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Portfolio Individual - Estágio Curricular Obrigatório Iii Gestão Educacional e Espaços Não Escolares

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAUL SOARES DE SOUZA NETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III 
GESTÃO ESDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 
 
2 
 
 
RAUL SOARES DE SOUZA NETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III 
GESTÃO ESDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio apresentado para a disciplina de 
Estágio Curricular Obrigatório III – Gestão Educacional e 
Espaços não Escolares do Curso de Pedagogia. 
Orientador: Prof.ª. Lilian Amaral da Silva Souza 
Tutor Eletrônico:Adriana Dutra de Mello 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁPOLIS-GO 
2022 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 
1. LEITURAS OBRIGATÓRIAS ............................................................................. 6 
2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO ................................ 7 
2.1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO
 7 
2.2 O PEDAGOGO COMO SUPERVISOR ESCOLAR: ........................................... 10 
2.3 PEDAGOGOS NOS HOSPITAIS: ....................................................................... 10 
2.4 PEDAGOGO NA EMPRESA: ............................................................................. 11 
3. ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E ENTREVISTA COM O 
PEDAGOGO ............................................................................................................. 11 
3.1 ENTREVISTA COM O PEDAGOGO .................................................................. 14 
3.2 DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO ......................................................... 17 
4. GESTÃO EDUCACIONAL ............................................................................... 22 
5. JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 22 
6. OBJETIVOS ..................................................................................................... 23 
6.1 Objetivo geral: ................................................................................................... 23 
6.2 Objetivos específicos: ...................................................................................... 23 
7. REFERENCIAL TEORICO ............................................................................... 24 
8. METODOLOGIA ............................................................................................... 25 
9. PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO ............................................................... 26 
9.1 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ..................................................................... 26 
10. AVALIAÇÃO ..................................................................................................... 27 
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 27 
12. REFERÊNCIAS ................................................................................................ 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
O presente Relatório de Estágio Curricular Obrigatório III em Gestão 
Educacional e Espaços não Escolares do Curso de Pedagogia é uma proposta do 
presente semestre do curso de pedagogia da Universidade UNOPAR-Anápolis-go. 
General Curado localizada na Rua 04, s/n quadra 14 lote 04 - Industrial, Anápolis - GO, 
na cidade de Anápolis, Estado do Goiás. Na qual visa contribuir para o exercício da 
minha futura prática pedagógica, e tem como finalidade apresentar as observações, a 
participação na rotina escolar e os conhecimentos adquiridos durante a realização do 
mesmo. 
O Estágio curricular Obrigatório tem como objetivo oportunizar ao aluno 
estagiário condições propícias ao desenvolvimento de sua prática administrativa, 
mediante as observações, trabalho pedagógico, vivência e intervenções 
sistematizadas em situações que se apresentam no campo de estágio fundamentados 
na teoria e nos saberes da experiência vivenciada na escola, permitindo a apropriação 
de práticas educativas nas ações do pedagogo, associando a teoria onde se articula 
uma prática interdisciplinar através do Projeto Político Pedagógico. A investigação da 
realidade e como fazer intervenções (projetos) para sanar dificuldades, melhorando 
assim a aprendizagem do educando e auxiliando o docente na supervisão e no 
direcionamento das atividades e como realizar o trabalho da melhor forma possível 
para que assim o docente, funcionários da instituição e comunidade sintam-se 
seguros em procurar a ajuda do pedagogo compreendendo melhor a função do 
mesmo. O colégio é o Lugar em que, através da ação mediadora dos professores e a 
gestão escolar, se promovem os saberes, as atitudes e valores a partir dos alunos. A 
educação escolar tem a tarefa de desenvolver capacidades cognitivas, sociais e 
morais, dinamizar o currículo na cidadania participativa, para que os objetivos 
correspondam às expectativas de organização e gestão. Para a efetivação dessas 
capacidades, a participação influencia na democratização e na melhoria da qualidade 
de Ensino. Assim, os profissionais participam do processor de tomada de decisão. 
Conforme Luck (2006, p. 35) “a participação tem sido exercida sob inúmeras 
formas e nuances no contexto escolar”, assim ela pode assumir o caráter de 
participação “como manifestação de vontades individualistas, algumas vezes 
camufladas, até a expressão efetiva de compromisso social e organizacional, 
 
 
5 
 
traduzida em atuações concretas e objetivas, voltadas para a realização conjunta de 
objetivos”. Pela participação, os professores podem aprender várias coisas, como 
tomar decisões coletivamente, dividir com os colegas as preocupações, desenvolver 
o espírito de solidariedade e investir no seu desenvolvimento profissional. 
O Plano de Ação tem como tema: “Família e Escola Contribuindo para a 
Aprendizagem do Aluno”, as atividades desenvolvidas apresentam uma proposta 
enriquecedora, planejada e interdisciplinar buscando a integração da Escola e 
Família, no sentido que a família procure acompanhar o desenvolvimento da criança, 
adolescente, em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto na sua 
atividade na escola. O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função importantíssima, 
enquanto instituição educativa, porém, sem o envolvimento da família na vida do aluno 
e nas atividades da escola, tal função perde sua força. Por isso se faz necessário que 
a família procure acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo 
de aprendizagem, participando das ações promovidas na escola e atuando ativamente 
na educação da criança, garantindo o mínimo necessário para seu desenvolvimento. 
O estágio de Observação e Intervenção implica propiciar aos acadêmicos, 
momentos de reflexão sobre a práxis educativa, bem como observar de perto as ações 
realizadas pelo pedagogo no contexto de gestão em espaços educativos. Vai muito 
além de um simples cumprimento de exigências acadêmicas. Ele é uma oportunidade 
de crescimento pessoal e profissional, onde os alunos podem colocar em prática tudo 
o que aprendem, obtendo novas perspectivas de análises e compreensão de textos, 
culturais, sociais, históricos, técnicos organizacionais e políticos. 
“Uma vez organizado o colegiado como instrumento de 
democratização das decisões, é necessário rever a prática pedagógica da 
escola, redefinindo o modo de operacionalizar o processo de ensino, a 
escolha dos conteúdos e dos objetivos a serem alcançados. Para isso é 
necessário renovar a prática pedagógica das escolas para que, além de 
incorporar as experiências dos educandos no processo educativo, possa 
conduzi-los a níveis mais elevados e elaboradosde compreensão da 
realidade por eles vivida (Rodrigues, 2000,p 70).” 
 
 
 
6 
 
1. LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
O artigo tem como objetivo refletir as atribuições do pedagogo na 
organização do trabalho escolar e extraescolar. Este profissional pode atuar em 
empresas e hospitais desenvolvendo projetos educativos pois se trata de um indivíduo 
preparado para alargar um trabalho de educação com qualidade de acordo com todo 
conhecimento e formação que o mesmo adquiriu em graduação e em cursos, levando 
sempre em consideração a legislação vigente. 
 
