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PATOLOGIA GERAL SUMÁRIO 1- PATOLOGIA ..................................................................... .3 2- LESÕES REVERSÍVEIS ....................................................... .4 CARACTERÍSTICAS .................................................................................. 4 2.1- LESÕES IRREVERSÍVEIS ................................................. .4 CARACTERÍSTICAS .................................................................................. 4 COMO A CÉLULA PODE MORRER ............................................................. 4 3- CLASSIFICAÇÃO .............................................................. .5 CAUSAS ................................................................................................. 5 COMO EVITAR A LESÃO? ......................................................................... 5 DEGENERÇÃO HIDRÓPICA - ÁGUA .......................................................... 5 DEGENRAÇÃO GORDUROSA - LIPÍDEO .................................................... 6 DEGENRAÇÃO GORDUROSA - LIPIDOSE .................................................. 7 DEGENERAÇÃO HIALINA - PROTEÍNAS ..................................................... 8 DEGENRAÇÃO MUCOÍDE - MUCO ........................................................... 9 DEGENERAÇÃO GLICOGENOSE - CARBOIDRATOS .................................... 9 4- LESÕES IRREVERSÍVEIS .................................................. .11 CAUSAS ............................................................................................... 11 APOPTOSE ............................................................................................ 11 ALTERAÇÕES CELULARES ....................................................................... 11 MECANISMOS DE LESÃO ...................................................................... 12 ALTERAÇÕES NUCLEARES ...................................................................... 13 COMO A CÉLULA MORRE POR APOPTOSE ............................................. 13 VIAS ..................................................................................................... 13 REGULAÇÃO FISOLÓGICA DA APOPTOSE ............................................... 14 REGULAÇÃO PATOLÓGICA DA APOPTOSE ............................................. 15 DOENÇA POR EXCESSO DE APOPTOSE - AIDS ......................................... 15 DOENÇA POR EXCESSO DE APOPTOSE - ALZHEIMER .............................. 15 DOENÇA POR EXCESSO DE APOPTOSE - PARKINSON ............................. 16 DOENÇA POR EXCESSO DE APOPTOSE - CREUTZFELDT-JAKOB ............... 16 DOENÇA POR FALTA DE APOPTOSE ...................................................... 17 NECROSE ............................................................................................... 18 PADRÃO MORFOLÓGICO DAS LESÕES NECRÓTICAS............................... 18 PADRÕES NECRÓTICOS ......................................................................... 19 ETIOPATOGÊNESE E MECANISMOS........................................................ 19 5- PROC. INFLAMATÓRIO AGUDO E CRÔNICO ................. .21 INFLAMAÇÃO AGUDA E CRÔNICA ........................................................ 21 ASPECTOS MACROSCÓPICOS ................................................................. 22 INFLAMAÇÃO: EVENTO EXTRÍNECOS ..................................................... 22 INFLAMAÇÃO: ALTERAÇÕES VASCULARES ............................................. 23 REFLEXO TECIDUAL DOS EVENTOS......................................................... 23 MEDIADORES DAS INFLAMAÇÕES ......................................................... 25 file:///C:/Users/Ananda/Documents/Faculdade/Enfermagem%20-%20Semestre%203/Imunopatogênese/resumo%20new.docx%23_bookmark1 file:///C:/Users/Ananda/Documents/Faculdade/Enfermagem%20-%20Semestre%203/Imunopatogênese/resumo%20new.docx%23_bookmark1 file:///C:/Users/Ananda/Documents/Faculdade/Enfermagem%20-%20Semestre%203/Imunopatogênese/resumo%20new.docx%23_bookmark2 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VASCULARES .............................................25 INFLAMAÇÃO CRÔNICA: EFEITOS PATOLÓGICOS ................................... 27 6- HIPEREMIA .................................................................... .28 CONCEITOS ........................................................................................... 28 HIPEREMIA SUBDIVISÕES ...................................................................... 28 CONGESTÃO ......................................................................................... 28 HEMORRAGIA ....................................................................................... 29 7- TROMBOSE ................................................................... .31 CONCEITOS ........................................................................................... 31 QUANTO A LOCALIZAÇÃO ..................................................................... 31 ETIOPATOGENIA DOS TROMBOS ........................................................... 31 ETIOPATOGENIA OUTRAS CAUSAS ........................................................ 31 ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS ............................................................ 31 EMBOLIA .............................................................................................. 32 TIPOS DE EMBOLIA ............................................................................... 32 CLASSIFICAÇÃO ..................................................................................... 32 INFARTOS VERMELHOS E BRANCOS ...................................................... 33 ANEURISMA.......................................................................................... 34 CHOQUES.............................................................................................. 34 8- CARCINOGÊNESE E CÂNCER .......................................... .35 ETIMOLOGIA ......................................................................................... 35 CONCEITO CLÁSSICO ............................................................................. 35 A CARCINOGÊNESE ............................................................................... 35 O TERMO CARCINOGÊNICO ................................................................... 35 GENES E CÂNCER................................................................................... 35 CARCINÓGENOS .................................................................................... 35 O QUE É CÂNCER ................................................................................... 35 ETAPAS DA CARCINOGÊNESE ................................................................ 37 NOMECLATURA .................................................................................... 38 DIFERENÇAS MACROSCÓPICAS ............................................................. 38 ESTADIAMENTO DO CÂNCER ................................................................ 39 MARCADORES TUMORAIS .................................................................... 39 CONCEITO DE METÁSTASE .................................................................... 