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Introdução à Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica

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Introdução à Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica
Consenso de Granada II e III, Consenso de Brasileiro de AF e Resolução do CFF n° 585/2013.
· Farmácia Clínica 
Área do profissional farmacêutico, responsável por promover o uso racional e seguro dos medicamentos, mediante aplicação de conhecimentos e funções relacionadas ao cuidado dos pacientes.
· Atenção Farmacêutica 
Primeira Definição:
“A definição das necessidades farmacoterapêuticas de um dado paciente e a provisão não apenas dos medicamentos requeridos, mas também dos serviços necessários (antes, durante e depois) para assegurar uma terapia perfeitamente segura e efetiva”. 
 Brodie et al. (1980)
Hepler (1985) apontou para uma filosofia de prática e o estabelecimento de um compromisso para desenvolver a Farmácia como uma verdadeira profissão Clínica na qual o farmacêutico deveria estabelecer relações com o paciente para controlar o uso dos medicamentos (com habilidade e conhecimentos adequados).
Strand et al. (1988) trabalharam no desenvolvimento do Pharmacist’s Workup of Drug Therapy (PWDT), processo racional e sistemático de tomada de decisão em que as necessidades dos pacientes com relação à farmacoterapia podem ser abordadas e documentadas de maneira sistemática e global.
Segunda Definição:
“A provisão responsável da farmacoterapia com o propósito de obter resultados definidos que melhorem a qualidade de vida dos pacientes”, tais como cura da doença, eliminação ou redução dos sintomas, interrupção ou retardamento da doença e prevenção de uma enfermidade ou sintoma. 
 Hepler e Strand (1990)
Definição da OMS após o reconhecimento da atenfar como nova prática profissional:
“conjunto de atitudes, valores éticos, funções, conhecimentos, responsabilidades e habilidades do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida da população”.
 (OMS, 1993)
“Um modelo de prática farmacêutica desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica”, compreendendo a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando a uma farmacoterapia racional e à obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida, respeitando 
as suas especificidades biopsicossociais. 
 Consenso Brasileiro. (OPAS, 2002)
· Atribuições Do Farmacêutico Clínico
Dispensar cuidados para os pacientes em colaboração com os outros profissionais de saúde garantindo que se apliquem conhecimentos farmacêuticos para ajudar a maximizar os efeitos clínicos de medicamentos. Investigar e descrever as possíveis interações medicamentosas (IM), reações adversas aos medicamentos (RAM), problemas relacionados com medicamentos (PRMs), estabilidade, tempo de infusão, mudança de via de administração, posologias inadequadas e duração dos tratamentos.
Elaborar materiais educativos destinados à promoção, proteção e recuperação da saúde e prevenção de doenças e de outros problemas relacionados.
Análise dos principais antimicrobianos utilizados no hospital: Evitar resistência bacteriana que será prejudicial ao paciente e trará problemas econômicos ao hospital.
Pesquisa bibliográfica: em fontes secundárias e terciárias a respeito das doses máximas para adultos, posologias especiais (paciente renal, hepatopata, idoso), tempo de tratamento, diluição e estabilidade.
Participação em estudos de utilização de medicamentos tendo como base as doses diárias definidas (DDD) e em ensaios clínicos (projetos de pesquisa).
Monitorar níveis terapêuticos de medicamentos, por meio de dados de farmacocinética clínica.
Elaboração de um formulário de anamnese: data, nome do paciente e leito, idade, peso, medicamentos prescritos, diagnóstico, evolução clínica, exames laboratoriais alterados, intervenção farmacêutica e cálculos de doses de posologias especiais;
Participação na visita médica, verificação dos prontuários, registro das informações;
Realização da visita farmacêutica e levantamento dos medicamentos utilizados nos pacientes atualmente e em internações anteriores.
Exames Laboratoriais: Solicitar exames laboratoriais, no âmbito de sua competência profissional, com a finalidade de monitorar os resultados da farmacoterapia;
Orientar e auxiliar: pacientes, cuidadores e equipe de saúde quanto à administração de formas farmacêuticas, fazendo o registro destas ações, quando couber.
Realizar, no âmbito de sua competência profissional, administração de medicamentos ao paciente;
Farmacoeconomia: Farmacêuticos envolvidos nas funções logísticas (gestão e distribuição): os custos aumentam. Farmacêuticos envolvidos em atividades clínicas (aumento da equipe de farmacêuticos clínicos): os custos reduzem. 
Três meses = Economia de R$ 50.000,00 
Seis meses + Contratação de farmacêuticos = Economia R$ 510.000,00
Desenvolvimento de pesquisas sobre a utilização de medicamentos, com ênfase na farmacoeconomia. Gerar notificações de eventos adversos e queixas técnicas de produtos de saúde; Subsidiar a ANVISA nas ações necessárias de regularização do mercado desses produtos;
Prescrição Farmacêutica: Prescrever, conforme legislação específica, no âmbito de sua competência profissional.
Intervenção Farmacêutica: É um ato planejado, documentando e realizado junto ao usuário e profissionais de saúde que visam resolver ou prevenir problemas que interferem ou podem interferir na farmacoterapia, sendo parte integrante do processo de acompanhamento farmacoterapêutico.
· O que o farmacêutico clínico precisa?
✓ Sólidos conhecimentos fisiopatologia e farmacoterapia; 
✓ Mente investigativa; 
✓ Acesso à informação de qualidade e atualizada; 
✓ Habilidade de avaliação das situações; 
✓ Habilidade de comunicação; 
✓Disponibilidade de educação permanente.
· Quais são as dificuldades?
✓ Separar as atividades burocráticas das clínicas; 
✓ Falta de um ambiente específico para consolidação desta prática; 
✓ Falta do suporte administrativo necessário ao tabulamento das informações (secretaria); 
✓ Dificuldade na uniformização do atendimento farmacêutico; 
✓ Ruptura do abastecimento – Opções desnecessariamente mais caras e inadequadas;
✓ Presença de representantes de empresas médicas;
✓ Solicitação irracional de medicamentos não padronizados;
✓ Elevado número de pacientes por farmacêutico;

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