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Resistência dos Materiais Aplicada à Arquitetura Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Me. Ricardo Alferes Revisão Textual: Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento Conceitos Iniciais • Introdução; • Equilíbrio; • Vínculos. • Conhecer o conceito de equilíbrio estático; • Desenvolver a percepção de uma estrutura real aplicada em um modelo teórico bidimensional; • Observar a representação de forças como elementos vetoriais e aplicar a decomposição de vetores; • Observar também o que são vínculos estruturais e quais os tipos de vínculos convencionados. OBJETIVOS DE APRENDIZADO Conceitos Iniciais Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam- bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Conceitos Iniciais Introdução Imagine que você está em uma viagem de carro pela estrada e se vê diante de um rio que precisa atravessar. Você nota que tem duas opções: uma ponte de con- creto, sem nenhum defeito estrutural, e uma ponte feita com tábuas de madeira. Qual das duas opções você escolheria? Mesmo sem um estudo específico sobre resistência dos materiais, é natural sentir que a ponte de concreto seja mais resistente, pois ao longo da vivência vamos ob- servando empiricamente o comportamento de diversos materiais. Percebemos, por exemplo, que uma simples tábua de madeira poderia facilmente se deformar com o peso mais do que o esperado para uma viga de concreto. Agora, imagine que você está caminhando numa passarela e vê que adiante há uma parte do piso feita em vidro e é possível ver todas as pessoas e carros abaixo dela. Algumas pessoas se sentem um pouco inseguras ao ver tal cena. Por quê? E por que só uma parte dela é feita de vidro e não ela toda? Figura 1 – Ponte rústica de madeira Fonte: Getty Images Figura 2 – Ponte com assoalho de vidro Fonte: Getty Images 8 9 Essas situações estão intimamente ligadas ao estudo da resistência dos materiais, pois, com os estudos apropriados, vamos percebendo que alguns materiais desem- penham certos papeis em uma estrutura com mais eficiência do que outros. O que não quer dizer que pontes de madeira são inseguras ou que seja impossível existir uma passarela feita apenas de vidro. O estudo da resistência dos materiais foca em entender o comportamento dos materiais diante das solicitações às quais eles são submetidos. Quantos quilos uma ponte de madeira aguenta? Quanta força você precisa fazer para quebrar um clipe de papel utilizando só as mãos? Se você utilizar uma tábua para apoiar dois sacos de 50 kg de cimento, a tábua se deforma demais? Para responder a estas pergun- tas, primeiro precisamos entender quais são as unidades de medida utilizadas no estudo da resistência dos materiais. Para nos referirmos às unidades, temos o Sistema Internacional de Unidades (SI), que estabelece um padrão de medida para cada unidade. No Brasil, a resolução nº 12 (1988) do Conselho Nacional de Metrologia (CONMETRO) estabelece algu- mas diretrizes referentes às unidades de medida. Isso significa que teremos algumas unidades de medidas específicas para certas grandezas citadas nestas unidades e em unidades futuras. Por exemplo, segundo o SI, quando nos referirmos a um intervalo de tempo, utilizaremos a unidade de segundos (s). E antes de seguir com o estudo das unidades mais utilizadas em resistência dos materiais, precisamos entender (ou relembrar) a diferença entre massa e força. Veja mais sobre a resolução do conselho nacional de metrologia (CONMETRO) com as diretri- zes sobre unidades de medida. Disponível em: https://bit.ly/2JzzJHUEx pl or Massa é uma grandeza relacionada à quantidade de matéria de um corpo, quan- to mais matéria houver, maior será a massa. E segundo o SI, ela é expressa em quilogramas (kg), ou seja, quando alguém diz que “este saco de arroz pesa 1 kg”, na verdade essa medida se refere à massa. Mas e o peso, então? O que seria? Aquilo que chamamos de peso na física e na resistência dos materiais é uma me- dida de força resultante da ação da gravidade. Em outras palavras, o peso depende da força que o planeta exerce sobre seu corpo e é a força que você faz em direção ao chão. Explicando de outra forma, uma pessoa que tem 75 kg de massa, tem 75 kg de massa em qualquer lugar, seja na Terra, na Lua ou em qualquer outro planeta. O que muda é o peso dela nesses lugares. Qual a importância disso afinal? Como dito anteriormente, peso é uma medida de força pelo Sistema Internacional de Unidades (SI), força que é referenciada pela unidade newton (N), seja a força peso, exercida pela massa de algum material, seja outro tipo de força, vindo de outra fonte, todas serão retratadas pela mesma unidade. 