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“ SISTEMA DE PASTEJO ROTACIONADO PARA BOVINOS” CARACTERÍSTICAS GERAIS DE PASTEJO ROTATIVO Pastejo rotativo é um sistema que consiste na utilização de piquetes que são pastejados em sequencia, considerando um período pastejo e um período de descanso fixos. Para gado de leite, permite produtividade acima de 15.000 kg de leite/ha/ano ( 4 U.A/há/ano), sendo que a media nacional a pasto sem rotação é em torno de 3000 Kg de leite/há/ano ( 1 vaca/há). Para gado de corte, sem um manejo adequado, a taxa de lotação quase sempre está acima ou abaixo da capacidade de suporte do pasto e as produtividades são baixas, com ganho animal variando entre 100 a 150 Kg PV/ano e produtividade de 60 a 180 Kg PV/há/ano. (2 a 6 @/há/ano) Somente com um manejo adequado das pastagens, já permite estabelecer metas de ganho de 150 a 200 Kg/ano e produtividade de 150 a 360 Kg/há/ano ( 5 a 7 @/há/ano. ( aumento de mais de 100%). Deve-se trabalhar com vacas de potencial de produção ao redor de 20 Kg/dia ou mais É importante salientar que para se obter taxa de lotação de 6 vacas/há, produzindo 12 a 14 Kg de leite por vaca/dia é necessário que cada vaca tenha uma disponibilidade diária de capim de 70 a 100 Kg de matéria verde ou 12 a 15 Kg de matéria seca. Segundo Cowan ( 2013) , as pastagens tropicais permite taxa de lotações de cinco a sete vacas/há durante a época de chuvas, devido a sua alta produção. No entanto, as gramíneas tropicais, propiciam produções individuais de leite relativamente baixas (12 a 13 Kg/dia), devido a sua baixa qualidade ( alto teor de fibra (FDN) – baixo consumo e baixa digestibilidade. da MS VANTAGENS DO PASTEJO ROTATIVO Redução ou eliminação do pastejo seletivo Pastejo mais uniforme, evitando o sub ou superpastejo Maiores quantidades de forragens produzida (IAF). Maior acúmulo de reserva Permite maior recuperação das pastagens Diminui a erosão Melhor distribuição ( reciclagem) dos dejetos(fezes+urina) Os animais gastam menos energia andando Permite o aproveitamento do excesso de forragem produzida na estação das chuvas, sob a forma de feno ou silagem Menor degradação física do solo: compactação Trabalhos mostram que perdas de forragem em relação ao pisoteio são menores quando a oferta de forragem são maiores ( 12% (12 Kg MS/100 Kg PV) em relação aos 4 e 8% de forragem ofertadas; Deve-se trabalhar com vacas de potencial de produção ao redor de 20 Kg/dia ou mais É importante salientar que para se obter taxa de lotação de 6 vacas/há, produzindo 12 a 14 Kg de leite por vaca/dia é necessário que cada vaca tenha uma disponibilidade diária de capim de 70 a 100 Kg de matéria verde ou 12 a 15 Kg de matéria seca. Segundo Cowan ( 2013) , as pastagens tropicais permite taxa de lotações de cinco a sete vacas/há durante a época de chuvas, devido a sua alta produção. No entanto, as gramíneas tropicais, propiciam produções individuais de leite relativamente baixas (12 a 13 Kg/dia), devido a sua baixa qualidade ( alto teor de fibra (FDN) – baixo consumo e baixa digestibilidade. da MS DESVANTAGENS Investimento em instalações ( cercas e bebedouro, cochos de sal, corredor de manejo) ( cercas de alta voltagem e baixa amperagem) Menor ganho por animal devido ao não pastejo seletivo para gramíneas tropicais perenes de baixo valor nutritivo. Maior atenção ao manejo ( maior mão de obra) OBJETIVOS DA ADOÇÃO DO PASTEJO ROTATIVO? Aumentar a produção animal/unidade de área, com aumento da taxa de lotação; Buscar maximizar a produção animal sem afetar a persistência das plantas forrageiras Aumentar a efetiva interceptação da luz e com isso melhorar a eficiência fotossintética Maior acúmulo de folhas e menores teores de material morto e colmo; Manutenção