Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AUMENTO DE CASOS DE MIOPIA DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA PAULI, Rogério1 RESUMO A miopia é um problema de saúde pública a nível global em que o número estimado de pessoas míopes para o ano de 2020 foi de aproximadamente 26 milhões de pessoas. O presente manuscrito tem como objetivo analisar na literatura científica a associação do aumento do número de casos de miopia provocada pela pandemia da COVID-19. Trata-se de uma revisão bibliográfica. Os trabalhos foram pesquisados no mês de setembro de 2021 nas fontes de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Periódicos CAPES e Google Scholar utilizando o descritor “Miopia” “COVID-19”. Os resultados foram divididos em categorias para subsidiar a discussão e responder a questão de pesquisa desse trabalho. As categorias foram: A pandemia da covid-19; Manifestações clínicas da COVID-19; Miopia; Miopia e a Pandemia da COVID-19; Medidas preventivas para Miopia na Pandemia da COVID-19. Conclui-se que a pandemia da COVID- 19 fez com que as pessoas adotassem hábitos que a fizeram usar meios digitais luminosos provocando aumento progressivo dos casos de miopia e fadiga ocular digital. Sendo assim, faz-se necessário adotar medidas para reduzir ou minimizar os impactos da pandemia na acuidade visual. Palavras-chave: Miopia. COVID-19. Acuidade Visual 1 Aluno do curso de Técnico em Óptica e Optometria do GRUPO EDUCACIONAL FILADÉLFIA INTRODUÇÃO A miopia é um problema de saúde pública a nível global em que o número estimado de pessoas míopes para o ano de 2020 foi de aproximadamente 26 milhões de pessoas (HOFF; MIDELFART, 2021). Esse aspecto fez com que vários estudos e ferramentas fossem desenvolvidas para prevenir, reduzir ou controlar casos de miopia na população. A pandemia da COVID-19 alterou os estilos de vida em todas as faixas etárias trazendo implicações para a saúde ocular (HUSSAINDEEN; GOPALAKRISHNAN; SIVARAMAN, 2021). A COVID-19 fez com que os países implementassem medidas para restringir e limitar a propagação do vírus na população. Para manter a comunicação, dispositivos digitais começaram a ser fortemente utilizados para manter as relações sociais. O fechamento das escolas provocou mudanças no processo de ensino fazendo com que os alunos assistissem as aulas online de suas residências por meio de telas digitais de celulares, tablets e computadores (HOFF; MIDELFART, 2021). Justifica-se o desenvolvimento desse manuscrito devido aos profissionais especializados em saúde ocular estarem preocupados pelos prováveis casos de aumento de doenças oculares não negligenciáveis como a miopia e fadiga ocular digital, por causa do aumento de tempo em frente a telas luminosas, provocadas pelas medidas restritivas impostas pela quarentena da pandemia, na qual há associação entre o maior tempo confinado com o uso de dispositivos digitais (DESIDERI; TOVANI-PALONE, 2021). Diante desse contexto, formulou-se a seguinte questionamento de pesquisa: houve aumento de casos de miopia durante a pandemia da COVID- 19? Nessa perspectiva, o presente manuscrito tem como objetivo analisar na literatura científica a associação do aumento do número de casos de miopia provocada pela pandemia da COVID-19. METODOLOGIA Trata-se de uma revisão bibliográfica descritiva sobre o aumento dos casos de miopia associados com a pandemia da COVID-19, pesquisados em periódicos nacionais e internacionais. A revisão bibliográfica é um método que parte do levantamento de produção científica publicada sobre uma temática escolhida pelo pesquisador para fundamentar teoricamente o que se pretende responder, bem como possibilita a síntese e análise do conhecimento científico já produzido na literatura científica de forma sistemática em uma sequência lógica (MARCONI; LAKATOS, 2003). Os trabalhos foram pesquisados no mês de setembro de 2021 nas fontes de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Periódicos CAPES e Google Scholar utilizando o descritor “Miopia” “COVID-19”. A fonte de pesquisa envolveu artigos científicos, anais de congresso, livros, trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses, entre outros documentos da