39 file:///C:/Users/Ananda/Documents/Faculdade/Enfermagem%20-%20Semestre%203/Imunopatogênese/resumo%20new.docx%23_bookmark2 file:///C:/Users/Ananda/Documents/Faculdade/Enfermagem%20-%20Semestre%203/Imunopatogênese/resumo%20new.docx%23_bookmark2 file:///C:/Users/Ananda/Documents/Faculdade/Enfermagem%20-%20Semestre%203/Imunopatogênese/resumo%20new.docx%23_bookmark2 file:///C:/Users/Ananda/Documents/Faculdade/Enfermagem%20-%20Semestre%203/Imunopatogênese/resumo%20new.docx%23_bookmark2 file:///C:/Users/Ananda/Documents/Faculdade/Enfermagem%20-%20Semestre%203/Imunopatogênese/resumo%20new.docx%23_bookmark2 file:///C:/Users/Ananda/Documents/Faculdade/Enfermagem%20-%20Semestre%203/Imunopatogênese/resumo%20new.docx%23_bookmark2 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que vive, sentindo-se mal (sintomas) e apresenta alterações orgânicas evidenciáveis (sinais)” (PEREIRA,1998) ● É transdisciplinar pois envolve bem-estar mental, físico, social ● Capacidade simbólica: entendimento das representações ● Solidariedade da cultura com os interesses do ego: para ter saúde precisa atender as necessidades do seu ego real ● Autoestima e reconhecimento da realidade: não é por que você tem autoestima que está conformado/ reajuste para que você se sinta bem mentalmente, fisicamente e socialmente ● Envolve: anatomia, microbiologia, parasitologia, bioquímica, fisiologia, embriologia, clínica e histologia INTRODUÇÃO A PATOLOGIA ● Do grego: PATOS (sofrimento) + LOGOS (estudo) ● Estudo da doença que aborda os mecanismos de formação das doenças, as causas, as características macro e microscópicas e as consequências destas sobre as células e organismos CONCEITOS GERAIS ● Estuda as alterações estruturais e funcionais nas células, tecidos e órgãos a fim de explicar os mecanismosatravés dos quais surgem os sinais e sintomas das doenças DIVISÕES DA PATOLOGIA ● Patologia Geral o Reações básicas das células e tecidos, com os estímulos normais e anormais (lesões, cicatrizações, necroses) ● Patologia Especial o Reações específicas de cada tipo de tecidos ou órgão frente a uma agressão (hepatologista) ● Anatomia Patológica o Analisa as alterações causadas pelas variadas doenças nas células e tecidos ● Citopatologia o Analisa líquidos e secreções corporais para avaliar a presença de alterações celulares (citopatológicas) 2- 2. LESÕES REVERSÍVEIS ● As células passam por um processo de estresse e podem voltar ao estado normal se ela conseguir sair desse estado ela não morre = degeneração ● São lesões ● Alterações regressivas/reversíveis temporárias (esteatose) ● O agente deve ser de pouca quantidade ou pouca continuidade, são alterações bioquímicas que precisam ser controladas ● Os mecanismos de controle fazem a célula voltar ao normal (ela se adapta ao agente agressor) ● Duas características marcantes desse tipo de lesão são: o Tumefação – as células ficam incapazes de ter homeostasia iônica e líquida resultando na falha de bombas de íons o Degeneração gordurosa – degeneração hipoxia com formas de lesões metabólicas ou tóxicas ocorre vacúolos lipídicos grandes no citoplasma ● As células, órgãos e tecidos são sempre afetados por agente agressores persistentes o órgão perde a função principal e funcional 3- 2.1 - LESÕES IRREVERSÍVEIS ● Alterações progressivas (distúrbio de crescimento) morte da área e intervenção com protocolos de tratamento. Se não tratar a lesão ela vai pro quadro de morte ● Se o agente agressor é grande a célula não tem um mecanismo de controle contra ele, torna-se uma lesão irreversível necrótica ou apoptótica ● A morte celular se dá pela persistência do agressor e A n a n d a │ Enfermagem │ Página 4 ocorre uma lesão irreversível ● Há dois tipos de mortes: o Necrose – as enzimas do lisossoma vão para o citoplasma e digerem a célula e o seu conteúdo celular escapa, intensificando a necrose o Apoptose – a célula se suicida, pois, o DNA ou proteína foram lesados de modo irreparável. Há dissolução nuclear e fragmentação da célula ● A célula pode morrer pelo tamanho do agressor ● A célula pode morrer pelo tempo exposto que gera lesão (alta concentração do agente exposto) CARACTERÍTICAS CARACTERÍTICAS COMO A CÉLULA PODE MORRER? A melatonina é produzida pela hipófise e ela relaxa os músculos/sono (ambiente escuro ou relaxar) Os músculos aumentam o ritmo metabólico No ciclo do sono normal: aumenta a melatonina e baixa a adrenalina. Ao acordar é ao contrário, mas se você dorme e é acordado no “pulo” causa lesões celulares -3. CLASSIFICAÇÃO ● Nas lesões são encontradas lesões como alterações morfológicas – tumefações ● Algumas das causas podem ser: violência física, anomalias internas genéticas que comprometem as funções metabólicas ● Alterações regressivas/reversíveis temporárias (esteatose) ● Adaptação fisiológica ● Estado nutricional e hormonal e sua necessidade metabólica é o que define ou não a lesão ● A lesão celular resulta de anormalidade funcionais e bioquímicas em um ou mais componentes celulares essenciais DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA - ÁGUA ● É o acúmulo de água e eletrólitos ● A bomba de sódio e potássio controla os níveis de água e eletrólitos (sais). Logo, ela mantém os níveis de água na célula ● Quando a bomba não funciona gera uma lesão celular que pode ocorrer caso o indivíduo tenha /alguma infecção, toxinas bacterianas, infecção intestinal ou seja, alterações que atinjam a bomba e desregule o mecanismo osmo molar desta célula ● O agente agressor é água: ganhar ou perder muita água (quantidade de água que está saindo ou entrando) pode levar a destruição ● Agentes lesadores: o Viroses, infecções bacterianas, substâncias tóxicas, isquemia, calor ou frio extremo ● O que ocorre? ● Ocorre a perda da capacidade energética de síntese de ATP o Retenção de sódio (a bomba trabalha com gasto energético, gasta ATP para funcionar se não funcionar bem o sódio entra na célula, mas não sai. O potássio não consegue ser retirado para fora da célula e acumula água nela o Acúmulo de água: a retenção dela faz as membranas romperem o Dilata as membranas intracelulares (aparelho de Golgi) o Queda da síntese proteica e de RNA o O órgão fica grande ex: hepatomegalia ● Associado a isso: é a ausência de oxigênio pois se a célula é aeróbica precisa de oxigênio para funcionar para viver. A redução do oxigênio altera os mecanismos bioquímicos dela A n a n d a │ Enfermagem│ Página 5 ● O infarto é um processo de necrose isquêmico. Ele reduz o oxigênio por processos embólicos, trombóticos ou por hemorragia logo é uma lesão hidrópica ● O tecido antes de entrar em necrose faz com que as células fiquem balonizadas (Img1), ficam hipertônicas cheia de líquidos (Img2), podendo estourar ou reverter o processo ● O acúmulo de água não consegue fazer a troca gasosa, o volume de água é tão grande que inibe o processo de distensão e contração, o indivíduo “morre afogado” ● O agente agressor é a água: ganhar ou perder muita água (quantidade de água que está saindo ou entrando) pode levar a destruição CAUSAS COMO EVITAR A LESÃO? CLASSIFICAÇÃO ● A lesão pelo sol conduz a criação de bolhas DEGENERAÇÃO GORDUROSA - LIPÍDEOS ● É o acúmulo de gordura dentro da célula – degeneração da gordura ● A gordura não é uma fonte energética que possa estar em excesso dentro de qualquer célula, mesmo nas células adipócitas deve haver limites ● O acúmulo de gordura em células não adipócitas gera a ESTEATOSE (muita gordura dentro das células) ● Acomete o fígado e outros órgãos como rins, coração, músculos, pâncreas e cérebro ● Mesmo que acometa os outros órgãos já é um sinal que o fígado está alterado pois é nele que é gerado o metabolismo da gordura ● Agentes lesadores: o Dieta hipercalórica – a gordura vai para células adipócitas e acumula no próprio fígado (esteatose hepática) o Álcool – esteato hepatite que é uma lesão irreversível se evoluir para a cirrose o Hipoxia o Fármacos – como o tilenol que altera mecanismos fisiológicos como altera o fígado pode resultar em esteatose hepática, logo essa lesão é por hepatite medicamentosa pela toxicidade o Anoxia – a ruptura dos capilares gera sangue e ocorre um infarto hemorrágico do fígado, na imagem é induzida pelo tilenol ● DIAGNÓSTICO ● Ultrassom abdominal ● Testes em enzimas hepáticas (observação do trabalho dessas enzimas) ● Observar os triglicerídeos e o colesterol ● CAUSAS E PATOGÊNESE ● Entrada excessiva de Ácidos Graxos ● Baixa síntese proteica ● Diminui a oxidação dos Ácidos Graxos A n a n d a │ Enfermagem │ Página 6 ● Todo obeso tem esteatose pois é um comprometimento da função hepática ● Se não tratar o fígado gorduroso ele evolui para cirrose ● Na esteatose hepática o fígado pode voltar ao normal ● Se não for