa, por exemplo, à aquisição da primeira 
língua, da segunda, ao letramento, etc. Há uma imensa variação entre os 
problemas de linguagem e de comunicação nas sociedades que vão desde a 
variação linguística até a discriminação que se tem em relação a um determi-
nado idioma (MENEZES; SILVA; GOMES, 2009). A Linguística Aplicada 
tem que inovar sempre, “[...] buscando melhores meios de facilitar os meios de 
ensino/aprendizagem de uma língua” (SÃO JOSÉ E AMORIM, 2011, p. 08).
Felizmente, o trabalho realizado pela Linguística Aplicada, até agora, 
mostrou-se comprometido em investigar, discutir e solucionar diversos aspectos 
que envolvam o ensino/aprendizagem de um idioma. Atualmente, é possível 
estudar um idioma utilizando não apenas um livro didático, mas a internet, 
entre vários outros instrumentos que podem facilitar a aprendizagem, que já 
se tornou mais fácil e mais rápida se comparada a outros anos. Como trazem 
São José e Amorin (2011, p. 09), “[...] é possível aprender até mesmo sem a 
necessidade de um professor presente, pois há aulas de idiomas à distância, e 
tudo isso é possível graças aos avanços tecnológicos e ao avanço nas pesquisas 
em Linguística Aplicada, permitindo que estudantes estudem um idioma em 
seus próprios lares ou em outro ambiente que não seja a escola – e o melhor 
de tudo, eles também terão um ótimo resultado, basta dedicação e interesse”.
Mesmo que a Linguística Aplicada tenha emergido como uma área que se 
preocupa com o estudo de uma língua estrangeira, atualmente, essa Linguística 
abrange diversas áreas devido à sua pesquisa transdisciplinar. É fundamen-
tal a consciência crítica no processo de ensino/aprendizagem de inglês, por 
exemplo, com o objetivo de transformar (BRASIL, 1998), e é gratificante 
reconhecer que a Linguística Aplicada se faz essencial no que se refere ao 
ensino/aprendizagem de línguas maternas ou estrangeiras, garantindo melhores 
desempenhos nas aulas de língua (SÃO JOSÉ; AMORIM, 2011) e explicando 
como problemas de método no que se refere ao ensino/aprendizagem podem 
ser melhor resolvidos.
A relevância da Linguística Aplicada10
No site da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, há muitos artigos de estudos e 
pesquisas realizados na área da Linguística Aplicada. O link a seguir direciona a uma 
área da Linguística estudada a partir da semântica e da pragmática.
https://goo.gl/pPBVLt
1. A pragmática refere-se:
a) ao ensino da língua inglesa, 
considerando a gramática.
b) ao estudo da linguagem, 
considerando seu contexto.
c) ao ensino da língua portuguesa, 
considerando a gramática.
d) aos estudos linguísticos 
das línguas europeias.
e) aos estudos pragmáticos, 
considerando a linguística.
2. Na sala de aula, a Linguística 
Aplicada auxilia o/a 
professor/a a desenvolver:
a) os conhecimentos 
gramaticais de uma língua.
b) o pensamento crítico em 
relação à linguagem e a sua 
funcionalidade no mundo.
c) ações que modifiquem o 
contexto social dos alunos.
d) exercícios de lógica de 
viés linguístico.
e) as melhores alternativas de 
alfabetização infantil.
3. Quando aprendemos uma 
língua estrangeira:
a) os professores são responsáveis 
se um estudante não 
aprende o idioma.
b) a melhor idade para se 
aprender uma língua 
estrangeira é até os 22 anos.
c) o processo de ensino/
aprendizagem é diferente 
para cada indivíduo.
d) a melhor maneira de aprender 
uma língua estrangeira é 
morando no exterior.
e) o estudo de uma língua 
estrangeira não é aconselhável 
para crianças não alfabetizadas.
4. O desafio da Linguística Aplicada é:
a) Trabalhar a língua portuguesa 
no contexto social.  
b) Trabalhar as diferentes 
linguagens para o mundo 
do trabalho na sociedade.
c) Trabalhar a língua inglesa 
no contexto pragmático.
d) Trabalhar o planejamento 
das línguas estrangeiras.
e) Trabalhar a linguagem para 
a transformação social.
11A relevância da Linguística Aplicada
5. Marque a única alternativa correta.
a) A Linguística Aplicada produz 
o conhecimento necessário 
para se aprender inglês.
b) A Pragmática é um ramo da 
Linguística Aplicada que se 
interessa pelo planejamento 
de aulas de inglês.
c) A Linguística Aplicada produz 
o conhecimento necessário 
para se aprender português.
d) A Linguística Aplicada se 
ocupa da investigação de livros 
didáticos de língua estrangeira.
e) A Linguística Aplicada soluciona 
problemas pragmáticos, sociais, 
psicológicos e antropológicos.
ALMEIDA FILHO, J. C. Linguística aplicada: ensino de línguas e comunicação. São 
Paulo: Pontes, 2007.
