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O guia do mochileiro das galáxias - Medicina UFRGS 2 0

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ATMs 25/2 e 26/1 
 
O GUIA DO 
MOCHILEIRO DA MEDICINA UFRGS 
Volume Único 
Um guia prático para o vestibulando de medicina da melhor universidade do sul 
 
 
 
BEM VINDO A BORDO! 
A partir de agora, você, futuro calouro de medicina da Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul, está convidado a uma viagem no 
espaço-tempo das trajetórias dos aprovados do ano de 2020. Neste 
Guia, você vai encontrar quase tudo que possa lhe ajudar a embarcar 
na grande nave FAMED e realizar seu sonho de cursar medicina na 
melhor universidade de todas as Galáxias. Tentamos compilar aqui 
as informações que nós, enquanto vestibulandos, gostaríamos de ter 
tido durante a nossa preparação. Aperte o cinto e vamos lá! 
Esperamos que goste. 
Com carinho, ATMs 25/2 e 26/1. 
Obs.: não esqueça da sua toalha e NÃO ENTRE EM PÂNICO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MENSAGEM DO FUTURO: VOCÊ CONSEGUIU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradecimento especial à Laura Chuang (ATM 24/2) que, durante o isolamento, tem feito 
 artes incríveis e nos deu a honra de termos esse ICBS lindo em aquarela no manual. 
@chuanglaura 
@chuaaang_ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRÉDITOS 
ORGANIZAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS: Letícia Luísa Araujo (ATM 26/1), Eduarda 
Schneider (ATM 26/1), Samuel Toledo (ATM 26/1), Leonardo Krause (ATM 26/1) 
ORGANIZAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS: Renato Ferraz (ATM 26/1), Leonardo 
Backes (ATM 26/1), Leonardo Krause 
ELABORAÇÃO TEXTUAL: Letícia Luísa Araujo, Maria Eduarda Kaminski (ATM 26/1), 
Andrei Vechini (ATM 26/1), Leonardo Backes, Samuel Toledo, Renato Ferraz 
CAPA E LAYOUT: Maria Eduarda Kaminski 
ARTE DA CAPA: Letícia Luísa Araujo 
TEXTO REDAÇÃO UFRGS: Rafaella Naibo (ATM 25/1) e Andrei Vechini 
EDIÇÃO FINAL: Maria Eduarda Kaminski, Andrei Vechini, Renato Ferraz 
REVISÃO: Letícia Luísa Araujo, Eduarda Schneider, Maria Eduarda Kaminski, Renato Ferraz, 
Andrei Vechini, Leonardo Backes, Leonardo Krause, Samuel Toledo 
FORNECIMENTO DE DADOS E AGRADECIMENTO ESPECIAL: ATMs 25/2 e 26/1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
Faculdade de Medicina da UFRGS: História, Estrutura e Auxílios................6 
HCPA: O Hospital-Escola da UFRGS...........................................................................10 
Formas e Sistemas de Ingresso e Distribuição das Vagas.............................12 
O Vestibular da UFRGS......................................................................................................13 
Composição da Nota do Vestibular..............................................................................14 
Estatísticas dos Aprovados pelo Vestibular.........................................................15 
A Redação da UFRGS........................................................................................................23 
Redações dos Aprovados CV UFRGS......................................................................25 
O SISU na UFRGS................................................................................................................59 
Estatísticas dos Aprovados pelo SISU...................................................................60 
A Redação do ENEM...........................................................................................................67 
Redações dos Aprovados pelo ENEM.....................................................................69 
Pesquisa entre os Aprovados no CV e no SISU 2020................................84 
Perguntas Gerais...............................................................................................................85 
Perguntas para os Aprovados pelo CV UFRGS..............................................109 
Perguntas para os Aprovados pelo SISU/ENEM.............................................119 
Perguntas sobre Dicas Gerais de Estudo..........................................................125 
Perguntas sobre Moradia em Porto Alegre......................................................137 
Depoimentos dos Aprovados.....................................................................................139 
Recadinhos Extras para Te Ajudar Nessa Jornada....................................160 
Precisa de Ajuda? Fale com a Gente.....................................................................164 
 
