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Apostila - A Capacitação e Planejamento da Equipe Pedagógica no Atendimento ao Aluno e à Família

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Página inicial 
A CAPACITAÇÃO E O 
PLANEJAMENTO DA 
EQUIPE PEDAGÓGICA 
NO ATENDIMENTO AO 
ALUNO E À FAMÍLIA 
Professor (a) : 
Esp. Keli Campos 
Objetivos de aprendizagem 
• Reconhecer os profissionais que fazem parte da equipe pedagógica. 
• Identificar o papel e a função de cada profissional e a importância da formação continuada desses profissionais. 
• Entender o trabalho em equipe e a importância de desenvolver um planejamento que atenda as expectativas da escola em 
relação ao atendimento do aluno e da família.. 
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• A equipe pedagógica na escola 
• O papel e a função de cada profissional da equipe 
• Os desafios do fazer pedagógico 
Introdução 
Falar de equipe pedagógica na instituição é entender a quantidade de pessoas que atuam no sentido comum: o bem-estar do aluno. 
Até as funções dos responsáveis pela escola tornarem-se profissão, muitos caminhos precisaram ser percorridos. A Educação, nas 
sociedades primitivas, era feita de maneira indireta. Os mais jovens participavam da rotina e os mais velhos não escolhiam um 
momento em separado para educar, eles tinham a responsabilidade de ir orientando, determinando limites, ensinando 
comportamentos e atitudes a cada sujeito. Em suma, os adultos supervisionavam a vida em sociedade. 
Na era medieval, a educação já fazia parte da vida cotidiana e do processo de produção. No Brasil, sabemos que o processo de 
escolarização iniciou-se com os jesuítas e que a intenção inicial dessa educação era atuar como uma ferramenta de imposição 
cultural aos índios - como forma de exercer o domínio sobre eles de forma missionária - e cumpriu esse papel, contribuindo para a 
sistematização da educação, deixando um legado de colégios organizados em rede, um método pedagógico e um currículo comum. 
Posteriormente, por meio da Companhia de Jesus, a educação brasileira desenvolveu-se, atendendo às necessidades da sociedade, 
dedicando-se a educar a elite e sendo, também, responsável pela integração da cultura europeia e indígena, disseminando-as pelos 
colégios e igrejas. 
Passamos por sérias modificações, muitas contribuíram para a formação da pedagogia no Brasil. No século XXI, a escola enfrenta 
um dilema e, com o avanço tecnológico, surge um desafio: seguir uma formação intelectual ou uma formação profissional? O 
modelo da escola tradicional sofreu inúmeras críticas nos últimos tempos e o desafio da escola é proporcionar um ambiente rico, 
no qual se aprenda a conviver com outras pessoas, a fazer e exercer os direitos e entender como cumprir os deveres como cidadão. 
Avançar 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
Página inicial 
A EQUIPE PEDAGÓGICA NA ESCOLA 
“A escola é uma comunidade reflexiva, ou então é um edifício sem alma” (ALARCÃO, 2001, p. 79). 
A escola é responsável pela transmissão do conhecimento produzido e acumulado historicamente. Para alcançar a qualidade no 
ensino, são necessários alguns itens para a aquisição do sucesso desejado, dentre eles: reconhecer que ainda há muito que 
melhorar e que é preciso perceber cada detalhe que necessita ser alterado, para isso, ter disposição para enfrentar os desafios da 
luta contra o conformismo. 
Para que a escola atinja o seu maior objetivo, que é de proporcionar um aprendizado pleno ao aluno, ela conta com uma equipe, 
com um trabalho de liderança, que tem como objetivo: oferecer uma estrutura adequada aos profissionais, uma educação eficaz 
aos alunos e uma parceria com os pais. 
Cada sujeito tem uma história pessoal, da qual fazemos parte várias histórias: a familiar, a escolar, e outras, 
que articuladas, atuam na formação do indivíduo. A escola tem, portanto, um papel importante na formação 
deste sujeito depois da família e que tanto uma quanto a outra podem contribuir para a formação de 
algumas dificuldades de aprendizagem (PIAGET, 1976, p. 11). 
A equipe pedagógica tem como função a garantia de toda a infraestrutura escolar para a correta realização de atividades, 
pautando-se em atitudes, direções e objetivos comuns para a formação do sujeito. 
As Atribuições da Chamada Equipe Técnico Pedagógica 
O termo “atribuições” é compreendido como uma lista de atribuições sob a responsabilidade de um determinado profissional, para 
evitar o desperdício de tempo e especificando qual é a função de cada membro dessa equipe, para a melhor gestão da comunidade 
democrática de aprendizagem que está relacionada à ideia da instituição como um espaço público, no qual todos devem discutir 
sobre o conhecimento e a organização curricular, as relações sociais, as políticas públicas educacionais, os modos e os critérios de 
avaliação e os contextos político-econômicos em que estão inseridos. 
Segundo Libâneo; Oliveira; Toschi (2003, p. 320), cultura organizacional pode ser definida como: 
O conjunto de fatores sociais, culturais e psicológicos que influenciam os modos de agir da organização 
como um todo e o comportamento das pessoas em particular. Isso significa que, além daquelas diretrizes, 
normas, procedimentos operacionais e rotinas administrativas que identificam as escolas, há aspectos de 
natureza cultural que as diferenciam umas das outras, não sendo, a maior parte deles, nem claramente 
perceptíveis, nem explícitas. 
Cada profissional é indispensável na construção da história da instituição. Todos contribuem para a transformação e/ou 
manutenção da cultura organizacional dessa escola. 
São Atribuições da Equipe Técnico-Pedagógica: 
Favorecer a conscientização dos alunos e de seus papéis numa formação cidadã, assim como, desenvolver a capacidade dos alunos 
em escolherem representantes de turma conscientemente. 
• Participar, junto com equipe técnica pedagógica, da escolha dos livros didáticos. 
• Favorecer a conscientização dos alunos e de seus papéis numa formação cidadã, assim como, desenvolver a capacidade dos 
alunos em escolherem representantes de turma conscientemente. 
• Levar, aos responsáveis, informações pertinentes ao aluno, promovendo reflexões a respeito das relações: aluno - família - escola. 
• Buscar subsídios referentes a hábitos e estratégias de estudo em cada disciplina, em parceria com os coordenadores 
pedagógicos. 
• Preparar e coordenar os Conselhos de Classe, buscando a reflexão da equipe técnico-pedagógica da escola sobre os processos e 
práticas de ensino e aprendizagem visando ao sucesso do aluno. 
• Analisar o rendimento dos alunos/turmas nas diferentes disciplinas, a partir de registros da secretaria, elaborando mapas para 
melhor visão e levantamento de estratégias para planejamento e replanejamento do trabalho pedagógico. 
• Desenvolver projetos/oficinas preventivos referentes às necessidades de cada turma. 
• Promover reflexões para um melhor entrosamento da turma e, assim, colaborar para um crescimento mais harmônico dos alunos 
e uma melhor adequação às mudanças que ocorrem em diferentes fases (infância/ puberdade) – corporais e psíquicas. 
• Ajudar os alunos a explicitar pensamentos, emoções e fantasias. 
• Propiciar esclarecimentos, aos alunos, de um segmento, na tentativa de minimizar a ansiedade que possa surgir na passagem 
para próximo. Séries de transição (5º e 9º anos). 
• Participar do conselho de representantes, para orientação dos representantes no desempenho de suas atribuições, objetivando 
o crescimento da capacidade de avaliação, situações e a formação de lideranças. 
•Investigar com a equipe e acompanhar junto à família, os alunos com dificuldades de aprendizagem ou disciplinares, atendidos ou 
não pela recuperação e/ou laboratório de aprendizagem. 
• Trabalhar integradamente com os demais setores da escola e assessorar a Direção em ações social, psico e pedagógica. 
• Estabelecer critérios para a formação das turmas juntamente com os outros profissionais (Direção, Coordenação Pedagógica e 
Orientadores Educacionais). 
• Fornecer subsídios e apoio à família/educador, por meio de reuniõescontínuas. 
• Conhecer os alunos nos diferentes ambientes da escola para compreender melhor seus comportamentos. Acompanhando-os em 
suas salas de aula e em outros espaços escolar. 
• Promover, organizar e dinamizar espaços de troca de experiências e informações sobre o desempenho do aluno em cada período. 
• Zelar pelo registro, organização e arquivamento do material relacionado ao desempenho do aluno e de seu histórico sócio 
emocional. 
• Planejar, orientar e avaliar junto com os Coordenadores Pedagógicos as atividades de apoio/recuperação oferecidas aos alunos 
que se encontram em defasagem em relação ao seu grupo de série. 
Desde a década de 1990, a gestão da escola, e em especial o trabalho do gestor escolar, vem sendo objeto 
de debates entre diferentes setores sociais (pesquisadores, governo, organismos internacionais). Esses 
debates, embora não partilhem da mesma perspectiva teórica e política, convergem, contudo, na 
importância atribuída à gestão da escola como instrumento para a promoção da qualidade na educação. 
Fonte: Projeto vivencial ([2017], on-line)1. 