controlada em paciente diabético, evolui para a cirrose ● Em pacientes alcoólatrasevolui para a cirrose também ● Mesmo que acometa os outros órgãos já é um sinal que o fígado está alterado pois é nele que é gerado o metabolismo da gordura ● Hepatite = inflamação do agente agressor. Se ela for contínua gera uma lesão irreversível como a cirrose ● Fígado normal – exposição não severa – esteatose – se continuar a exposição = cirrose ● Esteatose cerebral = o cérebro se alimenta açúcar e dieta hipercalórica e fica diante de agentes agressores como o cigarro, álcool, gorduras circulantes como triglicerídeos, ao invés de irem para espaços circulares como corpo e músculos, eles são depositados no sistema vascular, principalmente no cérebro. ● Os macrófagos comem a gordura, mas não conseguem metabolizar então ela inflama o cérebro – célula da glia inflamam e há acúmulo de gordura nos macrófagos, que evoluem para esclerose DEGENERAÇÃO GORDUROSA - LIPIDOSE ● É o acúmulo de gordura fora da célula – degeneração da gordura extracelular ● Afeta o sistema de oxidação e nutrição (gerando isquemia e trômbulos) ● Artérias (aterosclerose)- As artérias são atacadas com um processo de inflamação crônica – sistema arterial, podem atingir veias, vênulas e capilares ● Pele (xantomas) ● Inflações crônicas ● Acúmulo de colesterol no metabolismo, ela é uma molécula boa que transporta gordura (se a dieta não é saudável não haverá transporte de colesterol saudável) todo colesterol é bom o que ele transporta que pode não ser bom ● A gordura fica acumulada no organismo e ela pode ser depositada precocemente ou demora para ser depositada. É natural acumular a gordura ao longo da vida ● Com o aumento da pressão arterial com a idade o depósito pode ser mais tardio ou precoce depende dos hábitos alimentares ou de vida ● Dieta hipercalórica as gorduras saem do intestino e vão para o fígado, lá são metabolizadas (em grande A n a n d a │ Enfermagem │ Página 7 ● excesso gera esteatose) se forem normais, vão ser jogadas na corrente sanguínea e vão para o tecido adiposo (material de reserva energética), outra parte serve como substrato energético, durante o percurso uma gordura/ácido graxo/molécula sai do colesterol e chega na corrente sanguínea parando no vaso (acontece naturalmente) ● A depender da dieta essa gordura é oxidada, (+ pesada) e começa a ser depositada de maneira mais frequente no sistema vascular ● Formam placas e viram moléculas inflamatórias – lesões, fazendo a artéria perder a funcionalidade ● Forma inflamação e rigidez na artéria, ou seja, ela fica esclerosada – aterosclerose ● A funcionalidade das artérias seria os movimentos de contração e relaxamento, elas perdem isso e há o aumento da pressão arterial ● Isso resulta numa insuficiência cardíaca no qual o coração deve trabalhar mais e entra na fase clínica – sintomas (há o entupimento das artérias – doença coronariana- infarto, trombos, embolias, ave e aneurismas) nessa doença pode ter a ruptura das placas ● Tudo isso devido ao depósito de gorduras no sistema vascular O acúmulo de gorduras nas artérias acontece com o tempo o indivíduo pode adiantar esse processo Pode retardar/reverter o processo com dietas, exercícios, diminuir álcool, fumo Para não desenvolver é só não ingerir a gordura ruim (colesterol – molécula transportadora de gordura) Moléculas esclerosadas não transportam oxigênio logo há perda funcional da artéria Não acontece só com pessoas com sobrepeso ● XANTOMAS: nódulos gordurosos depositados na derme ● A derme é o tecido conjuntivo que forma as matrizes extracelulares, ela consiste em vasos sanguíneos, células de gordura, sistema vascular ● As células de gordura que absorvem gorduras são normais, mas quando essas células estão com algum erro que as impede de absorver a gordura, seja por distúrbios metabólicos, etc ● A derme começa a formar nódulos de gorduras que se espalham e vão para as articulações, se aglomeram e os fibroblastos produzem fibroses e essas células se aglomeram como se fossem tumores (bloco de gorduras + colágenos) ● Não é irreversível pois não causa morte, não tem cura pois se trata como degeneração e não tratado leva a rigidez ● Tratada com laser terapia/cirurgia DEGENERAÇÕES HIALINA - PROTEÍNAS ● Essa alteração é pelo acúmulo de proteína ● As proteínas dão funcionalidade (estruturais/transporte/defesa) as células ● Amiloidose – lesão celular pelo excesso de proteína se instala o órgão entra em insuficiência ● O acúmulo pode ser dentro (degeneração vesiculares) ou fora das células (degenerações amiloidose e queloide) são erros no metabolismo de proteínas ● Degenerações proteicas = degenerações hialinas ● A n a n d a │ Enfermagem │ Página 8 ● QUELÓIDES: alteração degenerativa não mortal no metabolismo reparatório do fibroblasto, eles ficam em baixo da epiderme, ao sofrer a lesão se ativam e produzem colágeno e elastina para fazer a cicatrização ou regeneração ● Com isso tecido volta ao estado normal, mas quem tem os genes dos fibroblastos alterados que é responsável pelo reparo tecidual = formando queloides, muita proteína (colágeno e elastina) ● AMILOIDOSE: hiperprodução de proteína lançada na região intersticial do tecido (espaço entre uma célula e outra para a passagem de água, sangue), precisa ser fluído se a fluidez é obstruída o órgão para de funcionar ● Formada pelo próprio tecido ou por outros tecidos ● Logo, é o depósito excessivo de proteínas nesta região ● Provoca isquemia de células adjacentes ● É pouco solúvel ● Pode virar patológico CLASSIFICAÇÃO: Primária (atípica): sem causa aparente Secundária (típica): doenças crônicas; tuberculose, hanseníase Tumoral: depósito de massas (tumor) Hereditária: caráter genético Sistêmica: envolve vários órgãos ou sistemas No fígado o oxigênio não ultrapassa as barreiras de proteína, levando a isquemia No rim ocorre dificuldade de fazer a troca gasosa, as células vão entrando em colapso, levando a lesão hidrópica (acúmulo de água pois a bomba não funciona), e a célula estoura levando o paciente a morte. Ex: leptospirose LESÕES PROTEICAS INTRACELULARES: proteínas agregadas na célula, deixa a células cheia de proteínas, e esse acúmulo faz acontecer as degenerações intracelulares vesiculares hialinas Deformação de vesículas proteináceas/corpúsculos DH Goticular Corpúsculo de Russel: muita proteína no linfócito B (muita produção de anticorpo que fica preso nas células) Corpúsculo de Rocha e Lima: infecções parasitárias DH Mallory: muita proteína no fígado DH Crooke: D. Cérea de Zenker Formam vesículas de proteínas nas células e podem levar a morte O hepatócito fica cheio de água, proteína e gordura (balonizado) 3 lesões em uma DEGENERAÇÃO MUCÓIDE - MUCO É uma degeneração pela hiperprodução de muco (proteínas, carboidratos e lipídeos), produzida por glândulas do corpo (glândulas mucosas) que se estabelecem no trato respiratório/intestinal Produzem uma substância muciginosa/MUCINAS – forma de musse Quando há infecção do trata respiratórioou gastrointestinal, o processo inflamatório/adenomas e adenocarcinomas (neoplasias) ativam o sistema glandular e as força a produzir mais proteínas e alteram a produção de muco Logo, dão origem a substância mucoide O excesso de muco pode atrapalhar o funcionamento da glândula gerando lesões glandular ou tecidual. Ex: sufocação/catarro A n a n d a │ Enfermagem │ Página 9 DEGENERAÇÃO GLICOGENOSE - CARBOIDRATOS Lesão glicogênica é mais difícil de acontecer, e pode ser por um erro no metabolismo de glicogênio como diabetes, e o próprio metabolismo de carboidratos O que é o glicogênio: é um polissacarídeo de origem animal, formado no fígado e reservado no fígado e músculo É formado pelo fígado como órgão metabólico central, pois o fígado metaboliza tudo que comemos (estômago ajuda na quebra do nutriente) Quando comemos (pão – amido – carboidrato), o final do carboidrato é gerar a glicose A glicose é absorvida pelo intestino, na presença de insulina produzida pelo pâncreas, é colocada