O tema referente a formação e área de atuação dos pedagogos vem 
ocupando espaços nos estudos de pesquisadores e profissionais da educação e, em 
especial nos meios de comunicação do país. 
 
Há algumas décadas, acreditava-se que depois de concluída a formação 
inicial, o profissional da educação estaria preparado para atuar pelo resto de sua vida, 
porem a visão atual mudou de forma significativa. 
 
A educação do século XXI deve acompanhar o processo de mudanças 
que a sociedade exige como contribuição para formação de um novo sujeito. A 
formação dos professores configura-se num desafio que tem a ver com o futuro da 
educação e da própria sociedade brasileira, e diante das mudanças ocorridas na 
política em nosso país, mas do que nunca há a necessidade de construção de um 
projeto político e educacional, voltado para uma formação que se efetive em bases 
consistentes teoricamente solidas e fundadas nos princípios de qualidade e relevância 
social. Essa formação, ao ser compreendida é trabalhada numa perspectiva de 
constante reflexão sobre a natureza do ser professor e os aspectos que permeiam a 
identidade docente, vem se consolidando a partir da formação de um professor que 
atue profissionalmente, de maneira significativa e transformadora. 
 
Faz-se necessário saber que o campo de trabalho do pedagogo não se 
limita mais as escolas. Antes a pedagogia era restrita as series iniciais e a 
determinadas funções na escola. Hoje pode ser uma aliada em outras áreas, nas 
quais os pedagogos se inserem em equipes multidisciplinar. As possibilidades são as 
mais variadas: organizações sociais, brinquedotecas, desenvolvimento de materiais 
e metodologias para a educação a distância e até empresas e hospitais. 
 
De acordo com o dicionário Aurélio de língua portuguesa, o vocábulo 
“formação” deriva do latim formatione e tem o sentido de formar, construir num 
processo de interação e transformação de conhecimentos. O educador Paulo Freire 
 
 
7 
 
(1996) já se referiu a formação como “um fazer permanente que se refaz 
constantemente na ação.” A formação não se dá por mera acumulação de 
conhecimentos, mas constitui uma conquista tecida com muitas ajudas: Dos livros, 
mestres, das aulas, das conversas entre professores, da internet dentre outros. 
 
Garcia (1999) contribui para essa reflexão ao enfocar que a formação 
pode adotar diferentes aspectos, de acordo com o sentido que se atribui ao objeto da 
formação, ou a concepção que se tem do sujeito. 
 
Diante dos desafios atuais no campo da educação com transformação 
na legislação, mutação do currículo dos cursos de pedagogia, muitas polemicas giram 
em torno desses cursos de qual seria sua função neste momento. 
 
O educador percebe que conduta pedagógica não é só promover a 
autoaprendizagem de seu aluno fora da sala de aula, mas também ele próprio 
vivenciar novas experiências e caminhar para novas descobertas de suas habilidades 
e competências fora da abrangência escolar. 
 
A otimização no processo de formação do educador para o mundo 
globalizado, implica em conquista da autonomia para a construção do próprio caminho 
na nova trajetória transformacional, o que exige atitude resiliente, ou seja, posturas 
proativas, organizadas, éticas, positivas, flexíveis, bem como iniciativas educacionais 
que valorizem a diversidade; e ainda, em participação efetiva nos relacionamentos 
interpessoais não só e espaços escolares, como também em espaços não escolares. 
2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
O estágio curricular obrigatório III – Gestão, referente ao 6º semestre do curso 
de Licenciatura Plena em Pedagogia da Unopar, foi realizado individualmente com 
atividades sequenciadas, com carga horária de 100 horas as quais foram cumpridas 
a Colégio Estadual General curado, no período vespertino, na cidade de Anápolis, 
estado do Goiás. 
2.1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E ATUAÇÃO DO 
PEDAGOGO 
A Colégio Estadual de Ensino Médio Coronel Curado está situada na zona 
urbana da cidade, no endereço rua 04, s/n quadra 14 lote 04. Industrial Munir Calixto. 
75133-680 Anápolis - GO. Localização: Urbana através do decreto Nº 6.480, tendo 
como representante legal, a Diretora Educacional Prof.ª Marcia Nunes Franco e Silva. 
Níveis e Modalidades de Ensino Médio: 5º ao 3º Ano. 
 
 
8 
 
A escola possui as seguintes dependências físicas: 13 salas de aulas, 01 
diretoria, 01 secretária, 01 sala de coordenação pedagógica, 01 sala de professores, 
01 sala de leitura e mais educação, 01 sala multifuncional para atendimento AEE, 03 
banheiros, sendo 01 masculino e outro feminino, ambos com 04 boxes cada, e outro 
dos professores, 01 cozinha, 01 depósito de merenda, 01 Quadra poliesportiva 
coberta, 01 depósito de materiais esportivos e outros. 
A expressão Gestão Escolar caracteriza o planejamento do trabalho escolar e 
racionalização do uso dos recursos materiais, financeiros, intelectuais; dirigir e 
controlar os serviços necessários à educação, bem como coordenar e controlar o 
trabalho das pessoas. 
A gestão é caracterizada como a atividade na qual são realizados os 
procedimentos para atingir os objetivos da organização, envolvendo e interagindo os 
aspectos gerenciais e técnico-administrativos. A direção é um atributo da gestão, pela 
qual é afunilado o trabalho coletivo das pessoas que trabalham grupalmente, 
orientadas e integradas aos objetivos. A direção em ação toma as decisões na 
organização, e coordena os trabalhos para serem trabalhados da melhor forma 
possível. 
Além disso, o pedagogo participa de atividades ligadas à direção, ocupando 
amplo espaço na organização do trabalho pedagógico, sendo um articulador no 
processo de formação cultural que se dá no interior da escola. Sua presença é 
fundamental na organização das práticas pedagógicas, e consequentemente na 
efetivação as propostas. O pedagogo é o mediador no processo de ensino 
aprendizagem de forma a garantir a consistência das ações pedagógicas e 
administrativas. 
O pedagogo ocupa um espaço amplo na unidade de ensino, tornando-se um 
ponto de apoio às demais funções da escola, embora não reconhecido em sua 
especificidade, acaba muitas vezes, sendo influenciado pela prática do imediatismo 
socorrendo cotidianamente os conflitos e problemas emergenciais. Suas tarefas são 
confundidas, tornando-se apenas instrumento de resoluções imediatas de conflitos, 
substituto em carências e faltas funcionais e cumpridor de atividades corriqueiras do 
dia a dia da escola, e sendo assim, perpassa a impressão de que não há um 
planejamento prévio ou organizacional referente à sua função. 
 