dos perfilhos vigorosos ou de população de gemas aptas para a rebrotação Melhorar a eficiência de utilização de forragem produzida e consumida em produto animal Efeito da taxa de lotação no ganho de peso de novilhos HZ, pastejando capim elefante durante a época de chuvas. Lotação (U.A/Há) Ganho ( g/animal/dia) Ganho (Kg/há/145dias) 3 651 283,2 4 741 429,8 5 554 401,7 Fonte: Embrapa Pastejo rotativo com 4 piquetes, com 10 dias de ocupação/piquete. Produções médias de leite de vacas primíparas da ração holandesa em pastejo rotativo de capim elefante, sem suplementação de concentrado. (2,5 vacas/há). Mês de Lactação Leite ( Kg/vaca/dia) 1 14,4 2 12,9 3 12,3 4 11,5 5 10,5 6 9,6 Fonte: Embrapa Produção média de leite ( Kg/há) de vacas mestiças, em pastagem de capim elefante com diferentes taxas de lotação durante á época de chuva 5 vacas/ha 6 vacas/ha 7 vacas/ha Dez 2085 2574 2835 Jan 1965 2340 2645 Fev 1770 2178 2457 Mar 1785 2124 2457 Ponto Ótimo de Corte ou pastejo Capacidade Suporte Pressão de pastejo – número de animais de uma determinada categoria por unidade de peso de forragem ( Kg MS/100 Kg PV) Oferta de forragem- peso de forragem por unidade/100 Kg PV ETAPAS PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM PASTEJO ROTATIVO Reconhecimento da área; Histórico da área, da região, pastagem, pragas, doenças, etc Medição com GPS- ideal; Coleta de solo e recomendação de adubação; Medição da produção da forrageira; ( Kg MS/há/ano)- Métodos diretos e indiretos. Estimativa de consumo médio de MS pelos animais Cálculo capacidade suporte do pasto ( Nº U.A/há/ano Verificar as recomendações técnicas da forrageira (Período de descanso e período de ocupação) Cálculo número e tamanho de piquetes; Medição da produção da pastagem As técnicas de medição da produção da pastagem são divididas em “Técnicas Diretas” e “Técnicas Indiretas” ( visual) Dentro das “Técnicas Diretas” existem as “Técnicas de Corte” e a “Técnica do Quadrado”. É feita tanto no método de pastejo continuo como rotacionado . No método de lotação continua - uso de gaiolas de isolamento para evitar o pastejo. Fazer o corte, com geralmente de 2 a 3 semanas No método rotacionado, as amostras são obtidas antes dos animais entrarem no piquete. È medido durante o período de descanso. TÉCNICAS DIRETAS” a) Técnica do Quadrado” São usadas molduras de madeira ou metálicas com forma retangular ou quadrada, sendo preferida a forma retangular que possibilita a obtenção de dados mais consistentes. A área das molduras varia de 0,10 m2 a mais de 2,0 m2. b) Técnica de Corte Consiste em cortar áreas de 5-10 m2 dentro da pastagem. O corte é feito com implementos tratorizados, ou manuais. O corte é feito a uma altura determinada que normalmente é a altura de pastejo ou de resíduo pós-pastejo que se deseja. Esta técnica é muito usada em sistemas de pastejo continuo com uso de gaiolas. A tomada da medição em 10 a 20 pontos na área para aumentar a confiabilidade da amostragem. A campo têm sido feitas 5 a 10 tomadas de medição por pasto ou piquete. Quanto mais uniforme for a pastagem menor numero de medições já fornece dado confiável sobre a produção da pastagem. Forrageiras Produtividade média (T MS/ha/ano) ( 80% verão e 20% inverno) B. Brizanta 20 a 25 Capim Colonião 40 a 50 Capim Mombaça 40 a 50 Capim Tanzânia 30 a 40 Capim Tifton 20 a 30 Capim Coast cross 20 a 30 Capim Elefante 40 a 60 ESTIMATIVA DO CONSUMO ANIMAL Existem dois métodos: Indireto ou mais conhecido como “Método Agronômico”, que consiste em determinar a diferença da massa de forragem antes e após o pastejo. Este método é o que tem sido mais adotado por ser mais simples. Direto: É obtido através da diferença de peso do animal antes do consumo e após o consumo Em