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1 TOSSE Gizelle Felinto INTRODUÇÃO É o principal mecanismo fisiológico responsável pelo clearance de secreções das vias respiratórias A tosse trata-se do ato de expelir ar subitamente através dos pulmões por esforço com ruído explosivo por abertura da glote, como mecanismo de defesa do organismo Função eliminar materiais inalados em grande quantidade, retirar excesso de muco (esse muco pode ser existente por deficiência da depuração mucociliar ou por aumento da produção de muco) Deve-se tratar a CAUSA da tosse, não o sintoma Em fumantes e nos processos infecciosos há o aumento da produção de muco produção de 1,5 mL de secreção por dia Grande variedade de doenças Diferenciação inicial entre tosse aguda e crônica Diagnostico diferencial é importante haver a diferenciação da tosse para estabelecer a causa Deve ser do conhecimento de todo médico generalista EPIDEMIOLOGIA É um problema médico comum Impacto socioeconômico é substancial Não existem dados precisos sobre o impacto da tosse Estima-se uma prevalência global na população adulta de aproximadamente 10% Estima-se maior prevalência no sexo feminino, principalmente com 60 anos ou mais, pois apresentam maior cuidado com a saúde e a higiene Mulheres tem uma área maior do córtex somatossensorial dedicada à tosse, sendo a principal causa Tosse crônica iatrogênica é frequentemente não reconhecida PADRÃO OURO NO TRATAMENTO Teste terapêutico para tosse em geral (avaliar qual terapia funciona) FASES DA TOSSE FASE INSPIRATÓRIA inalação de gás (volume de gás inalado) FASE COMPRESSIVA fechamento da glote por contração isométrica dos músculos respiratórios com aumento da pressão intratorácica e intra-abdominal FASE EXPIRATÓRIA abertura da glote + alto fluxo expiratório (há a compressão com o aumento da pressão em altos fluxos respiratórios e saída mais forte do jato de ar, eliminando o que estava causando a irritação) ARCO REFLEXO DA TOSSE - FISIOPATOLOGIA Acontece por MECANISMO VAGAL receptores distribuídos por todo o corpo podem estimular a tosse É ativado por estimulação de nervos aferentes, principalmente o NERVO VAGO (X) Os nervos que regulam a tosse são polimodais, respondendo a uma variedade de diferentes estímulos químicos e mecânicos Também pode ser causada por estimulação excessiva de um reflexo normal da tosse Em algumas condições neurológicas (Alzheimer e Parkinson): Há perda do reflexo por degeneração do córtex somatossensorial. Assim, ocorre a aspiração do conteúdo mucoso, podendo causar graves quadros infecciosos Episódios recorrentes de aspiração É importante identificar o sinal de aspiração, avaliando-o antes do paciente desenvolver uma pneumonia Adaptar a dieta desses pacientes alimentos pastosos (evitar líquidos, pois líquido é o mais difícil de engolir e é o que engasga mais) DIAGNÓSTICO CLÍNICO História clinica Exame físico Teste terapêutico Causas mais frequentes de tosse COMPLICAÇÕES DA TOSSE Exaustão Insônia Cefaleia Tontura Dor muscular Rouquidão Sudorese excessiva Incontinência urinária Sincopes Fratura de costelas em mulheres (osteoporose, mieloma múltiplo, metástase osteolítica) TOSSE AGUDA Duração < 3 semanas é autolimitada (acaba por si só) Causas mais comuns: IVAS (resfriado comum) principalmente a rinossinusite viral Sinusites bacterianas Exacerbação de quadro alérgico Exacerbação de asma ou DPOC Pneumonia Tuberculose não é raro Coqueluche ICC Exposição ambiental ou ocupacional Laringite rouquidão, estridor, afonia e até dispneia IVAS (RESFRIADO COMUM) Síndrome autolimitada Causada por mais de 200 subtipos de vírus Outros