 
9 
 
 Também participa das atividades da Gestão Geral escolar, como o profissional 
responsável pela organização e orientação administrativa e pedagógica da escola, 
pode ser caracterizado como estimulador do desenvolvimento, da construção do 
conhecimento e da aprendizagem. Zeloso por uma formação que possibilite ao aluno, 
autonomia e busca de soluções para a problemática cotidiana. 
O serviço da coordenação Pedagógica tem como função planejar, organizar, 
supervisionar e monitorar a ação pedagógica da instituição, sendo responsável pelo 
acompanhamento do trabalho docente no intuito de zelar pela concretização da 
proposta pedagógica e pelo melhoramento continuo do processo de ensino 
aprendizagem. A escola também trabalha com a pedagogiade projetos, visando o 
processo de ensino aprendizagem, buscando ressignificar a escola dentro da 
realidade contemporânea, transformando-a em um espaço significativo de 
aprendizagem para todos que dela fazem parte, sem perder de vista a realidade 
cultural dos envolvidos no processo. Para isso, a escola possui um plano prévio, 
preparado no início do ano, para o desenvolvimento dessas atividades. 
A atribuição do pedagogo de maior destaque é a organização e coordenação 
de todo trabalho pedagógico desenvolvido pela escola. 
Quanto ao relacionamento entre pais de alunos e os profissionais da devida 
instituição, o pedagogo tem um diálogo aberto e claro com os mesmos, em reuniões 
na escola, no dia a dia, e quando surgem problemas a serem resolvidos da 
competência do mesmo. 
 Participa também no conselho escolar, na instancia de decisão coletiva, 
composta pela equipe diretiva da escola, representantes dos professores, 
funcionários, alunos, pais de alunos, todos indicados por seus pares. A função 
essencial do conselho escolar é promover a cultura do diálogo, e da colegialidade no 
espaço educacional. O conselho de classe, e grêmio estudantil a escola não possui, 
Sendo assim, participa em auxiliar os professores a identificar os alunos com 
ANEE (Alunos com Necessidades Educativas Especiais), elaborando um currículo 
dinâmico, flexível e adaptável, viabilizando adequações físicas e sociais, 
desenvolvendo metodologias diferenciadas, possibilitando momentos de estudo, 
compartilhamento e reflexão que são maneiras de oportunizar a inclusão na escola. 
Os planos de ensinos são organizados a partir da realidade dos alunos, contexto 
escolar fazendo a multidisciplinaridade de conteúdos abrangendo o P.P.P e o projeto 
 
 
10 
 
anual prévio feitos pela coordenadora e professores da escola, Plano de ensino (P.E) 
desenvolvidos pelos professores envolvendo as diversas áreas do conhecimento e de 
forma multidisciplinar, visando o processo de ensino aprendizagem dos alunos. Os 
projetos são coordenados por grupos de professores abrangendo toda escola, onde 
todos os funcionários participam de forma direta no desenvolvimento das atividades 
dos projetos. 
Os documentos que auxiliam o pedagogo em seu trabalho são: Regimento 
Escolar, Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), Projeto Político Pedagógico 
(P.P.P), Proposta Curricular e Regulamento Interno da escola. 
2.2 O PEDAGOGO COMO SUPERVISOR ESCOLAR: 
O projeto Lei n°4106/12certifica a regulamentação, de maneira geral de 
um profissional para exercer a função de supervisor escolar, cabendo ao profissional 
ter formação superior em pedagogia ou pós-graduação e supervisão educacional. 
 
A função supervisora se mostra bem mais ampla e o profissional dessa 
área entende a verdadeira essência desse termo: “supervisor”, aquele que vê o geral, 
que vê além e articula ações entre os elementos que envolvem a educação. O 
supervisor de hoje sabe que precisa ser um constante pesquisador e com isso poderá 
contribuir para o trabalho docente, pois essa equipe conta com a sua orientação e 
apoio. 
seu papel é o ato de planejar, coordenar, orientar, dialogar, auxiliar, 
estudar, discutir os problemáticos presentes no dia-a-dia e, ainda buscar junto ao 
coletivo os temas para a formação dentro do interior da escola, sem perder de vista a 
política de educação, onde a escola está inserida. 
2.3 PEDAGOGOS NOS HOSPITAIS: 
O papel que se depara a pedagogia hospitalar compreende os 
procedimentos necessário a educação de crianças e adolescentes hospitalizados, de 
modo a desenvolver uma singular atenção pedagógica aos escolares que se 
encontram em atendimento hospitalar e ao próprio hospital na concretização de seus 
objetivos. 
A pedagogia hospitalar mostra que é um processo de educação 
organizada que transcende aos parâmetros usualmente adotados. Ela e um processo 
 
 
11 
 
alternativo de educação pois ultrapassa os métodos convencionais escola/aluno, 
buscando dentro da educação formas de apoiar o paciente. 
O pedagogo empresarial precisa de uma formação filosófica, humanística 
e técnica solida a fim de desenvolver a capacidade de atuação junto aos recursos 
humanos da empresa. Assim as atividades do pedagogo empresarial relacionam-se a 
quatros campos a saber: atividades pedagógicas, sociais, burocráticas e administrativas. 
Essas atividades permitem a atuação em escolas e empresas em funções de natureza 
técnico-pedagógica e administrativa, a proposição de objetivos e metas a serem 
alcançadas a partir de diagnósticos da realidade institucional: propor, coordenar 
atualizações de profissionais em empresas e órgãos ligados a área educacional: 
coordenar serviços no campo das relações interpessoais; planejar controlar e avaliar o 
desempenho profissional de seus subordinados; assessorar empresas no 
entendimento de assuntos pedagógicos atuais. 
2.4 PEDAGOGO NA EMPRESA: 
A pedagogia na empresa caracteriza-se como uma das possibilidades 
de atuação/ formação do pedagogo bastante recente, especialmente no contexto 
brasileiro, tem seu surgimento vinculado a ideia da necessidade de formação ou 
preparação dos recursos humanos nas empresas. 
 