pastagens tropicais, os bovinos ingerem uma quantidade de matéria seca de forragem que varia entre 1,5 a 3,0% do seu peso vivo. Isto significa 4,5 a 13,5 kg de MS/UA/dia, mas é mais comum entre 2,0 a2,5% do peso vivo, ou 9 a 11 kg de MS/UA/dia, quantidades equivalentes a 36 e 55 kg de pasto verde (MV), respectivamente. OFERTA DE FORRAGEM (OF) Devido as perdas, a oferta de forragem deve ficar em torno de 2 a 4 vezes maior que aquela que realmente será consumida. Portanto, para um consumo em pasto tropicais estimado em 2,0 a 2,5% do peso vivo,(2,0 a 2,5 Kg MS/100 Kg PV) a oferta de forragem deve variar de ( 4 a 8%) ou seja 4 a 8 kg MS/100 Kg PV CICLO DE PASTEJO (CP): É o tempo em que o piquete fica em descanso somado ao tempo em que ele fica ocupado. (CP = PD + PO) ALTURA DE ENTRADA Cada espécie forrageira possui características genéticas e morfológicas próprias, sendo que a altura de entrada e saída dos animais, o número de dias de descanso para atingir o ponto ideal de colheita, o período de ocupação no pastejo também são característica de cada uma delas e dos fatores do meio onde está inserida. 25 ndo à baixa produtividade ao longo do ano. Foram conduzidos Sabe-se que quando a planta atinge c valor de 95% de interceptação luminosa, rapidamente passa do estagio vegetativo para o reprodutivo, alongando suas hastes, aumentando a distancia entre folhas e dificultando a colheita dos animais. No momento em que a planta recebe na sua base apenas 5% de raio de luz, haverá boa quantidade de folhas em relação a hastes e material morto. RESÍDUO PÓS-PASTEJO- Representa a quantidade de forragem que fica no pasto após a saída dos animais. Deixar resíduo de 20 a 25% de caules e folhas ( resíduo pós-pastejo) para uma rebrota mais rápida. É importante lembrar que a oferta de forragem e o resíduo pôs-pastejo exercem um efeito marcante sobre o desempenho animal, pois ele depende o consumo total de materia seca e a qualidade da dieta. PERÍODO DE DESCANSO (PD) O período de descanso é um fator muito importante no sistema de pastejo rotativo, visto que este afeta o número de piquetes, a qualidade da forragem e a produção de leite das vacas O período de descanso varia com a : Espécie , fertilidade, clima e Irrigação e a sua função é garantir a rebrota . Não devem deixar a planta florescer.. Método: Respeitar o período e entrada e saída dos animais do pasto: Deve-se dar mais importância a taxa de crescimento das plantas (disponibilidade de forragem) do que um tempo predeterminado de descanso. Quanto maior o PD maior o numero de piquetes, quando consideramos o período de ocupação fixo. O Período de descanso padrão médio para diversas gramíneas topicais é de 30 dias no verão e 35 a 40 dias no inverno.” MENOR PERÍODO DE DESCANSO: Consequência negativa Baixa rebrota, Menor capacidade suporte, Superpastejo, Menor produtividade Degradação do pasto. MAIOR PERÍODO DE DESCANSO: Consequência negativa Menor digestibilidade da parte aérea. As plantas florescem, passando do ponto de pastejo. Formação de macega, Subpastejo e menor produtividade PERÍODO DE OCUPAÇÃO (PO) O tempo de ocupação de um piquete depende da capacidade de suporte do pasto., ou seja, da produção de MS e o consumo dos animais. Deve ser de 1 a 7 dias, sendo de 1 a 2 dias para vacas de leite e de 3-7 dias para gado de corte. O máximo de 7 dias é para preservar o desempenho animal e o de um dia, para o crescimento da planta. Quanto maior o período de ocupação, menor será o número de piquetes e consequentemente menor custo de manejo.