 
 
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FACULDADE DE MEDICINA DA UFRGS: HISTÓRIA, ESTRUTURA 
E AUXÍLIOS 
Em 1924, inaugurou-se o prédio localizado na Rua
Sarmento Leite, erguido por esforços que inclusive
incluíram recursos da comunidade. Esta obra, de
arquitetura muita rica, marcou e marca nossa imagem
até os dias de hoje, tendo sediado a Faculdade de
Medicina durante 50 anos, até 1974. O Professor
Sarmento Leite, pela sua personalidade e atuação, é
reverenciado até hoje como Patrono da Faculdade de
Medicina da UFRGS.
Nossa Faculdade foi fundada em 25 de julho de 1898,
tendo surgido a partir da Escola de Partos da Santa
Casa e da Escola de Farmácia de Porto Alegre,
denominando-se inicialmente de “Faculdade de
Medicina e Farmácia de Porto Alegre". O curso iniciou
suas atividades em 1899, tornando-se a terceira escola
médica fundada no País, precedida somente pelas
Escolas de Medicina de Salvador (BA) e do Rio de
Janeiro (RJ).
A partir de 1974, com a conclusão do Hospital de Clínicas
de Porto Alegre, a maior parte dos departamentos foi para
lá transferida, criando-se a estrutura que permanece até
hoje. O antigo prédio da Faculdade de Medicina atualmente
abriga o Instituto de Ciências Básicas da Saúde, local onde
são oferecidas as disciplinas de nosso ciclo básico (1º ao 3º
semestre). Atualmente em construção, o novo prédio do
ICBS contará com uma estrutura moderna e terá sua nova
sede no campus Saúde, onde já se localizam o HCPA e a
FAMED.
Em 1998, ano do centenário do curso de Medicina da
UFRGS, inaugurou-se o novo prédio da Faculdade de
Medicina, localizado na Avenida Ramiro Barcellos,
junto ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Atualmente, além de salas de aula, o prédio conta com
uma estrutura completa.
 
 
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O Laboratório de Informática, equipado com 27
computadores e 2 televisores, fica à disposição dos
alunos para a realização das atividades acadêmicas.
A biblioteca FAMED/HCPA possui um acervo com
centenas de livros, que são utilizados pelos alunos ao
longo de suas trajetórias acadêmicas, evitando, com
isso, gastos excessivos com material didático.
O CASL (Centro Acadêmico Sarmento Leite) fornece
ao aluno de medicina um espaço de recreação e
integração, com mesas de sinuca e ping-pong, bem
como áreas para descanso e estudo.
A Faculdade de Medicina da UFRGS possui, também,
uma atlética: a AAAXXS (Associação Atlética
Acadêmica XX de Setembro). Fundada em 2004, tem
como objetivo a integração entre alunos de diferentes
semestres do curso, bem como o incentivo à pratica
esportiva. (Mais um agradecimento especial, agora à
aluna Lia Becker (ATM 24/2), que usou seus dons
artísticos para deixar esse registro lindo na parede do
CASL. @lia.wallart @liagbecker)
 