literatura cinzenta, haja vista que existem as publicações sobre a temática abordada tem amplo espectro e houve a necessidade de ampliar as fontes de dados para fundamentar a discussão. Os trabalhos excluídos foram os que possuíam conteúdos que fugiam da temática proposta. A seleção dos trabalhos passou por uma análise e interpretação que seguiu fortemente os seguintes passos: (1) leitura do título e resumo (se houver), (2) leitura do conteúdo na íntegra, (3) identificação e extração da ideia central e (4) organização dos trabalhos para fundamentação teórica dividindo em categorias. Os estudos selecionados foram organizados em gráficos e quadro para melhor compreensão do leitor, como também em categorias para basear a importância da optometria na prevenção de problemas visuais. Análise dos trabalhos teve cunho qualitativo, procurando-se interpretar a ideia central dos textos. Para isso, apropriou-se da técnica de análise de conteúdo de Bardin (1979), em que o tema pode ser interpretado, criando significado e apresentado sinteticamente em uma frase ou palavra. RESULTADOS E DISCUSSÃO O presente estudo demonstrou que os casos de miopia é uma preocupação de saúde durante o período de pandemia, devido ao isolamento social e o aumento de recursos tecnológicos para encurtar as relações sociais. Os trabalhos pesquisados nas fontes de dados estão apresentados abaixo, nos quais evidenciaram a progressão da miopia, bem como alternativas para prevenir ou potencializar os efeitos de distúrbios visuais. Figura 1: Resumo da busca em fontes de dados para responder a questão de pesquisa. Fonte: Autoria própria Para uma sistematização do conhecimento, os resultados e a discussão estão apresentados nas seguintes categorias: A pandemia da covid-19; Manifestações clínicas da COVID-19; Miopia; Miopia e a Pandemia da COVID- 19; Medidas preventivas para Miopia na Pandemia da COVID-19. Quadro 1: Resumo das categorias e ideia central. CATEGORIA SÍNTESE DA IDEIA A pandemia da covid-19 Nessa categoria a discussão está embasada na origem do vírus e nas medidas restritivas para evitar a propagação do vírus. Manifestações clínicas da COVID-19 Apresenta-se as principais manifestações clínicas provocadas pelo vírus da COVID-19 Miopia Conceituação/Definição da miopia e suas características Miopia e a Pandemia da COVID-19 Essa categoria visa responder o questionamento de pesquisa sobre a possibilidade do aumento de casos de miopia durante a pandemia da COVID-19. Medidas preventivas para Miopia na Pandemia da COVID-19 Os trabalhos pesquisados para responder a questão de pesquisa trouxeram alternativas de medidas preventivas para minimizar os efeitos d miopia provocadas pelo isolamento da pandemia da COVID-19 Fonte: Autoria própria A pandemia da covid-19 Em dezembro de 2019, casos de pneumonia de etiologia desconhecidas começaram a surgir na cidade de Wuhan, China, onde os pacientes apresentaram tosse seca, febre e dispneia. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China iniciou processo para identificar o agente causador através de amostras de Swab em pacientes do Mercado Atacadista, onde surgiram os primeiros casos. A partir daí, foi identificado um vírus, que em seguida, passou a ser nominado de Coronavirus 2 da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV-2), originando a doença chamada COVID-19 (SOHRABI et. al., 2020). Os coronavírus podem causar doenças graves em seres humanos e animais. Nos seres humanos, os vírus apresentam características semelhantes que causam resfriado e as doenças respiratórias graves. Um estudo realizado ainda em janeiro de 2020 mostrou que os pacientesinfectados pelo novo coronavírus possuíam comorbidades como diabetes, hipertensão arterial sistêmica, doenças cardiovasculares (AHMAD et. al., 2020). Desde sua origem, vários estudiosos têm discutidos sobre a origem do novo coronavírus, desde manipulação em laboratórios até de animais no mercado de comercialização chinês. Os pacientes que são infectados pelo vírus podem apresentar sintomas leves e até graves, sendo alguns mais comuns (CIOTTI et al., 2020). Em janeiro de 2020, o vírus se espalhou para outros países e a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência em saúde pública de interesse internacional. Em março de 2020, a OMS classificou a doença causada pelo novo coronavírus como pandemia. Então, para conter o avanço do vírus, autoridades sanitárias de vários países que tinham ligação econômica com a China começaram a fechar fronteiras, cancelar transportes para com a Ásia e decretar quarentena para quem chegasse de algum país com caso confirmado (FAUCI; LANE; REDFIELD, 2020). Manifestações clínicas da COVID-19 As manifestações clínicas provocadas pelo novo coronavírus se apresentam como as mais comuns a febre, tosse seca, dispneia, cansaço, em sua forma mais grave, desconforto respiratório e podem atingir outros órgãos, tais como rins e complicações cardíacas aguda (AHMAD et. al., 2020; HUANG et. al., 2020; STRABELLI; UIP, 2020). Problemas gastrointestinais e hepáticos não foram relatados em sobreviventes por COVID-19 (NALBANDIAN et al., 2021). Assim como ocorre em outros vírus respiratórios, a transmissão da COVID-19 acontece pelas vias respiratórias por meio de gotículas e aerossóis, bem como a via fecal-oral também pode ser um potencial meio de transmissão do vírus, em que estudos indicaram a presença de material genético do vírus nas fezes de pacientes que estavam infectados (CIOTTI et al., 2020; FAUCI; LANE; REDFIELD, 2020). A manifestação clínica mais grave é a dispneia que pode fazer com que o paciente necessite ou não de suporte de oxigênio, em que casos que ocorram fibrose pulmonar pode exigir ventilação mecânica e risco de desenvolvimento da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) (NALBANDIAN et al., 2021). No sistema hematológico, observa-se eventos de trombo embolia, aumento do estado de inflamação provocado pela doença. Reações neuropsiquiátricas como cefaleia, fadiga, mialgia, deficiência cognitiva, depressão e distúrbios do sono. No sistema endócrino, pode potencializar a Diabetes Mellitus, desmineralização dos ossos, problemas na tireoide. Problemas demartológicos como alopecia podem acontecer em pacientes acometidos pela COVID-19 (NALBANDIAN et al., 2021). O coronavírus, responsável pela COVID-19, interfere na resposta imunológica normal do sistema, provocando um descontrole da resposta inflamatória, apresentando linfopenia, linfócitos ativos, granulócitos e monócitos com alterações em suas estruturas, altos níveis de citocina e imunoglobulina G e anticorpo totais (YANG et al., 2020). A miocardite pode ser uma consequência da infecção pela COVID-19, indicando a fisiopatologia bastante semelhante por outros vírus, e casos de síndrome inflamatória multissistêmica (BOEHMER et al., 2021). Pessoas que possuem comorbidades como obesidade, Diabetes e Hipertensão Arterial Sistêmica apresentam maior risco de desenvolver a forma mais grave e, consequentemente, de internação hospitalar, assim como maior chance de irem a óbito. No mais, pessoas idosas, saturação de oxigênio abaixo de 90% ou 80% são essenciais para identificar pacientes com um mau prognóstico e implementar intervenções que venham a reduzir a mortalidade (HUEDA-ZAVALETA et al., 2021). Miopia A miopia é uma doença visual multifatorial, tendo etiologia genética ou ambiental, e possui alguns fatores importantes para o seu desenvolvimento, envolvendo o esforço visual, questões hereditárias e a relação de pressão intraocular e debilidade escleral (CUNHA, 2000). A imagem formada em uma pessoa míope ocorre por trás do plano da retina, devido ao aumento do comprimento axial, e a doença possui grande impacto econômico nos serviços de saúde. Além disso, a miopia está associada a outras comorbidades oculares (VILAR et al., 2016). Miopia e a Pandemia da COVID-19 A pandemia da COVID-19 provocou mudanças drásticas nas atividades do cotidiano das pessoas. Um dos pontos foi o fechamento das escolas, em que os alunos tiveram que exercer sua aprendizagem nas residências através de dispositivos e meios eletrônicos-digitais, gerando mudanças de comportamentos e forçando a acuidade visual devido proximidade se tornando um fator de risco para a deterioração da visão em jovens em idade escolar (LIU; CHEN; DANG, 2021). Outros fatores como o isolamento, sedentarismo e o estresse emocional levam a