9 UNIDADE Conceitos Iniciais O nome da unidade de medida para força é em homenagem ao físico Isaac Newton, cujos trabalhos foram essenciais para o desenvolvimento do estudo da física mecânica clássica.Ex pl or Considerando que a maior parte das situações abordadas nessa disciplina seja localizada na Terra, podemos simplificar a relação entre massa e peso de acordo com a gravidade do nosso planeta, que é 9,81 m/s², mas que podemos considerar como 10 para fins didáticos de facilitação de cálculo. Nessa simplificação, 1 kg = 10 N (um quilograma equivale a 10 newtons). Logo, uma pessoa de 65kg representa uma força de 650N apontando para o centro da Terra. Figura 3 Fonte: Adaptado de Getty Images Como você deve ter notado no exemplo anterior sobre estudo teórico de fe- nômenos físicos, utilizamos representações que traduzem o mundo como está ao nosso redor em uma linguagem gráfica de forma simplificada. O peso que a mulher exerce sobre o chão foi traduzido num vetor sobre um único ponto de apoio e o valor desse peso acompanha o vetor. Este é um exemplo de como poderemos re- presentar este tipo de situação. Portanto, sempre que estivermos diante de situações reais que envolvam forças, por exemplo, na verdade, estaremos observando vetores, pontos de aplicação e linhas. Não necessariamente estarão representados todos os detalhes, como de onde foi originada a força ou a área de contato entre o pé e o chão, por exemplo. Importante! Um astronauta de 65 kg pesa aproximadamente 650 N na Terra. Na Lua, com os mesmos 65 kg, o peso dele é pouco mais do que 105 N VocêSabia? 10 11 Equilíbrio Agora que estamos mais familiarizados com a representação de forças, seja ela originada de um peso ou outro tipo de força (um elástico esticado, por exemplo, está aplicando uma força para voltar ao tamanho normal), podemos discutir o con- ceito de equilíbrio. O que seria então o equilíbrio? Ao longo da vivência vamos nos deparando com várias formas de nos referirmos a algo que chamamos de equilíbrio. Existe o equilíbrio emocional, financeiro, am- biental…, no entanto, quando falamos de resistência dos materiais, nosso foco é o equilíbrio estático. Afinal, futuramente estaremos lidando com edificações e, nesse caso, o principal equilíbrio delas é o estático. Olhe para um prédio e se pergunte, ele está em equilíbrio? (esperamos que sim!) O que acon- teceria se ele não estivesse?Ex pl or A forma geral de conceituar o equilíbrio estático é confirmar que “a somatória de todas as forças é igual a zero”. Quando um corpo estiver em equilíbrio, todas as forças que estão atuando sobre ele têm que ter alguma outra força (ou forças) para anular. Imagine um cabo de guerra onde a soma das forças dos dois times é exatamente igual, a corda não vai para nenhum dos lados. Isso quer dizer que a corda está em equilíbrio. 10N 10N 10N30N Figura 4 – Cabo de guerra Fonte: Adaptado de Getty Images Observe, por exemplo, as imagens acima, mesmo que os times tenham uma quan- tidade diferente de pessoa, um dos times tem 3 pessoas fazendo uma força de 10 N cada uma e o outro tem uma pessoa sozinha fazendo uma força de 30 N. Temos um caso de equilíbrio estático, pois as forças se anulam e o cabo não sai do lugar. 11 UNIDADE Conceitos Iniciais E se houvesse um peso pendurado na corda? Como ele seria representado? Bom, para termos uma referência mais bem estabelecida, quando falarmos de equi- líbrio, estaremos considerando os corpos e as forças dentro de um sistema de eixos cartesianos, os já conhecidos eixos xy. Observe na figura a seguir, por exemplo, como o farol pode ser colocado num sistema de eixos cartesianos. y x Figura 5 – Farol – Torre Fonte: Adaptado de Getty Images Quando precisamos referenciar um corpo para estudo do equilíbrio estático, precisamos colocá-lo dentro de um sistema de eixos cartesianos. Em geral, o eixo horizontal é convencionado como eixo x e o eixo vertical como eixo y. Bom, nesse eixo, imagine uma torre presa ao chão, como o farol que citamos anteriormente. Vários tipos de forças vão atuar nessa torre, como estamos buscan- do um equilíbrio estático, nosso objetivo é que ela mantenha a estabilidade mesmo com a ação destas forças. Observe a imagem a seguir: y x 1 2 3 4 Figura 6 A força F1 representa o peso da própria torre. Como dito antes, o peso é uma força relacionada à massa de um material que é direcionada ao centro do planeta. A força F2 representa a reação do chão. Para que a torre não afunde, o chão pre- cisa “empurrar a torre para cima”, com a mesma intensidade que o peso a empurra para baixo, assim conseguimos o equilíbrio estático no plano vertical (eixo y). 