 
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Para isso, ocorrem treinos semanais de vários
esportes individuais e coletivos, como natação, judô,
vôlei, atletismo e futebol. Ao participar da Atlética, o
aluno também ganha créditos complementares (pré-
requisito para a conclusão da graduação).
Atualmente, a Medicina UFRGS é tricampeã do
Intermed Sul e campeã do JUMED RS.
A UFRGS possui três casas de estudante em três
campi diferentes. Há, em cada casa, um processo
seletivo independente e, para concorrer a uma vaga
feminina ou masculina, o estudante matriculado na
UFRGS deve atender aos critérios determinados pelos
respectivos editais de seleção. Além disso, os alunos
residentes na Casa do Estudante possuem café da
manhã gratuito nos restaurantes universitários.
Há cinco restaurantes universitários da UFRGS (Vale,
Agronomia, Centro, ESEF e Saúde), sendo que desses,
para os estudantes de Medicina, os mais utilizadossão
os da Saúde e do Centro – ambos servem almoço e
janta. O cartão UFRGS é necessário para frequentá-los,
e o preço da refeição é de R$ 1,30. Além disso, a
compra do tíquete é online – no site da universidade –
, e o cardápio do dia dos respectivos restaurantes pode
ser visualizado no aplicativo UFRGS Mobile.
 
 
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Os auxílios estudantis são concedidos pela PRAE (Pró-
Reitoria de Assuntos Estudantis). Há o auxílio “Bolsas
PRAE” e o auxílio “Benefícios PRAE”, sendo que aquele
tem como objetivo proporcionar ao aluno experiência
profissional técnica e administrativa, contribuindo para
sua formação acadêmica e para sua sustentabilidade
econômica através de auxílios financeiros; este, por sua
vez, contribui para a permanência e conclusão do curso
dos estudantes em situação de vulnerabilidade econômica,
viabilizando RU gratuito, auxílio com passagem e material
escolar, auxílio moradia até ser liberada uma vaga na Casa
do Estudante, auxílio saúde e auxílio creche.
Para adquirir esses benefícios, é necessário preencher
os pré-requisitos da cota de baixa renda e acessar o
portal do aluno no site da UFRGS. Para mais
informações sobre editais, benefícios e valores, acesse
o link:
www.ufrgs.br/prae/assistencia-estudantil/
http://www.ufrgs.br/prae/assistencia-estudantil/
 
 
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HCPA: O HOSPITAL-ESCOLA DA UFRGS 
Fundado na década de 70, o Hospital de Clínicas de
Porto Alegre (HCPA) é o hospital escola da Faculdade
de Medicina da UFRGS, sendo considerado referência
nacional em pesquisa, ensino e tratamento da
população. Recentemente, o hospital teve seu espaço
físico ampliado em 70% com a construção de dois
novos blocos destinados aos serviços ambulatoriais,
de emergência, de cirurgia e de tratamento intensivo.
No final de 2013 – e, novamente, em 2017 –, o
Hospital de Clínicas recebeu a acreditação pela Joint
Comission International (JCI). O HCPA é o primeiro
do Brasil e o terceiro da América do Sul a possuir o selo
de acreditação concedido a hospitais que são também
centros médicos acadêmicos.
Na prática, isso significa que os usuários, na sua
maioria do SUS, poderão contar com um hospital que
segue padrões internacionais de qualidade e
segurança, além de ser reconhecido pela excelência na
pesquisa e educação médica – investimentos que no
futuro retornarão para a sociedade na forma de um
atendimento mais qualificado.
 