Assim, Ferreira citado por Ribeiro (1985, p. 74), diz que “um dos 
propósitos da pedagogia na empresa é a de qualificar todo pessoal da organização 
nas áreas administrativas, operacional, gerencial, elevando a qualidade e 
produtividade organizacionais. 
3. ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E ENTREVISTA COM O 
PEDAGOGO 
Colégio Estadual General Curado está situada na zona urbana da cidade, de 
Anápolis-Go no endereço Rua 04, Número 263, Bairro Munir Calixto, funcionando em 
dois turnos: Matutino com a entrada as 7:00 e saída as 11:30, vespertino com a 
entrada as 13:00 e saída as 17:00 e noturno 19:00 até as 22:00. inaugurado dia 
17/06/1980, tendo como representante legal, a Diretora Educacional Prof.ª Marcia 
Nunes Franco e Silva. 
Diretora Marcia Nunes Franco e Silva e responsável por um espaço de 4.800 
m2 de área livre, não cimentada, com área verde de grama e um pequeno jardim com 
Arte em Pneu, 01 horta, é murada. A construção da Escola é do ano de 1980 e 
 
 
12 
 
necessita de pequena reforma, possui uma quadra poliesportiva, que é utilizada pelos 
alunos e o espaço da escola é aproveitado pela também pela comunidade que utiliza 
a área coberta e a quadra para a realização de eventos e jogo de bola. A área livre do 
terreno que não é construída não é muito espaçosa, mas é bem arejada. A escola 
possui as seguintes dependências: 13 salas de aulas, 01 diretoria, 01 secretária, 01 
sala de coordenação pedagógica, 01 sala de professores, 01 sala de leitura e mais 
educação, 01 sala multifuncional para atendimento AEE,03 banheiros, sendo 01 
masculino e outro feminino, ambos com 04 boxes cada, e outro dos professores, 01 
cozinha, 01 depósito de merenda, 01 Quadra poliesportiva coberta, 01 depósito de 
materiais esportivos e outros, O quadro funcional é composto de servidores efetivos e 
concursados perfazendo um total de 49 funcionários, sendo, 4 agentes de 
alimentação, 5 agentes de zeladoria, 3 vigias, 3 agentes educacionais, 1 secretário 
formado em História e Geografia, 2 Coordenadoras Pedagógicas formadas em 
Pedagogia, 2 (dois) vice-Diretoras formadas em Pedagogia, 1 Diretora formada em 
Pedagogia, , 5 em Ciências Naturais, 3 formados em Biologia, 2 formados em História, 
2 formados em Letras, 2 formados em Matemática, 1 formado em ciências Biológicas 
e 2 formados em Normal Superior, 26 regentes de sala de aula, 2 no Atendimento 
Educacional Especializado-AEE. 
A escola possui mobiliário conservado e bem cuidado pelos alunos e 
funcionários. Quanto aos equipamentos possui 02 freezer, 02 geladeiras, 02 caixas de 
som amplificadas, 02 caixas de som ativa, 01 mesa de som, 02 suportes para caixa de 
som, 02 caixas de som portátil conjugada, 03 aparelhos de DVD, 01 TV de 29, 01 de 32e 01 de 40 polegadas, 02 projetores de imagem (Data show), 01 tela de projeção, 3 
computadores equipados com impressora a Laser na secretaria, 01 computador na sala 
dos professores, um na diretoria equipado com impressora, 02 computadores de mesa 
com impressora e 01 notebook na sala de Recursos Multifuncionais, A linha pedagógica 
desta Instituição toma como base a Tendência Progressista, com ênfase na Crítico 
Social dos Conteúdos trabalhando com a Pedagogia de Projetos na Concepção 
Construtivista, voltados para o processo ensino aprendizagem. 
 
 A escola tem como missão contribuir com o desenvolvimento educacional do 
Município, assegurando uma aprendizagem de qualidade aos educandos, tornando-
os capazes de exercerem sua cidadania como sujeitos ativos na transformação da 
sociedade. Visando ser uma escola de referência no município de Anápolis, pela 
 
 
13 
 
qualidade de ensino que primamos, pelo respeito à diversidade e ao atendimento 
cordial aos nossos alunos, pais e comunidade, através dos valores: Solidariedade, 
Diálogo, Humanidade, Respeito e Ética. 
A proposta possui clareza conceitual coerência entre os diagnósticos, objetivos 
e as práticas, havendo viabilidade de execução de acordo com a comunidade. 
Atualmente a escola apresenta uma matrícula efetiva de 681 alunos 
distribuídos em Tres turnos composto de alunos de 6ª a 9ª ano e 1 ano e 3º ano. A 
mesma também conta com a parceria e compromisso do Conselho Escolar, 
composto pelos representantes das categorias: professores, funcionários, pais, 
alunos e comunidade. O serviço educacional desenvolvido na Colegio Estadual de 
Ensino Medio “Professora Colégio Estadual General Curado Monteiro” está apoiado 
na estrutura educacional: Aprender a aprender a Ensinar, construir e interagir, por 
acreditar que sem aprendizagem o ensino de fato não acontece. 
O trabalho desenvolvido pela equipe pedagogica temos; o gestor 
administrativo (diretor), o pedagógico (coordenador), o educacional (orientador), o 
da sala de aula o (professor). 
Diretor- Assume uma série de funções, tanto de natureza administrativa 
quanto pedagógica. 
Coordenador Pedagógico- Auxilia os professores na Elaboração de suas 
aulas. Busca alternativas juntos aos professores para trabalhar os Conteúdos 
propostos de formas mais efetivas, clara e que possa atingir os alunos, melhorando 
e facilitando o processo de ensino-aprendizagem. 
Orientador Educacional- Estende o seu trabalho a todos alunos, orientando 
em seus estudos, com o objetivos de que os mesmos sejam mais proveitosos. 
O pedagogo possui uma responsabilidade social, pedagógica, tecnológica, 
política, e metodológica com cada um dos seres humanos que estão dentro da 
escola. 
Para que esse profissional dê conta de todas essas responsabilidades com 
mais eficiência e praticidade deve contar com os recursos tecnológicos e com a sua 
capacidade de agir frente ao grupo para propor mudanças nas estruturas 
educacionais de modo que os alunos possam se envolver mais com os assuntos 
escolares e assim se tornarem mais participativos. Todas essas mudanças podem 
estar no currículo escolar que a partir do núcleo comum podem se estender a 
 
