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Papper - O Protagonismo das mulheres na Gestão de Pessoas

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aline Pettenon1 
Edna Dutra2 
Gabrieli Paiva3 
Jaqueline Maciel da Fonseca4 
Tutor Luiz5 
 
RESUMO 
 
 
A busca e a luta da mulher por um espaço de trabalho digno na sociedade é um fator que 
ocasiona diversas discriminações, as barreiras enfrentadas pelas mulheres são diversas, as quais 
implicam significativamente nos salários e cargos ocupados. Diante desse cenário, é necessário 
analisar como as mulheres utilizam de suas características, que antes eram menosprezadas pela 
sociedade patriarcal, para ocuparem cargos de liderança e poder dentro das empresas, nesse estudo, 
sobre as mulheres na gestão de pessoas. É mais do que indispensável reconhecer uma participação 
igualitária da mulher frente ao mercado de trabalho remunerado. Para tanto, a pesquisa focará no 
diferencial e habilidades das mulheres, que se tornaram maioria dentro dos Recursos Humanos. 
 
 
Palavras-chave: 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O processo de planejamento de recursos humanos tem uma grande importância dentro de 
uma organização pois nos dias de hoje devido a evolução das organizações os profissionais de 
recursos humanos, têm como responsabilidade a contratação, atribuição de cargos, salários, 
apresentação normas e regras da empresa, mas o foco principal do profissional de recursos humanos 
são as pessoas, por isso ele tem que ter capacidade, habilidade de inovar, se comunicar, planejar, e 
avaliar. 
É imperioso analisar como esse setor cresceu exponencialmente para acompanhar as 
evoluções dentro das organizações e empresas. Práticas modernas que visam uma mudança de 
paradigma são necessárias para entender o universo dos Recursos Humanos, e, nesse viés, as 
mulheres tem ocupado o espaço cada vez mais. As palavras de Pérez-Nebra e Torres (2014, p. 528), 
apontam para essa questão, pois a “gestão da diversidade de modo a criar um ambiente 
organizacional que possibilite a todos o pleno desenvolvimento de seu potencial na realização dos 
objetivos da empresa”. 
 
1 Acadêmica do Curso de Graduação em Administração pela UNIASSELVI (Santo Ângelo) 
2 Acadêmica do Curso de Graduação em Administração pela UNIASSELVI (Santo Ângelo) 
3 Acadêmica do Curso de Graduação em Administração pela UNIASSELVI (Santo Ângelo) 
4 Acadêmica do Curso de Graduação em Administração pela UNIASSELVI (Santo Ângelo) 
5 Tutor Luiz (UNIASSELVI) 
Mulher. Administração. Humanização. Igualdade. 
RECURSOS HUMANOS: O PROTAGONISMO DAS 
MULHERES NA GESTÃO DE PESSOAS 
2 
 
 
 
