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Wesley Viana Pires, Letícia, Daniel Destefani, Davison, Yasmim, Letícia Prof: Vivaldo
Quais são as disfunções da Burocracia?
O Problema da burocracia segundo weber, é político e não social. Entre resolver um problema e seguir uma norma, o burocrata comumente opta por seguir a norma. Tal comportamento faria disfuncionar à burocracia, tornando-a lenta em seus procedimentos, excessivamente formais, resistente às mudanças. O exagerado apego às normas distanciaria o comportamento burocrático dos fins organizacionais trazendo, por fim, a ineficiência. Como consequência, surgiria, o conservantismo e o tecnicismo.
As disfunções como irregularidades ou anormalidades que se confundem nos processos administrativos das organizações, ocasionando confrontos até mesmo no comportamento do indivíduo no ambiente de trabalho, faz com que os objetivos pretendidos pela organização deixem de ser atendidos e a qualidade de vida dos indivíduos da organização se torne insatisfatória (Oliveira, 2006, p. 291-292).
Pessoas são engrenagens da máquina burocrática, alienadas quanto aos seus propósitos, sem criatividade, iniciativa e resistentes a alterações nas suas rotinas.
O burocrata, longe de ser estimulado ao comportamento inovador, é estimulado à segurança e ao conforto oferecidos pela obediência cega aos regulamentos (Motta e Pereira, 2004, p. 32/34)
O senso comum remete a burocracia como um lento processo de controle, que impede as soluções práticas rápidas e eficientes. Este senso comum é percebido através do estudo de suas disfunções.
Sua inflexibilidade, sua aplicação prática produz uma série de desajustes [...] em geral usam-se medidas correspondentes à preparação anterior em condições diferentes, possibilitando uma adoção errada de conduta, exercendo sobre o funcionário uma constante pressão para torná-lo metódico, prudente e disciplinado''. (CAMPOS 1976)
Entre todas as disfunções, a mais notória é o fato de as normas e os regulamentos deixarem de serem ferramentas de trabalho para serem o objetivo do trabalho, ou seja, o servilismo às normas, de início idealizado como meio, transforma-se em um fim em si mesma. Mesmo com a ascensão da burocracia, Weber notou que havia algumas fragilidades no modelo, pois o indivíduo que trabalha dentro de uma organização teria que abrir mão daquilo que deseja para seguir regras e imposições, o que torna o trabalho bastante complexo e ineficiente.
As causas das disfunções da burocracia residem basicamente no fato dela não levar em conta a chamada organização informal que existe fatalmente em qualquer tipo de organização, nem se preocupar com a variabilidade humana (diferenças individuais entre as pessoas) que, necessariamente, introduz variações no desempenho das atividades organizacionais. Em face da exigência de controle que norteia toda a atividade organizacional é que surgem as consequências imprevistas da burocracia.
Excesso de formalidade, despersonalização, inflexibilidade, rigidez, lentidão, autoritarismo, baixo desempenho e ineficiência é a própria burocracia no sentido do senso comum. Analisando as disfunções práticas da burocracia faz-se perceber que em sua aplicabilidade alguns pontos são passíveis de questionamentos e estudos. A sociedade, porém, observa e realça as imperfeições da burocracia, podendo deduzir que a palavra "burocracia" reduziu-se para as massas populacionais, em suas disfunções, transformando-se na própria burocracia.
Disfunções da burocracia são pontos negativos, consequências inesperadas que acabam tornando a burocracia algo lento, moroso. Abaixo você vai conhecê-las.
1 – Apego às regras
Na burocracia, as pessoas são muito apegadas a regulamentos, normas, regras pré-estabelecidas. Este apego às regras acaba fazendo as execuções dos processos se tornarem lento, pois a tentativa de seguir cada regra traz esta morosidade.
2 – Excesso de formalismo
Preencher formulários, entregar a papelada, criar processos para tramitar, escrever e registrar tudo… A burocracia implica em um excesso de formalismo. Você não pode fazer nada sem que tudo seja registrado.
3 – Resistência à mudanças
O apego a regras e ao formalismo faz com que os membros da organização burocrática não aceitem bem mudanças. Em um mundo onde tudo evolui rápido e as tecnologias estão cada vez mais avançadas, isso se torna um grande problema.
4 – Relacionamentos frios
No nosso curso de Teoria Burocrática, que você pode ter acesso através do ADM ACADEMY, nós explicamos a burocracia por completo. Lá você entende que há uma despersonalização dos relacionamentos. As pessoas acabam se tornando apenas ocupantes de cargos, pelo fato de uma das características da Burocracia ser a impessoalidade. Os membros começam a enxergar um ao outro não mais como pessoas, mas como ocupantes de um cargo.
5 – Categorização na base do processo de decisão
Outro grande ponto negativo da Burocracia é a categorização na base do processo de decisão. As pessoas que ocupam cargos de grande poder e autoridade acabam tendo que decidir sobre assuntos que eles não conhecem bem, porque o que vale para a tomada de decisão é a alta categoria hierárquica que o cargo assume.
6 – Super conformidade com rotinas
Pelo fato de tudo ser regrado, tudo ter uma norma ou um regulamento, a padronização dos processos é muito forte. Em alguns pontos isto é uma vantagem, mas o real problema é quando as pessoas se apegam tanto às rotinas que não querem fazer de outro jeito, elas ficam conformadas com aquilo. Fica difícil evoluir ou conseguir maneiras mais eficientes de se alcançar os objetivos.
7 – Exibição de símbolos de autoridade
Como dentro da burocracia a hierarquia de autoridade é muito forte, então os que ocupam cargos mais altos na hierarquia começam a pensar que são alguma coisa e querem externar isso através de símbolos. Tais podem ser um uniforme diferente, um crachá maior, alguma coisa que mostre que eles tem poder.
8 – Conflitos com o público
Os membros da organização burocrática são tão apegados à regras e procedimentos que acabam tendo muito conflito na hora de atender o público externo. Isso acontece porque a preocupação com as regras é maior do que a preocupação com as pessoas. Quem não ouviu falar do cara que, para conseguir receber o benefício do INSS, precisou provar que estava vivo em 2019 e 2020? Como se não bastasse o cara estar vivo na frente da pessoa que o atendia, ele teve que trazer comprovantes e documentos para provar que estava vivo. Mas isto não é o pior… Os documentos só comprovavam que ele estava vivo em 2020, então o atendente exigiu que ele comprovasse que estava vivo em 2019. Como isso é possível?
Infelizmente é por causa das disfunções da burocracia que a maioria odeia o modelo burocrático.

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