O PAPEL E A FUNÇÃO DE CADA 
PROFISSIONAL DA EQUIPE 
Agora que já percorremos sobre a história da escola, dos profissionais que lideram esse espaço e vimos quais as suas atribuições, 
que tal conhecermos quais são esses profissionais tão imprescindíveis nesse universo chamado escola. 
Neste encontro, configuramos como uma das competências necessárias à equipe escolar a iniciativa de ser um aprendente no 
exercício contínuo do seu trabalho, procurando gerar energias, encorajando a coletividade para a reflexão e para o diálogo e o 
aprofundamento. 
Agora que já sabemos das atribuições da equipe técnica pedagógica, vamos conhecer as funções de cada profissional que faz parte 
desse quadro: 
Diretor / Gestor 
O diretor tem responsabilidade máxima quanto à condução eficaz da política educacional da escola, ele é o líder da equipe. Sua 
função é de natureza administrativa e pedagógica. Deve cuidar da dinâmica escolar, assim como estar ligado ao cotidiano da sala 
de aula, conhecer os alunos, professores e comunidade, deve conduzir a elaboração do projeto político-pedagógico, precisa 
delegar e liderar, além de indicar caminhos, ser sensível às necessidades da comunidade, desenvolver talentos, incentivar 
iniciativas inovadoras, facilitar o trabalho da equipe, elaborar planos diários e de longo prazo, visando à melhoria da escola, 
identificar as necessidades da instituição e buscar soluções, além de gerenciar os recursos financeiros e humanos para resolver as 
demandas. E, essencialmente, o gestor deve prezar pela qualidade do fazer pedagógico da instituição que dirige. 
Ao diretor escolar, responsável pela influência intencional e sistemática da escola sob sua responsabilidade, cabe, portanto, o 
papel da liderança que consiste em levar os seus participantes a focalizar os aspectos importantes da experiência, identificar as 
suas características, analisar seus resultados sob o enfoque dos objetivos educacionais, orientar o grupo na revisão de seu 
desempenho, suas competências, hábitos de pensamento, atitudes, etc., à luz daqueles objetivos e valores educacionais (LÜCK, 
2009, p. 13). 
Dentre suas funções, o Diretor tem alguns perfis a serem trabalhados diariamente: 
Figura 1- Perfil do Diretor 
Fonte: a autora. 
Com a expectativa da sociedade, de que a educação por meio da transformação social transforme a pessoal, fica o Diretor como a 
figura central para promover esse ganho de qualidade que todos almejam. Por isso, a sua rotina é cada vez mais complexa: é ele 
quem imprime uma identidade à instituição, quem retoma os projetos institucionais, que são permanentes, por isso precisa ter 
visão pedagógica em todas as suas ações; mesmo sendo responsável, também, pelas atividades administrativas. 
A finalidade de todo bom trabalho é garantir que a relação entre ensino e aprendizagem se concretize, quando isso ocorre, o 
diretor se transforma efetivamente num gestor. Ele precisa estar atento ao que acontece na comunidade, ciente às demandas da 
sociedade, reciclando sempre. 
A escola que tem a pretensão de preparar o educando para a vida é incoerente ao desenvolver um trabalho no interior de seus 
muros, distante da realidade social. É necessário transformar essa situação, levando o educando a um contato com a comunidade 
onde está inserido a fim de desenvolver maior integração social. Ainda encontramos escolas com regulamentos rígidos, ultra 
exigentes quanto à obediência de suas regras ou normas, e com sua intenção de transmitir o saber sem reflexão, nos dando a 
impressão de que está organizada apenas para depositar informações (MASSADAR, 1993, p. 51). 
O papel do diretor como responsável pela gestão escolar e suas competências é uma tarefa complexa de 
difícil desempenho frente à escola e seus atores, principalmente se considerarmos que o indivíduo que 
assume essa função na escola sempre esteve em sala de aula como professor que é de ofício. 
Fonte: Almeida (2014, on-line)2. 
SUPERVISOR ESCOLAR 
O supervisor vem com mudanças em seu papel dentro da instituição, ao longo dos anos; antes atuava como uma função de 
inspeção. Com o passar do tempo, a função vai se ampliando e passa a ser de coordenação do trabalho pedagógico. Torna-se um 
parceiro do docente, com vistas na conclusão de uma aprendizagem real e significativa. 
Conforme Lagar; Santana e Dutra (2013, p. 45): 
O supervisor não é um técnico encarregado da eficiência do trabalho e, muito menos, um controlador de 
produção; sua função e seu papel assumem uma posição social e politicamente maior, de líder, de 
coordenador, que estimula o grupo à compreensão – contextualizada e crítica – de suas ações e, também, de 
seus direitos. 
Na sua prática diária, o supervisor precisa criar/fomentar espaços de participação dos diferentes segmentos, além de propor, 
coordenar e acompanhar projetos que dinamizem e favoreçam aprendizagens significativas. Só assim poderá contribuir 
decisivamente para o êxito ou não das práticas avaliativas no contexto escolar. Tem função globalizada do conhecimento por meio 
da integração dos diferentes componentes curriculares. Também é responsável por dinamizar e assistir o processo educativo na 
escola, atuar com os educadores, coordenar e promover reflexões, no sentido da construção de uma competência docente 
coletiva. 
Para Alves (1985, p. 25), a supervisão escolar é vista como “um processo dinâmico que garante parâmetros para a relação ensino- 
aprendizagem que se realiza na escola”. Outra atribuição do supervisor escolar é atuar com o professor, buscando a melhoria do 
processo ensino-aprendizagem dos alunos. Assim, Lück (2011, p. 21) reforça “a eficácia da ação do supervisor escolar torna-se, 
pois, diretamente ligada a sua habilidade em promover mudanças de comportamento no professor”. 
Quando há falta de assistência ao professor, por conta de uma má gestão ou mesmo a falta do supervisor, é o que ocasiona o 
embaraço no processo educativo. Logo, o desempenho do professor em termos de seus conhecimentos, atitudes e habilidades com 
relação ao ensino-aprendizagem são cernes da melhoria da qualidade da educação e também pelo apoio e suporte que o 
supervisor lhe dá, auxiliando e mediando suas dificuldades encontradas no decorrer do trabalho pedagógico (LÜCK,2011). 
Ao longo da vida passamos a conviver com diferentes fontes de saberes tanto dentro como fora das 
experiências escolares e em cada experiência dessas aprendemos as diferentes maneiras e atitudes. Em 
relação a todos os profissionais das instituições de ensino o supervisor é quem estabelece o posicionamento 
de fazer, agir, movimentar e envolver-se interagindo na comunidade dos relacionamentos na escola, em sala 
de aula nas quais os alunos estão inseridos. 
Para saber mais sobre o papel do Superviso Escolar, acesse o link disponível em: 
< https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/o-papel-do-supervisor-escolar/19026>. 
Fonte: Martins (2012, on-line)3. 
Orientador Educacional 
Esse profissional trabalha diretamente com o desenvolvimento pessoal do aluno, dá suporte a sua formação como cidadão, na 
reflexão sobre valores morais e éticos e à resolução de conflitos. Trata diretamente das relações humanas. Ele lida com problemas 
de convivência e com dificuldades de aprendizagem dos alunos, ele atua como uma ponte entre a instituição e a comunidade, 
entendendo sua realidade, ouvindo o que ela tem a dizer e abrindo o diálogo entre suas expectativas e o planejamento escolar. 
Tem como função orientar os alunos em seu desenvolvimento pessoal, preocupando- se com a formação de seus valores, atitudes, 
emoções e sentimentos. Orientar, ouvir e dialogar com alunos, professores, gestores, responsáveis e com a comunidade, ajudar o 
professor a compreender o comportamento e a lidar com as dificuldades de aprendizagem dos alunos e a agir da melhor maneira 
em relação a eles, mediar conflitos entre alunos, professores e outros membros da comunidade. 
O Orientador deve usar como estratégia a ligação entre escola e família, conforme Grispnun (2001), a Orientação Educacional, na 
atualidade, caminha na busca da totalidade do aluno, preocupando-se com a ampliação do conhecimento do educando como 
pessoa, construindo sua personalidade e participando consciente e ativamente de sua própria história de vida, valorizando a 
realidade de cada aluno. 
Também é papel do Orientador Educacional: apontar uma corrente filosófica para os professores trabalharem de forma que venha 
melhor atender às exigências da comunidade escolar; deve, também, promover o processo de integração escola- família- 
comunidade; participar das reuniões do Conselho de Classe - propondo alternativas para a melhoria do processo educacional -, 
bem como participar junto à comunidade escolar na criação, organização e funcionamento das instâncias colegiadas (Associações 
de Apoio/Conselhos Escolares, Grêmio Estudantil e outros); coordenar o processo de escolha de representantes de turma (aluno) - 
com vistas ao aperfeiçoamento do processo ensino aprendizagem- e coordenar o processo de orientação profissional do aluno, 
incorporando-o à ação pedagógica, entre outros. 
Por tratar diretamente das relações humanas, o orientador educacional pode ter suas funções confundidas 
com as de um psicológico. Essa confusão, no entanto, deve ser evitada, porque, embora também lide com 
problemas de convivência e com dificuldades de aprendizagem das crianças, a função do orientador se 
aproxima mais do aspecto pedagógico e não da dimensão terapêutica do atendimento. 