No passado, as mulheres eram obrigadas a permanecerem em casa, sem conhecer o mundo 
exterior, se limitando a cuidar do lar e exercer a maternidade, era negado, até mesmo, o 
ensinamento de ler e escrever (LOTUFO, 2017, n.p). A partir das mudanças culturais e a conquista 
de direitos, ocorreu uma drástica mudança na visão de mundo e, como verdadeiras protagonistas 
do sucesso, as mulheres encontraram maneiras de se munir com qualificações e expandir os 
horizontes. O empoderamento feminino e o poder de liderança são fatores marcantes para que as 
mulheres dominem os locais antes negados para elas. 
Diante desse cenário, a presente pesquisa busca investigar como as mulheres enfrentam as 
barreiras impostas pela sociedade, que nega seus direitos já conquistados, e conseguem dominar o 
setor de Recursos Humanos, sendo assim, quais são as características que proporciona o 
predomínio das mulheres na gestão de pessoas? 
Para desenvolver o tema, o trabalho utilizará de pesquisa indireta, metodologia 
bibliográfica, método quantitativo e análise hipotético-dedutiva. Pretende-se realizar uma 
entrevista com uma empresária na cidade de Santo Ângelo/RS, após concluída, os resultados serão 
apresentados. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
O mundo empresarial está sempre em movimento, vivendo diversas transições nas formas 
de produzir bens e serviços. Nesse meio, ocorre um crescimento das mulheres no mercado de 
trabalho e da sua participação em no desenvolvimento das empresas. Tal evolução se tornou 
possível a partir de um progresso sociocultural e unido com a quebra de padrões estabelecidos, os 
quais visavam impedir a força feminina de ocupar os lugares de poder e importância na sociedade. 
Atualmente, as mulheres são consideradas maioria e dominam o setor de Recursos Humanos das 
organizações, mesmo que ainda hajam questionamentos referente a capacidade das mulheres de 
exercer o protagonismo frente a área dos Recursos Humanos. 
Nessa perspectiva, cabe um apanhado histórico acerca da evolução dos Recursos Humanos 
ao decorrer do tempo. Conforme expõem Caldas, Tonelli e Lacombe (2002) não se pode esquecer 
que função de Recursos Humanos não surgiu da “descoberta” nas organizações, existem diferentes 
fatores no século XIX e século XX que ampliaram o desenvolvimento do humanismo nas 
empresas, apesar da prática de gerenciar as pessoas no trabalho tenha seguido ao longo da história 
da humanidade. Ainda em estudos desses autores, apontam que o Marxismo e as ideias socialistas 
impulsionaram os movimentos de reforma social dentro das organizações produtivas e, com isso, 
enfrentando empecilhos do mundo capitalista, foram rápidas as mudanças no convívio coletivo nas 
empresas e na conquista da valorização dos seres humanos para o ambiente organizacional. 
No Brasil, a evolução dos Recursos Humanos teve seu início em 1930, com uma grande 
participação dos trabalhadores, ainda que a administração de pessoas fosse rudimentar. O marco 
brasileiro da história do RH ocorreu durante o governo de Getúlio Vargas, o qual adotou diversas 
medidas de proteção das classes trabalhadoras. Ainda na visão de Caldas, Tonelli e Lacombe 
(2002), o RH primeiro atendeu as exigências legais, de forma mais tardia se comparado as nações 
mais evoluídas. O setor dos Recursos Humanos se desenvolveu de forma lenta no território 
brasileiro, mas que, por meio da abertura econômica, as organizações brasileiras conseguiram 
evoluir nos processos de transformações modernas. 
Assim sendo, tais transformações abarcaram com a diversidade de pessoas, de diferentes 
gêneros, no mundo do trabalho remunerado. Com isso, é viável apontar como o trabalho das 
mulheres expandiu e o reconhecimento dos seus direitos se tornaram conquistas fundamentais, que 
3 
 
 
 
continuam a evoluir em todas as sociedades. Nota-se como “as mulheres fazem parte de uma fatia 
significativa do mercado de trabalho, visto que seu crescimento e permanência vêm aumentando 
com o passar dos anos, devido a melhores condições e a melhores oportunidades.” (METZ, 2014, 
p. 170) 
Antes de adentrar na importância das mulheres para o setor dos Recursos Humanos, vale 
um entendimento que a doutrina traz sobre RH para compreender com clareza a temática. 
De acordo com as palavras do vetusto Chiavenato (2016) “as organizações são constituídas 
por pessoas e dependem delas para atingir seus objetivos”, nesse viés ainda aponta que “as pessoas 
não são recursos que a organização consome [...] as pessoas constituem fator de competitividade” 
e é necessário “falar em gestão de pessoas para ressaltar a administração com as pessoas (isto é, 
com a ajuda das pessoas) como parceiras” (p. 12). Recursos humanos trata-se de um departamento, 
dentro da esfera empresarial, que se dedica aos conhecimentos em gestão de pessoas. 
Administrar pessoas, nada mais é do que lidar com aqueles que participam de organizações, 
são sujeitos ativos na atividade organizacional (CHIAVENATO, 2016). Nessa perspectiva, 
ressalta-se: 
 
[...] A função da Gestão de Recursos Humanos é estar constantemente trabalhando 
para tornar o ambiente organizacional da empresa um local de trabalho 
harmonioso, com qualidade de vida, para todos que fazem parte desde o 
colaborador do “chão de fábrica” até os diretores e presidente da organização, pois 
os resultados no grau de satisfação das pessoas estão relacionados às condições do 
trabalho ao seu redor. (VICENZI,2018, p. 14). 
 