sintomas: Dor de garganta, tosse, mal-estar Febre incomum em adultos Coriza pode ser clara ou purulenta (secreção esverdeada não significa que é bactéria, nota-se pelo tempo dos sintomas) 2 TOSSE Gizelle Felinto Após 1 semana ocorre regressão dos sintomas se houver prolongação dos sintomas significa que houve complicações, o que não é raro É uma fase autolimitada normal do resfriado comum não complicado O diagnóstico é clinico Tratamento: Analgésicos Combinações anti-histamínicos com ou sem descongestionantes Descongestionantes pode causar rinite por rebote, que pode ocorrer após 72h de uso. Assim, deve ser usado rápido Complicações: Hemorragias nasais Agitação Insônia Pior controle hipertensivo em pacientes com hipertensão preexistente TOSSE SUBAGUDA Duração Três a oito semanas Causa mais comum é tosse pós-infecciosa Acomete pacientes que tiveram infecção respiratória recente (viral ou bacteriana) Tratamento igual ao da tosse crônica TOSSE PÓS-INFECCIOSA Trata-se de um diagnóstico clínico de exclusão 11% a 25% dos casos de infecção do trato superior Quadro tosse persistente + radiografia do tórax normal Mais de 3 semanas após um processo infeccioso agudo do trato respiratório superior e/ou inferior A tosse desaparece espontaneamente em 4 semanas Tratamento para aliviar os sintomas e acelerar a melhora do paciente (normalmente é após 4 semanas) CORTICÓIDES e MEDICAMENTOS ANTI-TUSSÍGENOS Atenção: infecção por B. pertussis (COQUELUCHE) ou Mycoplasma pneumoniae (PNEUMONIA ATÍPICA) Se o paciente apresenta essas infecções ativas, como causas prévias, haverá a falha do Tratamento, devendo-se ver a possibilidade de outro diagnóstico TOSSE CRÔNICA Duração > 8 semanas É a 5ª causa de procura de assistência médica no mundo 14 – 23% em adultos não tabagistas A tosse crônica é consequente de (em 90 – 95% dos casos): Gotejamento pós-nasal Asma Refluxo gastroesofágico (RGE) Presença de apenas um fator causal em 38 – 82% Múltiplas causas em 18 – 62% pode ter mais de uma causa (não é raro), devendo-se perguntar ao paciente Diagnóstico: Diagnóstico é causal em 88 a 100% das vezes Sucesso terapêutico ocorrer em 84 – 98% dos casos O padrão ouro é a resposta satisfatória à terapêutica empregada 3 grandes grupos de causas: Otorrinolaringopatias Pneumopatias Tosse psicogênica GOTEJAMNENTO PÓS-NASAL (GNP) Ou Síndrome da Tosse de Vias Respiratórias Superiores (STVRS) Rinorreia posterior sensação de gotejamento de secreções na traqueia (coceira na garganta), descarga nasal ou pigarro frequente Secreções mucoides ou mucopurulentas em nasofaringe ou orofaringe são sugestivos do diagnóstico, porém não há um exame que quantifique o GPN Para o diagnóstico de STVRS é necessária uma combinação de fatores (sintomas, exame físico, achados radiológicos e resposta terapêutica) Etiologia mais frequente em adultos não fumantes Associada à obstrução nasal, coriza e pigarro Radiografia de tórax deve-se avaliar a indicação/necessidade Causas mais comuns: Rinite alérgica mais comum Rinite pós-viral sinônimo de tosse pós-infecciosa Sinusites Sinusite bacteriana é a complicação mais comum Tratamento: Corticoides intranasais Antibioticoterapia Anti-histamínicos com ou sem descongestionante nasal Alternativa Ipratrópio nasal spray + corticoide inalatório + anti-histamínico SINUSITE Diagnóstico é baseado somente nos sintomas clínicos Radiografia de seios da face está em desuso. Deve-se realizar quando há resposta insatisfatória na terapia ou suspeita de complicações do quadro Achados no RX: Opacificação ou velamento Nível hidroaéreo Espessamento mucoso Seios acometidos (em geral, mais de um é