 
14 
 
discussões mais reais da vida local onde a escola está inserida e ao fazer isso o 
currículo tomará dimensões que ultrapassarão os muros da escola e envolverão toda 
a comunidade. 
Ao mudar o foco do currículo das realidades científicas universais para o 
contexto social e histórico local o pedagogo envolve a todos na tentativa de descobrir 
soluções para problemas locais por meio de recursos e técnicas universais. 
Com isso o pedagogo deve estar atento para que a diversidade curricular não 
seja abafada pelos saberes científicos; nem que as novidades tecnológicas 
sobreponham as interações sociais afetivas na escola. Mas buscar um caminho 
pedagógico que vise a democratização do ensino que é seu principal objetivo. 
A Escola Colégio Estadual General Curado compreende a avaliação da 
aprendizagem como dinâmica processual, representada como um momento de 
análise e apreciação diagnóstica do trabalho escolar, por meio da qual são 
averiguados o alcance e a abordagem dos objetivos constantes do planejamento, 
com a finalidade de redirecionar ou refazer o trabalho pedagógico, de forma a 
garantir o alcance da finalidade educativa que os orienta. 
Embora todos os educandos tenham direito à recuperação de estudo, de 
acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDB (1996), esta 
recuperação será realizada, conforme a mesma legislação em seu artigo 24, alínea 
“e”, com alunos que apresentarem baixo rendimento escolar serão realizadas três 
atividades de recuperação contínua, ficando a critério do professor os instrumentos 
que serão aplicados. Os alunos que não alcançarem 60% (sessenta por cento) nos 
instrumentos avaliativos deverão realizar obrigatoriamente a recuperação. Se 
porventura o aluno obtiver valor igual ou superior ao mencionado, estes optarão em 
fazer ou não a avaliação de recuperação. Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 
LDB 9394/96 e nos Parâmetros Curriculares Nacionais-PCNs, as quais defendem que 
as Propostas Pedagógicas das Escolas e os Currículos constantes dessas, incluirão 
competências básicas, conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos. 
 3.1 ENTREVISTA COM O PEDAGOGO 
Mediante o momento de conversa com uma das coordenadoras Pedagógicas 
da escola, com a finalidade de identificar as suas fragilidades e potencialidades de 
atuação, foi feito a pergunta: As condições de infraestruturas da escola conseguem 
attender as necessidades de alunos – público alvo da educação especial, o que falta 
 
 
15 
 
e por quê? A resposta foi na medida do possivel, sim! Pois a escola é polo de 
atendimento Educacional Especializado (AEE) e passou por reforma para attender 
as necessidades dos alunos com deficiencia e proporcionar acessibilidade a eles, 
mas, se almeja melhorar ainda mais a infraestruturas da escola. 
Prosseguindo, perguntou-se sobre as questões didático-pedagógicas 
(recursos, metodologia do professor, entre outras), se conseguem dar conta das 
dificuldades de vista, que a escola dispõe de recursos pedagógicos comprados e 
outros elaborados e adaptados pelos professores para minimizar as dificuldades de 
aprendizagens dos alunos. Porem percebe-se que ainda é pouco, em relação à 
clientela que a escola atende, precisa-se principalmente de uma maquina de Xerox, 
tinta e papel A4 suficiente, Datashow e Notebook, entre outros. Em relação às 
metodologias usadas para que os alunos avancem em suas aprendizagens e 
desenvolvam suas habilidades de forma significativa, os professores utilizam aquelas 
que apresentam bons resultados mediante as dificuldades dos alunos. 
Dando continuação, foi feito a pergunta se o número de profissionais é 
suficiente para dar conta das necessidades da escola, a resposta foi que em parte. 
Pois, como a escola é polo de atendimento de Educação Especializada, precisa-se 
de profissionais que atuam nessa área, como: Psicólogo, Terapeuta ocupacional, 
Fonoaudiólogo, Enfermeiro e outros. 
Em relação se o conselho de classe acaba influenciando, deque forma nas 
questões ligadas à dificuldade de aprendizagem, reprovação e evasão escolar. A 
resposta foi que a escola ainda não trabalha com conselho de classe, mas, acredita-
se que iria cotribuir de forma positiva. 
Prosseguindo, perguntou-se: em que momentos o responsável pelo aluno 
participa das atividades planejadas pela escola? A coordenadora pedagógica 
respondeu que a maioria dos responsáveis é bem assidua nas atividades da escola, 
pois, se trabalha com o lema “Escola e familia parceria de sucesso!” Dessa forma , 
sempre que são convocados e mesmo sem serem, estão presentes nas atividades 
da escola. 
Para a pergunta se existem questões sociais emergentes que interferem 
diretamente no fazer pedagógico e quais são indicadas peloPedagogo; a resposta 
foi que as vezes existem, pois nossa sociedade caracterizada por situações de 
injustiças e desigualdades, designam familias que lutam com mil e uma dificuldades 
 
 
16 
 
para sobreviver. Esses problemas atingem os alunos, que enfrentam inumeras 
dificuldades para aprender. Pode-se indicar, principalmente: deficientes condições 
financeiras, de higiene, relações interfamiliares. 
E para finalizar, foi feito a pergunta: De que forma o Pedagogo auxilia na 
formação continuada dos profissionais da escola? A resposta foi que o trabalho do 
professor coordenador é fundamentalmente um trabalho de formação continuada em 
serviço, pois, subsidia e organiza a reflexão dos profissionais sobre as razões que 
justificam suas opções pedagógicas e sobre a dificuldade que encontram para 
desenvolver seu trabalho. Estimula o processo de tomada dedecisão visando a 
proposição de alternativas para superar problemas relacionados ao processo de 
ensino aprendizagem do aluno, promove a constant retomada da Atividade reflexiva, 
para readequar e aperfeiçoar as medidas implementadas, visando o 
desenvolvimento professional dos profissionais da escola, tornando-se autores de 
suas próprias práticas. 
 
 
 
17 
 
3.2 DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO 
 
DIÁRIO DE 
OBSERVAÇÕES 
Nº 1 
Instituição: Colégio Estadual General Curado 
Data: 01/09/2022 
Horário: 7:00 às 12:00 horas 
Supervisor de Campo: Marcia de Paiva Barbosa 
Nível: Gestão Escolar 
Estagiária: Raul Soares de Souza Neto 
Local: Sala da Coordenação Pedagógica 
As atividades observadas durante o estágio foram planejadas, direcionadas, 
acompanhadas e analisadas pela coordenadora pedagógica devidamente 
qualificada assegurando as condições dispostas pela legislação, cumprindo os 
objetivos do curso. 
Para a realização do estágio inicialmente foram feitas visitas in loco, buscando 
conhecer a realidade escolar e elaborar um diagnóstico referente aos aspectos 
físicos, legais, administrativos e pedagógicos, caracterizando a instituição quanto a 
instalações físicas, os recursos humanos, a secretária, a gestão escolar, bem como 
os aspectos pedagógicos da equipe gestora. 
Vale ressaltar que fomos recebidos e acolhidos carinhosamente pela direção e os 
demais funcionários que fazem parte do quadro funcional da escola. Ainda nesse 
dia a coordenadora pedagógica leu e imprimiu a ficha de parecer dos alunos de 6º 
a 3º ano semestral avaliativo, depois a mesma fez a integração de uma aluna de 7º 
ano na escola. Por meio da observação, deu para refletir sobre futuras ações 
pedagógicas, visto que, o estágio oferece um momento privilegiado em que o 
estagiário aprende e vai aprendendo com a realidade escolar. 
 