Fonte: Pascoal (2013, on-line)4. 
Professor 
Professor - profissional necessário e tão controverso de todas as profissões. Nunca se falou tanto nesse especialista como agora e 
como ele vem se aprimorando e se adaptando às mudanças da sociedade. Segundo Isabel Alarcão, o professor de hoje tem que 
desenvolver competências relacionadas a criar, estruturar, dinamizar situações de aprendizagem, estimular a aprendizagem e 
autoconfiança nas capacidades individuais para aprender. Segundo Alarcão (2001, p. 31) “os professores são estruturadores e 
animadores das aprendizagens” e acrescenta (p. 83) que “uma escola onde os professores se sintam felizes e úteis à sociedade e 
onde os alunos apreciem como é bom crescer em saber”. 
Sabemos que a escola é um espaço no qual as atividades, na maioria das vezes, não correspondem à demanda da sociedade, mas 
tem funções sociais específicas e, na maioria das vezes, torna-se um ambiente artificial em que o professor seleciona o conteúdo 
que deve ser transmitido e aprendido, pelo aluno, sem levar em conta as experiências, as necessidades e aspirações dele. Ainda 
encontramos em muitas escolas o aluno como espectador passivo, pois não participa do processo de transmissão cultural, sendo 
obrigado a aprender, muitas vezes, conteúdos culturais totalmente desvinculados do contexto em que está inserido, portanto, 
pouco significativo para ele (FAGALLI; VALE, 1993). 
Hoje em dia é latente o desejo de uma sala de aula com um espaço saudável, no qual o perguntar é valorizado e o eleger é possível. 
Um ambiente que promove aprendizagens significativas - que valoriza a relação professor-aluno e influencia o desenvolvimento 
do pensar -; aberto ao questionamento e ao diálogo encoraja os alunos a ser criativo e autônomo, ao contrário do ambiente 
autoritário - cuja ênfase é sobre a memorização (HILLAL, 1995). 
Para a atualização dos professores, cabe à equipe pedagógica disponibilizar horários de planejamento e ajudar na criação de 
mecanismos para que eles possam integrar e inovar em suas atividades em sala, pois a complexidade do ato de aprender precisa 
ser reconhecida e mobilizada como facilitadora de um aprendizado que une as dimensões orgânicas, cognitivas, afetivas e 
socioculturais do indivíduo. 
É o modo de agir do professor na sala de aula, mais do que suas características de personalidade que 
colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos. O modo de agir do professor em sala de aula 
fundamenta-se numa determinada concepção do papel do professor, que por sua vez reflete valores e 
padrões da sociedade. (ABREU; MASETTO, 1990, p. 115). 
Para que o professor se dedique, por inteiro, no processo ensino-aprendizagem, é necessário, também, que os alunos participem 
efetivamente. “O organismo, transversalizado pela inteligência e o desejo, irá se mostrando em um corpo, e é deste modo que 
intervém na aprendizagem, já corporizado” (FERNÁNDEZ, 1990, p. 62). 
É um processo de «intercomplementaridade”, isto é, não é produzido nem só pelo professor e nem só pelo aluno; é uma atividade 
de inter-relação entre os dois sujeitos e é nessa inter-relação que a identidade se concretiza e vai se concretizando. Somos atores e 
protagonistas de nossa história. Incorporamos personagens que se transformam na medida em que vivenciamos as situações do 
vivido (LIBÂNEO, 1994). 
Perrenoud (1993, p. 180) afirma que será preciso acrescentar que as profissões relacionais complexas, além de competências, 
mobilizam fundamentalmente a pessoa que intervém: é o principal “instrumento de trabalho”. É com seu espírito, mas também os 
sentimentos, o corpo, as entranhas, as palavras e os gestos que tenta dar sentido aos conhecimentos e influenciá-los. 
Para um bom profissional da educação, é importante diversificar as situações de aprendizagem e adaptá-las às especificidades dos 
alunos, é preciso se atentar ao problema didático da heterogeneidade das aprendizagens que, muitas vezes, é rotulado como 
dificuldades. “O objeto de estudo da didática é o processo de ensino-aprendizagem. Toda proposta didática está impregnada, 
implícita ou explicitamente, de uma concepção do processo de ensino-aprendizagem” (CANDAU, 1985, p. 14). 
OS DESAFIOS DO FAZER PEDAGÓGICO 
Chegamos a nossa terceira aula, nela abordaremos os desafios da equipe gestora frente às mudanças na sociedade e a necessidade 
de integração com a equipe e a comunidade. Sabemos que o maior desafio do trabalho do gestor escolar se apresenta na 
necessidade de envolver a comunidade escolar de forma coletiva nos trabalhos educacionais para que se fortaleçam diante das 
exigências atuais e no comprometimento da escola com as questões sociais da educação. 
Então vamos lá! 
Faz-se necessário compreender que as mudanças contínuas e aceleradas são inerentes à nossa época e é 
preciso estar preparado para enfrentá-las 
(MOTTA, 2001, p. 20). 
A Gestão Educacional Frente aos Desafios no Fazer Pedagógico 
O gestor tem o desafio constante da relação entre gestão, família e comunidade escolar. Com isso, percebermos que o papel da 
gestão excede a organização do cotidiano escolar e permeia as atividades do processo educacional. Ele deve se adaptar às 
mudanças, uma vez que a própria educação não é um processo estático e a equipe pedagógica não deve perder o foco de ser a 
representante do sistemaeducacional frente à comunidade. 
Lück (2009, p. 19) assegura que: 
[...] uma equipe gestora, para ser considerada eficaz, deve conhecer os desafios para ser considerada eficaz, 
deve conhecer os desafios impostos pela sociedade nas organizações de ensino, além do que esta equipe 
para desenvolver uma boa gestão deve compreender qual o sentido da educação, seus fundamentos, 
princípios, diretrizes, objetivos, teorias e legislação vigentes. 
Com as atribuições e desafios da gestão pedagógica da escola definidas, é importante a estruturação, para que deixe transparecer 
suas fortalezas e fragilidades, o seu papel na comunidade e sua função como promotora de mudanças sociais. 
A escola necessita de uma ação coletiva com pilares fortes que só é possível por meio de uma política bem organizada e uma 
pedagogia voltada à inclusão. Deve ter o gestor como representante do projeto político e social de educação, com integração e 
articulação entre a escola e a comunidade, colocando em prática uma proposta escolar que atenda às necessidades e expectativas 
internas e externas. 
O perfil desse gestor deve ser mediador e efetivador dos princípios, meios e fins educacionais e que ele se utilize de todos os 
recursos materiais e humanos para servir o pedagógico. Assim como, fortalecer a autonomia escolar e avançar em direção à 
melhoria da qualidade educacional é questão primordial desse profissional. 
Ressaltamos que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (LDB/96) assegura a autonomia das escolas por meio 
da determinação da construção participativa do Projeto Político Pedagógico (PPP). Os artigos 12 e 13 da referida lei determinam, 
aos estabelecimentos de ensino, a incumbência de elaborar e executar suas propostas pedagógicas pautadas na participação da 
comunidade escolar. Portanto, a ampliação da autonomia pedagógica implica em esforço de compreensão do papel da escola como 
organização, que funciona em uma dinâmica de produção e reprodução, liberdade e responsabilidade (NÓVOA, 1995). 
Ainda sobre as perspectivas de Lück (2009), para que o gestor desenvolva uma gestão eficiente se faz necessário que este possua, 
dentre outras competências, uma visão global da escola em que trabalha; reconheça a importância da ação coletiva na efetivação 
de seu projeto político, fortaleça o espírito coletivo de colaboração e cooperação entre os profissionais, identifique dificuldades e 
crie mecanismos que busquem a superação e o fortalecimento da educação por meio do processo democrático de gestão. Libâneo 
(2005) complementa o pensamento acima quando afirma que a especificidade do trabalho da gestão necessita intencionalidade 
nos processos e atuação dinâmica de todos os agentes envolvidos a fim de manterem a funcionalidade da instituição escolar. 
Avançar 
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ATIVIDADES 
1. Segundo Libâneo, são atitudes necessárias ao currículo do professor frente às exigências da contemporaneidade: 
Analise as afirmativas e assinale V para verdadeiro e F para falso. 
( ) Investir no processo de formação continuada, com atualizações científicas, técnicas e culturais. 
( ) Modificar a ideia de uma escola com uma prática interdisciplinar para uma escola pluridisciplinar. 
( ) Persistir no empenho e auxílio quanto à busca de uma perspectiva crítica dos alunos, proporcionando questionamento, diálogo, 
e encorajando os alunos a serem criativos e autônomos. 
( ) Desenvolver um comportamento ético e saber orientar os alunos em valores e atitudes em relação à vida, ao ambiente, às 
relações humanas e a si próprio. 
Assinale a alternativa correta: 
a) V, F, F, V. 
b) V, F, V, V. 
c) F, V, F, V. 
d) V, V, V, F. 
e) F, F, V, V. 