 
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Com uma gestão eficaz, o HCPA foi modelo para a criação
da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh),
que tem a finalidade de qualificar a estrutura e os processos
de todos os hospitais universitários da rede do MEC. No
centro deste processo, está o AGH, sistema próprio de
apoio à gestão hospitalar, criado pelo Clínicas na década de
1980 e que, em 2009, tornou-se a base para o
desenvolvimento do Projeto AGHU (Aplicativos para
Gestão dos Hospitais Universitários), em parceria com a
Ebserh, para aplicação em todo o país.
Na área de pesquisa, o Clínicas é um polo de produção
e disseminação de conhecimentos e de inovação,
sendo reconhecido no cenário científico nacional e
internacional. O hospital conta com um programa de
iniciação científica, que estimula pesquisadores a
envolverem estudantes de graduação em suas
atividades, proporcionando aos bolsistas a
aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa e o
desenvolvimento do pensar científico e da
criatividade.
Além disso, o HCPA conta com um centro de
treinamento em cirurgia robótica, sendo, até 2018, o
único hospital do Sul do Brasil a possuir os
simuladores Mimic dV-Trainer e da Vinci Surgical
Skills acoplados à plataforma robótica, utilizando o
próprio console para treinamento. A instituição conta
com o sistema cirúrgico da Vinci SI com dois consoles,
também único no Sul e um dos sete disponíveis no país
até 2018, que facilita a participação do cirurgião em
treinamento.
Já em uma parceria com o Instituto Simutec, os alunos da
UFRGS podem desenvolver habilidades cirúrgicas em
ambiente virtual, com simuladores de cirurgias
laparoscópicas, disponibilizando módulos de aquisição de
habilidades básicas e essenciais em videocirurgia, bem
como noções de diversos procedimentos cirúrgicos.
Dentro do programa de cirurgia robótica, os alunos de
Graduação estão inseridos em atividades com o Simulador
Mimic Dvt, em projetos de pesquisa que analisam o
desenvolvimento de habilidades na plataforma de
treinamento em cirurgia robótica.
 
 
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FORMAS E SISTEMAS DE INGRESSO E DISTRIBUIÇÃO DAS 
VAGAS 
Há duas formas de concorrer a uma vaga na Medicina da UFRGS: pelo CONCURSO 
VESTIBULAR (70% das vagas) e pelo SISU (30% das vagas). Em ambos, existem dois 
sistemas de ingresso: 
• por Acesso Universal (Ampla Concorrência); 
• por Reserva de Vagas. Lembrando que o candidato que escolher essa opção NO 
CONCURSO VESTIBULAR também terá direito às vagas do Acesso Universal. 
Entretanto, no ingresso via SISU, os classificados em 1ª chamada que escolheram 
essa opção ocuparão as vagas apenas da sua modalidade, independentemente de ter 
nota o suficiente para ocupar uma vaga pelo Acesso Universal. A partir da 2ª chamada, 
a ocupação das vagas ocorre por ordem decrescente de nota. 
Na opção de Reserva de Vagas (cotas), há oito modalidades: 
• Modalidade L1 – candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio com renda 
familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita; 
• Modalidade L2 – candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio com renda 
familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita, 
autodeclarado preto, pardo ou indígena; 
• Modalidade L3/L5 – candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio 
independentemente da renda familiar; 
• Modalidade L4/L6 – candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio 
independentemente da renda familiar, autodeclarado preto, pardo ou indígena; 
• Modalidade L9 – candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio com renda 
familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita que 
seja pessoa com deficiência; 
• Modalidade L10 – candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio com 
renda familiar bruta mensal igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo nacional per capita, 
autodeclarado preto, pardo ou indígena e que seja pessoa com deficiência; 
• Modalidade L13 – candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio 
independentemente da renda familiar que seja pessoa com deficiência; 
• Modalidade L14 – candidato egresso do Sistema Público de Ensino Médio 
independentemente da renda familiar, autodeclarado preto, pardo ou indígena e que 
seja pessoa com deficiência. 
Ao todo, são 140 vagas disponibilizadas por ano para o curso de Medicina. Abaixo, é 
possível observar como funciona a distribuição dessas vagas: 
 
 
 
 
 
VESTIBULAR AC L1 L2 L3 L4 L9 L10 L13 L14 TOTAL 
1º SEMESTRE 25 3 3 3 3 3 3 3 3 49 
2º SEMESTRE 24 3 3 3 3 3 4 3 3 49 
SISU AC L1 L2 L5 L6 L9 L10 L13 L14 TOTAL 
1º SEMESTRE 10 1 2 1 1 2 2 1 1 21 
2º SEMESTRE 11 1 1 1 1 1 1 2 2 21 
 