 
 
 
18 
 
 
DIÁRIO DE 
OBSERVAÇÕES 
Nº 2 
Instituição: Colégio Estadual General Curado 
Data: 02/09/2022 
Horário: 7:00 às 12:00 horas 
Supervisor de Campo: Marcia de Paiva Barbosa 
Nível: Gestão Escolar 
Estagiária: Raul Soares de Souza Neto 
Local: Sala da Coordenação Pedagógica 
Começamos o dia na recepção do portão de entrada da escola, para receber as 
crianças/adolescente e seus devidos responsáveis, e logo após nos deslocamos 
para os departamentos adequados e realizamos entrevistas e conversas com a 
equipe gestora, professores, e alguns alunos, bem como a análise dos documentos 
disponibilizados pela instituição, tais como projeto político pedagógico, calendário 
escolar, e regimento interno, os quais demonstram a seriedade e a preocupação 
dos gestores em relação a prática e suas atribuições profissionais de forma digna e 
ética, comprometendo-se com o respeito ao ser humano e com qualidade de vida 
dos envolvidos, orientando suas ações pela constante preocupação em aproximar 
a teoria das propostas pedagógicas. Foi possível observar que todos os funcionários 
desempenham com competência e ética suas funções, de forma organizada e 
eficiente. 
 
 
 
 
19 
 
DIÁRIO DE 
OBSERVAÇÕES 
Nº 3 
Instituição: Colégio Estadual General Curado 
Data: 05/09/2022 
Horário: 7:00 às 12:00 horas 
Supervisor de Campo: Marcia de Paiva Barbosa 
Nível: Gestão Escolar 
Estagiária: Raul Soares de Souza Neto 
Local: Sala da Coordenação Pedagógica 
A direção e a equipe multidisciplinar da escola participam e recebem orientações 
em reuniões e capacitações junto ao departamento de educação. 
Quanto a questão ligada a inclusão a escola prima por uma educação de qualidade, 
valorizando a Inclusão, haja vista que a mesmo Colégio atendendo alunos com 
deficiência AEE (Atendimento Educacional Especializado) com uma clientela de 
diferentes bairros, sendo. 29 alunos da própria escola e os outros 12 de instituições 
diferentes. Possui rampas com acesso as salas de aulas, uma sala e 4 professores 
só para atendimento desses adolescentes, um box dentro do banheiro normal com 
barras de sustento e uma porta bem ampla, outros espaços não existem, todos 
alunos participam dos mesmos espaços sem discriminação. 
A escola prima em eliminar preconceito de natureza, procura fazer a inclusão de 
alunos com necessidades especiais, e trabalha com a diversidade cultural que 
recebe, e fazendo a inclusão de todos. 
 
 
 
 
20 
 
DIÁRIO DE 
OBSERVAÇÕES 
Nº 4 
Instituição: Colégio Estadual General Curado 
Data: 06/09/2022 
Horário: 7:00 às 12:00 horas 
Supervisor de Campo: Marcia de Paiva Barbosa 
Nível: Gestão Escolar 
Estagiária: Raul Soares de Souza Neto 
Local: Sala da Coordenação Pedagógica 
Buscamos observar as atividades da equipe sem interferir nos processos 
desenvolvidos durante o estágio, tais como: participação dos planejamentos 
pedagógicos, das reuniões pedagógicas, recepção dos alunos, assim como ouvir e 
orientar os pais sobre inúmeros assuntos, nas intervenções requeridas pelos 
professores em sala de aula e em outras áreas como refeitório, no pátio buscando 
solucionar problemas rotineiros, demonstrando capacidade e eficiência em sua 
atuação, demonstrando também preocupação constante com os problemas em seu 
entorno, relacionados aos professores, alunos, com os pais e a comunidade. Dentre 
as inúmeras tarefas cotidianas do pedagogo, pode-se observar que muitas vezes 
seu trabalho consiste em resolver os problemas e imprevistos que surgem ao longo 
do dia da escola. O planejamento é anual, acontecendo no início do ano letivo e os 
professores e equipe pedagógica, o plano de trabalho do docente é semanal 
acompanhado e avaliado pela equipe pedagógica, a recuperação é paralela dentro 
do bimestre o índice de reprovação e evasão é baixa, excetos problemas que fogem 
da competência dos educadores, e esses terão assistências, recursos humanos 
necessários para acompanhá-los. 
 
 
 
 
21 
 
 
DIÁRIO DE 
OBSERVAÇÕES 
Nº 5 
Instituição: Colégio Estadual General Curado 
Data: 12/09/2022 
Horário: 7:00 às 12:00 horas 
Supervisor de Campo: Marcia de Paiva Barbosa 
Nível: Gestão Escolar 
Estagiária: Raul Soares de Souza Neto 
Local: Sala da Coordenação Pedagógica 
No último dia do estágio de observação no espaço escolar e atuação do 
pedagogo, podemos observar que a atribuição do pedagogo de maior destaque é a 
organização e coordenação de todo trabalho pedagógico desenvolvido pela escola. 
No relacionamento entre pais de alunos e os profissionais da devida instituição, o 
pedagogo tem um diálogo aberto e claro com os mesmos, em reuniões na escola, 
no dia a dia, e quando surgem problemas a serem resolvidos da competência do 
mesmo. O pedagogo participa de atividades ligadas à direção, ocupando amplo 
espaço na organização do trabalho pedagógico, sendo um articulador no processo 
de formação cultural que se dá no interior da escola. Participa também no conselho 
escolar, na instancia de decisão coletiva, composta pela equipe diretiva da escola, 
representantes dos professores, funcionários, alunos, pais de alunos, todos 
indicados por seus pares. A função essencial do conselho escolaré promover a 
cultura do diálogo, e da colegialidade no espaço educacional. O conselho de classe, 
e grêmio estudantil a escola não possui. Proposta Curricular e Regulamento Interno 
da escola. Diante das experiências vivenciadas durante a observação do espaço do 
pedagogo, nos foi possível refletir sobre a construção do processo educativo além 
da sala de aula, da amplitude do trabalho pedagógico da gestão escolar. 
 