2. As funções exercidas pela equipe pedagógica da escola tem tarefas que são de responsabilidade de determinado profissional 
dada a sua formação específica. Sendo assim, assinale a alternativa que a atribuição que diz respeito unicamente à supervisão 
escolar, de acordo com Lück corresponde a: 
a) Buscar a melhoria do processo ensino aprendizagem dos alunos, atendendo e assessorando o professor. 
b) Acompanhar o desenvolvimento dos programas curriculares e do processo de avaliação. 
c) Controlar aspectos materiais e financeiros da escola. 
d) Orientar pais e alunos quanto aos problemas de aprendizagem surgidos. 
e) Articular a escola com o nível superior da administração do sistema educacional. 
3. Analise o excerto a seguir: 
____________________ é um dos responsáveis pelo desenvolvimento pessoal de cada aluno e trabalha junto ao professor propiciando 
saberes necessários para lidar com relações conflituosas entre outros. Já o _______________ tem a função de trabalhar a relação 
ensino-aprendizagem na escola. 
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas. 
a) Coordenação pedagógica, e diretores. 
b) Diretor e orientador pedagógico. 
c) Coordenador Pedagógico e Diretor. 
d) Coordenador Pedagógico e Supervisor Escolar 
e) Orientador Pedagógico e Supervisor Escolar. 
Resolução das atividades 
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UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
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RESUMO 
Neste estudo discorremos sobre o que é a escola, como ela se desenvolveu - desde os primórdios, passando pela idade média e 
chegando ao Brasil com os jesuítas e a companhia de Jesus - como esse início de catequização de indígenas influenciou na nossa 
educação atual, e como a escola hoje dia tem como papel fundamental estar em parceria com a família para a formação plena do 
sujeito. 
Com as funções da escola tomando dimensões sociais, faz-se necessário uma equipe pedagógica para garantir uma infraestrutura 
escolar, para a correta realização de atividades, pautando-se em atitudes, direções e objetivos comuns para a formação do sujeito. 
Falamos da função do Diretor/ Gestor, que precisa também ser um agente sócio cultural. 
O Gestor precisa, também, delegar funções e conta com profissionais da equipe técnico-pedagógica para isso. Para ajudar o Gestor 
temo o Supervisor escolar que, dentre as suas atribuições, tem a principal função de coordenar e estimular o grupo à compreensão 
dos direitos e deveres. Então, sua função é mais social; ele precisa criar/fomentar espaços de participação dos diferentes 
segmentos, também coordenar e acompanhar projetos que dinamizem e favoreçam aprendizagens significativas na sua prática 
diária. 
Já o orientador educacional, vem com a atribuição de trabalhar junto aos professores, atendendo melhor às exigências da 
comunidade escolar; promovendo a integração da escola-família-comunidade, atuando junto à comunidade para um melhor 
aproveitamento escolar. 
Nesse contexto escolar, temos, também, um dos principais agentes da transformação, que é o professor: responsável em 
proporcionar um ambiente que promova aprendizagens significativas e influencie o desenvolvimento do pensar. Para que isso 
aconteça, essa profissional precisa de apoio da equipe pedagógica e de ferramentas de capacitação, para criação de um ambiente 
saudável de aprendizagem. Finalizamos com desafios da escola na integração com a família. 
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Material Complementar 
Leitura 
Mestres da Mudança 
Autor: Madza Ednir, Claudia Ceccon, Claudius Ceccon, Boudewijn van 
Velzen, Alex van Emst e Simon Ettekoven 
Editora: ARTMED 
Sinopse: o livro trata da arte e do artesanato de transformar as escolas, 
por mais problemáticas que sejam, em lugares onde a aventura do 
conhecimento acontece com prazer. 
Na Web 
Apresentação: para saber mais: Heloísa Lück Dimensões da gestão 
escolar e suas competências. Web: 
< http://www.fundacaolemann.org.br/uploads/estudos/gestao_escolar/di 
mensoes_livro.pdf >. 
Conheça mais sobre a importância da orientação educacional assistindo 
ao Vídeo. Web: < https://www.youtube.com/watch?v=ulo25xRdc8s >. 
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REFERÊNCIAS 
ABREU, M. C.; MASETTO, M. T. O professor universitário emaula : prática e princípios teóricos. São Paulo: Cortez, 1990. 
ALARCÃO, I. (org.). Escola reflexiva e nova racionalidade . Porto Alegre: Artmed, 2001. 
ALVES, N. (coord.). Educação e supervisão : o trabalho coletivo na Escola. 2 ed. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1985. 
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96. Brasília. MEC, 1996. 
CANDAU, V. M. F. (Org.). A didática em questão . Petrópolis: Vozes, 1985. 
FAGALLI, E. Q.; VALE, Z. Psicopedagogia Institucional Aplicada : a aprendizagem escolar dinâmica e construção na sala de aula. 
Petrópolis: Vozes, 1993 
FERNÁNDEZ, A. A inteligência aprisionada . Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. 
GRISPNUN, M. P. S. Z. A prática dos orientadores educacionais . 4 ed. São Paulo: Cortez, 2001. 
HILLAL, J. Relação Professor – Aluno: Formação do homem consciente. São Paulo: Paulinas, 1995. 
LAGAR, F.; SANTANA, B. B. de; DUTRA, R. Conhecimentos Pedagógicos para Concursos Públicos . Brasília: Gran Cursos, 2013. 
LIBÂNEO, J. C. Didática . São Paulo: Cortez, 1994. 
______. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2005. 
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar : políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. 
LÜCK, H. Dimensões de gestão escolar e suas competências . Curitiba: Editora Positivo, 2009. 
______. (Org.) Liderança em gestão escolar . 7 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 
MASSADAR, C. T. Psicopedagogia na Escola : reflexões sobre intervenção institucional possível. Rio de Janeiro: SJT, 1993. 
MOTTA, P. R. de M. Transformação Organizacional - a teoria e prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. 
NÓVOA, A. Para uma análise das Instituições Escolares. In: NÓVOA, A. (Coord.). As organizações Sociais em Análise. Lisboa: 
Publicações Dom Quixote, Instituto de Inovação Educacional, 1995. 
PERRENOUD, P. Não Mexam na Minha Avaliação! Para uma Abordagem Sistémica da Mudança Pedagógica. In: ESTRELA, A.; 
NÓVOA, A. (Org.). Avaliações em Educação: Novas Perspectivas. Porto: Porto Editora, 1993. 
PIAGET, J. A formação de símbolo na Criança: Imitação, jogo, imagem e representação. Tradução de Álvaro Cabral e Cristiane 
Oiticia. Rio de Janeiro: Zahar, 1976 
REFERÊNCIAS ON-LINE 
1 Em: < http://escoladegestores.mec.gov.br/site/2sala_projeto_vivencial/pdf/atuacaogestorescolar . pdf>. Acesso em: 24 out. 2017. 
2 Em: < http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/O-PAPEL-DO-DIRETOR-ESCOLAR-FRENTE-%C3%80-EDUCA%C3%87%C3%83O- 
CONTEMPOR%C3%82NEA-OS-DESAFIOS-DA-GEST%C3%83O-NAESCOLA.aspx >. Acesso em: 16 out. 2017. 
3 Em: < https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/o-papel-do-supervisor-escolar/19026 >. Acesso em: 16 
out. 2017. 
4 Em: < https://gestaoescolar.org.br/conteudo/233/o-papel-do-orientador-educacional >. Acesso em: 16 out. 2017. 
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APROFUNDANDO 
Sabemos que a realidade escolar brasileira em relação à educação não é muito otimista. Ressaltamos a importância de um trabalho 
pedagógico do Diretor, mas a realidade é diferente. O gestor passa mais tempo em atribuições administrativas: como dar 
prioridade em cuidar da infraestrutura, atender os pais, participar de reuniões, conferir a merenda, vigiar o comportamento dos 
alunos, receber os alunos na porta, providenciar material, entre outras questões não pertinentes ao pedagógico. Com isso, sobra 
pouco tempo para buscar a melhoria do ensino e a meta essencial da escola, pois o momento disponível para conversar com os 
professores, prestar atenção nas aulas por eles ministradas, criar metas e planejamentos para solução de problemas, ficam 
comprometidos. 
Outro desafio para os gestores é inserir a tecnologia na escola, estar capacitando e motivando toda a equipe docente, estão entre 
os itens de maior resistência da comunidade escolar. Essa nova ferramenta digital só trará resultados positivos caso supervisores, 
coordenadores, professores e alunos perceberem seu valor – seja a economia de tempo, seja a geração de dados, seja o conteúdo 
multimídia ou interativo, seja a comunicação ágil entre os agentes escolares. 
Outro fator de incertezas é a inclusão. A cada dia, novos alunos e novas demandas surgem e como trabalhar a diversidade dentro 
da comunidade sem infraestrutura e sem reformulação do PPP da escola? O crescente número de alunos com necessidades 
especiais dentro das escolas é defendido por lei, mas nada de diferente foi feito para que ocorra um real acolhimento dessas 
crianças. 
As dificuldades também acontecem com o supervisor escolar. Sua postura deverá ser marcante nesse processo. O supervisor 
precisa também investir em sua própria formação, com leitura constante, não só sobre conteúdos específicos, mas também 
diferentes temas, esse profissional precisa ser um constante pesquisador, ter uma postura investigativa. Muitas vezes ele será um 
visionário, já que o reflexo de suas ações poderá acontecer mais tarde. 