redução da acuidade visual. Em crianças tratadas com atropina em baixa concentração, houve um aumento na progressão da miopia. A quarentena pode ter afetado o quadro de progressão da miopia durante a pandemia, sendo necessário controlar os fatores de risco ambientais para miopia, mesmo em crianças em tratamento para inibição da miopia em progressão (LIU; CHEN; DANG, 2021; YUM; PARK; SHIN, 2021). O uso de celulares, tablets e computadores obteve aumento considerável na pandemia, uma vez que o isolamento social foi necessário para reduzir a propagação do vírus provocando o consumo desses aparelhos para as atividades escolares e a socialização com outras pessoas. O uso excessivo desses dispositivos pode provocar diversos problemas visuais e, nos que já sofrem com o distúrbio, potencializa seus efeitos (SCHAMACHE et al., 2021). Diante disso, os oftalmologistas começaram a se preocupar sobre essas mudanças de estilo de vida provocadas pela pandemia que poderão interferir nos problemas visuais e no aumento de incidência de miopia na população, em especial nas crianças em idade escolar e adolescentes (HOFF; MIDELFART, 2021). A pandemia da COVID-19 provocou impactos no cotidiano fazendo com que os profissionais de saúde promovam educação para os pais das crianças em idade escolar para o controle da miopia. No entanto, a taxa de progressão da miopia tem características peculiares e depende da idade de início, história familiar e outros fatores ambientais (HUSSAINDEEN; GOPALAKRISHNAN; SIVARAMAN, 2021). Na China, por exemplo, em estudo realizado, identificou progressivo aumento de casos de miopia devido ao uso excessivo de dispositivos digitais (telefones celulares e tablets) utilizados para aprendizagem durante a quarentena causada pela pandemia COVID-19 (MA et al., 2021). A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria descreveu no manual de orientação que fora publicado no ano de 2019 refere que o tempo de uso de telas por crianças seja limitado ao máximo em 1 hora por dia, entre 2 e 5 anos por cerca de 1 a 2 horas por dia 6 e 10 anos no máximo de 2 horas e 3 horas por dia para os adolescentes entre 11 e 18 anos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2019). Medidas preventivas para Miopia na Pandemia da COVID-19 O enfrentamento do aumento de número de casos da miopia deve ser realizado por representantes da sociedade, profissionais de saúde e familiares para incentivar a incorporação de hábitos que causem descanso da acuidade visual. Para isso, realizar pausas de trabalhos que são realizados em frente a telas, tempo ao ar livre, implantar ações de educação aos familiares para exercitar, após leitura atividades escolares, distrações como cuidar da casa, cozinhar, fazer exercícios físicos, entre outras (HOFF; MIDELFART, 2021). Além disso, cabe aos gestores a ampliação do acesso aos serviços de saúde especializado para o acompanhamento da saúde visual da população e evitar o aumento de doenças visuais como a miopia. Além do mais, realizar ações educativas devem ser promovidas com intensidadepara gerar mudanças de hábitos de longa permanências a frente de telas de computadores, tablets e celulares para preservar a saúde ocular (DESIDERI; TOVANI-PALONE, 2021). Evitar que crianças e adolescentes permaneçam isolados em seus quartos com uso de televisão, computadores, celulares; desconectar-se dos dispositivos durante as refeições; realizar atividades em contato direto com a natureza; buscar atividades (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2019). Observar sinais de fadiga ocular é um dos primeiros passos para intervir e praticar ações que visem reduzir esses efeitos. O prurido ocular, sensação de corpo estranho, lacrimejamento, diplopia, entre outros, já são evidentes para possíveis alterações visuais devido ao tempo de exposição acima do tempo recomendado em telas de celular, tablets e computadores (SCHAMACHE et al., 2021). Síntese dos resultados e discussão para responder a questão da pesquisa Essa última categoria visa trazer um resumo da discussão para melhor compreensão do leitor. Dessa forma, a figura abaixo traz os principais tópicos e conceitos, bem como orientações recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria, já que as crianças e adolescentes são o público mais afetado pela quarentena. Figura 2: Síntese dos resultados e discussão do trabalho. Fonte: Autoria própria CONCLUSÃO Conclui-se que a pandemia da COVID-19 fez com que as pessoas adotassem hábitos que a fizeram usar meios digitais luminosos provocando aumento progressivo dos casos de miopia e fadiga ocular digital. As medidas restritivas foram potenciais exorbitantes para provocar esforços visuais e, consequentemente, a progressão da miopia. Os estudos evidenciam a preocupação da miopia como problema de saúde pública e o aumento significativo na população mundial pós-pandemia da COVID-19. Dessa forma, os gestores devem ampliar o sistema de saúde visual para o rastreamento, prevenção e tratamento da miopia. Além disso, alternativas foram citadas para minimizar os efeitos negativos na acuidade visual da população. Por fim, faz-se necessário adotar medidas para reduzir ou minimizar os impactos da pandemia, bem como novos estudos com potenciais evidências científicas para comprovação mais sólida dos resultados da pesquisa. No mais, estudos estão em elaboração e que não apresentaram seus resultados para fundamentar a resposta da questão de pesquisa. REFERÊNCIAS AHMAD et. al. COVID-19: Zoonotic aspects. Travel Medicine Infectious Diseases. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1477893920300740?via%3Di hub. Acesso em 20 de setembro de 2021. BARDIN, L. Análise de conteúdo. Edição 70, Lisboa: 1979. BOEHMER, T.K et al. Association Between COVID-19 and Myocarditis Using Hospital-Based Administrative Data - United States, March 2020-January 2021. MMWR Morb Mortal Wkly Rep, v.70, n.35, 2021. Disponível em: https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/70/wr/mm7035e5.htm?s_cid=mm7035e5_ w. Acesso em 26 de setembro de 2021. CIOTTI, M. et al. The COVID-19 pandemic. Critical Reviews in Clinical Laboratory Sciences, v.e.6, 2020. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/10408363.2020.1783198. Acesso em 20 de setembro de 2021 CUNHA, R.N.P. Miopia na infância. Arquivo Brasileiro de Oftalmologia, v.63, n.3, 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abo/a/GmzTn9KmrfSkfqcF9Wty7nn/?lang=pt. Acesso em 25 de setembro de 2021. DESIDERI, L.F.; TOVANI-PALONE, M.R. COVID-19 e o risco aumentado de miopia e fadiga ocular digital. Einstein, v.19, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/eins/a/qd7kyTPBjKh5pRptqK6Dtmc/?lang=pt&format=pdf . Acesso em 26 de setembro de 2021. FAUCI, A.S.; LANE, H.C.; REDFIELD, R.R. Covid-19 — Navigating the Uncharted. The new england journal of medicine, v.382, n.13, 2020. Disponível em: https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/nejme2002387. Acesso em 26 de setembro de 2021. HOFF, J.M.; MIDELFART, A. COVID-19 and myopia. HUANG et al. Clinical features of patients infected with 2019 novel coronavirus in Wuhan, China. The lancet. V. 395, p. 497-506. Disponível em: https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(20)30183- 5/fulltext. Acesso em 26 de setembro de 2021. HUSSAINDEEN, J.R.; GOPALAKRISHNAN, A.; SIVARAMAN, V. Impact of the COVID‑19 pandemic on the current models of myopia prediction. Indian Journal of Ophthalmology, v.69, n.9, 2021. Disponível em: https://journals.lww.com/ijo/Fulltext/2021/09000/Impact_of_the_COVID_19_pan demic_on_the_current.80.aspx. Acesso em 26 de setembro de 2021. LIU, J.; CHEN, Q.; DANG, J. Examining risk factors related to digital learning and social isolation: Youth visual acuity in COVID-19 pandemic. Journal https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1477893920300740?via%3Dihub https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1477893920300740?via%3Dihub https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/70/wr/mm7035e5.htm?s_cid=mm7035e5_w https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/70/wr/mm7035e5.htm?s_cid=mm7035e5_w https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/10408363.2020.1783198 https://www.scielo.br/j/abo/a/GmzTn9KmrfSkfqcF9Wty7nn/?lang=pt https://www.scielo.br/j/eins/a/qd7kyTPBjKh5pRptqK6Dtmc/?lang=pt&format=pdf https://www.scielo.br/j/eins/a/qd7kyTPBjKh5pRptqK6Dtmc/?lang=pt&format=pdf