dentro das células do corpo Uma parte dela vai para os órgãos, (cérebro – órgãos autônomos) e outra parte em excesso na corrente sanguínea precisa passar pelo fígado (se você tem moléculas de glicose e seu corpo precisa só de 80, as 20 moléculas sobram) essas 20 rodam o corpo pela corrente sanguínea e vão para o fígado, que vai usá-la e colocar elas em uma molécula chamada glicogênio Glicogênio – carboidrato que foi pro fígado e é transformado, sendo então uma grande molécula do carboidrato (polissacarídeo), que deve fornecer energia na ausência de glicose (reserva) A reserva vai ser liberada pela ação de um hormônio chamado de glucagon. Ele faz o contrário da insulina (que coloca a glicose para dentro da célula), ele quebra o glicogênio tirando de dentro do músculo e de dentro do fígado a glicose estocada, indo para a corrente sanguínea alimentar os órgãos e tecidos que estão na privação de glicose Preferencialmente é estocada no fígado e músculo, mas há também no rins e coração que não reservam para disponibilizar, mas para o seu próprio trabalho energético, auto nutrição Pessoas com diabetes descontrolada não conseguem disponibilizar o glicogênio do fígado e do músculo para realizar as atividades, então o diabético entra em hipoglicemia e pois não tem nenhum tipo de reserva energética disponível – aí entram os sintomas clínicos. Ele tem glicose e glicogênio no corpo, mas não tem como disponibilizar essas moléculas. Esse é o problema metabólico. A aplicação da insulina não age no glicogênio, pois há uma resistência na quebra dessa molécula, então fica estocada nos seus músculos e não é utilizada Ocorre a falta de energia, e debilidade em fazer atividade física Há deficiências genéticas de quebra de glicogênio, o problema não é mais no metabolismo associado a diabetes, mas sim a ausência de enzimas hepáticas e musculares que permita disponibilizar a reserva energética de glicogênio. Por mais que tente ter o açúcar disponível para usar como energia, não consegue O fígado é responsável por controlar os níveis de açúcar pois quando o pâncreas libera insulina, para os receptores de glicose (GLUT) que estão espalhados pelos tecidos do corpo entram em atividade para que a glicose possa entrar nas células. Esse açúcar que circula em excesso, passa pelo fígado e como ele não precisa da insulina, capta a glicose e transforma em glicogênio (reserva), mas ao ter um problema na quebra não adianta reservar, há um déficit de glicose para os outros compartimentos teciduais do corpo As células hepáticas com excesso de glicogênio gera uma lesão glicogênica, que pode estourar ou perder a funcionalidade Se a pessoa tem diabetes, tem a deficiência nessa quebra, só há acúmulo no fígado e músculo. Se o glicogênio era pra ser usado na falta de glicose, os músculos e fígado tem o glicogênio em excesso, e eles não gastam os carboidratos, mas transformam em gordura. (De 100 moléculas de glicose reservados, mas não conseguem tirar por causa do problema do processo de quebra, então aparecem mais 100 moléculas só que a célula já está cheia, logo essas outras moléculas vão ser transformadas em gordura pois a gordura é reservada por mais tempo) O carboidrato é de fácil metabolização já a gordura não, é resistente. Então o diabético acumula o açúcar e não consegue gastar, e o corpo entende esse excesso e transforma em gordura. 80 a 90% de diabéticos tipo 2 tem sobrepeso ou obesidade, pois não consegue gastar o açúcar e vira gordura Aminoácidos glicogênicos (glicose) e cetogênicos (corpos cetônicos) que são moléculas alternativas quando o indivíduo não consegue usar glicose. Ocorre a cetoacidose – quebra de proteínas e gorduras do corpo para formar em corpos cetônicos que são ácidos e pode levar ao coma diabético Nas duas lesões (diabetes e ausência de enzimas) não tem a possibilidade de quebrar as reservas que ficam em excesso A célula vegetal – amido – polissacarídeo – moléculas de glicose compactadas, e quando digeridas formam a glicose Pessoas com problemas com o uso do metabolismo do glicogênio na questão muscular sofrem atrofias musculares – perda de massa – pois não conseguem ajustar a quebra e usam as proteínas dos músculos (aa) para fazer a glicose e disponibilizar no corpo, e assim perde a massa. Para ser o repositório de massa muscular é deixar a célula de gordura infiltrar na musculatura - músculo + gordura A n a n d a │ Enfermagem │ Página 10 -4. LESÕES IRREVERSÍVEIS ● Nas lesões irreversíveis, se a célula entrou nessa lesão ela vai morrer, há a morte celular ● Morte celular é diferente de morte sistêmica. Na sistêmica o indivíduo morre (parada irreversível das atividades encefálica) – quando para de chegar o oxigênio no cérebro, se o sangue chega sem o oxigênio o cérebro para de ser oxigenado – Covid – se a saturação de oxigênio não for controlada/estabilizada ele tem menos oxigênio chegando no cérebro, e ele não responde mais aquela ausência de oxigênio ● Morte pontual: que acontece na célula ou no tecido/ necrose ou apoptose ● APOPTOSE: mecanismo de morte que pode ser regulado se for fisiológico normal, ou induzido se for patológico (processos inflamatórios, isquêmicos, infecciosos) ● A morte fisiológica da célula ocorre por velhice. Ex: células da pele; células de defesa que entram em apoptose após eliminar o agente agressor; neurônios vão morrendo aos poucos durante o envelhecimento - atrofia senil cerebral -; células musculares sofrem atrofia senil e hipotrofia senil – envelhecimento e morte; ● A morte patológica pode ocorrer por acidente (paralisia – atrofia dos membros inferiores – perde massa muscular, perde o estímulo e entra em apoptose); vírus da AIDS mata as células por causa da infecção; ● NECROSE: as mortes necróticas são sempre patológicas de um tecido, órgão ou célula (retinopatia – falência renal necrótica – não é apoptose mas sim necrose por excesso de proteína, edemas, privação de oxigênio, ruptura celular; neuropatia; tuberculose) OU morte necrótica acidental – corte acidental que necrosa as células e pode tornar-se patológica depois ● Traumatismo ou doença tipo passivo de morte celular, processo patológico passivo ● APOPTOSE HEPÁTICA: as células do fígado estão entrando em apoptose por causa de uma substância tóxica (hepatotóxica)A n a n d a │ Enfermagem │ Página 11 ● Lesão NECRÓTICA inflamatória: destruição da fibra muscular ● A célula quando entra em necrose rompe suas membranas, (tudo que está fora dela é antígeno, corpo estranha todos e tudo que está dentro dela para o mundo externo também é corpo estranho). Quando um vírus entra na célula chama atenção do sistema imunológico pois é um corpo estranho, altera o metabolismo, fisiologia e estrutura ● Sempre que as células entram em necrose o conteúdo intracelular delas é exposto ao tecido e surge um processo inflamatório (resposta a lesão). Toda necrose gera processo inflamatório = rompimento da membrana = morte “suja”, pois libera o conteúdo na célula CAUSAS APOPTOSE ALTERAÇÕES CELULARES ● Na apoptose mesmo sendo induzida não há ruptura das membranas, apenas se transformam em vesículas, não há recrutação de células inflamatórias, é uma = sem inflamação ● Um dos principais mecanismos que gera necrose e apoptose é a isquemia = diminuição do aporte de oxigênio circulante no órgão ou no tecido ● Redução do suporte de oxigênio = hipoxia ● Ausência do suporte de oxigênio = anoxia ● Para induzir a necrose: bomba de sódio e potássio não funciona – deficiência de O2 e ATP – se não tem oxigênio não consegue fazer com que a mitocôndria produza ATP, logo o ATP caí e assim, o número de radicais livres sobe, a célula fica túrgida (com água), e os radicais livres destroem as membranas, elas rompem. Ex: infarto, hepatite, lesão por pressão ● Para induzir apoptose a célula não fica túrgida, ela deflagra mecanismo apotóticos, morre rapidamente e formam vesículas que devem ser fagocitados por macrófagos A n a n d a │ Enfermagem │ Página 12 ● Além da isquemia há os radicais livres que são