Com o Orientador Educacional não é muito diferente. Ele precisa estar atualizado com as novas tecnologias para elaboração de um 
currículo escolar cada vez mais atualizado e de acordo com esta geração. 
Garantindo, assim, a satisfação dos alunos e, consequentemente, de seus pais, bem como a imagem inovadora da escola e de seus 
profissionais. Contudo, para isso acontecer, ele precisa da parceria dos profissionais da escola. Ideias, neste processo, muitas 
vezes, são “barradas” pelos envolvidos na escola devido à falta de visão e investimento no conhecimento. É necessário estar atento 
à realidade escolar a que está inserido. 
O outro profissional, tão importante e tão controverso, é o professor. Seu papel na estrutura educacional deve ser de investigação, 
de busca de respostas e de participação no desenvolvimento da prática pedagógica. Não deve ser apenas de apontar e corrigir 
erros; sua motivação pessoal em crescer e se destacar deve ser estimulada. 
No entanto, com a massificação escolar e a horizontalidade entre professor e aluno e a desvalorização do conteúdo escolar, 
proporcionou um desinteresse pelas experiências vividas em sala de aula e, muitas vezes, falta à prática do treinamento em grupo, 
onde o espírito de equipe pode motivá-los a se especializarem cada vez mais e, principalmente, que o seu entrosamento com os 
outros profissionais aconteça de forma natural e positiva. Muitos resultados de frustração, entre alunos e professores, ocorrem 
por conta de orientadores Educacionais impondo situações para o professor realizar em sala de aula, sem, ao menos, pedir a 
opinião dos professores e este, também, define situações nas turmas e grupos sem comunicar ao Orientador Educacional e, muitas 
vezes, o resultando não é o esperado e há dificuldades em atingir o principal objetivo, que é o da formação do aluno como cidadão. 
Outro fator de entraves na comunidade escolar é a real participação da família dentro da escola. Como envolver a família no 
processo de aprendizagem na escola, promover a corresponsabilidade exige desafios. Já que, atualmente, existem vários modelos 
de famílias e com o desenvolvimento tecnológico, a sociedade também passa por transformações até nas relações que 
estabelecemos com o outro. A saída da mãe para o mercado de trabalho é um dos fatores que tem abalado às relações familiares. O 
tempo em que os pais disponibilizam para estar junto dos filhos, por dia, vem diminuindo em larga escala. Com isso, a sua 
participação na vida escolar do filho, resume-se a ocorrer, apenas, quando são chamados pela escola, só vão quando solicitados 
apresentando um comprometimento negativo dos familiares com a escola. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
REFERÊNCIAS 
ABREU, M. C.; MASETTO, M. T. O professor universitário em aula: prática e princípios teóricos. São Paulo: Cortez, 1990. 
ALARCÃO, I. (org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001. 
ALVES, N. (coord.). Educação e supervisão: o trabalho coletivona Escola. 2 ed. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1985. 
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96. Brasília. MEC, 1996. 
CANDAU, V. M. F. (Org.). A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 1985. 
FAGALLI, E. Q.; VALE, Z. Psicopedagogia Institucional Aplicada: a aprendizagem escolar dinâmica e construção na sala de aula. 
Petrópolis: Vozes, 1993 
FERNÁNDEZ, A. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. 
GRISPNUN, M. P. S. Z. A prática dos orientadores educacionais. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2001. 
HILLAL, J. Relação Professor – Aluno: Formação do homem consciente. São Paulo: Paulinas, 1995. 
LAGAR, F.; SANTANA, B. B. de; DUTRA, R. Conhecimentos Pedagógicos para Concursos Públicos. Brasília: Gran Cursos, 2013. 
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. 
______. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2005. 
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. 
LÜCK, H. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Editora Positivo, 2009. 
______. (Org.) Liderança em gestão escolar. 7 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 
MASSADAR, C. T. Psicopedagogia na Escola: reflexões sobre intervenção institucional possível. Rio de Janeiro: SJT, 1993. 
MOTTA, P. R. de M. Transformação Organizacional - a teoria e prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. 
NÓVOA, A. Para uma análise das Instituições Escolares. In: NÓVOA, A. (Coord.). As organizações Sociais em Análise. Lisboa: 
Publicações Dom Quixote, Instituto de Inovação Educacional, 1995. 
PERRENOUD, P. Não Mexam na Minha Avaliação! Para uma Abordagem Sistémica da Mudança Pedagógica. In: ESTRELA, A.; 
NÓVOA, A. (Org.). Avaliações em Educação: Novas Perspectivas. Porto: Porto Editora, 1993. 
PIAGET, J. A formação de símbolo na Criança: Imitação, jogo, imagem e representação. Tradução de Álvaro Cabral e Cristiane 
Oiticia. Rio de Janeiro: Zahar, 1976 
REFERÊNCIAS ONLINE 
1 Em: < http://escoladegestores.mec.gov.br/site/2sala_projeto_vivencial/pdf/atuacaogestorescolar.pdf >. Acesso em: 24 out. 2017. 
2 Em: < http://www.seduc.mt.gov.br/Paginas/O-PAPEL-DO-DIRETOR-ESCOLAR-FRENTE-%C3%80-EDUCA%C3%87%C3%83O- 
CONTEMPOR%C3%- 
82NEA-OS-DESAFIOS-DA-GEST%C3%83O-NA-ESCOLA.aspx >. Acesso em: 16 out. 2017. 
3 Em: < https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/o-papel-do-supervisor-escolar/19026 >. Acesso em: 16 
out. 
2017. 
4 Em: < https://gestaoescolar.org.br/conteudo/233/o-papel-do-orientador-educacional >. Acesso em: 16 out. 2017. 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação 
a Distância; CAMPOS , Keli. 
Equipe pedagógica, aluno e família. Keli Campos. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
30 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Equipe. 2. Aluno. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 370 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
Equipe Produção de Materiais 
Fotos : Shutterstock 
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A IMPORTÂNCIA DA 
EQUIPE PEDAGÓGICA 
NO ATENDIMENTO AO 
ALUNO E A FAMÍLIA 
Professor (a) : 
Esp. Keli Campos 
Objetivos de aprendizagem 
• Reconhecer a importância dos profissionais que fazem parte da equipe pedagógica frente à comunidade escolar. 
• Identificar o papel e a função dos Psicólogos e Psicopedagogos na Instituição. 
• Conhecer a importância da integração família x escola no crescimento do aluno cidadão. 
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• A importância da família na escola 
• O Psicólogo Escolar e o psicopedagogo Institucional 
• O contato da equipe pedagógica com a família 
Introdução 
Com as mudanças ocorridas na sociedade, Psicólogo escolar e Psicopedagogo Institucional tornam-se profissionais indispensáveis 
para a jornada do aluno na sua vida escolar. 
Falaremos da Psicologia escolar e de como era seu trabalho. Conforme afirma Andrada (2005), o psicólogo atuava com base num 
modelo clínico dentro da escola, diagnosticando e encaminhando alunos com desvios de comportamento, problemas no foco de 
atenção e concentração, disciplina, deficiência mental e intelectual, problemas de desestruturação familiar, dentre outras causas 
que justificavam o fracasso escolar - tema central do trabalho desse profissional. Hoje, a atuação contemporânea tem a finalidade 
de promover reflexões e modelos preventivos de atuação sobre as circunstâncias emergidas no contexto, bem como ampliar as 
possibilidades de atuação de profissional. 
Da mesma maneira que o psicopedagogo, que teve sua atuação modificada ao longo do tempo, para melhor compreensão dos 
padrões evolutivos do processo de aprendizagem. É um campo de estudo que se utiliza dos conhecimentos de diversas áreas: da 
psicologia, da pedagogia, da psicanálise, da neuropsicologia e outras. A consideração dos aspectos físicos, emocionais, psicológicos 
e sociais do indivíduo, é essencial para que o trabalho psicopedagógico tenha sucesso. Por isso, mais um profissional, com um papel 
importante dentre do universo escolar. 
Finalizamos nossos estudos com a importância do núcleo familiar no desenvolvimento do aluno e do comprometimento, dos 
profissionais da equipe técnica pedagógica, com a melhoria das condições de aprendizagem. Tratase de colaborar com o 
desenvolvimento de projetos que busquem mudanças naquilo que não está dando certo e estar aberta a mudanças, caso sejam 
necessárias. Nessa relação de reciprocidade que favorece o processo de aprendizagem que acreditamos. 
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A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA 
ESCOLA 
Segundo Silva (2003, p. 187), percebemos que em qualquer conversa informal com os professores, a família vem à baila, 
geralmente, como vilã pelas mazelas vividas no cotidiano escolar. 
[...] tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças para o mundo; no entanto, a 
família tem suas particularidades que a diferenciam da escola, e suas necessidades que a aproximam dessa 
mesma instituição. A escola tem sua metodologia e filosofia para educar uma criança, no entanto ela 
necessita da família para concretizar o seu projeto educativo 
(PAROLIM, 2003, p. 99). 