( NP=(PD/PO) + 1 (NL)) Para forrageiras de maior potencial de produção e para gado leite de media a alta produção, recomenda apenas um dia de ocupação, visando ao melhor controle do pastejo e à produção mais estável de leite, sem grandes variações de um dia para outro. NÚMERO DE PIQUETES Nº de piquetes = PD/PO + 1 x (Nº L) (11) Tabela: Períodos para o primeiro pastejo de algumas espécies de gramíneas Espécies Tempo de formação (dias) Altura do pasto para o 1° pastejo (cm) P. purpureum.cv. Napier 100 P .maximum. Cv Tanzânia 60-100 70 cm P. Maximum- cv. Mombaça 60-100 90 cm B. Brizanta.cv Marandu 60-100 60 cm Cynodon- Tifton e Coast-cross 120 40 Fonte: Adaptado de SARTINI ( 1979( Tabela: Período de descanso e período de ocupação de piquetes com diferentes forrageiras em pastejo rotacionado (verão) Espécies de gramíneas Período descanso (dias) Período Ocupação (dias) Altura do capim(cm) Entrada Saida Capim elefante 40 (35-45 1 a 3 180 100 Mombaça 35 (30-35) 1 a 3 120-130 40-60 Tanzânia, Colonião 35 (30-35) 1 a 3 100-120 30-40 B. Brizanta (Marandu) 35 (30-35) 1 a 5 40-45 20-25 Tifton, Coastcross 25 (20-28) 1 a 3 25-30 10-15 Fonte: Adaptado de SARTINI ( 1979( De forma geral é usado : Lotação: 3 a 6 UA/ha. (1 UA= 450 Kg PV). Período de ocupação de 1 a 2 dias para gado de leite e de 3 dias para gado de corte Período de descanso de 30 dias, exceto o elefante. PIQUETES- Recomendações gerais: A distancia entre o ultimo piquete e a sala de ordenha não deve exceder 500 metros (para cada km percorrido, a produção de leite cai 1/4 de litro) ( veja tabela) A distancia entre o ultimo piquete e a aguada e o saleiro ( área de lazer) não deve exceder a 900 metros a 1000 metros. Para o período de ocupação de 7 dias, o tamanho de piquete não deve exceder a 40 há. Se for adotado o menor período de ocupação ( um dia) O tamanho da área não deve exceder 20 há. (lotes de animais muito grande e dificuldade na uniformidade do pastejo). Dar preferencia pelos piquetes quadrados ou retangulares- pastejo mais uniforme Para piquetes retangulares, o comprimento não deve exceder a três vezes a largura. Portanto, Comprimento do piquete deve ser no máximo 3 vezes a largura , pois favorece o pastejo uniforme e menor quantidade de cercas. Evitar pastejo rotacionado com dois ou mais tipos de capim. Os bovinos preferem pastejar a uma distância de até 200 metros da água, deixando de comer em áreas cuja distância ultrapassam 600 metros. Eles só pastejam após 1,6 km de distância da água, quando 40 a 50% da forragem já tiver sido consumida. Todos os piquetes deverão ter ligação com a área de lazer, através de corredor secundário ( interno) (4 m a 10 m de largura) Pode-se admitir pequenas diferenças de área entre os piquetes (5 a10%) A largura dos corredores depende do tamanho do lote de animais e se haverá ou não transito de maquinas e equipamentos na área : Por exemplo, em uma área de 100 ha com um lote de 500 U.A, pode-se utilizar corredores com no mínimo de 4,0 metros ou entre 10 a 15 m e de preferencia em nível e porteiras de 5 a 8 metros. Quando se utilizam corredores para conduzir o gado de leite até o curral ou sala de ordenha, estes também devem ser largos (mínimo de 10 a15 m). Considerar as sombras e as aguadas já existentes na área, para disposição dos corredores e piquetes. 1° Pastejo ou pastejo de uniformização. Para o caso especifico do capim elefante entrar com 1 metro de altura e rebaixar até 60-70 cm. ( Lote de desponte/repasse (novilhas ou vacas secas). Caso sobre capim após os 1 a 3 dias de ocupação, recomenda-se fazer repasse com novilhas ou vacas secas. Cercas: Cerca fixa convencional na área externa e cerca elétrica na parte interna. Divisões- cerca fixa ou elétrica, com um só fio de arame liso na altura de 1 m com suportes distanciados de 10 a 15 m. No cálculo do tamanho do piquete, descontar 5% para cercas, porteiras, e corredores, etc. AREA DE LAZER ou DESCANSO A área de descanso, curral de manejo ou