potentes agentes agressores, (fator de envelhecimento) e induzem a morte celular, acontecem normalmente na nossa via do processo metabólico, mas levando o corpo a exaustão intensifica isso ● A comida gera um processo de envelhecimento, pois toda vez que come aumenta a taxa respiratória e esse aumento gera radical livre, envelhecimento não só facial, mas corporalmente e envelhecimento sistêmico ● Treinamento com máscara é intoxicante, a máscara ou tem um bom sistema de aeração como se fosse um exaustor ou inala gás carbônico com oxigênio o CO2 é péssimo para as células do corpo, joga o CO2 dentro da máscara e respira de novo MECANISMOS DE LESÃO ● Etapas de como a célula morre: ● Quando ela morre o primeiro alvo é o núcleo, que sofre o processo de PICNOSE, encolhe, pois, há lesão no DNA E RNA, lesão nos cromossomos, lise do DNA e depois é fragmentado e morre ● Cabeça é o núcleo do corpo, o centro controlador da célula, se ele sofre lesão que o fragmenta, fragmenta a célula também, e ela é destruída/morte ● Cariorrexe; desaparece os núcleos, aparecem as feridas ● Na apoptose o primeiro alvo é mitocôndria, sistema de produção de energia, faz com que tenha disfunção da atividade da célula, não só o núcleo, mas a célula toda ● – O núcleo da célula fica em retração (picnose) e cariorexe – fragmentação do núcleo, e ao invés de ser rompida sofrem invaginações com vesiculas (pedaços das células dentro de vesículas) ● A célula tem mecanismos pra evitar lesão nuclear: tenta lesionar/alterar a mitocôndria, bomba de sódio e potássio, lipídeos, proteínas A n a n d a │ Enfermagem │ Página 13 ● Danos mitocondriais ● Depleção de ATP ● Influxo de cálcio ● Acúmulo de espécies reativas de oxigênio/nitrogênio ● Aumento da permeabilidade da membrana celular – inchamento da célula ● Acúmulo de DNA danificado ● Alterações em proteínas citoplasmáticas mal dobradas – doenças neurodegenerativas com parkhinson, alzheimer, encefalopatias (processo patológico) ● Há duas vias: intrínseca e extrínseca ● INTERNA: a apoptose sucedeu devido a um desequilíbrio interno – o núcleo fica fragmentado/lesionado entrando em morte. A mitocôndria passou por algum problema de ATP (pelo impacto do envelhecimento celular, exposição ao Sol, danos a pele, o sol gera radicais livres – menos oxigênio e nutrição) logo, não dá para viver todos esses fatores levam a apoptose (do tecido gorduroso/músculo) ● EXTERNA: elemento externo que induz a apoptose, o agente agressor vem de fora: todas as células têm receptor de morte (menos as hemácias, pois não tem núcleo são recicladas – hemocaterese – baço transfere íons de ferro para o fígado). O receptor de morte fica pronto para ser ligado – morrer – em algumas situações como a inflamação – mediadores que utilizam os receptores para matar as células e destroem tecidos. Inflamação induz apoptose ALTERAÇÕES NUCLEARES COMO A CÉL MORRE POR APOTOSE? ALTERAÇÕES PRÓ- APTÓTICAS VIAS ● A célula no seu estado natural tem um tempo de vida. Passou do tempo elas morrem, no final do tempo ela envelhece e os receptores de sobrevivência dela paralisam como exemplos: vitaminas, nutrição, coisas que nosso corpo produz ● Há alta produção de radicais que nós fazemos com que elas morram mais cedo (tomar sol). A derme fica murcha com o tempo, marcas de falha física ● Se nós estocamos a vitamina D não precisamos ir tomar sol todo dia logo, precisa-se ter uso do protetor solar, o que vem de fora mata a celular ● Luz incandescente também induz morte celular aliado ao envelhecimento precoce pois é radiação; luz do celular; ideal passar filtro solar a noite também ● Induzem a apoptose ● Célula viável: via natural, a célula envelheceu e o sinal de sobrevivência dela vai acabar e vai entrar em apoptose também ● Apoptose: o processo radioativo induziu a apoptose ● O processo inflamatório (com mediadores inflamatórios), vem e gruda na celular que tem receptor de morte/domínio de morte que produz a criação de uma cascata apoptótica e a célula que não queria morrer, morre - apoptose patológica ● Os macrófagos comem os restos das células que tiveram o processo induzido e vai desinflamando o tecido ● Mecanismo que reduz os processos inflamatórios: se controla a necrose e tem só a apoptose passa por processos desinflamatório - mecanismo fisiopatológicos - reparos e reconstituição de massa tecidual de tecido degenerativo ou cicatricial - fibrose ● Se o processo necrótico some a apoptose toma conta do processo de morte até parar tanto a apoptose como a necrose e não ter mais morte celular ● Enquanto está desinflamando não há mais morte celular e sim a apoptose - morte sem inflamação A n a n d a │ Enfermagem │ Página 14 ● Tomar vacina: estar exposto aos antígenos que são vírus sem poder de infecção, o sistema imunológico vai atrás do conteúdo, fagócito e o apresenta a todo o sistema que cria uma resposta que o sensibiliza o sistema imunológico a uma futura infecção ● Células imunológicas se multiplicam e criam anticorpos e células de defesa para combater aquela infecção, o vírus não consegue produzir um processo infeccioso (multiplicação viral, indução de necrose de quadros patológicos) mais apesar disso a infecção ainda existe pois não é possível erradicar, controla- se esse processo ● Quando o vírus entra em contato novamente a pessoa já tem a resposta imunológica sensibilizada e o elimina ou na corrente sanguínea ou dentro da célula ● Depois disso tudo as células entram em apoptose e ficam apenas células de memória que ficam guardadase não circulam pelo sangue (senão perderíamos, pois, ele é reciclado), as células de memória ficam em órgãos linfoides como baço, linfonodo associados a mucosa e medula óssea para quando entrar em contato com vírus elas se multiplicaram e atacarem de maneira efetora numa mensagem secundária que é mais rápida ● Após a formação do dedo dos pés REGULAÇÃO FISIOLÓGICA APOP ● Processo degenerativo com perda funcional ● Geralmente as pessoas que bebem tem apoptose neuronal, hepática e cardíaca ● Cardíaca: álcool é tóxico (ressaca é a reação a toxicidade provocada), quando bebe o álcool circula pelo corpo pois o fígado não tem condições suficientes de pegar todo o álcool e metabolizar. Logo chega ao coração e intoxica o miocárdio, bate mais forte ● Nem neurônio, nem fígado nem coração aguenta a intoxicação ● O órgão quando torce intoxicação atrofia, perde volume e tamanho, ela não morre inicialmente, mas entra em retração, diminui as funções ● Quem bebe continuamente tem problema de pressão, não tem regulação de pressão pois o coração sofre o impacto e diminui a frequência cardíaca, num determinado momento as células não resistem e entram em apoptose o coração não fica inflamado pois ela não gera isso, mas sua área funcional diminui até quando ele não tem mais força - arritmia, alta PA - ● Muda os hábitos, mas não para de beber, ocorre a apoptose e ela não consegue mais sustentar isso então ocorre necrose isquêmico, infarto fulminante ● No fígado, rola apoptose nas células até ocorrer a necrose, processos inflamatórios - cirrose ● No cérebro, ao beber sempre as células são sensíveis ao álcool/maconha. Altera a constituição de humor, e os neurônios não estão preparados para isso, ocorre a apoptose neuronal. Como o cérebro é grande (muitos neurônios), morrem isoladamente e silenciosamente alguns neurônios. No futuro há redução da capacidade cerebral aliada se a neurodegenerações. As proteínas dobram ● Vírus também dobram proteínas e a partir do dobramento errôneos a apoptose A n a n d a │ Enfermagem │ Página 15 ● Uma das doenças que mais induz a apoptose patológica é a AIDS, pois o vírus dela quando infecta as células do sistema imunológico induz a uma grande apoptose fazendo o indivíduo ter uma imunossupressão, pois ataca vários órgãos que ficam doentes ou induzem patologias, comprometimentos funcionais ● Com a grande morte de células do sistema, o coro começa a desenvolver alterações como câncer - sarcomas de kaposi- canceres dérmicos; gera