A Parceria Família e Escola 
Com a mudança da sociedade ao longo da história, não podemos negar interferência na estrutura familiar e escolar. Com isso, há a 
sensação de que mal somos capazes de saber como as coisas funcionam. Sentimo-nos, então, desorientados, como se tivéssemos 
viajado para uma sociedade estranha e distante, mas sem esperança de voltar a recuperar aquele ambiente conhecido no qual 
sabíamos nos arranjar sem problemas (ESTEVES, 2004, p. 24). 
A parceria família/escola é essencial para que ambas conheçam suas realidades, suas limitações e busquem caminhos que 
permitam e facilitem o entrosamento entre si, para o sucesso educacional do filho/aluno. Conforme afirma Arroyo: os aprendizes 
se ajudam uns aos outros a aprender, trocando saberes, vivências, significados e culturas; trocando questionamentos seus, de seu 
tempo cultural, trocando incertezas, perguntas, mais do que respostas, talvez, mas trocando (ARROYO, 2000, p. 166). 
A experiência escolar tem mostrado que a participação dos pais é de fundamental importância para o bom desempenho escolar e 
social das crianças. O Estatuto da Criançae do Adolescente (ECA), no seu artigo 4º, discorre: é dever da família, da comunidade, da 
sociedade em geral e do Poder Público “assegurar com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à saúde, à 
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à liberdade e a convivência familiar e comunitária” 
(BRASIL, 1990, s.p). 
A escola nunca educará sozinha, de modo que a responsabilidade educacional da família jamais cessará. 
Uma vez escolhida a escola, a relação com ela apenas começa. É preciso o diálogo entre escola, pais e filhos 
(AMARAL; BREDA, 2013, on-line)1. 
Como já foi dito, uma diversidade de fatores interfere no processo de desenvolvimento e também na aprendizagem, o que resulta 
num baixo rendimento escolar. Entretanto, neste estudo, objetivou-se destacar a influência dos fatores ambientais, visto que se 
percebe o ambiente familiar como forte influência para o desenvolvimento e aprendizado escolar, assim como a escola exerce 
papel fundamental para o desenvolvimento intelectual e social do aluno. 
Os meios de vida, de estudos, por onde circulam os aprendizes são tão importantes quanto às atividades educacionais que 
abrigam. Sua influência deve-se ao fato de que eles são desigualmente motivadores, diferentemente estimulantes e mais ou menos 
propícios a aprendizagens significativas. A cultura da instituição, da família e da sociedade é igualmente um fator de ensino 
(DELORS, 2005, p. 196). 
Mesmo com as mudanças que vêm ocorrendo na constituição familiar, esta, como relata Ackerman (1980 p. 29), “permanece como 
unidade básica de crescimento e experiência, desempenho ou falha”. E, ainda, como esclarecem Campos e Carvalho (1983, p. 19): 
[...] a palavra família, na sociedade ocidental contemporânea tem ainda para a maioria das pessoas, 
conotação altamente impregnada de carga afetiva. Os apologistas do ambiente da família como ideal para a 
educação dos filhos, geralmente evidenciam o calor materno e o amor como contribuição para o 
estabelecimento do elo afetivo mãe filho, inexistente no caso de crianças institucionalizadas. 
Conforme todos os autores supracitados, a integração família x escola é primordial para o bom desempenho escolar e, para que 
isso aconteça, é essencial que a escola abra suas portas, intensificando e garantindo a permanência do aluno nas dependências 
escolares. 
[...] tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças para o mundo; no entanto, a 
família tem suas particularidades que a diferenciam da escola, e suas necessidades que a aproximam dessa 
mesma instituição. A escola tem sua metodologia e filosofia para educar uma criança, no entanto ela 
necessita da família para concretizar o seu projeto educativo (PAROLIM, 2003, p. 99). 
Criando Vínculos com as Famílias 
De acordo com Orsi (2003), a transformação histórica do contexto sociocultural resulta de um processo em constante evolução ao 
qual a estrutura familiar vai se moldando. E de acordo com Marconi, a família é considerada uma unidade social básica e universal. 
“Básica, porque dela depende a sociedade; universal, pois em todas as sociedades humanas encontra-se, de uma forma ou de outra, 
a família” (LAKATOS, 1981, p. 154). 
A preocupação da escola em ter uma relação amigável com a comunidade é por concluir que a base se dá na família; é por meio dela 
que o sujeito se estrutura, cria vínculos afetivos, inicia seu desenvolvimento cognitivo e emocional (SAMPAIO, 2009, p. 76); e como 
pais e professores são inevitavelmente modelos para as crianças. 
Podem ser bons modelos, moralmente falando, ou péssimos, em qualquer dos casos, suas ações, seus julgamentos e os valores, que 
se exteriorizam, farão parte do modo de ser das crianças (MENIN, 1996, p. 99). 
O desafio constante que, sem dúvida, merece ser perseguido é o sucesso na unidade de forças e na coerência de atitudes. Para uma 
parceria saudável com a família, o primordial é que ela estimule o comportamento de estudante nos filhos, mostrando interesse 
pelo que eles aprendem e incentivando a pesquisa e a leitura. Para isso, a escola precisa orientá-los, criando momentos em que 
essa colaboração possa se efetivar. 
Segundo Marturano (1998), a influência do ambiente familiar no aprendizado escolar é amplamente reconhecida. Porém, não se 
deve atribuir a ela toda a carga de responsabilidade pelo desempenho escolar do aluno. Por isso, a necessidade de profissionais 
capacitados para a mediação entre a escola e a família. 
Chegamos ao final da Aula 1 e destacamos a importância de um planejamento para atendimento às famílias, tendo como foco 
principal, a promoção do diálogo aberto entre escola e família, solução dos problemas com vistas às sugestões no intercâmbio das 
relações, da contribuição para uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola, do acompanhamento do 
processo de ensino-aprendizagem atuando junto escola e família, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas 
a sua melhoria. 
Içami Tiba afirma que “[...] quando a escola o pai e a mãe falam a mesma língua e têm valores semelhantes, a criança aprende sem 
grandes conflitos e não joga a escola contra os pais e vice-versa [...]” (2002, p. 183). 
Assistam o vídeo do filósofo educador Mário Sérgio Cortella falando sobre família e escola. 
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=dfkb6H8qUsg >.Fonte: elaborado pela autora 
O PSICÓLOGO ESCOLAR E O 
PSICOPEDAGOGO INSTITUCIONAL 
Iniciamos a Aula 2, falando desses dois profissionais que, timidamente, estão conquistando seus espaços junto às equipes 
pedagógicas, atuando na integração família x escola. 
Com a mudança da sociedade contemporânea, dos tempos atuais, saber lidar com novas situações; saber se modificar e ampliar 
conhecimentos; ter estratégias para resolver problemas; conviver em grupo e saber se relacionar; apontar sugestões são 
características necessárias a todas as pessoas, em qualquer momento, dentro e fora da escola. Diverso e inquietante do que há 
algumas décadas, a escola enfrenta, além do desafio frente ao domínio do conhecimento, em permanente mudança, também o 
desafio da relação com seus alunos, sejam eles crianças pequenas ou jovens. Então, os saberes desses dois profissionais chegam 
como o elo que faltava nessa corrente de apoio a toda sociedade. 
Desta forma, vamos aprofundar os conhecimentos, explorando mais efetivamente esses dois profissionais tão importantes dentro 
da comunidade escolar. 
Psicólogo Escolar 
A Psicologia Educacional começou a transpor as práticas educativas pedagógicas com contribuições para o desenvolvimento e, 
assim, se consolidou como área específica de atuação por conta das demandas no campo da educação, principalmente a 
preocupação com a constituição da personalidade do aluno, os problemas de desenvolvimento e aprendizagem e a implantação do 
ensino das Escolas Normais. 
O Psicólogo da Educação tem como função ser o agente de mudanças, apresentando os processos educativos que implicam no 
pensar da educação, no pensamento educacional crítico e na função do professor, pautando os objetivos do Psicólogo Escolar 
numa educação mais efetiva. 
O psicólogo escolar utiliza seus conhecimentos teóricos e práticos nas escolas, buscando a promoção de 
cidadania, diminuindo o distanciamento entre a família, a escola e a sociedade. Assim, reforça estratégias 
para que haja a participação dos pais, juntamente com a instituição (MINGHETTI; KANAN, 2010, p. 15). 
Dessa forma, precisa criar formas de reflexão, englobando alunos, professores e especialistas, pois, assim, 
pode-se trabalhar com as relações e paradigmas existentes no ambiente escolar, [...] pensando em maneiras 
de lidar com as situações cotidianas (MARTINS, 2003, p. 3). 
Esse profissional atua em todos os segmentos do sistema educacional, realiza diagnósticos e intervenções preventivas ou 
corretivas, individual ou em grupos. Em sua atuação, deveconsiderar não apenas os aspectos individuais dos alunos, mas também 
aspectos do corpo docente, do currículo, projetos políticos pedagógicos, métodos de ensino, políticas educacionais e demais 
características institucionais. 