 
 
22 
 
4. GESTÃO EDUCACIONAL 
Diante do atual cenário da educação brasileira em que a participação da família se 
torna imprescindível nas discussões em torno da melhor formação dos educandos. 
Observa-se a necessidade de se trabalhar esta temática, levando em conta que a não 
participação dos agentes tanto por parte da escola quanto da família gera problemas 
que acabam por cristalizar os papéis dos mesmos. Como se as responsabilidades de 
ambos não tivessem os mesmos objetivos. Vale ressaltar que a função de educar não 
pode ser entendida como um trabalho limitado ao ambiente escolar, o âmbito familiar 
é de fundamental importância, já que neste espaço também se educa e forma valores 
que devem permear a vida do educando como cidadão participante da sociedade. 
Considerando o fato de o processo educacional precisar de um maior envolvimento 
dos fatores familiares. É necessário compreender que dentro do ambiente familiar, os 
responsáveis cumprem papéis vitais quando colaboram com a efetivação positiva do 
ensino. A relação escola e família tem um objeto comum, trabalhar uma educação de 
qualidade para as crianças, levando em conta que os primeiros atos educacionais 
partem da família, os princípios básicos de relação sociais, são atitudes que fazem a 
diferença quando a criança começa os primeiros anos escolares. A escola por sua vez 
cumpre o papel de ensinar os conteúdos e desenvolver competências que preparem 
os alunos para a vida. 
Ao longo do tempo houve grandes mudanças nas estruturas sociais, que 
modificam a forma de educar. Desta forma o papel da escola também sofreu 
transformações. Todavia até que ponto tais transformações beneficiaram a relação 
escola e aluno ou escola e família? Partindo da premissa que o conceito de escola se 
ampliou torna-se necessário uma análise dinâmica do caso. Nesse sentido, este 
trabalho discute essas mudanças e suas implicações no cotidiano e na cultura escolar. 
5. JUSTIFICATIVA 
Uma parceria escola e família são possíveis. E por que não, de extrema 
urgência. Quanto mais estes se afastam maior o risco da permanência de problemas 
históricos como a indisciplina e a reprovação. Somente com um trabalho conjunto e 
participativo em que ambos realizem a investigação detectem as problemáticas e 
busquem resolvê-las. O papel dos pais e da escola mudou, quanto a isso não há 
dúvidas. A questão primordial é como estes absorverão estas mudanças, e de que 
 
 
23 
 
forma atuará sobre a realidade. Não se espera uma escola sem problemas, mais se 
defende um diálogo que se oriente para este Norte. Pais e filhos, professores e pais, 
professores e alunos relações como estas assumem posição vital na transformação 
da educação no Brasil e no mundo. Afinal estes acabam formando engrenagens de 
um sistema, que é a escola. E como toda engrenagem precisa de manutenção, para 
que as partes funcionem de forma positiva. Somente com o comprometimento destas 
partes o sucesso da parceria será realmente consolidado. O envolvimento e a 
participação da família no ambiente escolar nos dias atuais são considerados 
componente importante para o desempenho ideal das instituições de ensino, e para a 
segurança da criança e adolescente em sua vida escolar 
O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função importantíssima a educadora. 
Por isso se faz necessário que a família procure acompanhar o desenvolvimento da 
criança, adolescente, em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto 
na sua atividade na escola. 
6. OBJETIVOS 
6.1 Objetivo geral: 
 
✓ Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no 
processo ensino-aprendizagem, como parceiros e colaboradores, estimulando 
o crescimento do aluno, resgatando o fortalecimento da autoestima. 
6.2 Objetivos específicos: 
 
✓ Valorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância do diálogo; 
✓ Promover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o 
comportamento escolar; 
✓ Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família; 
✓ Orientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um (normas da escola); 
✓ Adotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação; 
✓ Aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvir e respeitar os outros; 
✓ Conscientizar a família da responsabilidade que tem com a educação informal 
de seus filhos; 
✓ Proporcionar aos educadores e aos pais momentos de reflexão acerca de 
questões relacionadas ao andamento da educação dos filhos e alunos. 
 
 
24 
 
7. REFERENCIAL TEORICO 
A sociedade tem passado por profundas mudanças nas últimas décadas, 
mudanças estas que tem afetado de forma fundamental a estrutura e equilíbrio das 
famílias. A escola também, ainda que de forma mais lenta e compassada, tem 
procurado se adaptar a essas mudanças, mas o que urge nos nossos dias é a 
interação entre ambas, promovendo uma maior eficiência na educação e ensino das 
crianças. 
“Costuma-se dizer que a família educa e a escola ensina, ou 
seja, à família cabe oferecer à criança e ao adolescente a pauta 
ética para a vida em sociedade e a escola instruí-lo, para que 
possam fazer frente às exigências competitivas do mundo na 
luta pela sobrevivência” (OSORIO, 1996, p.82). 
Portanto a instituição escolar tem como função, instruir e estimular a formação 
de saberes científicos e orientar estas famílias com diálogo, fornecendo instrumentos 
pedagógicos, contribuindo para essa aprendizagem. O diálogo entre a família e a 
escola tende a colaborar para um equilíbrio no desempenho escolar, considerando 
que a criança traz uma ligação familiar em aspectos positivos e até mesmo negativos. 
Para Delors (1998, p. 111), “um diálogo verdadeiro entre pais e professor é [...] 
indispensável, porque o desenvolvimento harmonioso das crianças implica uma 
complementaridade entre a educação escolar e educação familiar”. Se houver uma 
interação entre familiares e professores como: contribuição nas tarefas escolares e 
trocas de informações, ideias e opiniões relacionadas à criança, auxiliariam não 
somente no melhor andamento de aprendizagem, mas também no ambiente escolar. 
Como podemos perceber, quando os familiares se interessam em procurarem os 
professores para se inteirar dos conteúdos escolares e se comprometem em 
auxiliarem, o aluno terá melhor rendimento no seu aprendizado. Da a importância da 
participação da família junto aos seus filhos no âmbito escolar. A escola e a família 
desempenham papel de grande importância na formação social do indivíduo, tendo 
responsabilidade na construção da pessoa humana em seus âmbitos espacial, 
temporal e sociocultural. O processo de formação da identidade se dá nos aspectos 
individual, pessoal e cultural. A formação da identidade do indivíduo se dá através de 
instituições como a família, a escola, e mais tarde o mundo do trabalho. 
As formas e amplitude das relações entre as escolas e famílias variam, pois 
estão relacionadas a diversos fatores, tais como escolarização das famílias, classe 
 