Por essa interpretação, é perceptível que há a necessidade de procurar novos intelectos para 
complementar e acompanhar os avanços que a empresa busca alcançar, bem como criar um 
ambiente de trabalho que seja agradável. Na visão de Barbieri (2014, p. 19-20) “fatores mais 
importantes na sociedade do conhecimento são o talento, a inteligência e o próprio conhecimento 
aplicados à solução de problemas apresentados pelas empresas” e, complementa que “o 
conhecimento transforma o próprio conhecimento, porque através dele surgem novas formas de 
criar, multiplicar e utilizar eficazmente o conhecimento e as habilidades associadas ao mesmo.” 
Nesse momento, cabe compreender quais são os fatores que levam ao domínio das mulheres 
no RH. O artigo de John Sumser (2011), pesquisador e editor da HRExaminer, foi traduzido do 
inglês para "O RH é feminino", e aponta que o RH é uma função predominantemente feminina nas 
organizações contemporâneas, mesmo que haja o estereótipo de que os homens tomam as decisões 
no RH, mas a verdade é que as mulheres ocupam os espaços de RH nas instituições. 
A Associação Brasileira de Recursos Humanos (2017) trouxe uma pesquisa realizada em 
2017 comprovando que as mulheres são maioria na área de RH, pois mais de 75,2% dos 
profissionais desse setor são mulheres, um número de 84.146 profissionais mulheres que atuam na 
gestão, administração e outras funções no RH. 
4 
 
 
 
 
A imagem acima advêm do site Vaipe, o qual aponta que “o trabalho dos profissionais de 
recursos humanos ganhou novos holofotes, tendo que se reeducar para ensinar lideranças e 
colaboradores sobre [...] novas formas de trabalho.” (2021, n.p) 
O perfil feminino se mostra mais propenso em agir com sensibilidade e, com cada vez mais 
capacitação, as mulheres se adequam e conseguem ligar com sentimentos e emoções, o real foco 
da Gestão de Pessoas. 
 
É importante observar que a Gestão de Pessoas não deve ser apenas voltada para tomadas 
de decisões, mas também para que haja suporte aos níveis estratégicos, táticos e 
operacionais, no sentido de se criar estratégias efetivas para o desenvolvimento do capital 
humano, da motivação, da qualidade de vida e da saúde mental dos colaboradores, o que 
implica em um maior crescimento organizacional. (AGUIAR, 2020, n.p) 
 
Destarte, a empatia é um dos pontos que fazem as mulheres serem destaque no RH, pois a 
valorização do indivíduo, a compreensão e preocupação com o outro, tais características podem ser 
entendidas como intrínseca a formação social das mulheres, e no ambiente dos Recursos Humanos, 
esses pontos tendem a ser significativos na contribuição da área. (METZ, 2014, p. 174) 
Sandberg (2013, p. 129) complementa que “Se a sociedade realmente valorizasse o trabalho 
de cuidar dos filhos, as empresas e instituições encontrariam maneiras de reduzir essa grande 
penalização da carreira das mulheres”. Percebe-se que cabe as empresas, buscar o fim desses 
empecilhos e da cultura que as mulheres não são capazes de exercer uma função ou cargo de 
importância dentro de uma organização, mas valorizar as qualidades, atributos e talentos que esse 
grupo social desenvolve na vida pessoal e que consigam trazer para o ambiente de trabalho. 
Chiavenato (2016) aponta para a variabilidade humana, a qual é enorme, pois cada pessoa 
é sujeita das influências e diferentes aptidões, "o comportamento é uma forma individual de pro- 
ceder e refere-se à conduta da pessoa frente a situações que variam muito" (p. 106), essa reflexão 
pode ser compreendida como um dos pontos positivos da inserção das mulheres em empresas, as 
quais não são mais subordinadas aos homens. 
5 
 
 
 