BANDEIRA, E. F. Hipermodernidade, multiletramentos e gêneros discursivos. Entre-
palavras, Fortaleza, v. 6, n. 2, p. 408-413, 2016. Disponível em: <http://repositorio.
ufc.br/bitstream/riufc/24379/1/2016_art_efbandeira.pdf >. Acesso em: 22 jun. 2018.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: 
terceiro e quarto ciclo do ensino fundamental Língua Estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 
1998. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_estrangeira.
pdf>. Acesso em: 22 jun. 2018.
FERREIRA, A. J. Formação de professores: raça/etnia. Cascavel: Coluna do Saber, 2006.
HOOKS, B. Teaching to transgress: education as the practice of freedom. New York: 
Routledge, 1994. 
MENEZES, V.; SILVA, M. M.; GOMES, I. F. Sessenta anos de Lingüística Aplicada: de onde 
viemos e para onde vamos. In: PEREIRA, R. C.; ROCA, P. (Org.). Linguística Aplicada: um 
caminho com diferentes acessos. São Paulo: Contexto, 2009.
PENNYCOOK, A. A lingüística aplicada dos anos 90: em defesa de uma abordagem 
crítica. In: SIGNORINI, I; CAVALCANTI, M. C. (Org.). Linguística aplicada e transdiscipli-
naridade. Campinas: Mercado de Letras, 1998.
PENNYCOOK, A. Critical Applied Linguistics: a critical introduction. Mahwah: Lawrence 
Erlbaum Associates, 2001.
RAJAGOPALAN, K. O Austin do qual a Linguística não tomou conhecimento e a Lin-
guística com a qual Austin sonhou. Cadernos de Estudos Linguísticos, v. 30, p. 105-115, 
1996. Disponível em: <http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/118748/1/
ppec_8637045-6786-1-PB.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2018.
A relevância da Linguística Aplicada12
SÃO JOSÉ, E. S.; AMORIM, S. S. Linguística Aplicada: um breve relato sobre a sua im-
portância no processo de ensino-aprendizagem em língua estrangeira no Brasil. In: 
COLÓQUIO INTERNACIONAL “EDUCAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE”. 5. São Cristóvão, 
2011. Artigos... São Cristóvão: EDUCON, 2011. Disponível em: <http://paginapessoal.
utfpr.edu.br/silvanaayub/celem_2012/artigos/11_LA_Um%20breve%20relato%20
de%20sua%20importancia.pdf/at_download/file>. Acesso em: 22 jun. 2018.
URZÊDA-FREITAS, M. T. Educando para transgredir: reflexões sobre o ensino crí-
tico de línguas estrangeiras/inglês. Trabalhos em Linguística Aplicada, n. 51.1, p. 77-
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d=S0103-18132012000100005>. Acesso em: 22 jun. 2018.
Leituras recomendadas
AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer: palavras e ação. Porto Alegre: Artmed, 1990.
COSTA, G. S. Breve histórico da linguística aplicada. 2015. Disponível em: <http://www.
giseldacosta.com/wordpress/wp-content/uploads/2015/04/2184332-Breve-historico-
-da-linguistica-aplicada.pdf>.Acesso em: 22 jun. 2018.
MANINI, D. Eixo da reflexão, conhecimentos linguísticos, análise linguística ou... ensino 
de gramática: o que propõe os PCNS e o que trazem os LDPS. 2006. Disponível em: 
<http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/e00013.htm>. Acesso 
em: 22 jun. 2018.
13A relevância da Linguística Aplicada
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
DICA DO PROFESSOR
O discurso está presente no dia a dia de nossa comunicação e, por isso, a Linguística Aplicada 
também se interessa pela sua investigação. Ele está presente das mais variadas formas e faz 
parte da nossa interação. 
Assista ao vídeo da Dica do Professor para compreender o interesse da Línguistica Aplicada no 
discurso.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
NA PRÁTICA
Ana está participando de uma atividade em sala de aula. Seu professor, então, passa um 
exercício em inglês para completar com adjetivos, usando o comparativo e o superlativo.
Na atividade, já há os adjetivos no final de cada frase, bastando apenas empregá-los de forma 
adequada, observando os adjetivos, que são curtos, longos e irregulares, para aplicá-los 
corretamente. 
 
Acompanhe, a seguir, Na Prática.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Linguística Forense: “Cada um de nós tem uma maneira única de escrever”
Leia a reportagem a seguir, sobre a Linguística Forense. Nessa leitura, você vai ver por que as 
palavras utilizadas seguem aquela ordem na construção das frases, a pontuação e erros de 
ortografia.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Ensinar e aprender língua estrangeira/ adicional na escola: a relação entre perspectivas 
críticas e uma experiência prática localizada
O artigo recomendado apresenta uma reinterpretação de fundamentos globais de perspectivas 
críticas de ensinar e de aprender língua estrangeira.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Como formadores e alunos da licenciatura em Letras compreendem a Linguística 
Aplicada?
Leia, a seguir, sobre como os formadores e os alunos da licenciatura em Letras compreendem a 
Linguística Aplicada e a problematização de alguns desdobramentos, a partir de compreensões 
para o ensino-aprendizagem de línguas e a formação de professores.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!

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