É importante ressaltar que o psicólogo pode trabalhar não só com as crianças com dificuldades de aprendizagem, mas também 
pode auxiliar na formação continuada de professores, além de melhorar o desempenho escolar, a motivação e o engajamento de 
alunos, ele também realiza avaliações psicológicas e acadêmicas, cabe a ele monitorar o progresso dos alunos e diminuir os 
encaminhamentos inadequados para a educação especial, com avaliações das necessidades emocionais e comportamentais dos 
estudantes, promovendo a resolução de problemas e conflitos. 
Cabe ao profissional planejar programas de educação individualizada apropriadas para alunos de inclusão, modificando e 
adaptando currículos e formas de instrução, assim como, ajustar as salas de aula e rotinas para melhorar o engajamento desses 
alunos e a aprendizagem. 
Reforçar a parceria Família-Escola, a comunicação com os pais sobre o progresso do aluno e a orientação sobre questões 
educacionais; assim como, ajudar essas famílias a entenderem as necessidades de aprendizagem e saúde mental de seus filhos; a 
prevenção do bullying e outras formas de violência e a avaliação do clima da escola para melhoria da conectividade na escola entre 
equipe escolar, alunos e família fazem o diferencial na instituição. 
Assim, destacamos a importância desse profissional no ambiente escolar, mesmo com a fala de Boccardi (2008, p. 97) ainda 
considero que a escola impõe ao psicólogo a responsabilidade de ser o salvador dos problemas relatados por ela; sua intervenção é 
de cunho curativo, tanto com alunos, pais e, principalmente, com a escola no geral. Segundo o autor, ele “[...] tende a representar o 
papel de salvador, de especialista-mor, que propõe soluções e espera mudanças”. 
Mas como bem sabemos, nem todas as escolas contam com esse profissional, mesmo com a profissão de psicólogo surgindo no 
Brasil por razões educacionais, com os primeiros laboratórios de Psicologia criados por pedagogos nas escolas normais com fins de 
pesquisas em psicologia educacional, no começo do século XX, ainda não se dá o valor necessário a essa profissão. 
O Psicopedagogo Institucional 
Diferentemente do que costuma supor o senso comum, a Psicopedagogia não se resume a uma fração da Psicologia, ou a parte da 
Pedagogia, ou a uma junção reducionista entre Pedagogia e Psicologia. Antes disso, a Psicopedagogia é uma área de conhecimento 
e de atuação profissional voltada para a temática da aprendizagem ou, mais precisamente, para a temática do sujeito que aprende. 
Inicialmente, o foco eram as dificuldades de aprendizagem e o fracasso escolar, com o passar dos tempos a preocupação se volta, 
de forma mais abrangente, para a compreensão do processo de aprendizagem, considerando a influência dos fatores físico, 
emocional, psicológico, pedagógico, social, cultural etc. 
A Psicopedagogia tem uma função complexa e uma ação interdisciplinar, ela dedica-se a áreas relacionadas 
ao planejamento educacional e assessoramento pedagógico, colabora com planos educacionais e lúdicos no 
âmbito das organizações, atuando numa modalidade cujo caráter é clínico institucional, ou seja, realizado 
diagnóstico institucional e propostas operacionais pertinentes (FREIRE, 1996, p. 23). 
Com sua função complexa, muitas vezes acarretam distorções conceituais quanto às atividades desenvolvidas pelo 
psicopedagogo. Numa ação interdisciplinar, ele dedica-se a áreas relacionadas ao planejamento educacional, atuando realizado 
diagnóstico institucional e propostas operacionais pertinentes, assessoramento pedagógico, assim como, colaborar com planos 
educacionais e lúdicos no âmbito das organizações. 
No início de seu desenvolvimento, a Psicopedagogia se utilizava tão somente de instrumentos de atuação 
diagnóstica, de intervenção e de prevenção vindos dos campos médico e psicológico. Atualmente, a referida 
área tem atuado a partir de métodos próprios, como a atuação preventiva, que tem a meta de refletir e 
discutir os projetos pedagógico-educacionais, os processos didático-metodológicos e a dinâmica 
institucional, melhorando qualitativamente os procedimentos em sala de aula, as avaliações, os 
planejamentos e oferecendo assessoramento aos professores, orientações etc. (FAGALI; VALE, 1993, p. 21). 
O campo de atuação até então discreto, pode ser classificado também como da modalidade preventiva muito ampla e complexa, 
mas pouco explorada. Sobre o trabalho psicopedagógico na escola muito há o que fazer. Grande parte da aprendizagem ocorre 
dentro da instituição escolar, nas relações estabelecidas entre professor e o aluno, entre o currículo, programas e conteúdo e com 
o grupo social escolar enquanto um todo; é por isso que se propõe uma visão embasada no modelo sistemático, onde as relações 
têm grande relevância (BASSEADAS, 1996). 
Pensar a escola à luz da Psicopedagogia significa analisar um processo que inclui questões metodológicas, relacionais e 
socioculturais, englobando o ponto de vista de quem ensina e de quem aprende, abrangendo a participação da família e da 
sociedade (MACHADO, 1997). 
A Psicopedagogia traz à tona o encontro com o prazer de trabalhar, de investigar e de aprender com os nossos alunos. Isso é a 
busca criativa que nos leva “de aprisionar” a inteligência, a tirar a criatividade do casulo, a desprender-se, deixar solto o pensar, o 
conhecer e o crescer do ser humano. 
É de competência dos psicopedagogos: a realização de diagnóstico e intervenção psicopedagógico, mediante a utilização de 
instrumento e técnicas próprios de Psicopedagogia, a utilização de métodos, técnicas e instrumentos psicopedagógicos que 
tenham por finalidade a pesquisa, a prevenção, a avaliação e a intervenção relacionadas com a aprendizagem, consultoria e 
assessoria psicopedagógico, objetivando a identificação, a análise e a intervenção nos problemas do processo de aprendizagem. 
Como lembra Bossa (1994), a “concepção de aprendizagem é resultado de uma visão de homem, e é em razão desta que acontece a 
práxis Psicopedagogia”; essas práxis acontecem por meio das pesquisas realizadas pelo profissional com qualidade da formação do 
profissional que determina os diagnósticos e as intervenções nos problemas detectados dos alunos na instituição escolar. 
Contudo, assim como o Psicólogo, esse profissional ainda não tem tanta demanda dentro da escola, sendo um item de luxo e 
atuando apenas nas grandes instituições. 
O trabalho do psicopedagogo abrange todo o ciclo vivencial do alunado, para que o objetivo seja alcançado na prevenção de 
orientar no processo de ensino-aprendizagem, favorecendo o conhecimento humano e sua evolução ao longo do processo de 
formação do indivíduo. No entanto, “a psicopedagogia ocupa-se, assim, de todo o contexto da aprendizagem, seja na área clínica, 
preventiva, assistencial, envolvendo elaboração teórica no sentido de relacionar os fatores envolvidos nesse ponto de 
convergência em que opera” (BOSSA, 2000, p. 30). 
[...] a reprodução e a evasão na escola pública de primeiro grau, durante várias décadas, assumem 
proporções inaceitáveis e que as diversas tentativas de solucionar esse problema - como as reformas 
educacionais, projetos de pesquisa na área e um conjunto de medidas técnico-administrativas tomadas 
pelos órgãos oficiais - têm se mostrado ineficientes ao longo de sessenta anos. 
Fonte: Patto (1990, p. 215). 
O CONTATO DA EQUIPE PEDAGÓGICA 
COM A FAMÍLIA 
Sabemos que a escola tem um papel importante na formação do aluno enquanto cidadão e, como a escola tem a responsabilidade 
sobre ele, a equipe pedagógica precisa estar atenta, com cuidado e atenção. É importante que se atente para o resultado do aluno. 
A Equipe Pedagógica X Família 
Para a escola ser funcional, é precisocontar com forte aliança entre ela e a comunidade, trabalhando os seus conflitos por meio da 
colaboração e diálogo. Assim, é necessário utilizar-se do conhecimento de várias técnicas e métodos adequados, para que as 
decisões tomadas em conjunto criem condições favoráveis para a resolução dos problemas, fazendo com que o ensinar e o 
aprender se tornem comprometidos. 
Como apontam Álvaro Hypólito e Luís Gandin (2000), os tempos que vivemos são tempos de crise; tempos em que a Escola se 
atribui as culpas da crise, ao mesmo tempo em que, dela, se espera decisiva contribuição para a resolução da mesma crise. No 
fundo, vivemos tempos paradoxais, nos quais a Escola de tudo é culpada e da Escola tudo, ou quase tudo, se exige. 
No contexto da educação, vem sendo discutida com maior ênfase, a necessidade de uma participação efetiva das famílias na 
instituição escolar. Tal preocupação pode ser visualizada tanto nas propostas presentes na legislação educacional vigente, a 
exemplo da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), n. 9.394/96. 
No que se refere à legislação, a Constituição Federal, em seu artigo 205, afirma que “a educação é direito de todos e dever do 
Estado e da família”. No título II, do artigo 1° da LDB, a redação é alterada para “a educação é dever da família e do Estado”, 
mudando a ordem de propriedade em que o termo família aparece antes do termo Estado. Se a família passa a ter uma maior 
responsabilidade com a educação, é necessário que as instituições família/escola mantenham uma relação que possibilite a 
realização de uma educação de qualidade. 