tuberculose ● A boca por ser via de entrada vem muito microrganismo e a falta da resposta imunológica faz os microrganismos se proliferarem, - candidíase oral ● A massa cerebral diminui as proteínas dobradas erradas induziram essa apoptose. Perde o córtex cerebral, massa encefálica, neurônio, no final não sobra nada REGULAÇÃO PATOLÓGICAS APOP NUCLEARES DOENÇAS POR EXCESSO DE APOPTOSE - AIDS DOENÇAS POR EXCESSO DE APOPTOSE - ALZHEIMER ● Acontece o mesmo, mas há perda dos neurônios do centro de equilíbrio e memória, gerando a demência ● Encefalopatias são inflamações do encéfalo que é a parte funcional do cérebro - comando e controles -. Durante a década de 40 muitas pessoas na África desenvolveram uma doença que é chamada de encefalopatia espongiforme. O encéfalo virava esponja, necrosava, ficava destruído e algumas partes desapareciam por apoptose, duas formas de mortes ● Saiam da fase pré-clínica - assintomática para a fase clínica de forma rápida, e para o óbito poucos dias. ● A doença afetava a parte neurológica, fala, marcha. Encontraram a proteína Príon, produzida pelo cérebro, mas sofre alteração e vira proteína beta que induz processos apoptóticos e inflamatórios. E ela tem poder de infecção e leva a quadros de encefalopatias. ● Excesso de príons proteínas ● Elas ficavam em grandes concentrações no cérebro pois as tribos africanas eram canibais. O cérebro era dado as pessoas mais importantes da tribo e todos que comiam o cérebro desenvolviam a encefalopatia A n a n d a │ Enfermagem │ Página 16 Doença da vaca louca, mata o boi e vaca e os restos vão para produzir ração, algumas fazendas com bois infectados com Creutzfeldt-Jakob, infectou boa parte do rebanho da Europa DOENÇAS POR EXCESSO DE APOPTOSE - PARKINSON DOENÇAS POR EXCESSO DE CREUTZFELDT-JAKOB ● CANCÊR: células com altas coordenações fisiológicas, são células independentes e tornam-se células com incapacidades de morrer ● COMO O CANCÊR SE ESTABELECE? ● Há uma célula normal, sem alterações genéticas normais e ela acumula mutações (carcinogênio – vírus, substância química, radiação) ● A alteração gerada por esses agentes carcinogênicos são capazes de alterar a estrutura e DNA. ● O DNA alterado, altera o sistema de controle de atividades gênicas das células, com isso ela para de ter controle sobre mitose, envelhecimento e incapacidade de morte ● Até quando o indivíduo morre as células continuam vivas, só morrem quando não há mais nenhum tipo de nutrição para ela ● O tumor cresce, mas não envelhece há uma paralisação da maquinaria genética ● Paralisa os mecanismos de apoptose da célula ● Quando a célula tem muitos erros no DNA, ela entra em senescência, ou os erros são reparados e ela volta ao estado normal ● Quando ela não faz os consertos ela induz a apoptose para evitar o câncer ● Porém, quando os mecanismos pró-apoptóticos não conseguem retirar a célula com mutação propensa ao câncer, automaticamente ela evolui para uma célula neoplásica onde inativa o gene da P53 (proteína que induz a apoptose), retira os reparos relacionados as mutações de DNA e não para mais de fazer expansão, crescendo em números não em tamanho ● A célula cancerígena se multiplica até virar uma massa tumoral, e não morre nem por necrose nem por apoptose A n a n d a │ Enfermagem │ Página 17 ● ENTÃO COMO SÃO ELIMINADAS? ● Ela não morre, ela é morta DOENÇAS POR FALTA DE APOPTOSE ● NECROSE: encontra no tecido: digeração e apodrecimento ● Quando gangrena ocorre a perda do membro (se não tratado e limpo) – pós necrose ● As mortes da necrose são patológicas ou acidentais ● Toda área de necrose tem perda funcional ● O QUE PODE INDUZIR A NECROSE? ● Isquemias: grandes indutoras de necroses; agentes físicos como traumas mecânicos (perfurações e cortes); temperaturas altas ou baixas (extremas); radiação; agentes químicos com venenos, álcool, drogas, poluentes ambientais; agentes infecciosos como vírus; reações imunológicas e danos genéticos ● A inflamação é uma das coisas que mais leva a necrose e pode ser gerada por estresse mecânico, metabólico e produz citocinas inflamatórias que induzem a necrose tecidual ● A necrose tecidual gera uma resposta inflamatória que pode evoluir para áreas ulcerativas ou eliminar o agente estressor e induzir o reparo tecidual ● Necrose induz inflamação e inflamação induz necrose, ● mas controlando a necrosehá o reparo tecidual – ● ● conserto da lesão (cicatricial ou regeneração) ● AGENTES QUE MAIS INDUZEM A NECROSE: ● Agentes aéreos (químicos) – queimadas ● Esforço mecânico e físico ● Acidentes laborais ● MORTE CELULAR ● A perda irreversível das atividades integradas da célula com consequente incapacidade de manutenção dos seus mecanismos de homeostasia, isto é, do equilíbrio da célula com o seu meio ● Necrose – induz a morte de si própria e das outras (processo inflamatório necrosante) ● Induz a autólise – baixa ATP (se digere, rompe as suas membranas) ● Pode fazer heterólise – citocinas (ao invés dela se destruir quem a destrói é o processo inflamatório) A n a n d a │ Enfermagem │ Página 18 ● Morte induzida - apoptose Toda necrose induz aumento da célula, depois ela rompe e a sequência de picnose, cariorrexe e cariólise: o núcleo diminui, lisa e rompe. Todos os órgãos quando se rompem, rompem as membranas, autólise e inflamação crescente, toda necrose é patologia de finalização: Ex: pé diabético, a finalização patológica é a perda irreversível do membro Na apoptose ela reduz, o núcleo fragmenta, a membrana não se rompe, os conteúdos celulares são fagocitados por macrófagos, não tem processo inflamatório e ela pode ser fisiológica ou patológicas NECROSE PADRÕES MORFOLÓGICO DAS LESÕES ● Existem dois padrões necróticos: coagulativo e liquefativo ● MECANISMOS IMUNOLÓGICOS: geram a necrose, induzidos por linfócitos e anticorpos – Humoral (células b), Celular (células T) ● AGENTES BIOLÓGICOS: vírus: citolíticos e oncogênicos; bactérias: endotoxinas e exotoxinas; protozoários: T. cruzi; Fungos ● NECROSE LIQUEFATIVO: tecido vira uma pasta, líquido coloidal. Ex: candidíase, clamídia – eventos no trato genital feminino; cavidade oral; ● Os microrganismos naquele meio geram uma lise das membranas das células do epitélio e terminam em corrimentos liquefativos, em estado mais graves o corrimento sai com sangue ● NECROSE COAGULATIVA: tecido fica coagulado, vira uma massa sólida ● Ex: coração quando enfarta mas não é letal, ele coagula, o tecido morre mas não é degradado, fica sólido; calcificação distrófica (cicatriz) ● Isquemia é o principal sinal da necrose (obstrução do ramo atrial) e choque (hipotensão – dilatação profunda dos vasos e não faz troca gasosa – e hipoxia) ● Perda de água e coagulação de proteínas ● Quando a necrose for por coagulação não vai ter a autólise, e sim a heterólise. O tecido morre e as enzimas que iriam digerir param de trabalhar pois não tem mais energia, o tecido morre, mas não é digerido. Macrófagos comem os restos das membranas e as A n a n d a │ Enfermagem │ Página 19 ● outras proteínas sólidas se calcificam – região cicatricial – ● Coloração amarelo-pálida, sem brilho, limites mais ou menos precisos; – consistência sólida; ● Características microscópicas – perda da nitidez dos elementos nucleares e manutenção do contorno celular devido à permanência de proteínas coaguladas no citoplasma; ● Quando a necrose for por liquefação, o tecido vira pasta, se desfaz pode ser induzido por isquemia do tecido cerebral (rico em lipoides, água e enzimas lisossomais e pobre em proteínas) – enzimas hidrolíticas agem no tecido morto – autólise e heterólise ● Geralmente acontece em tecidos moles e esponjosos: cérebro; tecidos subcutâneos ● Bactérias piogênicas Enzimas bacterianas, leucocitárias e das células mortas digestão ● proteolítica liquefativa tecidual (heterólise) pus PADRÕES NECRÓTICOS ETIOPATOGÊNESE E MECANISMOS ● NECROSE CASEOSA: tecido pulmonar ● Associação necrose de coagulação e liquefativa – típica do bacilo de Koch (induz a tuberculose) ● Onde a