 
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O VESTIBULAR DA UFRGS 
O vestibular da UFRGS é um dos mais tradicionais do Brasil, sempre mantendo o mesmo 
estilo de prova ao longo dos anos. Basicamente, o vestibular se dá em fase ÚNICA – que 
dura 4 dias – contendo 25 questões objetivas (múltipla escolha) por matéria, com exceção 
da redação, que possui um único tema e deve ser de caráter dissertativo-argumentativo. 
Além disso, o vestibulando possui 4h30min por dia de prova para resolver as questões. A 
partir da edição de 2020, o vestibular passou a ser realizado em dois finais de semana 
consecutivos no período da tarde. A data específica só é informada quando o edital é lançado 
(www.ufrgs.br/coperse). No caso da última edição, as provas ocorreram nos dias 23 e 24 de 
novembro e 30 de novembro e 01 de dezembro: 
• Primeiro Final De Semana: 
• Sábado: provas de Física, Literatura em Língua Portuguesa e Língua 
EstrangeiraModerna (aqui o candidato pode optar por fazer a prova de Inglês, 
Espanhol, Francês, Italiano ou Alemão); 
• Domingo: provas de Português e Redação. 
• Segundo Final De Semana: 
• Sábado: provas de Biologia, Química e Geografia; 
• Domingo: provas de História e Matemática. 
O vestibular da UFRGS conta, também, com um sistema de pesos por matéria. Para o 
curso de Medicina, as matérias com maiores e menores pesos são: 
• Peso 3: Português, Redação e Biologia; 
• Peso 2: Língua Estrangeira Moderna e Química; 
• Peso 1: Física, Literatura em Língua Portuguesa, Geografia, História e Matemática. 
 
 
 
 
 
 
 
Obs.: as notas dos classificados podem ser consultadas em: 
• www1.ufrgs.br/PortalEnsino/GraduacaoProcessoSeletivo/index.php/DivulgacaoDad
osChamamento 
 
 
http://www.ufrgs.br/coperse
https://www1.ufrgs.br/PortalEnsino/GraduacaoProcessoSeletivo/index.php/DivulgacaoDadosChamamento
https://www1.ufrgs.br/PortalEnsino/GraduacaoProcessoSeletivo/index.php/DivulgacaoDadosChamamento
 
 
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COMPOSIÇÃO DA NOTA DO VESTIBULAR 
“Para os candidatos não-eliminados do concurso, será calculado o argumento de 
concorrência (AC), obtido pela média harmônica ponderada dos escores padronizados 
das nove provas, atribuindo-se ao escore padronizado de cada prova o peso 
especificado para cada curso, constantes da Tabela de Pesos das Provas por Curso que 
se encontra divulgada no Manual do Candidato. Este cálculo será feito sem 
arredondamentos ou truncagens, de acordo com a fórmula abaixo definida, porém o 
valor resultante AC será arredondado na segunda casa decimal.” (Trecho retirado do 
Manual do Candidato da UFRGS 2020). 
 
 
 
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ESTATÍSTICAS DOS APROVADOS PELO VESTIBULAR 
Aqui reunimos para vocês diversas informações sobre o desempenho dos aprovados. Elas vão desde tabelas com os acertos por 
prova até a densidade do curso, notas de corte e notas dos últimos classificados em outras edições. O objetivo de compilar todos esses 
dados em tabelas é mostrar para vocês que não existe uma estratégia de estudos única para passar e que você deve escolher a que te 
deixa mais confortável psicologicamente. 
TABELA DOS APROVADOS PELO VESTIBULAR POR MODALIDADE DE INGRESSO 
Você também pode visualizar a lista de desempenhos gerais na tabela interativa e atualizada, conforme os futuros chamamentos, 
por meio deste link (Boletins CV 2020.xlsx) ou observá-la abaixo dividida pela opção de ingresso escolhida no processo de inscrição. 
Para que você possa aproveitar ao máximo as funções de filtro da tabela interativa, elaboramos um passo a passo simples. Ele se 
encontra logo após as tabelas abaixo. 
 