12 13 Além do peso, imagine que está ventando muito e a força F3 representa a força do vento na torre, mais uma vez essa torre está em equilíbrio, ou seja, a base da torre precisa gerar a força F4 na direção contrária ao vento, mantendo o equilíbrio. Dessa forma, todas as forças se anulam e a torre se mantém estável. Outra condição para que se tenha o equilíbrio é garantir que, além de não se deslocar na horizontal ou não vertical, os corpos não estejam girando em nenhuma direção; a este tipo de movimento chamamos de momento, que pode ser momento fletor ou momento torsor. Posteriormente, estas condições de equilíbrio serão melhor exploradas; por en- quanto, vamos focar no fato que precisamos garantir que as estruturas consigam anular todas as forças aplicadas para se que mantenha a estabilidade de uma estru- tura. Isso é garantido através do que chamamos de vínculos. Vínculos Os vínculos ou apoios são os elementos de um corpo ou de uma estrutura que restringem o movimento e/ou deslocamento. Seguindo a nossa representação dos corpos em duas dimensões, podemos classificar os vínculos em três tipos diferentes. • Vínculos de 1ª classe: Chamamos de vínculo de primeira classe aqueles que restringem o movimento de uma estrutura apenas na direção normal ao plano de apoio. Imagine um veículo cujas rodas estão presas em um trilho; os vínculos dessa estrutura com o ambiente são essas rodas, elas não restringem a rotação (momento) e não restringem o movimento lateral (forças horizontais), mas elas impedem que este carro se desloque para cima ou para baixo (forças verticais); Figura 7 Figura 8 Fonte: Adaptado de Getty Images • Vínculos de 2ª classe: Os vínculos de segunda classe são aqueles que res- tringem o movimento de uma estrutura em duas direções, além de restringir o movimento na direção normal ao plano de apoio. Também há restrição do movimento paralelo ao plano e a rotação não é restrita neste tipo de vínculo. Figura 9 13 UNIDADE Conceitos Iniciais Em geral, vínculos de segundo grau são articulações fixas na base. Figura 10 – À esquerda, figura de estrutura com articulação e à direita, figura de autoria do autor Fonte: Acervo do Conteudista • Vínculos de 3ª classe: Os vínculos de terceira classe, também chamados de engastes, são conexões que limitam todos os movimentos. Limitam o desloca- mento horizontal, vertical e o giro. Quando uma estrutura, ou parte dela, está conectada através de um vínculo de terceira classe, se diz que está engastada. Figura 11 Imagine, por exemplo, um poste. Um poste é uma estrutura engastada no solo, pois há uma única conexão (a base) que impede o movimento horizon- tal, vertical e a rotação. Estes diferentes tipos de vínculos são as fixações que garantem que os corpos e as estruturas vão re- sistir aos esforços; sempre que aparecer uma força, é o vínculo que garante uma força contrária a fim manter a estabilidade. Porém, todos os exemplos mencionados são re- ferentes a forças ou totalmente horizontal ou total- mente vertical. Mas, e se houvesse uma força incli- nada? Como vamos fazer para distinguir o que está no eixo x e o que está no eixo y? Imagine um barco que está navegando no mar em linha reta e de repente se inicia uma ventania lateral, empurrando o barco para o lado, conforme ilustrado na figura a seguir: Veja que, se considerar o barco inserido num sistema de eixos cartesianos, a força F1 representa a força de propulsão do barco na direção em que ele pretende Figura 12 – Poste Fonte: Adaptado de Getty Images 14 15 se deslocar. A força F2 é a força lateral do vento, que empurra o barco para o lado enquanto ele se desloca. y x F1 F2 Figura 13 – Barco representado sob força da ventania Fonte: Adaptado de Getty Images Com essas duas forças agindo simultaneamente, o barco se desloca para a frente e para o lado ao mesmo tempo; é como se, em vez de ter duas forças atuando, tivéssemos uma única força F3, a qual chamamos de soma vetorial das outras duas forças e que agiria de forma inclinada. y x F3 Figura 14 Olhando atentamente para os vetores que representam as forças F1, F2 e F3, podemos observar que a força inclinada resultante se trata da hipotenusa do triân- gulo retângulo que é formado pelas três forças. F3 F2 F1 Figura 15 Mas, e quando acontecer o contrário? Se houver ação de uma força inclina- da, como poderemos separar essa força em forças dentro dos nossos eixos xy? Da mesma forma que duas forças ortogonais se somam em uma única força incli- nada, podemos partir de uma força inclinada e separá-la em duas outras forças. 