bactéria fica presa no pulmão é liquefeito, onde ela não está presa coagula ● Característica macroscópica – área necrosada assemelha-se a massa grumosa do queijo branco, fresco; – massa amorfa, sem brilho, consistência pastosa, friável e seca ● Massa eosinofílica com muitos restos nucleares fragmentados (aparência “suja”), com seus contornos irregulares. Aglomerado de material granular amorfo; ● Em casos característicos: circunscrita por células epitelioides (macrófagos especiais), células gigantes, linfócitos e macrófagos comuns ● NECROSE GORDUROSA: tecido adiposo ● Ação lítica de enzimas pancreáticas (necrose gordurosa enzimática – pancreatite aguda ou tumores pancreáticos) ● Agressão mecânica traumática (necrose gordurosa traumática – tecido subcutâneo) ● NECROSE HEMORRÁGICA: sangue, rompimento de artéria ● Obstrução ramos arteriais ● Ex: Pulmonar (tromboembolia) – região centro lobular hepática ● Congestão hipoxia necrose; ● Hemorragia intracerebral A n a n d a │ Enfermagem │ Página 20 ● NECROSE GANGRENOSA: necrose de liquefação + necrose gomosa; pus e bolhas ● Isquemia + liquefação (bactérias e leucócitos) ● Extremidades membros inferiores: tromboses ou tromboembolias arteriais, aterosclerose, traumatismos, temperaturas baixas ● CARACTERÍSTICAS – Necrose das estruturas do pé/perna, com bactérias e inflamação supurativa nas bordas vivas marginais à área necrótica ● NECROSE GOMOSA: tecido conjuntivo; bolhas ● NECROSE FIBRINÓIDE: raladuras -5. PROCESSO INFLAMATÓRIO AGUDO E CRÔNICO ● Processo inflamatório agudo ● Objetivo: eliminar o agente agressor e promover o reparo tecidual ● Sem inflamação não há reparo tecidual regenerativo ou cicatricial ● Inflamação = reação tecidual em relação ao agente agressor que gera a inflamação. Inflamação é um mecanismo de defesa. A inflamação é uma resposta protetora que envolve células do hospedeiro, vasos sanguíneos, proteínas e outros mediadores, destinada a eliminar a causa inicial da lesão celular e iniciar o processo de reparo ● E SE NÃO CONSEGUIR ELIMINAR O AGENTE AGRESSOR? ● Deixa de ser uma inflamação aguda e vira uma inflamação crônica. Se o agente agressor persiste, vira inflamação crônica. Se ele é eliminado a inflamação é aguda ● Aterosclerose um processo inflamatório crônico que é a destruição da artéria, tendo na fase clínica o infarto/trombo/aneurisma ● AGENTE AGRESSORES: Biológicos, Físicos, Químicos e “Psíquicos” ● Biológicos, Físicos, Químicos e “Psíquicos” ● Infecção e toxinas (bacteriana ou fúngica) ● Trauma (contuso ou penetrante e etc) ● Agentes físicos e químicos ● Necrose tecidual ● Corpos estranhos (farpas, poeiras, suturas) ● R. imunológicas alérgicas e autoimunes ● POR QUÊ QUANDO TEMOS LESÃO TEMOS QUE TOMAR O ANTIFLAMATÓRIO? ● A inflamação mesmo sendo um mecanismo protetor, na tentativa de eliminar o agente agressor, elimina o tecido que está ali. ● O vírus entra no tecido e infecta a célula, para ele ser eliminado o sistema imunológico deve destruira célula. A inflamação ao tentar eliminar o vírus, elimina a célula/tecido ● O antiinflamatório é usado para diminuir a inflamação e não causar tanta necrose, a inflamação elimina o agente agressor, mas se não e controlada pode eliminar também o agente hospedeiro ● Se for infecção bacteriana é mais fácil de ser contido, se elas não entram na célula os anticorpos e antibióticos controlam o processo. Antibiótico mata as A n a n d a │ Enfermagem │ Página 21 bactérias e o antiinflamatório para diminuir a inflamação para não causar mais necrose do que ela já causaria ● A inflamação é necessária para eliminar o agente agressor, mas quando não é controlada, elimina também o hospedeiro ● O que caracteriza o processo inflamatório não é o tempo, mas a persistência do agente agressor ● Leucograma: avalia o processo inflamatório e infeccioso de um indivíduo ● Neutrófilos altos: são células de inflamação aguda ● Neutrófilos não segmentados/bastonetes: inflamação aguda recente ● Neutrófilos na forma segmentada: inflamação tardia, mas aguda ● Monócitos e linfócitos altos: inflamação crônica (perda funcional) ● Lesão autolimitada: a inflamação resolve o agente agressor com reparos teciduais (regeneração/cicatrização) ● Inflamação crônica leva progressivamente a perda funcional ● Diagnóstico da aguda: sinais clínicos, visivelmente (órgãos externos); vermelhidão, alta temperatura; rubor; edema ● Diagnóstico da crônica: silenciosa; aterosclerose – não sente nada; sem sinais clínicos ● Trombose gera edema por causa da lesão. Tríade de características: lesão endotelial, fluxo sanguíneo anormal e Hiper viscosidade. O inchaço tem haver com o comprometimento celular, o edema é um distúrbio hemodinâmico. Que uma quantidade de plasma sai do sangue para a área atingida ● Nem todo edema é inflamatório AGUDO CRÔNICO INFLAM. AGUDA E CRÔNICA ● Cresce, inchaço, mais vermelho por causa do aumento do fluxo, aumento da temperatura local, dor = aguda ● Tecido atrofia, órgão mais pálido reduz o fluxo sanguíneo e perda funcional, sem dor = crônica ● FASE INICIAL ● FASE TARDIA ● Calor e rubor: indissociáveis. ● Calor = elevação da temperatura local, a área que está quente também é vermelha pois na inflamação há aumento do fluxo sanguíneo naquela área (RUBOR) ● Energia cinética depois é transformada em energia térmica ● Calor não é febre; elevação do calor. Podemos ter calor e febre (infecção por agente infeccioso – corte) aumenta o fluxo na área da lesão e a febre por um agente infeccioso no corpo – aumento da temperatura corporal, sistêmica (calor distribuído em todo corpo devido a produção de mediadores térmicos citocinas pirogênicas – antitêrmicos e antiinflamatórios); Calor – aumento da temperatura local pelo aumento do trânsito de moléculas de sangue ● Inflamação controlada pelo antiinflamatórios; temperatura controlada pelo antitérmico (sono: antiinflamatórios induz o relaxamento e o antitérmico também para se recuperar mais rápido) ● Edema: extravasamento de líquido do sangue para a região que sofre a inflamação; edema pode ser sistêmico; edema local quando a lesão é local – corte/soco A n a n d a │ Enfermagem │ Página 22 ● Processo fisiológico do edema: vasodilatação e aumento dos poros do sistema circulatório. Os vasos sanguíneos, artérias, arteríolas, têm poros que quando incham, dilatam e faz com que passe plasma – parte líquida do sangue – para a parte inflamada – inchaço ● Edema: lesão reversível; quando a lesão passar o edema desaparece ● Dor: inflamações podem ser com dores ou sem dores. Os mediadores de dor são elementos produzidos por moléculas, neurônios ou por células do corpo, que quando chegam no vaso sanguíneo pode levar a regiões nervosas. Exemplo: epitélio na superfície da pele, não há sinal vasculatório; avascular, mas se sofre um pequeno arranhão pode acontecer desse arranhão e das células produzirem mediadores de dor que caem na corrente sanguínea e chegam nas terminações nervosas e deflagram a dor. Se for local, com pancada – corte – espinha; as células produzem mediadores de dor que vão até as terminações nervosas e induzem o indivíduo a sentir dor. Se a dor for forte toma-se o analgésico para que eles bloqueiem ou inibam a captação deles pelos botões terminais nervosos, bloqueiam o neurônio para ele não receber aquela informação, ou bloqueiam as células que produzem esse mediador de dor. Enquanto o fármaco estiver numa concentração elevada, automaticamente não sente a dor. Quando o fármaco diminui a dor volta. ● Dor = percepção gerada a partir de mediadores, os mediadores criam a sensação percebida no cérebro ● Perda funcional = quando o tecido é destruído pela inflamação. Se ele fica muito tempo inflamado, automaticamente deixa de exercer suas funções. Então há a degradação, morte celular, necrosa ou é substituído pelo processo de necrose cicatricial ● Toda lesão tecidual sofrida por uma agressão leva a um dano que leva a inflamação, que quando não contida volta a produzir mais lesão tecidual e se contida produz o reparo do