https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/nejme2002387 https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(20)30183-5/fulltext https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(20)30183-5/fulltext https://journals.lww.com/ijo/Fulltext/2021/09000/Impact_of_the_COVID_19_pandemic_on_the_current.80.aspx https://journals.lww.com/ijo/Fulltext/2021/09000/Impact_of_the_COVID_19_pandemic_on_the_current.80.aspx Global Health, v.11, 2021. Disponível em: https://jogh.org/documents/2021/jogh- 11-05020.pdf. Acesso em 26 de setembro de 2021. MA, M. et al. COVID-19 Home Quarantine Accelerated the Progression of Myopia in Children Aged 7 to 12 Years in China. Invest Ophthalmol Vis Sci., v.62, n.10, 2021. Disponível em: https://iovs.arvojournals.org/article.aspx?articleid=2776743. Acesso em 27 de setembro de 2021. MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos da metodologia científica. Editora Atlas: 5ª edição, São Paulo, 2003. NALBANDIAN, A. et. al. Post-acute COVID-19 syndrome. Nature Medicine, v.27, 2021. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41591-021-01283- z.pdf. Acesso em 26 de setembro de 2021. SCHAMACHE, M.M.P. et al. Problemas oculares relacionados ao uso de telas em pacientes pediátricos. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v.13, n.9, 2021. Disponível em: https://18.231.186.255/index.php/saude/article/view/8864/5386. Acesso em 25 de setembro de 2021. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Manual de Orientação Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital (2019-2021). 2019. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/_22246c-ManOrient_- __MenosTelas__MaisSaude.pdf. Acesso em 25 de setembro de 2021. SOHRABI et al. World Health Organization declares global emergency: A review of the 2019 novel coronavirus (COVID-19). International Journal of Surgery, v.76, p.71-76. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1743919120301977?via%3Di hub.Acesso em 26 de setembro de 2021. STRABELLI, T.M.V.; UIP, D.E. COVID-19 e o coração. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, v.114, n.4, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abc/a/NWKkJDxLthWSb53XFV9Nhvn/?format=pdf&lang =pt. Acesso em 26 de setembro de 2021. VILAR, M.M.C. et al. Aumento da prevalência de miopia em um serviço oftalmológico de referência em Goiânia – Goiás. Revista Brasileira de Oftalmologia, v.75, n.5, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbof/a/GJHFrY3ywhc57myfc6xZXbv/?lang=pt. Acesso em 25 de setembro de 2021. YANG, L. et al. COVID-19: immunopathogenesis and Immunotherapeutics. Signal Transduction and Targeted Therapy, v.128, 2020. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41392-020-00243-2.Acesso em 26 de setembro de 2021. YUM, H.R.; PARK, S.H.; SHIN, S.Y. Influence of coronavirus disease 2019 on myopic progression in children treated with low-concentration atropine. Plos One, v.16, n.9, 2021. Disponível em: https://jogh.org/documents/2021/jogh-11-05020.pdf https://jogh.org/documents/2021/jogh-11-05020.pdf https://iovs.arvojournals.org/article.aspx?articleid=2776743 https://www.nature.com/articles/s41591-021-01283-z.pdf https://www.nature.com/articles/s41591-021-01283-z.pdf https://18.231.186.255/index.php/saude/article/view/8864/5386 https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/_22246c-ManOrient_-__MenosTelas__MaisSaude.pdf https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/_22246c-ManOrient_-__MenosTelas__MaisSaude.pdf https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1743919120301977?via%3Dihub.Acesso https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1743919120301977?via%3Dihub.Acesso https://www.scielo.br/j/abc/a/NWKkJDxLthWSb53XFV9Nhvn/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/abc/a/NWKkJDxLthWSb53XFV9Nhvn/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/rbof/a/GJHFrY3ywhc57myfc6xZXbv/?lang=pt https://www.nature.com/articles/s41392-020-00243-2 https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0257480. Acesso em 26 de setembro de 2021. https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0257480
Compartilhar