LEGENDA 
 
AC/A0: Ampla Concorrência 
L1: Egresso de Escola Pública – Renda Inferior 
L2: Egresso de Escola Pública – Renda Inferior – Autodeclarado 
PPI 
L3/L5: Egresso de Escola Pública 
L4/L6: Egresso de Escola Pública – Autodeclarado PPI 
L13: Egresso de Escola Pública – Pessoa com deficiência 
L14: Egresso de Escola Pública – Autodeclarado PPI – Pessoa 
com deficiência. 
L9: Egresso de Escola Pública – Renda Inferior – Pessoa com 
deficiência 
L10: Egresso de Escola Pública – Renda Inferior – Autodeclarado 
PPI – Pessoa com deficiência 
 
 
 
PF: Posição Final. 
MH – PF: Média Harmônica da Posição Final. 
PC: Pré-classificação. 
MH – PC: Média Harmônica da Pré-classificação. 
FÍS: Física. 
LIT: Literatura em Língua Portuguesa. 
ING: Inglês 
ESP: Espanhol. 
POR+RED: Português + Redação. 
POR: Português. 
RED: Redação. 
BIO: Biologia. 
QUÍ: Química. 
GEO: Geografia. 
HIS: História. 
MAT: Matemática. 
https://1drv.ms/x/s!Aru5F1goa1rDhQfjC1ZSS0DTBiXd?e=7F8B4H
 
 
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AC/A0
 
 
 
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L1 
 
L2 
 
L3/L5 
 
L4/L6 
 
 
 
 
 
 
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L13 
L14 
 
-SEM DADOS- 
 
L9 
L10 
 
-SEM DADOS- 
 
PASSO A PASSO PARA A TABELA INTERATIVA 
• Ao abrir a tabela, você se deparará com a seguinte imagem: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Para aplicar o filtro nas colunas, basta clicar nos seguintes botões: 
 
 
 
 
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0
 
 
2 
Agora é só filtrar o que 
 preferir e clicar no ok. 
3 
 
 
 
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1
 
 
TABELA DE NOTAS DE CORTE DO VESTIBULAR 
 
TABELA DE NOTAS DOS ÚLTIMOS CLASSIFICADOS DO VESTIBULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2
 
TABELA DE DENSIDADES E DISTRIBUIÇÃO DAS VAGAS 
 
 
 
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A REDAÇÃO DA UFRGS 
O tipo de redação que a UFRGS cobra é, historicamente, de caráter dissertativo-argumentativo, e o aluno 
precisa elaborar um texto que possua entre 30 a 50 linhas, trazendo nele aspectos imprescindíveis, como 
ABORDAGEM DO TEMA, DEFINIÇÃO DO PONTO DE VISTA, CONTEXTUALIZAÇÃO DO ASSUNTO, 
ESTRUTURAÇÃO E LINGUAGEM. Vale ressaltar que a folha de redação da UFRGS é diferente da do ENEM 
(o tamanho da linha equivale a, aproximadamente, ¾ do tamanho da linha da folha do ENEM). A nota da 
redação varia entre 0 e 25 pontos. Abaixo, segue um manual – disponibilizado pelas ATMs 25/1 e 24/2 e 
reeditado pela ATM 26/1 – que demonstra como a redação da UFRGS é corrigida por meio de 3 critérios: 
 