tecido ● Gastrite e pé diabético ASPECTOS MACROSCÓPICOS INFLAMAÇÃO: EVENTOS EXTRÍNSECOS ● Calor e rubor: indissociáveis. ● Calor = elevação da temperatura local, a área que está quente também é vermelha pois na inflamação há aumento do fluxo sanguíneo naquela área (RUBOR) ● Energia cinética depois é transformada em energia térmica DDD ● A inflamação inicia-se com a liberação de substâncias vasoativas que provocam a vasodilatação dos pequenos vasos locais e periféricos. ● Esta vasodilatação (leva a vermelhidão rente com o aumento do fluxo sanguíneo ao redor de pequenos vasos) é precedida de um vaso constrição passageira de origem nervosa, fugaz e sem maiores consequências; ● Parte sólida do sangue onde tem as hemácias e os leucócitos e parte líquida o plasma e o soro. Quando ocorre a vasodilatação há a passagem de plasma sanguíneo da corrente sanguínea para a área da inflamação. O tecido fica inchado. ● Quando termina o processo, os vasos dilatados voltam ao estado normal e o líquido intersticial, é drenado via corrente linfática para o ducto torácico e de lá retorna para o sangue, o edema desincha. A n a n d a │ Enfermagem │ Página 23 ● Na fase inicial da inflamação não vasodilatação proeminente. O edema é o transudato que é um líquido com conteúdo baixo, poucas proteínas e células. Com o passar do tempo o edema aumenta e o volume hídrico passa a ser chamado de exsudato. Exsudato inflamatório é o líquido que passa do plasma para a área de infecção com grande quantidade de proteína e com células. Um inchaço mais denso. ● Fase Alterativa ou Irritativa: Causada diretamente pela agressão – tecido alterado, vermelho e quente ● Fase Exsudativa - Alterações vasculares, aumento da permeabilidade vascular, depósito de Fibrina, saída de líquido e de células (Neutrófilos), formando o edema INFLAMAÇÃO: ALTERAÇÕES VASCULARES ● Calor e rubor: indissociáveis. ● Calor = elevação da temperatura local, a área que está quente também é vermelha pois na inflamação há aumento do fluxo sanguíneo naquela área (RUBOR) ● Energia cinética depois é transformada em energia térmica DDD REFLEXOTECIDUAL DOS EVENTOS ● Calor e rubor: indissociáveis. ● Calor = elevação da temperatura local, a área que está quente também é vermelha pois na inflamação há aumento do fluxo sanguíneo naquela área (RUBOR) ● Energia cinética depois é transformada em energia térmica DDD ● A lesão induz inflamação, toda lesão induz inflamação, mas nem toda inflamação é gerada por um agente infeccioso, (pode ser por agente contundente). ● O primeiro tipo de lesão, faz com que o tecido inflame - inflamação aguda - inchaço, vermelhidão, etc. se essa inflamação consegue eliminar o agente agressor ela é RESOLUTIVA, pois resolveu o problema. ● Se essa inflamação formar um abcesso, evolui para um grau de necrose e destruição do tecido, (bactérias induzem esse abcesso), produzindo uma necrose de liquefação com bactérias purulentas. Muito tecido é destruído, quando esse abcesso for acabado, resolvido, houve perda funcional (comum nas acnes - quando há o processo cicatricial o rosto fica danificado pois houve perda de tecido dérmico e forma as cicatrizes). ● Se a inflamação aguda não consegue eliminar o agente agressor, progride para a inflamação crônica. Esse processo, faz com que haja angiogênese - pequenos vasos; infiltrado inflamatório que vai destruindo o tecido do órgão. No final há área de cicatriz que leva a perda funcional A n a n d a │ Enfermagem │ Página 24 ● Regulam as respostas inflamatórias ● São produzidos nos tecidos, órgãos ou células ● Pró-inflamatórios: induzem a inflamação e antiinflamatórios reduzem a inflamação ● Cicatrização ● Muito tempo em lesão, o órgão perde a capacidade de degeneração ● Tecido fibroso: preenche o espaço perdido, não tem função nenhuma ● Fibroblasto produz o processo cicatricial que é contínuo e permanente ● Essa ação também precisa de mediadores A n a n d a │ Enfermagem │ Página 25 MEDIADORES DAS INFLAMAÇÕES ● Calor e rubor: indissociáveis. ● Calor = elevação da temperatura local, a área que está quente também é vermelha pois na inflamação há aumento do fluxo sanguíneo naquela área (RUBOR) ● Energia cinética depois é transformada em energia térmica DDD INFLAMAÇÃO: ALTERAÇÕES VASCULARES ● Calor e rubor: indissociáveis. ● Calor = elevação da temperatura local, a área que está quente também é vermelha pois na inflamação há aumento do fluxo sanguíneo naquela área (RUBOR) ● Energia cinética depois é transformada em energia térmica DDD A n a n d a │ Enfermagem │ Página 26 ● MODELOS: ● Cirrose Hepática: substituição do tecido normal para um tecido fibroso não funcional que leva o paciente a óbito ● Miocardite Crônica: hipertrofia do coração ● Fibrose Pulmonar: tecido fibroso não funcional A n a n d a │ Enfermagem │ Página 27 INFLAMAÇÃO CRÔNICA: EFEITOS PATOLÓGICOS ● Calor e rubor: indissociáveis. ● Calor = elevação da temperatura local, a área que está quente também é vermelha pois na inflamação há aumento do fluxo sanguíneo naquela área (RUBOR) ● Energia cinética depois é transformada em energia térmica DDD 6. HIPEREMIA ● Aumento do volume de sangue em uma região (dentro do sistema vascular) por intensificação do aporte sanguíneo ou diminuição do escoamento venoso ● O tecido precisa ficar mais oxigenado, ter um ganho de função ● Nossos tecidos são aeróbicos restritos ● O tecido fermenta para ter ATP pela fosforilação oxidativa, que é o aumento da capacidade do tecido, órgão, ou célula produzir energia ● O oxigênio chega nos tecidos pelo fluxo sanguíneo ● Hiperemia e Congestão se referem ao aumento do volume sanguíneo em um tecido, mas têm diferentes mecanismos de base ● Congestão: aumento do fluxo do tecido e do sangue, o sangue perde forças ao sair da artéria e o sistema que ele percorre, menos capacidade de vazão/saída ● Hiperemia ativa: aumenta o fluxo, fisiológico ou patológico, o sangue não está aglomerado, passa normal ● Hiperemia passiva: grande concentração de sangue, ele fica congestionado, encontra um impedimento ● Áreas de hiperemia e congestão, ● Lesão por alta temperatura/há congestão, o sangue está parado ● Azulado/cianótico – congestão ● Vermelho – hiperemia ativa ● Ativa: dilatação arteriolar com aumento do fluxo sanguíneo local. ● Ex: Injúria térmica (queimaduras ou congelamento), irradiações intensas, traumatismos, infecções, inflamação aguda; ● Fisiológica: maior necessidade de irrigação. Ex: músculo durante exercício físico Mucosa intestinal durante a digestão Pele com o aumento de calor Face diante de emoções A n a n d a │ Enfermagem │ Página 28 ● É um processo passivo resultante do comprometimento do fluxo de saída do sangue venoso/ARTERIAL de um tecido ● Pode ocorrer sistemicamente, como na insuficiência cardíaca, ou localmente, em consequência de obstrução venosa isolada ● Quando controladas/temporária nada acontece, mas se fica muito tempo coagula ou fica cianótico ● O sangue fica sempre em movimento ● Os tecidos congestionados têm coloração azul- avermelhada anormal (cianose) originária do acúmulo da hemoglobina desoxigenada na área afetada CONCEITOS HIPEREMIA SUBDIVISÕES CONGESTÃO ● CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICA ● Aumento de volume, coloração vermelho-azulado cianose, aspecto úmido ao órgão (edema), tonalidade ferruginosa (hemossiderina – processos crônicos) ● (congestão, impediu a livre circulação do sangue, hipotensão, choque anafilático) ● (manchas, edema pulmonar/congestão) ● (congestão de pacientes com infeções parasitárias – malaria e esquistossomose. Plasmódio fazem 2 ciclos, hepáticos e sanguíneo (sequestram as hemácias, ou seja, se multiplicam nelas, vão para suas correntes sanguíneas, e elas pesam/ficam retidas no sistema vascular que pode gerar os trômbulos; acessos maláricos – elas explodem) A n a n d a │ Enfermagem │ Página 29 ● Isquemia – formigamento ● Congestão inicial há uma área em vermelho, depois ela vai ficando cianótica ● É
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