Apesar dessa evolução, os salários das mulheres ainda são menores se comparados aos dos 
homens, conforme dados da Associação Brasileira de Recursos Humanos (2017), tal problema 
aponta para a discrepância de uma sociedade que precisa evoluir e reconhecer as mulheres pelas 
suas capacidades e qualificações, não mais excluindo-as e negando-as o direito do seu crescimento 
profissional. 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Nesse tópico, inicia-se a explicação de como a pesquisa foi realizada. O estudo “Recursos 
Humanos: O Protagonismo das Mulheres na Gestão de Pessoas” utilizou de metodologia de 
pesquisa bibliográfica, método hipotético-dedutivo e de pesquisa qualitativa. 
Por pesquisa bibliográfica compreende-se que é “tipo específico de produção científica: é 
feita com base em textos, como livros, artigos científicos, ensaios críticos, dicionários, 
enciclopédias, jornais, revistas, resenhas, resumos.”, hoje o entendimento é de que os artigos 
científicos são os primeiros explorados por pesquisadores, pois há o conhecimento científico 
atualizado (MARCONI; LAKATOS, 2019, p. 33). A pesquisa buscou suas bases em diversos 
autores e autoras que aprofundaram seus estudos no tema, por exemplo Idalberto Chiavenato, o 
qual contribuiu de forma exponencial para a compreensão do que é o RH. 
O segundo ponto, refere-se ao método hipotético-dedutivo, o qual tem seu início a partir de 
expectativas ou conhecimento prévio do tema a ser explorado, mas há a compreensão de a hipótese 
deve superar as expectativas, pois caso não supere, deve ser refutada e reformulada. (MARCONI; 
LAKATOS, 2019) O que não ocorreu com a presente pesquisa, tendo em vista que o material para 
explorar o tema foi diverso, com pesquisas já iniciadas a respeito da importância da mulher na área 
dos Recursos Humanos. 
Por fim, a pesquisa qualitativa se fundamentou em uma entrevista, que foi essencial para a 
coleta de informações, compreende-se que a cultura está “no centro do estudo do qualitativo”, pois 
é uma entidade que serve de marco referencial para o pesquisador. (SAMPIERI; COLLADO; 
LUCIO, 2010) 
A apresentação da entrevista com a empresária de Santo Ângelo/RS do ramo de panificação 
e confeitaria, será feita no item 4. A escolha da pessoa a ser entrevistada ocorreu pela curiosidade 
do grupo em analisar como uma mulher lida com as adversidades no mundo empresarial, tendo em 
vista que a mesma é proprietária do estabelecimento. No que se refere as perguntas, o grupo debateu 
e trocou ideias, organizando e desenvolvendo um questionário simples, porém, direto. A entrevista 
foi aplicada de forma presencial, respeitando todas medidas de precaução devido ao momento 
pandêmico. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Apresentação da entrevista com a empresária santo-angelense. No primeiro momento da 
entrevista, buscou-se apresentar brevemente o foco da pesquisa e explicar o motivo da escolha do 
tema. Com isso, deu-se início a entrevista. 
1) Como foi a escolha da profissão? E o início da sua carreira? 
Essa área sempre me chamou a atenção, me interessei por trabalhar com pessoas, resolver 
conflitos e entender o comportamento humano quando trabalhamos em grupo. No início 
6 
 
 
 
precisei estudar muito sobre perfis, para saber onde colocar cada pessoa de acordo com seu o 
perfil, para ganhar confiança e me sentir preparada. 
 
2) Qual é a importância dos Recursos Humanos dentro de uma empresa? 
É o setor essencial, pois é responsável pelas chefias tomar decisões afetivas, contribuindo para 
o bom desempenho da empresa através das pessoas. 
 
3) Quais os obstáculos que você encontra para melhoria dos funcionários? 
Definir corretamente as funções de acordo com cada perfil, bem como as características 
individuais, e criar a cultura dos funcionários terem uma comunicação aberta, de entenderem 
que a comunicação é a peça chave para um bom relacionamento em grupo. 
 
4) Você tem alguma dica de como um futuro profissional deve estar preparado para essa 
área? 
Estudar os perfis, ser comunicativo e aprender a se expressar através de uma boa comunicação 
e saber lidar com desafios. 
 
5) Como você faz para resolver os conflitos do dia a dia? 
Procuro saber o que causou o conflito, como se deu o início. Após isso,chamo os envolvidos 
para uma conversa e escuto todos os lados, dou um tempo para se acalmaram e após isso 
buscamos uma solução para o problema juntos. 
 
Para tanto, no que se refere aos conflitos no ambiente de trabalho, é perceptível como a 
entrevistada mostrou domínio em contornar a situação e resolver a problemática, nesse viés, 
Malakowsky e Hassick (2014, p. 116) desenvolvem que “para que uma organização consiga 
alcançar seus objetivos, é necessário que seus colaboradores se sintam influenciados pelos 
processos, pela visão e pela missão da empresa”, dessa maneira, “a estratégia da comunicação deve 
alinhar as expectativas, exigindo o comprometimento e a credibilidade, criando valores e 
estimulando transformações”. 
A partir das ideias de Chiavenato (2016, p. 242) nas organizações de aprendizagem, as 
quais os membros e colaboradores mantem relações que buscam resolver os problemas do trabalho, 
“os conflitos são resolvidos por meio da aprendizagem colaborativa e integração dos pontos de 
vista das pessoas da organização.” 
Pode-se trabalhar na ideia de que gestar pessoas é sim aprender a gestar conflitos, papel 
que as mulheres dominam e exercem facilmente, tendo em vista a forte compreensão presente no 
trabalho feminino. 
 