15 UNIDADE Conceitos Iniciais Isso é chamado decomposição vetorial e serve principalmente para podermos se- parar forças vetoriais em componentes que estejam nos eixos que estabelecemos. Para entender o processo de decomposição vetorial, podemos interpretar os vetores que estamos buscando e são projeções do vetor original,como se houvesse uma “sombra” deste vetor F projetada nos eixos x e y. A estes vetores projetados daremos o nome Fx e Fy, conforme ilustrado a seguir. y Fy F x Fx x F y Figura 16 Como saber o valor desses vetores componentes? Bom, para isso será necessá- rio saber qual o ângulo entre o vetor F e um dos eixos cartesianos. Vamos chamar o ângulo de θ, por exemplo, utilizando das relações trigonométricas com o ângulo conforme indicado na figura a seguir: Fy Fx F θ y x Figura 17 Com base nesta figura, podemos estabelecer as seguintes relações: 2 2 cos sen x y x y F F F F F F F q q = × = × = + Bom, agora que já está definido o conceito de equilíbrio, a metodologia de re- presentação de forças e decomposição vetorial, podemos pensar em como esses assuntos vão se relacionar, façamos então o exercício do exemplo a seguir: Exercício 1 – Exemplo resolvido Sobre a mesa de trabalho, três colegas estão disputando a última xícara de café. O primeiro a pegar está puxando com uma força de 30N e com um ângulo de 30° em relação a uma linha horizontal, conforme ilustrado na figura abaixo. 16 17 Com que força os seus colegas devem puxar a xícara de volta para que ela não saia do lugar, dada a direção e o sentido das forças F1 e F2? y x F2 F1 30N 30º Figura 18 – Ilustração: xícara de café sob ação de forças Fonte: Adaptado de Getty Images A primeira coisa que precisamos ter em mente é deixar específico que a caneca não deve sair do lugar. A questão está descrevendo que o sistema está em equilí- brio, ou seja, as forças F1 e F2 devem anular a terceira força de 30N. Sendo assim, resta saber quais os componentes vertical e horizontal desta força de 30N. Decompondo o vetor de 30N – Componente horizontal Esta primeira etapa visa descobrir o quanto da força de 30N é transmitido à xí- cara no sentido horizontal, em outras palavras, qual a projeção horizontal da força dado o ângulo de 30°. Fx 30N y x 30º Figura 19 Fonte: Acervo do Conteudista Considerando que os vetores da força inclinada e seus componentes compõem um triângulo retângulo e o valor que se busca equivale ao cateto adjacente ao ân- gulo, podemos partir da seguinte relação trigonométrica: Fx = F ⋅ cos θ • Onde: » F = 30N; » θ = 30º. Temos que o valor do cosseno de 30° é aproximadamente 0,867. 17 UNIDADE Conceitos Iniciais Logo: Fx = 30 ⋅ 0,867 = 26,01N Ou seja, a força F de 30N tem uma componente horizontal de aproximadamente 26,01 N. Agora, partimos para a decomposição do componente vertical: Decompondo o vetor de 30N – Componente vertical Com a mesma observação que os vetores da força inclinada e seus componentes compõem um triângulo retângulo, o valor agora equivale ao cateto oposto ao ân- gulo apontado, podemos partir então da relação do seno: Fy = F ⋅ cos θ Fy 30N y x 30º Figura 20 Fonte: Acervo do Conteudista • Onde: » F = 30N; » θ = 30º. Temos que o valor do seno de 30° é aproximadamente 0,50. Logo: Fy = 30 ⋅ 0,50 = 15,0 N Ou seja, a força F de 30N tem uma componente horizontal de 15,0 N. Desta forma, sabemos então com que intensidade de força as duas outras pesso- as presentes à mesa precisariam puxar a xícara de café para que fosse estabelecido um equilíbrio naquela situação. y x 26,01N 15N 30N 30º Figura 21 Fonte: Acervo do Conteudista 18 19 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Estruturas Isostáticas ALMEIDA, M. C. F. Estruturas Isostáticas. São Paulo: Oficina de Textos, 2009. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Estática BEER, F. P. et al. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Estática. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. Resistência dos materiais – Para entender e gostar BOTELHO, M. H. C. Resistência dos materiais – Para entender e gostar. 4. ed. São Paulo: Blucher, 2017. Vídeos Me Salva! GP09 - Geometria Plana - Relações básicas e trigonométricas do triângulo retângulo https://youtu.be/--mUGgRu95c Operações vetoriais https://youtu.be/I9k0ZWbRqo8 19 UNIDADE Conceitos Iniciais Referências BOTELHO, M. H. C. Resistência dos materiais – Para entender e gostar. 4. ed. São Paulo: Blucher, 2017. Conselho Nacional de Metrologia. Normalização e Qualidade Industrial – CON- METRO. Resolução nº 12, 12 out 1988. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 20
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