Quando pensamos em processo de formação dos alunos não podemos excluir a participação ativa das famílias e, certamente, dos 
educadores. Envolver a família, corresponsável no processo de educação de seus filhos e filhas, a fim de que se possa colher dados 
acerca do outro sistema direto, em que participa o aluno, é mais que necessário (ANDRADA, 2003). 
Como a equipe escolar pode se aproximar das famílias e transmitir todas as informações? Algumas atitudes e ações podem ajudar a 
criar esse vínculo: Estabelecer um contato informal com as famílias, agendar, juntamente com o professor, o atendimento às 
famílias cujos filhos precisam de intervenções didáticas, explicitar na reunião de pais como ocorrem os processos de 
aprendizagem; também acompanhar, diagnosticar e encaminhar os alunos com dificuldades de aprendizagem, com criação de 
estratégias junto à equipe escolar e o principal é ouvir os alunos, o que pensam sobre sua escola e sua turma; e não deixar de 
apresentar o PPP da escola, pois quanto mais as famílias conhecem a proposta, mais podem se comprometer com a aprendizagem 
de seus filhos! 
Junto com a família, em encontros sistematizados, refletir sobre a função da dificuldade de aprendizagem neste momento do ciclo 
de vida familiar (CARTER; McGOLDRICK, 1995), criando estratégias com pais e cuidadores que possibilitem o sucesso escolar da 
criança. 
O entendimento entre família e escola se dá pela comunicação eficaz, se a comunicação for truncada, não acontece o 
entendimento pretendido. O diálogo é um fator importante na relação família/escola (PARO, 2007). Entretanto, para que isto 
aconteça é necessário que os pais e/ou responsáveis sintam-se valorizados pela escola. A escola precisa usar todos os métodos 
possíveis para a aproximação direta com a família possibilitando compartilhar informações significativas em relação aos seus 
objetivos, recursos, problemas e até questões pedagógicas (PARO, 1992). 
Para uma verdadeira integração da escola e família, é necessário que a execução de projetos que permitam aos pais e/ou 
responsáveis relacionarem-se com a escola de maneira efetiva, seja permanente. De nada adianta aplicar um projeto e este não ter 
continuidade. A periodicidade da comunicação da escola com a família deve ser constante, por meio de veículo correto e 
mensagem adequada. Somente assim terá efeitos satisfatórios. Principalmente com as séries finais, que são os mais distantes da 
Instituição. 
Os pais das séries iniciais estão mais presentes nas atividades programadas pela escola, havendo uma 
diminuição da sua participação quando o aluno avança na série, de modo que, na 8ª série, a sua participação 
é bastante limitada (POLONIA, 2005, p. 155). 
Para Narodwski (2006), quando existe a união das instituições escola e família e ambas trabalham juntas, se concretiza a formação 
da criança em um ser social completo. Ainda, segundo esse autor, o consenso na relação família-escola só traz benefícios para as 
duas partes e o entrosamento delas, promovem reflexos além das paredes da escola. Como afirmam Montandon e Perrenoud 
(1987, p. 7), “de uma maneira ou de outra, onipresente ou discreta, agradável ou ameaçadora, a escola faz parte da vida cotidiana 
de cada família”. 
O planejamento torna-se essencial para a atuação eficiente. A equipe técnico pedagógica deve dar ênfase aos fundamentos da 
educação. Tendo clareza dos conceitos e crenças que determinam sua maneira de agir, dos fins que pretende atingir e os meios a 
utilizar. Para assim, dar o pontapé inicial no que a escola atual necessita: transformação. 
Segundo Placco (2001, p. 17), “transformar significa ultrapassar o estabelecimento, demonstrar os antigos referenciais, adotar 
novas bases conceituais, construir novas modalidades de ação, ligando objetividade e subjetividade”. 
É um grande desafio, promover um contato maior entre Família e Escola de forma organizada, prazerosa, num ambiente acolhedor 
e afetivo para a construção de uma imagem positiva, compartilhando experiências, superando problemas. Com a comunidade 
participando efetivamente da escola, segundo Dourado (2006, p. 30), essa participação de todos é essencial para a consolidação 
novo conceito de escola. Fica, agora, a indagação, quem deve, dentro da instituição chamada escola, a responsabilidade de uma 
educação que realmente atenda às necessidades do indivíduo? 
Com base nos pressupostos teóricos, conclui-se que a participação dos pais na escola implica em ouvir e expor a opinião de todos; 
na qual, ter uma boa relação, significa estar criando condições para que a família tenha um acesso amigável e que vá à escola não 
apenas para ouvir queixas, mas para ter um sentimento de partilha de cada etapa do processo educacional, resguardando as 
particularidades dos sujeitos envolvidos. 
A chama família nuclear [...] parece não ser mais tão comum quanto era até segunda metade do século 
passado. Se a autoridade paterna fazia com que a criança tivesse as experiências de amor e ódio dirigido à 
figura paterna o seu enfraquecimento faz com que a criança não se identifique com o pai e não interiorize as 
exigências impostas pela família. 
Fonte: Fevorini (2009). 
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ATIVIDADES 
1. Analise o excerto a seguir: 
Sabe-se que a atuação do Psicólogo educacional é de _________e ___________ princípios e técnicas __________, empregando 
conhecimentos dos vários ramos da psicologia, para apropriar o desenvolvimento _________, __________ e _________ do indivíduo. 
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas. 
a) conhecer, ensinar, educativas, psicológico, intelectual e emocional. 
b) elaborar, trabalhar, de aprendizagem, social, emocional e intelectual. 
c) elaborar, aplicar, psicológicas, intelectual, social e emocional. 
d) perceber, aplicar, educacionais, intelecto, psicológico, social. 
e) acolher, ensinar, pedagógicas, emocional, intelectual, social. 
2. Cabe ao psicopedagogo institucional, junto com a equipe escolar: 
a) Analisar os fatores que favorecem ou prejudicam a aprendizagem e colaborar no desenvolvimento de projetos que buscam 
mudanças naquilo que não está dando certo. 
b) Encaminhar para profissionais da saúde sem um conhecimento prévio e sem um planejamento específico 
c) Dar instrumento para o aluno tomar consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidadese se organizar na tarefa de 
aprender sem interferência da equipe pedagógica. 
d) Deixar que o professor encaminhe, sozinho, todo o processo de relação com o aluno. 
e) A autoridade do professor é um conceito fundamental no processo de aprendizagem. 
3. Para compreender a educação é importante a integração família escola. Assinale a alternativa que se encaixa com esse 
pensamento: 
a) É um desafio a ser assumido por todos de manter a permanência do estudante na escola. 
b) Pressupor conhecimento dos interesses sociais da comunidade escolar para que seja possível educar. 
c) Socializar a cultura inclui garantir a presença dos sujeitos das aprendizagens na escola. 
d) A escola e os sistemas de ensino devem se responsabilizar por zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela permanência do aluno 
na escola. Com planejamento e consolidação da parceria escola-comunidade. 
e) Com as determinações sociopolíticas e culturais, das diferenças individuais e da organização escolar vigente. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Chegamos ao final desse encontro com uma explanação teórica sobre a importância da integração família/ escola, por conta da 
transformação histórica do contexto cultural e com as mudanças da estrutura familiar, faz-se necessário uma integração com a 
comunidade escolar. 
Faz-se necessário o aprofundamento do papel de outros profissionais frente à comunidade escolar. A realidade educacional da 
escola atual demanda de profissionais críticos e transformadores, em um panorama de perplexidade diante das aceleradas 
mudanças sociais, das novas configurações do mundo e das novas exigências de aprendizagem. O trabalho da equipe técnico 
pedagógica é bastante desafiador, especialmente na tarefa de contribuir com o sucesso da instituição. 
Buscamos um conhecimento comprometido com a transformação da realidade educacional, expondo os passos do processo de 
transformações que ocorreram na Psicologia Educacional e as discussões entre os profissionais dessa área, com uma ampliação do 
olhar demandado por categorias, teorias e conceitos que possam dar conta da dimensão do campo da educação escolar e suas 
implicações na sociedade, considerando as funções sociais da educação, as relações de poder e de dominação estabelecidas pelas 
instituições de ensino e os desafios propostos. 
Percorremos o campo da Psicopedagogia Institucional, pela necessidade de analisar a importância desse profissional na escola, 
explicitando as funções multidisciplinares que esse profissional exerce, que dentro de seus limites e de sua especificidade, ajuda a 
escola a remover obstáculos que se interpõem entre os alunos, por meio da construção de práticas educativas que favoreçam 
processos de humanização e reapropriação da capacidade de pensamento crítico. 
Portanto, o estudo psicopedagógico atinge seus objetivos quando, ampliando a compreensão sobre as características e 
necessidades de aprendizagem de determinado aluno, abre espaço para que a escola viabilize recursos para atender às 
necessidades de aprendizagem. 
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Material Complementar 
Na Web 
Apresentação: Parceria Escola e Família - Parents-school Partnership da 
Psicóloga Daniella Freixo de Faria. Ele trata da parceria entre pais e 
escola e como ela é importante para o benefício da criança. 
Web: < https://www.youtube.com/watch?v=QuLt1CgqPj0 >. 
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