7 
 
 
 
 
Registro fotográfico da profissional entrevistada. 
Diante dessas informações, foi possível compreender um pouco mais da realidade de uma 
mulher frente a área dos Recursos Humanos. 
 
5. CONCLUSÃO 
REFERÊNCIAS 
O crescimento da população feminina no RH se mostra um ponto positivo, tendo em vista 
tudo que as mulheres podem agregar para essa área nas organizações. No entanto, é possível 
vislumbrar que ainda existem diversos obstáculos impostos que impedem o crescimento pleno das 
mulheres nas diversas esferas empresariais e a igualdade frente ao mercado de trabalho. 
Como descrito ao longo da pesquisa, há características intrínsecas as mulheres que 
destacam a sua dominação na Gestão de Pessoas, percebe-se que vale a sensibilidade e empatia 
com os demais, as quais são habilidades desenvolvidas e aprimoradas pelas mulheres que buscam 
transformar o ambiente dos Recursos Humanos. 
Dessa maneira, é necessário entender que o reconhecimento do trabalho das mulheres é 
fundamental para a construção da sociedade e quebra dos paradigmas estabelecidos. As mulheres 
lutam e conquistam cada vez mais espaço, direitos e oportunidades, por isso avançam mais e mais 
em todas as esferas sociais. 
8 
 
 
 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – 
Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
 
AGUIAR, Virginia Motta. Empatia e desafios para a Gestão de Pessoas. Mundo RH, 2020. 
Disponível em: <https://www.mundorh.com.br/empatia-e-desafios-para-a-gestao-de-pessoas/>. 
Acesso em 13 de jun. de 2021. 
 
BARBIERI, Ugo Franco. Gestão de Pessoas nas Organizaçãos: O talento humano na sociedade 
da informação. São Paulo: Editora Atlas S.A. – 2014. 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. – 8. ed. 
rev. e atual. – Barueri, SP: Manole, 2016. 
 
LOTUFO, Larissa. Mulheres e os espaços de poder. ECOMMERCE BRASIL, 2017. Disponível 
em: <https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/mulheres-espacos-poder/>. Acesso em 15 de 
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MALAKOWSKY, Halana Franciela; KASSICK, Cristiane. O CONFLITO NO AMBIENTE DE 
TRABALHO: UM ESTUDO SOBRE CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS NAS NAS RELAÇÕES 
INTERPESSOAIS, Gestão e Desenvolvimento, Novo Hamburgo, Ano XI, v. 11, n. 1, p. 113-128, 
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MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da Metodologia 
Científica, – 8. ed. - [3. reimpr.]. – São Paulo: Atlas, 2019. 
 
METZ, Eduardo Silva. GESTÃO FEMININA: A PRESENÇA DAS MULHERES NA 
LIDERANÇA DE EMPRESAS. Ágora: R. Divulg. Cient., v. 19, n. 2, p. 169-178, 2014. 
 
MULHERES do RH: iniciativa Vaipe para o mês da mulher, 2021. Disponível em: 
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PEREZ-NEBRA, Amalia Raquel. TORRES, Claúdio Vaz. Diversidade e inclusão nas 
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Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre, Artmed, 2014 
 
SAMPIERI, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernández; LUCIO, María del Pilar Baptista. 
Metodología de la investigación, - 5º Edição 2010, McGraw-Hill/Interamericana Editores, S.A. 
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1.ed. Trad. por Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. 
SUMSER, John. HR is Female. HRExaminer v. 2.13, 2011. Disponível em: 
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https://www.mundorh.com.br/empatia-e-desafios-para-a-gestao-de-pessoas/
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https://vaipe.com.br/blog/mulheres-do-rh/
https://www.abrhrs.org.br/noticia/mulheres-sao-maioria-na-area-de-rh-e-ocupam-cada-vez-mais-espaco-no-mercado
https://www.abrhrs.org.br/noticia/mulheres-sao-maioria-na-area-de-rh-e-ocupam-cada-vez-mais-espaco-no-mercado
https://www.hrexaminer.com/hr-is-female/
9 
 
 
 
TONELLI, Maria José. Desenvolvimento Histórico do RH no Brasil e no Mundo: Manual de 
Gestão e Equipes. (Org.). 1 ed. São Paulo: Editora Gente, 2002. 
 
VICENZI, Tulio Kléber: Gestão de recursos humanos. Indaial: UNIASSELVI, 2018. 
 
	Aline Pettenon
	RESUMO
	1. INTRODUÇÃO
	2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	3. MATERIAIS E MÉTODOS

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