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Asma Conceito e importância · Síndrome clínica de etiologia desconhecida · Caracteriza-se por episódios recorrentes de obstrução das vias aéreas inferiores com limitação variável ao fluxo de ar, reversível espontaneamente ou por medicação, resultante do binômio hiper-reatividade das vias aéreas inferiores X inflamação. · Clinicamente: episódios recorrentes de dispneia, tosse e sibilância. · 5% da população. Alto custo. Alta prevalência. Elementos chaves · Reação a alérgenos de forma exacerbada – ATOPIA – com produção de anticorpos IgE. · Células inflamatórias – linfócitos, eosinófilos, mastócitos · Mediadores inflamatórios – citocinas (IL), histamina, leucotrieno · Constrição da musculatura lisa das vias aéreas inferiores: HIPERREATIVIDADE · Líquido ou edema – hipersecreção de muco · Possível espessamento das paredes das vias aéreas. FISIOPATOLOGIA PATOLOGIA · Hiper-reatividade brônquica maior tendencia a BRONCOCONSTRIÇÃO · Reações a alérgenos: ácaros, pó doméstico, pelos de animais, mofo, ar frio ou exercícios físicos Processo inflamatório na asma Manifestações CLÍNICAS Asma Pulmão normal · Início geralmente antes dos 25 anos, podendo também iniciar após dos 40 anos (antecedentes de sintomas na infância) · Episódios recorrentes de tosse seca, chiado/sibilo no peito e dispneia. Pode haver aperto no peito e há tendencia a piora á noite (atribui se ao ciclo circadiano do corticoide fisiológico, que geralmente tem uma baixa no início do dia) · Associação com rinite e dermatites alérgicas · Fatores desencadeantes individuais – induzida por alérgenos, por mudança de temperatura, por uso de aspirina, por exercícios físicos, por exposição ocupacional ou sem fatores identificáveis. Exame físico Inspeção e geral: taquipneia (25 a 40 ipm), fase expiratória prolongada em relação inspiratória, taquicardia, ansiedade, uso de musculatura acessória – tiragem, tórax hiperinsuflado e cianose (esses últimos já em casos bem graves) Percussão: hiper ressonância, timpanismo Ausculta: Sibilos, sobretudo expiratórios (piora do broncoespasmo), roncos e estertores – possível infecção Asma grave: tórax pouco ruidoso ou silencioso Exames complementares · Laboratório: leucograma com eosinofilia, elevação de IgE · Na crise: hipocapnia com hipoxemia · Hipercapnia pode significar falência ventilatória · Radiografia de tórax: geralmente normal · Asma grave: pode haver hiperinsuflação – depressão diafragmática e campos pulmonares muito transparentes · Precisa ser feita até mesmo como forma de descartar diagnósticos mais complicados/graves Espirometria Diagnostico funcional · Exame que registra o máximo volume de ar (VEF) que um indivíduo pode movimentar desde uma inspiração máxima até uma expiração completa · O principal objetivo é demonstrar uma obstrução do fluxo aéreo que se reverte pela administração de broncodilatadores. São indicativos de asma: · Obstrução das vias aéreas caracterizada por redução do VEF¹ (inferior a 80% dos previsto) e da relação VEF¹/CVF (inferior a 0,75 em adultos e a 0,86 em crianças); · A redução da relação VEF¹/CVF é para qualquer doença obstrutiva e não apenas para asma. · Obstrução ao fluxo aéreo que desaparece ou melhora significativamente após o uso de broncodilatadores 2 de curta duração (aumento de VEF¹ de 7% em relação ao valor previsto e 200 ml em valor absoluto); · Aumento espontâneo do VEF¹ no decorrer do tempo ou após uso de corticosteroides (por duas semanas) de 20%, excedendo 250ml. Manejo da asma OBJETIVO · Controle de sintomas · Reduzir risco de exacerbações · Minimizar efeitos colaterais de medicações Componentes da Terapia · Monitoramento rotineiro de sintomas e função pulmonar · Educação do paciente – papel ativo no Manejo · Controle de gatilhos e comorbidades · Terapia farmacológica · Classificar a doença antes de iniciar Classificação – asma intermitente Classificação – asma persistente leve Classificação – asma persistente grave Iniciando as terapias farmacológicas · Pacientes estáveis sem tratamento · Abordagem “em degraus” · Considerando a gravidade da doença Asma controlada
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