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Fraturas mandibulares

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Conceitos gerais de fratura: 
-Classificação das fraturas: (Simples, cominutiva, exposta, composta, em galho verde) 
 
✓ Solução de continuidade: quando há exposição das estruturas internas. 
✓ Alguns autores afirmam que a exposta e composta poderiam ser a mesma coisa, mas na 
nossa área isso não é considerado. 
✓ A fratura de galho verde é muito comum no colo do côndilo 
Quais os tratamentos possíveis: 
 
✓ O tratamento conservador é aplicado principalmente para aquelas fraturas que não têm 
deslocamento e com pouca tração muscular. (no caso na mandíbula, isso é praticamente 
impossível., ela é robusta e tem uma carga funcional muito grande. 
✓ No incruento e fechado, existem vários dispositivos, p tratamento é não invasivo. Ex: barra 
de Erick. (mas os parafusos são bem eficientes) 
✓ Na mandíbula, o método cruento é utilizado em quase 100% dos casos. (hoje existem muitos 
materiais de ponta para a fixação-vale a pena acessar a fratura e fixa-la), em fraturas de 
terço médio, esse modelo é aplicado em cerca de 90% dos casos. 
 
 
 Princípios da biomecânica das fraturas faciais: 
O osso mandibular é muito robusto, mas ele é muito mais fraturado do que outros ossos faciais, isso 
acontece, pois, a mandíbula fica muito mais exposta (é projetada pra frente.). Veja a seguir, as forças 
necessárias para fraturas cada osso da face: 
 A maxila é muito 
sensível, mas as fraturas nessas regiões são bem menos recorrentes, isso ocorre por conta da sua 
localização no centro do rosto, que confere uma maior proteção para essa área. Além disso, as 
pessoas tendem a virar o rosto em algum acidente, poupando o osso maxilar. 
 
Além disso, temos uma relação de tração entre o osso lesionado e os músculos com que ele está 
relacionado. Só que essa força pode estar favorecendo a união das duas partes fraturadas -ajuda a 
manter os fragmentos ósseos (figura A) ou estar contribuindo para o maior afastamento dessas 
regiões (figura B). Mas essas forças são aniquiladas quando se faz o tratamento, com a aplicação das 
placas de titânio, por exemplo. (imobilização) 
 
 
 
 
 
 
 Princípios de tratamento das fraturas: (3 passos) 
 
✓ A redução colocar a fratura no lugar, em alguns casos, é necessário apenas colocar o 
paciente em oclusão para isso acontecer. 
✓ Na contenção, podemos utilizar pinças, ou até mesmo o bloqueio mandibular, 
✓ A imobilização é a osteossíntese, sendo representada por placas e parafusos de titânio.] 
A mandíbula possui diversas regiões que podem ser fraturadas e cada uma delas possui maior ou 
menor incidência para a ocorrência desse fenômeno. 
 Atente-se, pois, cada fratura será nomeada de acordo com a região da mandíbula em que ela 
ocorreu. Exemplos: fratura na região do côndilo -> fratura condilar e etc. Existe também, a fratura 
dentária, a dento-alveolar e a alveolar (apenas o bloquinho do osso alveolar, sem os dentes.) 
 Com exceção das fraturas chamadas de fratura sinfisária/de sínfise que são consideradas como 
fraturas da própria linha média. Contudo, se essa fratura ocorrer da distal do canino até a distal do 
outro canino ou na região entre os dois forames mentuais. 
 
✓ Primeiro lugar: fratura condilar (dissipação das forças de impacto chegam até o côndilo) 
✓ Segundo lugar: corpo 
✓ Terceiro lugar angulo 
 
 
 Como essas fraturas vão ser tratadas? 
 
✓ Exame clínico (sinais e sintomas de fraturas mandibulares) 
− A maloclusão SEEMPRE é o básico para ser analisado, 
− Além da presença de mobilidade e fragmentos, principalmente se for na área dentada. 
− Temos também a dificuldade e dor de abertura de boca, dificuldade mastigatória, 
− Edema facial, feridas na face (intra ou extraorais) 
− Equimose (Principalmente em fundo de vestíbulo) e hematomas 
 
✓ Exames radiográficos 
− Primeira opção: radiografia panorâmica 
− Segunda opção: tomografia cone been 
 
✓ Diagnóstico 
 
✓ Planejamento cirúrgico 
− O padrão ouro para os procedimentos cirúrgicos hoje em dia é a cirurgia aberta cruenta 
com fixação rígida (mandíbula tem até 100kg de força, então não vale muito a pena fazer 
apenas o bloquei ou a osteossíntese a fio de aço, por exemplo, melhor fixar logo. A 
mobilidade durante um estado de fratura mandibular pode gerar um quadro de 
pseudoartrose.) 
 
