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ESTUDO DIRIGIDO DE FISIOLOGIA VETERINÁRIA II

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Universidade Estadual do Ceará – UECE 
Faculdade de Veterinária - FAVET 
 
ESTUDO DIRIGIDO DE FISIOLOGIA VETERINÁRIA II 
Professora: Marcia Carneiro Holanda 
Aluno(a): Bianca Braga de Vasconcelos 
 
1. Defina e identifique a função das estruturas abaixo relacionadas 
a) Proteína G 
São proteínas que, no estado inativo, encontram-se acopladas a receptores no meio intracelular 
e, graças a propriedades funcionais e estruturais, quando ativadas por estímulos adequados 
podem migrar pelo citosol e ativar enzimas amplificadoras ou canais iônicos, consumando a 
transdução de sinais, que é o processo de ativação dos eventos intracelulares por estímulos 
externos. 
 
b) Fosfolipases 
As fosfolipases são uma família de enzimas encontradas em várias fontes biológicas incluindo 
os organismos procarióticos e eucarióticos. São responsáveis pela hidrólise de fosfolipídeos e, 
assim, pela liberação de ácidos graxos e lisofosfolipídeos que participam de diversas 
atividades fisiológicas, como inflamação, ativação plaquetária, sinalização etc. 
 
 
c) Adenililciclase 
É uma enzima que se encontra na membrana plasmática de uma ampla variedade de células. 
Esta enzima catalisa a conversão da ATP em cAMP e ainda em pirofosfato (PPi) como 
subproduto da reação 
 
d) Proteinocinase A 
É uma família de enzimas cuja atividade é dependente dos níveis celulares de AMP cíclico. PKA 
é também conhecida como proteína quinase dependente de cAMP. Proteína quinase A tem 
diversas funções na célula, incluindo a regulação de glicogênio, açúcar e metabolismo de lipídios. 
 
e) Proteinocinase C 
É um grupo de enzimas capazes de fosforilar proteínas envolvidas no controle da função de 
outras proteínas através da fosforilação de grupos hidroxilo de resíduos de aminoácidos 
serina e treonina nestas proteínas. Essas enzimas PKC, por sua vez são ativados por sinais, 
tais como aumentos na concentração de diacilglicerol (DAG) ou íons de cálcio (Ca2 +). Assim 
enzimas PKC desempenham papéis importantes em várias cascatas de transdução de sinal. 
 
f) Receptor tirosinocinase 
É uma classe de receptores ligados a enzima encontrados em muitas espécies. 
Uma quinase é apenas um nome para uma enzima que transfere grupos fosfato para uma 
proteína ou outro alvo, e um receptor tirosina quinase transfere grupos fosfato 
especificamente para o aminoácido tirosina. 
 
g) Receptor sete alças 
são proteínas de sete alças ancoradas à membrana plasmática, que respondem a estímulos 
catecolaminérgicos. São classificados em α-adrenoceptores e β-adrenoceptores, sendo que há 
dois subtipos principais de α receptores adrenérgicos (α1 e α2) e três subtipos de β-
adrenoceptores (β1, β2 e β3), embora se especule sobre a existência de um receptor β4 
 
h) Fator de transcrição 
são proteínas que contém pelo menos dois domínios funcionais: um de ligação com o DNA e 
outro de ligação com a RNA polimerase. Essas proteínas controlam, quando, onde e como os 
genes serão transcritos, sendo a base para o controle da expressão gênica. 
 
i) AMP cíclico 
É uma molécula importante na transdução de sinal em uma célula. É um tipo de mensageiro 
secundário celular pós-ativação do receptor tubular de PTH. 
 
2. descreva a síntese dos seguintes hormônios 
a) Insulina 
Nos mamíferos, a insulina é produzida nas células beta das ilhotas de Langherans, no pâncreas. 
Esse processo acontece a partir da proinsulina e pela atuação de enzimas proteolíticas, 
denominadas de pro-hormônio convertases (PC1 e PC2). 
A insulina dos animais possui características diferentes. A dos bovinos, por exemplo, difere dos 
humanos por três resíduos de aminoácidos, já a suína é por um resíduo. A insulina dos peixes 
é semelhante aos dos humanos. 
 
b) Tiroxina 
Também chamada de tetraiodotironina, é produzida, juntamente com a Triiodotironina, pelas 
células foliculares da Tireóide. 
A primeira etapa do processo de produção desses hormônios pelas células foliculares 
consiste na retirada de aminoácidos e de monossacarídeos da corrente sanguínea e eles são 
utilizados pelas células foliculares na síntese de proteínas. Então essas células sintetizam a 
tiroglobulinas e lançam a tirosina no antro. As células foliculares também têm a propriedade de 
realizar o bombeamento de íons, principalmente iodo. Elas têm muitas mitocôndrias que 
funcionam como geradoras de energia para o bombeamento de iodo. Esse iodo é retirado da 
corrente sanguínea e submetido a um processo oxidativo (peroxidase), que transforma esse 
iodo em iodo ativo e então o iodo é também lançado dentro do antro folicular. Dentro do antro, 
o iodo se liga espontaneamente aos grupamentos laterais da tirosina. Uma tirosina tem um 
grupamento lateral que é um anel benzênico e esse anel pode acoplar 1 iodo ou 2 iodos. Há 
também outro fenômeno chamado de “conjugação”, que é quando as tirosinas vizinhas se ligam 
umas as outras, e algumas vezes uma tirosina com 1 iodo se liga a outra tirosina com 2 iodos 
e formam uma tironina (duas tirosinas ligadas, dois anéis) com 3 iodos, a triiodotironina (t3). 
Mas pode acontecer também de duas tirosinas com 2 iodos se ligarem (diiodotirosina + 
diiodotirosina) e formarem a tetraiodotironina, que também é chamada de tiroxina (t4) 
 
c) Adrenalina 
A adrenalina é sintetizada na medula das glândulas adrenais num processo enzimático que 
converte o aminoácido tirosina numa série de intermediários e, em última instância, adrenalina. 
A tirosina é oxidada a L-DOPA, que é subsequentemente descarboxilada a dopamina. A 
oxidação desta leva à noradrenalina, que é metilada a adrenalina. Também é sintetizada nos 
neurónios adrenérgicos via metilação da amina primária noradrenalina pela feniletanolamida N-
metiltransferase.

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