acometido): Seios maxilares (87%) Etmoidais (65%) Esfenoidal (39%) Frontal (32%) Endoscopia nasal exceção. É mais útil que a radiografia e pode avaliar possíveis complicações ASMA Geralmente Tosse + sintomas de asma 3 TOSSE Gizelle Felinto Em alguns casos pode ter a tosse como o único sintoma asma tosse-variante Diagnóstico Diferencial: Quadro de alergia Paciente sibilante difusa (por todo o tórax) REFLUXO GASTROESOFÁGICO (RGE) Importante causa de tosse Trata-se de uma inflamação laríngea Falha anatômica e/ou funcional dos mecanismos de contenção Gravidade do RGE não está associada aos sintomas laríngeos (como rouquidão) Geralmente a tosse é seca e relacionada à alimentação (até 30 min após a refeição) e ocorre principalmente à noite, devido ao decúbito (paciente pode acordar engasgado) Exame nasofibrolaringoscópico pode ser realizado Sintomas: Queimação retroesternal Azia Ou apenas Tosse Tratamento medicamentoso: Antagonista H2 ou inibidor da bomba de prótons Índice de sintomas do refluxo faringo-laríngeo: Rouquidão ou problema de voz Pigarro Secreção excessiva na garganta ou nariz Dificuldade para engolir comida, líquidos ou comprimidos Tosse após ter comido ou depois de deitar-se Dificuldades respiratórias ou episódios de engasgo Tosse excessiva Sensação de alguma coisa parada na garganta Azia, dor no peito, indigestão ou ácido do estômago na boca OUTRAS CAUSAS OTORRINOLATINGOLÓGICAS Nódulos e úlceras de cordas vocais Edema de Reinke tabagistas podem evoluir para rouquidão aguda Cistos, papilomas, nódulos Plasmocitomas extra-medulares tumores de células sanguíneas que podem surgir em qualquer lugar LARINGITES É comum em pacientes tabagistas ou que fazem muito esforço (professores) Sintomatologia: Tosse Estridor Rouquidão Desconforto respiratório Etiologia: é bastante variada Vírus (90%) Parainfluenza (> 50%), Influenza, Sincicial respiratória, Adenovírus... Bactérias Haemophilus influenzae, Staphilococcus, Streptococcus pneumoniae Corpo estranho Quadro alérgico Anomalias congênitas hemangiomas, mucoceles, linfangiomas, cistos Laringite tuberculosa Laringite sinfílica ORIGEM PNEUMOLÓGICA Asma é a segunda causa mais comum de tosse crônica Pode ocorrer em 6,5 a 57% Tuberculose Pneumonia BRONQUIECTASIAS Dilatação anormal permanente e destruição dos brônquios principais e parede dos bronquíolos ALTERAÇÃO DA ÁRVORE BRÔNQUICA NA PARTE CENTRAL E PERIFERIA É causada por um Insulto infeccioso (principalmente Tuberculose e Pneumonia) provoca drenagem prejudicada e obstrução das vias aéreas Visitas ao consultório e hospitalizações frequentes 4 TOSSE Gizelle Felinto Diagnóstico DIAGNÓSTICO CLÍNICO + IMAGEM (TC DE TÓRAX) Manifestações Clínicas: Tosse produtiva diária com escarro mucopurulento Dispneia Sibilância (22%) no local da infecção Dor torácica pleurítica Creptações (75%) Imagem presença de ESPESSAMENTO DA PAREDE BRONQUICA e DILATAÇÃO DAS VIAS AÉREAS em TC de tórax Tratamento: Medicações que fluidificam a expectoração Fisioterapia respiratória é fundamental CARCINOMA BRONCOGÊNICO Causa mais comum de TOSSE AGUDA Tosse crônica com hemoptise e sinais de obstrução focal das vias aéreas em pacientes fumantes Tosse por irritação brônquica tecido neoplásico geralmente é mais frágil e mais vascularizado Representam 23% dos casos de hemoptise Carcinoma broncogênico é o câncer de pulmão mais comum responsável pela hemoptise Podem ser secundários à invasão superficial da mucosa, erosão em vasos sanguíneos ou lesões altamente vascularizadas As lesões obstrutivas podem causar uma infecção secundária, resultando em hemoptise BRONQUITE EOSINOFÍLICA NÃO ASMÁTICA (BENA) Presença de tosse crônica responsiva ao uso de corticoides em pacientes não fumantes, sem evidência de asma e que não apresentam alterações na função pulmonar ou na hiper- reatividade brônquica. O processo inflamatório é evidenciado pela existência de eosinofilia no exame de escarro induzido Ou seja, é a presença de tosse crônica em pacientes sem evidência de asma associada à presença de eosinofilia no escarro (EOSINÓFILOS = 3%) Foi descrita há apenas cerca de 20 anos Cerca de 10% dos pacientes em clinicas terciárias por tosse crônica Tosse seca sem evidência clínica ou radiológica de outras doenças pulmonares Espirometria normal, sem resposta bd e a broncoprovocação com metacolina é normal Presença de eosinofilia no escarro espontâneo ou induzido Resposta parcial ao tratamento para tosse Responde bem ao tratamento com corticoesteróides inalados, com a eosinofilia desaparecendo do escarro em duas semanas Condição é autolimitada Tratamento: Corticoide inalatório A maioria é tratado como paciente asmático, assim não se chega ao diagnóstico de BENA TOSSE POR USO DE MEDICAMENTOS USUÁRIOS DE IECA (Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina): Tosse seca noturna relatada por 5 – 35% dos pacientes Pouca relação dose-resposta Pode ocorrer após a 1ª semana do tratamento, embora possa aparecer também somente 6 meses após o início Ocorrer liberação de bradicinina, que normalmente é metabolizada pela ECA nos pulmões o excesso de bradicinina nos pulmões causa a tosse Tratamento interrupção do medicamento OUTRAS MEDICAÇÕES: Bloqueadores do receptor de angiotensina (BRA) Tosse é comum 3 a 4x menos que com o IECA Betabloqueadores: Hiperresponsividade das vias aéreas ou por broncoconstrição Ocorre, geralmente, em pacientes que já possuem predisposição alérgicos e asmáticos AINES: Em torno de 5% dos asmáticos Ocorre por broncoconstrição relacionada aos leucotrienos maior produção de leucotrienos 30 min a 3h após a administração rubor facial e sintomas nasais Tratamento Antagonistas dos Leucotrienos Antagonistas do Cálcio: Tosse por refluxo devido à ação de relaxamento da pressão do esfíncter esofágico inferior O Verapamil e o Anlodipino apresentam mais queixas de tosse do que o Diltiazem FIBROSE CÍSTICA Desordem multisistêmica Mutações no gene regulador de condutância transmembranar da fibrose cística (CFTR) Muco espesso Membrana apical impermeável ao cloro, dificultando a sua saída e favorecendo o acúmulo O conteúdo da célula fica hipertônico e a água sai da célula por osmose 5 TOSSE Gizelle Felinto A morte prematura ocorre como resultado de infecções pulmonares recorrentes expectativa de vida é de 35 anos (morre por infecção) Aumento na prevalência de doenças relacionadas com a idade e progressão da doença com o avançar da idade há a progressão da doença Pseudomonas pode se modificar geneticamente para a Fibrose Cística, fazendo com que a secreção ao redor se torne uma barreira infecção crônica por pseudomonas (Antibioticoterapia e Nebulização) PARASITISMO Causa de tosse crônica Vermes que fazem o ciclo pulmonar Tratamento CORTICOIDE + ANTIBIOTICOTERAPIA (pois pode surgir uma pneumonia por inflamação no pulmão) TOSSE PSICOGÊNICA (SOMÁTICA) Mais comum em crianças Assemelha-se a um “latido ou grasnido” Paciente com “Hábito de tossir” Deve ser considerada após a exclusão de outras causas é difícil fechar diagnóstico, pois além da clínica, exige-se exames como o RX de tórax e a endoscopia nasal Tratamento Psicoterapia OUTRAS CAUSAS TABAGISMO: A fumaça causa inflamação, hiperplasia das glândulas e aumento da quantidade de secreção DOENÇAS DO PARÊNQUIMA