1) Estrutura e conteúdo (cada item pontua entre 0 e 5, podendo atingir 30 pontos. A pontuação total 
nesse critério é dividida por 3): 
a) Domínio da tipologia: diz respeito à tipologia textual que o texto apresenta (dissertativo, narrativo, 
descritivo…), levando em conta tanto a apresentação formal, quanto a manipulação de 
ideias/argumentos. No texto dissertativo, é possível identificar a tese principal e os argumentos que a 
sustentam. Eventuais partes narrativas/descritivas podem ser usadas para sustentar a defesa do 
ponto de vista. 
b) Organização do texto: estruturação dos parágrafos e do ponto de vista das ideias/argumentos. 
Avalia-se inclusive o número e a extensão dos períodos do parágrafo. Necessário haver organicidade, 
estabelecendo relações adequadas no desenvolver dos parágrafos e na transição entre eles. 
c) Desenvolvimento do tema e do ponto de vista: construir um espaço reflexivo para o leitor. Os 
conteúdos apresentados devem progredir e se articular de forma a configurar uma associação de 
ideias, conduzindo o leitor a uma reflexão organizada sobre o tema proposto. É necessário poder 
inferir, a partir do texto, qual o ponto de vista do autor sobre a temática. 
d) Qualidade do conteúdo: qualidade dos dados apresentados e a densidade informacional. Avalia a 
consistência das ideias/evidências/argumentos usados pelo autor. 
e) Coesão textual: emprego de nexos, de modalizadores, de correlações de tempos verbais, de 
referências anafóricas e de substituições lexicais. É o costurar do texto e de suas partes. 
f) Investimento autoral: abordagens diferenciadas, fatos inusitados, tentativa de fugir do comum, 
relacionando as ideias com criatividade e com propriedade. Plano formal: frases complexas, 
vocabulário variado e recursos retóricos bem empregados. 
 
2) Expressão (cada item pontua entre 0 e 5, podendo atingir 20 pontos. A pontuação total nesse critério é 
dividida por 2): 
a) Convenções ortográficas: maiúscula e minúscula, números, separação e junção de vocábulos, 
acentuação, hífen, aspas, trema, internetês, grafia e separação de sílabas. 
b) Semântica: inadequações (nexos, retomada lexical, impropriedade de registros, afixos, coordenação 
e paralelismo vocabular); imprecisão (retomada pronominal, vocábulos de sentido amplo); 
redundância (paráfrase, repetição de palavras/expressões). 
c) Pontuação: adjunto adnominal deslocado, orações adverbiais, elementos intercalados, 
coordenação, conjunções coordenadas adversativas e conclusivas, pontuação dos adjetivos, aposto e 
construções elípticas, orações coordenadas explicativas. 
d) Sintaxe e Morfossintaxe: concordância nominal e verbal, regência nominal e verbal (omissão 
indevida de preposição, paralelismo de regência, regência dos pronomes relativos, crase, uso de o e 
lhe),flexão, problemas de sintaxe da oração (omissão de termos, concordância inadequada de 
pronomes, colocação indevida de pronomes átonos, ambiguidade textual de adjetivos, advérbios, etc., 
uso indevido de tempos verbais, frases siamesas e fragmentadas, problemas de paralelismo sintático). 
 
 
 
 
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4
 
3) Holística (pontuação máxima de 10 pontos. A pontuação total é multiplicada por 1,25, representando 
50% da nota final da redação): 
a) Tema (varia de 0 a 5 pontos): compatibilidade da abordagem do candidato com a proposta da prova. 
Se existe um ponto de vista identificável, uma interpretação qualificada. Qualidade da abordagem + 
encadeamento lógico das ideias relativas ao tema + manutenção da abordagem escolhida pelo autor 
ao longo de todo o texto. 
b) Modo Composicional (varia de 0 a 3 pontos): apresentar estruturação semântica em suas partes –
relações lógicas (causa X efeito, fato X condição, premissa X conclusão, tese X argumento) – e 
conduzir o leitor para a distinção entre o mais abrangente e o mais restrito – o que faz parte da tese e 
o que vem para comprová-la. 
c) Domínio Linguístico (varia de 0 a 2 pontos): uso da língua, domínio da norma culta, emprego de 
recursos estilísticos. Adequação vocabular + redundâncias + ideias se coordenam/se subordinam + 
marcas da oralidade + aspectos gramaticais. 
 
