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Doenças infecciosas dos animais domésticos (2)

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
DOENÇAS INFECCIOSAS DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS
RINOTRAQUEÍTE
INFECCIOSA
FELINA 
Grupo: Iara Giovanini, Jefferson Bispo, Larissa A. de Souza, Fernanda A. Cotta, Laura M. da Silva, Bianca F. de Faria, Andressa A. de Jesus, Ana Luiza Pereira.
Orientador: Guilherme Guerra Alves 
ROTEIRO
INTRODUÇÃO
ETIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA E PATOGENIA
SINAIS CLÍNICOS E LESÕES
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO 
CONTROLE E PROFILAXIA
BIBLÍOGRAFIA
INTRODUÇÃO
A Rinotraqueíte Viral Felina é uma doença de distribuição mundial causada pelo
Herpesvírus Felino 1 (HVF-1), sendo popularmente conhecida como "Gripe do
Gato". O agente viral responsável pela enfermidade atua no trato respiratório
dos felinos domésticos e selvagens, podendo comprometer a faringe, traqueia,
brônquios, bronquíolos e olhos do animal contaminado. 
O vírus é transmitido através do contato direto entre gatos infectados e gatos
imunodeprimidos, e passa por um período de incubação de dois a seis dias. Os
sintomas surgem entre cinco a sete dias, o animal infectado pode apresentar
conjuntivite, secreção nasal e úlceras.
ETIOLOGIA
Ordem: Herpesvirales
Família: Herpesviridae
Subfamília: Alphahespesvirinae
Gênero: Varicellovirus
Espécie: Herpesvírus feline tipo 1 (FHV-1 ou
HVF-1)
Características:
Ciclo replicativo curto;
Infecção aguda; 
Infecção latente;
 
Possui DNA de fita dupla ecapsídeo icosaédrico;
É envelopado (glicolipoproteico);
A infecção nos neurônios permite latência após a infecção primária;
Estabelece infecções latentes com períodos de reativação por condições
estressantes e/ou imunossupressoras;
O FHV-1 se replica nas células epiteliais conjuntivas, trato respiratório e nos
neurônios.
ETIOLOGIA
Resistência viral:
Relativamente frágil em ambiente externo e sensível a agentes químicos comuns,
físicos e ambientais (viável de sete a 35 dias no ambiente)
 