 
25 
 
social, meio urbano ou rural, número de filhos, tempo disponível e ocupação dos pais, 
entre outros. 
Alguns pais não têm noção do mal que causam aos seus filhos quando não 
estabelecem limites para eles, atendendo todos os seus desejos sem questioná-los, 
filhos que não sabem controlar suas vontades, provavelmente não saberão lidar com 
problemas corriqueiros do seu cotidiano. 
TIBA (1996) afirma que há pais que, por manter seus filhos na escola,acham 
que esta é responsável pela educação dos mesmos. Quando a escola reclama de 
comportamentos inadequados ou das indisciplinas por parte dos alunos, os pais 
atribuem a responsabilidade à escola. 
Para VASCONCELLOS (1994) “a família e a escola mudaram muito. Antes, a 
família era cúmplice da escola. Hoje deposita suas funções e delega suas 
responsabilidades a ela, porém a crítica. Cada vez mais os alunos vêm para a escola 
com menos limites trabalhados pela família”. 
O impacto da vida familiar causa influencia corretiva na vida escolar do 
indivíduo, pois este está inserido numa estrutura familiar com uma dinâmica que por 
muitas vezes entra em conflito determinando seu comportamento e sua capacidade 
de aprendizagem escolar. Ainda segundo o autor a escola compartilha com a família 
suas descobertas e recebe dela, por meio de seus alunos, a dinâmica de um mundo 
em constante mudança num processo de colaboração. Não há separação entre a 
cultura da escola e a vida familiar, mas uma extensão em que ambas convivem e se 
influenciam mutuamente 
8. METODOLOGIA 
✓ Reunião com as famílias e apresentar o projeto; 
✓ Encontros periódicos com as famílias; 
✓ Exibição de filmes sobre a família 
✓ Convidar Profissionais das áreas de (Saúde, Meio Ambiente, Direito e 
Eclesiástico) para palestrar sobre os temas pré-estabelecidos; 
✓ Discutir o desempenho de cada membro da família, as diferenças e 
semelhanças; 
✓ Fazer mural da família (com fotos ou recortes), mostrando as diversas 
estruturas familiares, ressaltando a importância do amor, respeito, 
solidariedade, perdão. 
 
 
26 
 
9. PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO 
Identificação da Escola: Colégio Estadual General Curado 
Diretora: Marcia Nunes Franco e Silva 
Coord. Pedagógica: Marcia de Pavia Barbosa 
Carga Horária de Apresentação do Plano de Ação do Pedagogo: 8 Horas 
Responsável pela Aplicação do Plano de Ação: Equipe Escolar Pedagógica 
Estagiário: Raul Soares de Souza neto 
Temática: Família e Escola Contribuindo para a Aprendizagem do Aluno 
(Gestão Educacional) 
9.1 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 
DURAÇÃO: Este projeto será desenvolvido no 2º (Segundo) 3º (terceiro) E 4º 
bimestre do ano letivo de 2022. 
ATIVIDADES 
1º 
Bimestre 
2º 
Bimestre 
3º 
Bimestre 
4º 
Bimestre 
Reunião com a família e apresentação do 
projeto 
 X 
Encontros periódicos com a família. X X X 
Exibição de filmes sobre a família. X X 
Palestras sobre os temas pré-estabelecidos 
com profissionais das áreas de (Saúde, Meio 
Ambiente, Direito e Eclesiástico). 
 X X X 
Discutir o desempenho de cada membro da 
família, as diferenças e semelhanças. 
 X X X 
Fazer um mural da família (com fotos ou 
recortes), mostrando as diversas estruturas 
familiares, ressaltando a importância do amor, 
respeito, solidariedade, perdão. 
 X X 
Trabalhar a autoestima e a responsabilidade de 
cada aluno 
 X X X 
27 
 
27 
 
10. AVALIAÇÃO 
A avaliação será feita através de registros do professor e da coordenação, de 
acordo com a participação, interesse e desenvolvimento de cada aluno, individual e 
coletivamente, além da participação da família nas atividades à elas proposta. 
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A realização do Estágio Supervisionado em Gestão Escolar proporcionou-me a 
oportunidade de observar, compreender, e aprender na prática como se dá o 
funcionamento da escola como um todo, promovendo a compreensão da estrutura e 
da articulação e dinâmicas das atividades educacionais, na forma de administrar e 
organizar os trabalhos pedagógicos. Analisar a rotina da equipe gestora, além do 
projeto político pedagógico, conta-se que não existe teoria sem prática. 
Durante esse período, percebe-se todo o trabalho realizado, as atribuições 
competentes ao pedagogo em uma instituição e também a rotina escolar, cada 
profissional da escola trabalha com amor e se envolve nas tarefas juntamente com os 
alunos visando a uma aprendizagem significativas para estes, já que sempre que 
possível participa de atividades para melhoria do ensino. Administrar uma instituição 
escolar não é tarefa fácil, o profissional envolvido precisa ter muita desenvoltura para 
lidar com problemáticas que acontecem a todo instante. 
A atuação do gestor na dimensão técnica expande suas responsabilidades para 
gerir a complexidade da escola da atualidade. Competência técnica no sentido de ser 
um pesquisador da legislação educacional, da origem dos recursos financeiros, além 
da prestação de contas dos mesmos, das atribuições do sistema de ensino e da 
escola. A dimensão pedagógica é definida pelos gestores através do Projeto Político 
Pedagógico, onde este engloba e norteia todos os projetos escolares, aprimorando 
sua execução pelo gestor, bem como por todo o coletivo de educadores. 
O laborar do pedagogo não se limita a execução de atividades, e sim um 
trabalho diversificado que busca a competência e o comprometimento para eficiência 
em sua conclusão. 
Podemos também observar que a gestão escolar não deve ser algo individual. 
Para a escola “andar”, é preciso que a equipe tenha em mente que é necessário 
chamar a todos que fazem parte da mesma, para participarem juntos das decisões 
uma vez que estas são de interesses de todos. 
28 
 
28 
 
Diante de todo contexto que permeia a nossa atuação profissional, esta 
vivência na escola mostrou-me a importância da formação continuada e do constante 
aprimoramento dos conhecimentos da área, das necessidades sociais, da 
investigação da própria prática, nos trouxe momentos de reflexão sobre a práxis 
educativa, bem como as ações realizadas pelo pedagogo no contexto da gestão, 
docência e pesquisa em espaços educativos e dos conteúdos, através dos 
procedimentos de observações, reflexão e docência supervisionada, desenvolvimento 
de investigação da realidade, de atividades práticas e projetos de intervenção. 
Essa experiência contribuiu para que tivéssemos um novo olhar para a 
formação profissional e pessoal, e ver a necessidade do próximo com olhar crítico e 
sensível. 
12. REFERÊNCIAS 
DOLORS, Jacques. Um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 1998. 
LUCK, Heloísa. A gestão participativa na escola. 8. Ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 
2010. Série Cadernos de Gestão. 124p. 
OSORIO, Luiz Carlos. Família Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996 
PROJETO POLÍTICO PEDAGOGICO DO “Colégio Estadual General Curado” 
RODRIGUES, Neidson. Por uma escola nova: o transitório e o permanente na 
educação. São Paulo: Cortez, 2000. 
TIBA, Içami. Disciplina – Limite na medida certa. 8ª edição. São Paulo: Editora 
Gente, 1996. 
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina. São Paulo: Libertad, 1996

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