✓ Acesso cirúrgico 
− Qual o tipo de acesso cirúrgico vai ser o mais adequado? 
− Intra-oral (utilizado 100% nas fraturas de sínfise e em alguns casos de corpo e sínfise) 
− Extra-oral : Submandibular/retromandibular/pré-auricular/cervical (para acessos mais 
amplos) /por feridas pré-existentes. (quando for viável) 
 
✓ Fixação interna rígida (FIR) 
 
✓ Reconstrução e enxerto 
 
✓ Fechamentos e curativos (manutenção) 
 
 
 
Falando um pouco mais sobre o Princípio de Fixação Interna Rígida (FIR): (é uma osteossíntese 
rígida) 
 
✓ 1- Sistema 2.0 mm (mini placas). O sistema de neutralização é aquele em que você põe no 
lugar e ele só fixa! (reduz, imobiliza e fixa) 
✓ 2- Antigamente se acreditava que a compressão óssea em excesso pode ser prejudicial par a 
cicatrização (morte celular por compressão excessiva), na verdade, apenas deixar as duas 
partes ósseas encostadas e sem micromovimentos já é suficiente para o processo de 
cicatrização. 
Nesses dois primeiros casos, temos uma superfície de contato entre as partes ósseas fraturadas. 
Então, quanto maior essa superfície de contato, mais chances de cicatrização. 
✓ 3- Em áreas com múltiplas fraturas, a placa deve ser pesada e se fixar de um ponto fixo até 
outro ponto fixo, pois se não fica uma impressão de ‘’quebra-cabeça’’ desestruturado. Na 
última foto, onde ocorreu perda de substância, toda a carga mastigatória é suportada pela 
placa, pois não há osso para dividir esse peso. Ou seja, existe uma diferença entre carga 
suportada (apenas placa) e carga dissipadas (força mastigatória é dividida entre osso e placa) 
Casos clínicos: 
 
 
 
 
 
As placas são compostas de titânio e são hipoalergênicas (ligas metálicas com cromo, cobalto e etc.) 
O metal mais alérgico é o níquel, mas as placas raramente o têm em sua composição. O maior risco 
nesse caso, é o da metalose, em quadros de maiores proporções (liberação de íons metálicos que 
sobrecarrega os rins e fígado do paciente.) 
Exemplos de fraturas mais complexas: (exigem grandes acessos e placas mais pesadas, 
infelizmente!) 
 
Observação de aula muito importante: colocar o 
paciente em oclusão, muitas vezes é o suficiente para reduzir, contudo, deve-se colocar sempre na 
oclusão habitual de cada paciente e não naquela dita como ideal dentro da odontologia. Em casos 
de paciente desdentados/mutilados, o recomendado é fazer a cirurgia por via aberta, uma vez que 
os parâmetros dentários não podem ser colocados em prática (aumenta-se o risco de erro.) 
Toda oclusão anatômica pode ajudar na maloclusão. 
 
 
 
 
 
 
• Depois da cicatrização, pode-se tirar a 
placa, especialmente em países muito frios, pois o coeficiente de dilatação do metal faz com 
que a placa contraia demais em temperaturas muito baixas. 
 
Orientações finais para as fraturas mandibulares (cuidados no diagnóstico e tratamento das fraturas 
mandibulares) 
✓ Diagnóstico por imagem padrão: RX panorâmico ou cone beam 
✓ Escolha sempre o melhor acesso e o tipo de FIR ideal para cada caso 
✓ Atualmente, o tratamento cirúrgico (aberto) é o ´´padrão ouro´´ para as fraturas 
mandibulares lembrar também que o padrão ouro para a cicatrização é uma boa 
imobilidade. Pacientes com micromovimentos tendem a não cicatrizarem. Isso ocorre graça 
aos parafusos e placas. 
✓ Lembre-se que o osso mandibular possui uma ação muscular extrema e uma função o 
complexa. 
Bibliografia para complementar:

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