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Marianny Camille – MED 14 MC – 2021.2 CONCEITOS BÁSICOS - Pode ser facilmente entendido como uma barreira para a passagem do fluxo sanguíneo bombeado pelo coração; - A barreira imposta aumenta a atividade do coração, sendo necessário uma maior força de contração, por exemplo; - Assim como qualquer outro músculo, o aumento de força se associa com a hipertrofia do músculo, como ocorre no coração. EPIDEMIOLOGIA - Mundial: 20% da população adulta é hipertensa, o que significa que em cada 10 atendimentos, 2 serão de hipertensos. Isso é uma epidemiologia geral. Em alguns grupos, acomete mais homens (38%) que mulheres (32%) - Idosos (> 60 anos): cerca de 50% da população. 1 em casa 2 pacientes com mais de 60 anos são hipertensos; - Brasil: 25% da população é hipertensa (relaciona-se com a idade) A hipertensão é responsável pela maioria das internações hospitalares. Objetivos da imagem: correlacionar a quantidade da população mundial com a predominância da HAS associados aos fatores de risco FISIOPATOLOGIA - Relação direta entre débito cardíaco e RVP. Relaciona-se com o volume de sangue ejetado e quanto do nosso sistema circulatório ele é capaz de receber. - Débito cardíaco: relação de frequência cardíaca com volume sistólico - RVP: constrição arteriolar. O nosso vaso sanguíneo é complacente, pulsátil e se adapta ao sangue que está passando pelo vaso. BARORRECEPTORES - Captam a diferença de pressão pelo impacto da força de sangue que sai na sístole, e informa ao córtex cerebral o nível desse impacto. - O nosso córtex dá uma resposta hormonal para aumentar a constrição nos vasos ou relaxar os vasos do sistema. - HAS: deficiência dos barorreceptores ou SN SRAA - Hormônios: substância química que tem função de provocar resposta no órgão efetor, podendo ser excitatória ou inibitória; 5 Hipertensão arterial sistêmica Marianny Camille – MED 14 MC – 2021.2 FATORES GENÉTICOS - A partir da combinação de fator genético estabelecido com a exposição ao ambiente, ocasiona a hipertensão, participando Sistema Nervoso Simpático SRAA Função renal Resultado: disfunção endotelial - Desde que o sistema apresente as modificações na prática, há mudança na balança desses fatores envolvidos. ETIOLOGIA - Hipertensão primária: ocorre entre os 30 e 50 anos; - Se o paciente se torna hipertenso antes de 30 e depois de 50, é necessário procurar causas secundárias 95% são de causa primária (determinadas geneticamente) o Interfere do DC e RVP 5% são de causas secundárias o 4%: causas renais o 1%: outras causas, como neurogênicas, drogas (ex.: corticoides e anticoncepcionais); Caso a paciente esteja com a pressão aumentada e use anticoncepcionais, é necessário a suspensão para reavaliação da pressão. Objetivos da imagem: observar causas primárias ao centro (95%) e causas secundárias (5%) associadas a Hipertensão Arterial Sistêmica FATORES DE RISCO Histórico familiar: infarto ou HAS; Idade: pessoas acima de 60 anos; Sexo: mais prevalente em homens; Etnia: comum em pessoas não-brancas; o Acredita-se que se relaciona com o sistema vascular e liberação hormonal pela alteração epigenética (mutação do gene por fator ambiental – polimorfismo genético); o Pessoas brancas e não-brancas respondem de maneira diferente aos medicamentos necessário para guiar a orientação terapêutica. Sedentarismo e obesidade: 1mm por kg/peso Padrão alimentar: consumo de alimentos não saudáveis e ricos em gorduras (induz aumento da resistência vascular pela formação de placas de ateroma) Hábitos sociais e anticoncepcionais: dormir mais tarde, beber muito e altos níveis de estresse. HISTOLOGIA - Íntima do vaso geralmente está espessada. Nos rins, temos destruição isquêmica devido ao aumento de pressão arterial (chamamos de glomérulo hialinizado). Marianny Camille – MED 14 MC – 2021.2 - Podemos ter hipertrofia do ventrículo ou grande placa de ateroma que obstrui a luz do vaso (coronárias). Na hipertensão arterial, o ventrículo esquerdo é a câmara mais afetada. Objetivos da imagem: observar espessamento da parede ventricular e tamanho da placa aterosclerótica Em cada 10 infartos, 3 morrem na primeira hora, independente de toda a tecnologia aplicada, 5 morrem nas primeiras 24h. - Avaliação do fundo da retina: olhamos através da lâmpada o fundo do olho. Podemos ver hemorragias e aneurismas em pacientes com HAS. Alterações grandes na retina indicam que todo o sistema vascular foi destruído (evolução para o cérebro, rins, coração...) Visualização o Disco óptico o Mácula o Situação dos vasos: torposidade, destruição vascular, cruzamento de vasos e base da região perinodular (?) Alterações vistas na imagem o Hemorragias: manchas algodonosas o Aneurisma: bolsa aneurismática o Disco óptico perde a forma circular adequada o Artéria mais fina Oftalmoscópio: necessário para olhar o fundo do olho. Determinamos o prognóstico do paciente Objetivos da imagem: observar hemorragias e aneurismas (nas setas) em pacientes com hipertensão arterial. DEFINIÇÃO - É uma doença crônica multifatorial (genético e epigenético, ambiental e social) e elevação persistente da pressão arterial; - Pressão sistólica maior ou igual a 140 mmHg e/ou diastólica maior ou igual a 90 mmHg. As alterações podem estar associadas ou não. FATORES DETERMINANTES Genéticos Determinantes sociais o Riqueza e renda o Educação o Ocupação o Assistência à saúde Ambiente o Dieta o Sobrepeso o Sedentarismo Objetivos da imagem: integração entre os fatores de risco sociais, ambientais e genéticos no aparecimento da hipertensão arterial sistêmica. PREVENÇÃO - Existem fatores não farmacológicos para o controle da pressão (pressão sistólica – PAS) Controle do peso Dieta saudável: tipo DASH o Um tipo de dieta mais saudável no qual há maior consumo de vegetais, frutas e ômega- 3 (diminui cerca de 3mmHg) Diminuição de sódio na dieta: 3 mmHg Atividade física (de resistência isométrica): diminui 4 mmHg
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