área de lazer deve ser localizada, preferencialmente, no centro do sistema de pastejo. O bebedouro, o sal mineral e a sombra devem ficar, de preferência, no curral de manejo (área de lazer). Em algumas situações, no entanto, é interessante que ela seja colocada ao lado do sistema (ex: pasto irrigado por pivô central). A energia gasta pelos animais para ir da área de descanso ao piquete depende da distância e a declividadedo percurso percorrido pelos animais. O comprimento e as características deste percurso irão interferir na produtividade animal. A distância entre o piquete mais distante e a área de descanso deve ser por volta de 500 metros para vacas de leite e de 1.000 metros para gado de corte. Em áreas com relevo plano, esta distância pode ser maior, pois o animal irá gastar menos energia para percorrer o percurso. Tabela 1: Efeito da distância e declividade do percurso percorrido pelos animais sobre a estimativa de ganho de peso e produção de leite, obtida com o auxílio do Programa de Cornell. TAMANHO DA ÁREA DE LAZER A área de lazer – (água, sal mineral e sombra) 5,0 a 10,0 m2/U.A 3 m lineares de área de chegada/UA 4 m para vacas paridas, nos saleiros. Uma boa área de descanso deve ter um tamanho tal que permita a sobrevivência da vegetação que recobre o solo. Dentre outras vantagens, isso evita o acúmulo de lama, melhorando o estado sanitário dos animais. No caso de áreas de descanso localizadas no centro do sistema de pastejo e mais próximas aos piquetes, pode-se utilizar 30 m2/animal ou menos; já quando a área de descanso está localizada nas extremidades ou ao lado do sistema de pastejo, ficando mais distante dos piquetes, a relação deve ser de 50 m2/animal ou mais. Essa diferença ocorre, pois, quando a área de descanso fica mais distante, os animais tendem a frequentá-la em lotes maiores. MANUTENÇÃO DOS PIQUETES - Adubação Dependendo das característica do solo ( analise do solo), a aplicação de fosforo e potássio muitas vezes podem ser dispensados no primeiro ano de formação do pasto. No entanto, , o nitrogênio deve ser sempre aplicado ao longo do ano, por ser o responsável pela maior produção de matéria seca. A partir do segundo ano de formação da pastagem, em geral, recomenda-se a aplicação de 50 Kg P2O5/há , 200 Kg de N/há e de 200 Kg K2O/há.. Essa adubação deve ser em cobertura divididos em 3 partes ( inicio, meio e fim das aguas). MANUTENÇÃO DOS PIQUETES - IRRIGAÇÃO O uso de Irrigação proporciona um incremento na produção de MS, podendo assim, aumentar a taxa de lotação dos piquetes e, como consequência disso, aumentar a produção de leite. (5 m2/U.A) Fig; 1- Disposição dos piquete c/ área de lazer central TIPOS DE PIQUETES Área lazer Área lazer P1 P2 P3 P4 P8 P7 P6 P5 Fig; 2- Disposição dos piquete c/ área de lazer lateral Obs: Recomendado para para pastagens irrigadas por pivô central Fig; 3- Disposição dos piquete em forma de pizza c/ área de lazer central Fig; 4 - Disposição dos piquete em forma de circulo c/ área de lazer central Obs: Recomendado para pastagens irrigadas por pivô central 49 Piquetes formado em morro Recomendações Divisões em nível Corredores em sentido zigue-zague Área de lazer de preferêwncia no meio do morro Novo tipo de manejo na BA, oferece palma para o gado direto na lavoura FORMULAS UTILIZADAS Área total (ha) = nº de U.A (Taxa de Lotação) ( U.A/ha) Área de cada piquete ( ha) = Área total Nº de piquetes Área de lazer = 10 m2/U.A Àrea de piquete retangular (S) = L x C /// como o C ≤ 3L (máximo)// S= 3L2 Área de piquete quadrado (S) = L x L // S = L2 Área total (ha) = Área de cada piquete x Nº de piquetes Nº de piquetes = Período de descanso + 1 x (nº lotes) Período de pastejo
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