Buscar

Doenças infecciosas e parasitarias - Rinotraqueíte viral felina

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Rinotraqueíte viral felina 
 
Introdução:  
 
É uma infecção aguda no trato respiratório superior de gatos jovens, que é causada pelo 
herpesvírus felino 1 (HVF 1).  
● principal causa de doença respiratória dos felinos.  
O vírus tem distribuição mundial, é responsável por 40% das infecções respiratórias em gatos.  
● acomete tanto espécies domésticas quanto silvestres.  
 
Etiologia:  
 
★ Família ​herpesviridae, ​Subfamília ​alphaherpesvirinae, Gênero varicellovirus​.  
★ Vírus de DNA fita dupla, 134KB 
★ Envelopado, com simetria icosaédrica 
★ Variam de 120 a 200 nm de diâmetro 
★ Replicam-se no núcleo 
★ Lábeis no meio ambiente.  
 
Epidemiologia:  
 
★ O vírus é isolado de gatos com ceratite eosinofílica 
★ Contato direto é necessário para a transmissão 
★ Vírus eliminado nas secreções orais e óculo nasais 
★ Sobrevive curtos períodos no meio ambiente 
★ Gatos recuperados ficam persistentemente infectados.  
★ A reativação, com replicação e eliminação do vírus está associada a períodos de estresse.  
★ Filhotes de mães portadoras podem tornar-se infectados sub clinicamente enquanto 
protegidos por anticorpos maternos 
★ Gânglios trigêmeos são importantes locais de latência.  
 
 
Patogênese:  
 
★ Inicialmente o HVF-1 (herpesvírus felino tipo. I) replica-se nos tecidos oronasais e 
conjuntivais antes de infectar o epitélio do trato respiratório superior 
★ Após a fase de replicação inicial, o HVF-1 estabelece latência no gânglio do trigêmeo, 
então a animal torna-se portador.  
★ Tem a reativação em stresse, tendo a diminuição da imunidade. 
★ Infecções bacterianas secundárias ocorrem comumente e exacerbam os sinais clínicos. 
★ Em gatas prenhes: aborto, morte uterina e infecção congênita são quadros comuns 
observados  
 
Manifestações oculares:  
 
★ Alterações oculares a conjuntivite, ceratite e sequestro de córnea 
★ Maioria dos animais se recupera dentro de 20 dias 
★ Infecções severas ou casos de imunossupressão podem resultar em conjuntivite crônica 
ou recorrente.  
 
Manifestações respiratórias:  
 
★ Espirros e secreção nasal progressiva ou intermitente e mucopurulenta.  
★ Os sinais clínicos perpetuados pelas infecções bacterianas recorrentes ou persistentes 
no interior dá cavidade nasal pela intensa resposta inflamatória à presença desses 
agentes e a destruição constante do epitélio e ossos dos turbinados devido à citólise viral 
durante um surto de rinite secundária a reativação do HVF. 
 
Diagnóstico: 
 
★ Difícil diferenciação clínica entre rinotraqueíte infecciosa felina e calicivírus felino 
★ Vírus pode ser isolado a partir de suabes conjuntivais ou orofaringe. 
★ Antígenos virais específicos podem ser demonstrados em esfregaços nasais e 
conjuntivais usando-se imunofluorescencia.  
★ Pode ser empregado, em amostras de soro pareado, o teste de vírus neutralização para 
demonstrar um título de anticorpos crescente para confirmação do diagnóstico.  
★ PCR 
★ ELISA 
★ RIF 
 
Tratamento e controle: 
 
★ O tratamento é inespecífico e de suporte 
★ Antibióticos para controlar infecções bacterianas secundárias 
★ Em gatos com baixo risco de exposição à infecção, reforçar vacinações com intervalos de 
até três anos podem ser suficientes. 
★ Boas práticas de criação e procedimento de controle dá doença devem ser 
implementados em gatos 
★ Vacina atenuada: 
● Gatos com 9 semanas de idade ou mais velhos deverão receber 2 doses com 
intervalo de 3-4 semanas entre elas, gatos com menos de 9 semanas de idade 
deverão receber uma dose a cada 3-4 semanas até completarem 12 semanas de 
idade.  
● Revacinação anual, com dose única, é recomendada.  
● Não usar em gatas prenhes! 
 
Obs: a vacina não impede que o animal se infecte, o efeito dá vacina é deixar a imunidade 
elevada, de modo evitar o aparecimento de sinais clínicos.

Continue navegando