Desinfecção de instrumentais, vestuários e ambiente:
Hipoclorito a 2%, formol a 10%, glutaraldeído a
1-2%, ácido sulfúrico a 2%, fenol e ácido clorídrico a 5%, creolina a 1%,
quaternário de amônio, álcool 70%, entre outros.
ETIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA E PATOGENIA
A rinotraqueíte infecciosa felina é distribuída mundialmente, sendo responsável
por 40 - 45% das infecções respiratórias felinas (BISSO, 2011). Os anticorpos
contra o HVF-1 são encontrados em mais de 70% dos gatos de abrigos e em,
aproximadamente, 50% dos gatos domésticos que possuem pouco contato com
outros animais (MOTTIN, 2012).
Gatis e abrigos são considerados fatores de risco graças a grande quantidade
de animais em um mesmo ambiente. Os filhotes e animais debilitados são mais
acometidos pela enfermidade, contudo a severidade da doença varia de um
animal para o outro.
A rinotraqueíte é uma doença de alta morbilidade e baixa mortalidade.
EPIDEMIOLOGIA E PATOGENIA
Secreções nasais, oculares e orais de felinos infectados.
Contaminação do recinto;
Contaminação de fômites;
Contato humano.
Transmissão direta:
Transmissão indireta:
O HVF-1 é capaz de permanecer em longo estado de latência após a infecção
primária, tendo os gânglios sensoriais e autônomos como sítios de latência. O
genoma permanece inativo, ou seja, sem sinal de replicação viral, o que
impossibilita a detecção do vírus. A reativação viral ocorre decorrente à fatores
estressantes, tal qual administração de corticosteroides, parto, lactação,
mudança de ambiente e/ou proprietário.
SINAIS CLÍNICOS E LESÕES
Os sintomas da rinotraqueíte felina são bastante semelhantes aos da gripe em
humanos. Os principais são:
Espirros seguidos;
Secreções no nariz e nos olhos;
Dificuldade de respirar;
Ulceração da córnea, que pode ser identificada pela dificuldade do animal
em abrir os olhos;
Dermatite (inflamação da pele ao redor dos olhos);
Lesões dolorosas na boca, língua e lábios;
Salivação;
Perda de peso;
Desidratação;
Tosse;
Febre.
SINAIS CLÍNICOS E LESÕES
*Secreções no nariz, secreção nos olhos
DIAGNÓSTICO
Raspado de tecidos para exame histopatológico;
Métodos de identificação viral através de swab nasal e ocular;
Isolamento em cultivo celular;
Imunoflurescência direta e indireta.
O diagnóstico deve ser realizado por um médico veterinário através da
anamnese, observação dos sinais clínicos e exames laboratoriais. 
O PCR, reação em cadeia de polimerase, detecta regiões específicas do genoma
viral. Portanto, destaca-se em relação ao isolamento viral e a
imunofluorescência, sendo considerado mais eficiente no diagnóstico dos casos
crônicos ou recorrentes de HVF-1.
Exames laboratoriais auxiliares:
Não existe cura para a rinotraqueíte felina, apenas tratamento e medidas de
alívio dos sintomas e de apoio. 
O uso de antibióticos, como a amoxicilina, é bastante utilizado para a prevenção
ou o tratamento de infeções bacterianas secundárias. Em caso de choque deve
administrar soroterapia, lembrando sempre do suporte nutricional no caso dos
gatinhos pequenos. 
Se existe uma conjuntivite purulenta, será necessário administrar um colírio com
antibiótico. Para evitar a dispneia, deve manter as vias respiratórias
desobstruídas com gotas de soro fisiológico ou descongestionantes. 
"A reposição de fluidos, eletrólitos e manutenção do equilíbrio ácido-básico
(reposição deperdas de potássio e carbonatos devido à sialorréia e
inapetência), preferencialmente por administração endovenosa, é requerida
em gatos com sinais clínicos graves." (MOTTIN, 2011).
TRATAMENTO
CONTROLE E PROFILAXIA
Evitar aglomeração de animais;
Quarentena na introdução de um novo animal em um gatil;
Tratamento individual de animais infectados;
Implementação de um protocolo de vacinação maciça;
Isolamento de ninhadas de filhotes susceptíveis.
O controle é realizado a partir da vacinação dos felinos. Cada gato saudável
com seis semanas ou mais deve ser imunizado herpesvírus pelo uso de vacinas
vivas atenuadas, pois induzem rápida imunidade. 
Quais as medidas de controle?
CONTROLE E PROFILAXIA
A profilaxia deve ser realizada com programas estratégicos de vacinação,
correção do manejo higiênico-sanitário e isolamento de animais portadores.
Nas áreas de quarentena e isolamento estas medidas devem ser mais
cuidadosas, realizadas na abordagem de cada gato individualmente e deve ser
de acesso restrito.
A transmissão indireta por pessoas ou fômites é de grande risco em ambientes
com alta rotatividade de gatos. A desinfecção e descontaminação dos objetos
do abrigo, como lavar e desinfetar as mãos deve sempre ser reforçada.
REFERÊNCIAS:
https://www.affinity-petcare.com/vetsandclinics/pt/rinotraqueite-felina-por-
herpesvirus-e-calicivirus/
https://publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/articl
e/view/7622/6360
https://home.unicruz.edu.br/seminario/anais/anais-
2011/saude/RINOTRAQUEÃ%C2%8DTE%20INFECICIOSA%20FELINA-
%20REVISÃO.pdf
Thiry E, Addie D, Belák S, et al. Feline Herpesvirus Infection: ABCD Guidelines
on Prevention and Management. Journal of Feline Medicine and Surgery.
2009;11(7):547-555. doi:10.1016/j.jfms.2009.05.003
BISSO, Amanda; BULLING, Ciléia; NICOLODI, Paula. RINOTRAQUEÍTE
INFECICIOSA FELINA- REVISÃO - 2011
MOTTIN, Iasmine. HERPESVÍRUS FELINO TIPO 1 E SUAS REPERCUSSÕES
SOBRE A CÓRNEA - 2012.
CASTRO, Marines. RINOTRAQUEITE VIRAL FELINA: RELATO DE CASO - 2012.

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