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ALZHEIMER PROCESSO DE ENVELHECIMENTO UNIME- LAURO DE FREITAS UNIME- LAURO DE FREITAS Alzheimer É uma doença neurodegenerativa, acarreta em uma degeneração das células nervosas dos neurônios levando assim a uma morte neuronal. A DA é um doença insidiosa e progressiva, é clinicamente caracterizada pelo comprometimento das habilidades cognitivas e funcionais, juntamente com sintomas comportamentais. É a principal doença neurodegenerativa; É responsável por 70% dos casos de demência. Na DA obeservamos uma atrofia cerebral, tendo comprometimento principalmente do hipocampo - muito importante na aquisição da memória rescente e também para consolidação da memória-. Nota-se também um aumento dos ventrículos, chamado de ventriculomegalia, isso ocorre por conta da atrofia cerebral que acaba acarretando em um aumento das circunvoluções - giros e cavidades- preenchendo essa o espaço devido a morte neuronal. Demência é uma síndrome c línica caracteriza da clinicamen te pelo iníc io lento dos d éficts de memória, a companha do por vários graus de alterações de personalida de A demência afeta 47 milhões de pessoas, sendo a DA resposável por mais da metade dessas pessoas ; Mais prevalente depois dos 65 anos; 10 milhões de novos casos por ano; 7ª causa de óbitdo dentre todas as doenças. Epidemiologia exposição a metais tóxicos (alumínio, cobre), pesticidas e quimícos industriais; Infecção virais, bacterianas e fúngicas crônicas pode ser fatores causadores da via inflamatória. Etiologia A etiologia ainda não está completamente esclarecida, mas hoje em dia acredita-se que exista um fator génetico importante e, sendo considerado a causa de 70% da doença, fatores ambientais e estilo de vida levando a uma neuroinflamação, sendo considerado a causa de 30% da doença. Quando pensamos em fatores ambientais podemos ter como exemplos: 1. 2. UNIME- LAURO DE FREITAS Como dito anteriormente a DA é caracterizada pela dimunuição das células nervosas, dessa forma também teremos uma diminuição das sinapses, lembrando que principalmente os dendritos são comprometidos. Fisiopatologia Quando pensamos na fisiopatologia da doença é importante saber que ela é caracterizada como uma proteinopatia ou seja causada pela deposição anormal de proteína, no caso da alzheimar proteína Beta- amiloide -formando as placas amiloides-, O peptídio Aβ é originado a partir da clivagem proteolítica de uma proteína precursora maior, a proteína precursora de amiloide (APP), a APP é clivada pela ação da enzinama alfassecretase possibilitando a formação de AB intacto. Essa deposição anormal influencia em um processo de inflamatório, excitotoxicidade - quando o excesso de neurotransmissores excitatórios levam a uma morte neuronal-, disfunção mitocondrial e radicais livres -são fragmentos dos peptídios de 40/42 aminoácidos, clivados mais próximo do terminal amino ou carboxila-. UNIME- LAURO DE FREITAS Outra proteína importante na fisiopatologia da DA é a proteína TAU. são proteínas importantes para organização dos microtúbulos, promovendo a estabilidade que é o que permite que axônio transporte nutrientes do corpo em direção ao terminal e virce-versa. Em indivíduos saudáveis ela é abudante, mas na DA ela acaba sendo hiperfosforilada na forma de emaranhados, não tem uma organização para estabilizar os microtúbulos. As placas formadas pela proteína deposição da proteína Beta- amiloide e a os emaranhados produzidos pela forforilação da proteína TAU tendem a se espalhar por todos o córtex em um padrão previsível de acorco com o avanço da doença de Alzheimer. UNIME- LAURO DE FREITAS Nos estágios iniciais as placas se formam nas regiões envolvidas com apredizagem e memória; pensamentos e planejamentos. No estágio de leve a moderado observa-se que as placas se espalham para regiões envolvidas com a fala e compreensão; percepção de onde o corpo está em relação aos objetos, dificuldade de localização espacial que é uma das funções do hipocampo. No estágio grave tem uma perda da capacidade de se comunicar, reconhecer a família, as pessoas queridas e acabam não conseguindo cuidar de si mesmo. OBS: a perda neuronal leva à depleção progressiva de norepinefrina, de serotonina e, sobretudo de acetilcolina. As perdas neuronais são particularmente expressivas nas vias colinérgicas que partem de grupos nucleares subcorticais, dos núcleos prosencefálicos basais (núcleo basal de Meynert [NBM], núcleo da banda diagonal de Broca e núcleo septal medial) em direção à formação hipocampal. Fase inicial: Dura, em média, de 2 a 3 anos. Caracterizada por sintomas vagos e difusos, que se desenvolvem insidiosamente, paciente apresenta comprometimento da memória declarativa episódica e anosognosia (falta de consciência do defict cognitivo). Quadro clínico A DA se inicia, frequentemente, após os 60 anos de idade, apesar de raros casos descritos em pessoas com até 30 anos de idade. Os sintomas da DA são progressivos, os vários domínios cognitivos e não cognitivos podem ser afetados em cada paciente de modo distinto, ou seja, são diversas as formas de apresentação clínica e de progressão da doença e, provavelmente, de resposta ao tratamento. Podemos dividir os sintomas em fase inicial, fase intermediária e fase avançada. 1. UNIME- LAURO DE FREITAS 2. Fase intermediária: Possui duração média de 2 a 10 anos. Caracterizada por deterioração mais acentuada dos déficits de memória e pelo aparecimento de sintomas focais. Há sintomas neuropsiquiátricos não cognitivos, sintomas psicológicos e de comportamento das demências (BPSD). 3. Fase avançada: Possui duração média de 8 a 12 anos. Todas as funções cognitivas estão gravemente comprometidas, havendo, até mesmo, dificuldades para reconhecer faces e espaços familiares. Diagnóstico Primeiro passo é a confirmação da demência, é essencial que os déficits causem significativo comprometimento nas atividades diárias, na ausência de alterações de consciência. O segundo passo é é identificar os déficits cognitivos e não cognitivos presentes e correlacioná-los às características clínicas típicas potencialmente associadas à DA, ao desempenho na avaliação cognitiva e aos resultados dos exames laboratoriais e de neuroimagem. ). De acordo com o DSM-5, o comprometimento cognitivo leve e as demências passaram a ser designadas como transtorno neurocognitivo (TNC) leve e maior, respectivamente, sendo a DA um dos seus subtipos etiológicos, o DSM-5 reconhece um nível menos grave de prejuízo cognitivo, o transtorno neurocognitivo leve, que pode também ser foco de cuidado, UNIME- LAURO DE FREITAS e que, no DSM-IV, era parte de “transtorno cognitivo sem outra especificação”.
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