Buscar

SAID-Orientalism

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SAID Orientalism 
 
Orientalismo é um modo regularizado de ver, escrever e estudar, o “oriente”, dominado 
por imperativos , perspectivas e biases que servem aos interesses daqueles que retratam 
o ocidente. O Oriente retratado é um sistema de representações moldado por forças que 
encaixam o oriente na linguagem, consciência e finalmente império ocidental. Essas 
forças, para o autor são forças políticas. 
Daí pra frente, muitos significados associados ao oriente já não se referiam mais o 
oriente em si, mas ao campo do “orientalismo”. Eram impressões fundadas sobre 
impressões, distorção sobre distorção. Isso gerou um ambiente em que todo europeu já 
via o oriente de forma racista, imperialista e etnocêntrica. Isso porque o Oriente era 
simplesmente mais fraco. 
A conseqüência natural desse processo era, servindo perfeitamente aos interesses 
europeus, a criação do “homem branco” superior, que lida com um oriente ignorante, 
submisso e que deve ser “tutelado”. Não interessa quem você é, ser branco europeu já te 
faz um “homem branco”: era uma ideia e uma realidade. Com essa realidade, uma 
responsabilidade frente aos povos orientais inferiores, e um poder sobre eles que lhe é 
inerente. Uma legitimação subjetiva cultural que servia quase como um “mandato” de 
poder para os europeus. 
E a própria cultura europeia cresceu em importância e se afirmou para o mundo em 
oposição-superioridade a esse oriente inferior. 
Logo, as experiências e história do oriente, por mais importantes que fossem, sempre 
estavam pautadas pela inferioridade, ignorância e “primitividade” naturais do oriente. 
Logo, não tinham e nunca poderiam ter o mesmo valor. E esta passou a ser a identidade 
primária do oriente: exótico, primitivo e de valor secundário. 
 
Resumo feito por Alan Mota 
IRischool 2011.2

Continue navegando