PULMONAR DOENÇAS CARDIOVASCULARES: ICC Edema Agudo de Pulmão... COLAPSO TRAQUEOBRÔNQUICO: A cartilagem é destruída doença reumatológica TOSSE CRÔNICA EM CRIANÇAS Em crianças de 14 anos ou menos 4 ou mais semanas O uso de medicamentos pode resultar em eventos adversos História neonatal: Baixo peso ao nascer e/ou recém-nascidosprematuros correm risco de doenças Asma, Bronquiectasias e Infecções recorrentes Ademais, a síndrome da prematuridade e do desconforto respiratório neonatal são precursores da displasia broncopulmonar, que pode causar sintomas respiratórios persistentes em crianças e adolescentes Asma (39%) Sinutites (23%) RGE (15%) Tosse úmida ou produtiva: A bronquite bacteriana prolongada (PBB) é uma causa importante Presença de tosse úmida crônica isolada em uma criança com ausência de outros sintomas ou evidências laboratoriais Tratamento AMOXICILINA COM CLAVULANATO Se a tosse não se resolver com o tratamento com antibióticos devem ser consideradas e investigadas: Corpo estranho retido Aspiração recorrente em crianças com distúrbios neurológicos e anormalidades das vias aéreas superiores Outras doenças pulmonares supurativas crônicas fibrose cística, discinesia ciliar primária, anormalidades anatômicas ou imunodeficiência Tosse Pós-Infecciosa descartar Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae e Bordella pertussis COQUELUCHE B. pertussis Desde o final da década de 1940, a epidemiologia mudou Incidência está aumentando em todo o mundo Período de incubação após exposição é de 7 – 10 dias: Fase Catarral (1 – 2 semanas) sintomas inespecíficos, incluindo mal-estar generalizado, rinorreia e tosse leve Fase Paroxística (2ª semana) tosse paroxística, síncope pós-tussica ou emese Fase de Convalescença redução gradual da frequência e gravidade da tosse A duração total de todas as fases é de 3 meses, mas pode durar 4 meses ou mais Tratamento MACROLÍDEOS + BACTRIM (Sulfametaxazol + Trimetoprima) DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EXAMES NO AUXÍLIO DIAGNÓSTICO DA TOSSE RADIOGRAFIA DE TÓRAX Excluir doenças parenquimatosas pulmonares ESPIROMETRIA de preferencia fazer o exame com ouso de broncodilatador Afasta doenças pulmonares obstrutivas ou restritivas (Asma e doenças pulmonares intersticiais) 6 TOSSE Gizelle Felinto TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE SEIOS DA FACE E NASOFIBROSCOPIA Para fechar diagnóstico de STVRS ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA COM BIOPSIA DE ESÔFAGO E pH-metria ESOFÁGICA Diagnóstico de DRGE BRONCOPROVOCAÇÃO E ESCARRO INDUZIDO Confirmar ou afastar quadros suspeitos de asma TC DE TÓRAX DE ALTA RESOLUÇÃO Diagnóstico de doenças pulmonares e confirmação de qualquer alteração de densidade no parênquima pulmonar sugerida com RX de tórax Também solicitado quando o paciente não apresenta resposta clínica após algum tratamento específico BRONCOSCOPIA Pouco usada na investigação da tosse crônica Indicada em casos nos quais as causas mais comuns foram excluídas ou em situações de aspiração de corpo estranho Lavado broncoalveolar e biopsia auxiliam no diagnostico como em casos suspeitos de Tuberculose ANÁLISE DE ESCARRO Elevados Eosinófilos Asma e Bronquite eosinofílica não asmática ÓXIDO NÍTRICO (NO) EXALADO Reflete inflamação eosinofílica, comumente encontrada na asma atópica, auxiliando no diagnóstico COMPLICAÇÕES DA TOSSE Infecções Mudanças no estilo de vida Insônia Rouquidão Cefaleia e dores musculares Sudorese excessiva Distúrbios urinários 7 TOSSE Gizelle Felinto ANOTAÇÕES 8 TOSSE Gizelle Felinto ANOTAÇÕES:
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