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O Toque na Comunicação com o Paciente

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O TOCAR: TACÊSICA
O contato físico provoca alterações neurais, glandulares, musculares e mentais, que chamamos de emoções. O toque e a proximidade física ao cliente internado são maneiras importantes de comunicar afeto, envolvimento, segurança e valorização.
ITENS DE ANÁLISE DO TOQUE
Duração: curto ou longo.
Localização: parte do corpo onde ocorre o toque.
Ação: velocidade com que nos aproximamos para tocar o outro. A rapidez pode provocar uma reação de defesa.
Intensidade: pressão que exercemos no toque, especialmente em áreas mais sensíveis.
Frequência: quantidade de vezes que se toca.
Sensação provocada: conforto ou desconforto
Sempre que nos referimos ao toque é preciso, também, que nos lembremos que existem diferenças individuais e culturais. Levar em consideração a cultura, a idade e o sexo das pessoas é muito importante. Latinos tocam-se mais do que europeus.
TIPOS DE TOQUE:
Instrumental: Contato físico necessário para o desenvolvimento de uma tarefa específica, ou seja, objetiva para uma tarefa/técnica profissional. 
Expressivo ou afetivo: Não visa a realização de uma tarefa específica. Contato relativamente espontâneo e afetivo, com a finalidade de demonstrar carinho, empatia, apoio, segurança e proximidade em relação ao paciente.
Terapêutico: O ato e o agir do “tocar” com intenção terapêutica e não apenas técnica: massagem, shiatsu, etc. Suas bases conceituais estão no paradigma holístico e na medicina oriental.
TOQUE NO AMBIENTE HOSPITALAR
É bom haver toque quando o cliente:
 Se sente sozinho.
 Sente dor.
 Está próximo da morte.
 Está com a autoestima e autoimagem diminuídas.
 Está deprimido.
 Está com a consciência diminuída.
 Está internando ou recebe alta hospitalar.
Situações que se deve ter cuidado ao tocar o cliente:
 Se está confuso.
 Se tem deficiência visual.
 Se está experimentando uma privação sensorial passageira ou permanente.
 Se foi vítima de abuso sexual.
 Se usa algum suporte, principalmente quando isso é temporário.
Ao tocarmos alguém, nosso corpo se relaciona com o outro. Por isso devemos ter cautela para não invadirmos seu espaço pessoal.
É importante ficar atento aos sinais não-verbais que demonstram se o cliente está se sentindo bem com nosso tocar.
O processo de humanização da relação enfermeiro / cliente está relacionado com a arte de saber tocá-lo

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