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PARASITOLOGIA 1 @ju.raminelli – ATM 2026.2 • Trypanossoma cruzi • Descoberta em 1909 por Carlos Chagas • Hospedeiro intermediário: homem e mamíferos • Ciclo doméstico e silvestre • Hospedeiro definitivo: barbeiro (vetor triatomínico) • Intestino aumenta de tamanho • Coração chagário: fibras musculares aumentam • Prevenção: combater os vetores • Coceira abre o contato e faz com que o Trypanossoma entre no corpo e atinja os capilares, ou seja, não é necessário ter uma ferida aberta • Carlos Chagas iniciou seus estudos focados na malária juntamente à equipe de Oswaldo Cruz, mas acabou se deparando com Trypanossoma cruzi na realidade brasileira, infectou um mico e percebeu a presença do protozoário • Morcego e sapo também podem se infectar • A domestização da doença é culpa do ser humano por invadir o território silvestre • Linfonodos aumentados = rosto chagásico Tripomastigota: desenvolvida no hospedeiro o Forma metacíclica é contaminante o Flagelo e membrana ondulante o Flexível em relação às outras o Forma extracelular (circulação sanguínea) o Cinetoplasto na extremidade posterior o Invade os tecidos, multiplicam-se e entram em dormência na forma de amastigotas o Quando as formas amastigotas voltam à atividade a doença se torna aguda e mortal Epimastigotas (presente nos vetores): forma de transição, infectante no vetor; intestino do inseto o 1ª fase o Não infectante para homens o Precisam evoluir para tripomastígota o Flagelo e membrana ondulante o Forma fusiforme o Cinetoplasto junto ao núcleo Amastigota: presente nos tecidos do hospedeiro (esôfago, intestino, coração) o Fase intracelular o Cinetoplasto ao lado do núcleo o Fase crônica no homem • A doença não possui fase aguda, apenas fase crônica controlada • Se as formas amastigotas evoluírem para tripomastígotas o paciente pode ter uma morte súbita • Normalmente a forma de morte é insuficiência cardíaca Grupo 1 o Animais silvestres e triatomíneos o Amazônia o Homem: assintomático e infecções esporádicas Grupo 2 o Mais estudado o Triatoma infestans o Origem: andes bolivianos o Forma grave e sintomática o Maioria dos casos Grupo 3 o Rara o Zoonose de animais silvestres Ciclo Biológico Ciclo silvestre: gambá – triatomíneo – gambá Ciclo peridoméstico: ratos/cães – triatomíneo – ratos/cães Ciclo doméstico: humano – triatomíneo – humano/cão/gato – tratomíneo – cão/gato Fase aguda Geralmente assintomática Período de incubação: uma semana-um mês após a picada No local da picada desenvolve uma lesão volumosa, o “chagoma de inoculação” Se a picada for próxima ao olho é frequente a conjuntivite com edema da pálpebra, sinal de Romanã Febre, mal-estar, anorexia, miocardite e raramente menigoencefalite Fase crônica Pode desenvolver logo após a fase aguda ou anos depois da infecção, ou nem se manifestar Geralmente o coração já está comprometido, várias manifestações clínicas aparecem como, tonturas, falta de ar, taquicardia, braquicardia e dores nas pernas Comprometimento no fígado, baço, e sistema nervoso PARASITOLOGIA 2 @ju.raminelli – ATM 2026.2
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