OBS.1: SOMA-SE A PONTUAÇÃO FINAL DOS CRITÉRIOS 1 E 2. O RESULTADO É, ENTÃO, 
DIVIDIDO POR 2 E, EM SEGUIDA, MULTIPLICADO POR 1,25. O VALOR FINAL 
REPRESENTA METADE DA NOTA DA REDAÇÃO. 
(Ex.: 10 (crit. 1) + 10 (crit. 2) = 20 –-> 20 ÷ 2 = 10 –-> 10 x 1,25 = 12,5) 
OBS.2: O VALOR FINAL ENCONTRADO NO ITEM 3 É SOMADO AO VALOR FINAL DO 
CÁLCULO ACIMA, REPRESENTANDO, ASSIM, A NOTA FINAL DA REDAÇÃO. 
 
Na próxima página, seguem os espelhos das redações de alguns dos aprovados em Medicina do último 
vestibular. Esperamos que vocês consigam perceber que existem diversas formas de se abordar um tema, 
e que até mesmo quem passa comete rasuras e alguns deslizes. Não é preciso fazer um texto “à la Machado 
de Assis”, nem nele conter um linguajar extremamente rebuscado. O importante mesmo é conseguir 
demonstrar de forma clara e organizada o seu ponto de vista sobre o tema apresentado. 
 
A prova de Redação do Vestibular 2020 da UFRGS tratou sobre a música brasileira. A partir do artigo 
“Críticas a ‘Que tiro foi esse?’ e outras canções levantam a questão: a música brasileira está pior?”, 
publicado no Jornal O Globo, os vestibulandos tiveram que refletir e expor sua opinião acerca dos 
argumentos apresentados pelo autor do texto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5
 
REDAÇÕES DOS APROVADOS CV UFRGS 
NOTA: 20,6250 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6
 
NOTA: 23,4750 
 
 
 
Pá
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7
 
NOTA: 20,9375 
 
 
Pá
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8
 
NOTA:22,7803 
 
 
 
 
Pá
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9
 
NOTA:21,7708 
 
 
 
Pá
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0
 
NOTA: 22,5000 
 
 
 
 
Pá
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a3
1
 
NOTA: 21,6666 
 
 
 
 
 
Pá
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a3
2
 
NOTA: 24,3750 
 
 
 
 
 
 
 
Pá
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a3
3
 
NOTA: 24,7916 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pá
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4
 
NOTA: 23,4375 
 
 
 
 
Pá
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a3
5
 
NOTA: 23,8541 
 
 
 
Pá
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a3
6
 
NOTA: 23,2291 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pá
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a3
7
 
NOTA: 23,8541 
 
 
 
 
Pá
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a3
8
 
NOTA: 23,7500 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pá
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9
 
NOTA: 19,5833 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pá
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0
 
NOTA: 21,4583 
 
 
 
 
Pá
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a4
1
 
NOTA: 22,6041 
 
 
 
 
 
Pá
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2
 
NOTA: 21,1458 
 
 
 
 
 
 
Pá
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a4
3
 
NOTA: 21,9791 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pá
gi
n
a4
4
 
NOTA: 20,9375 
 
 
 
 
Pá
gi
n
a4
5
 
NOTA: 22,1875 
 
 
 
 
Pá
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n
a4
6
 
NOTA: 21,6666 
 
 
 
 
Pá
gi
n
a4
7
 
NOTA: 22,9166 
 
 
 
 
Pá
gi
n
a4
8
 
NOTA: 21,4583 
 
 
 
 
Pá
gi
n
a4
9
 
NOTA: 20,5208 
 
 
 
 
 
Pá
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n
a5
0
 
NOTA: 21,8750 
 
 
 
 
Pá
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a5
1
 
NOTA: 21,7708 
 
 
 
 
Pá
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2
 
NOTA: 9,5833 
 
 
 
 
Pá
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3
 
NOTA: 22,0833 
 
 
 
Pá
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4
 
NOTA: 22,0833 
 
 
 
Pá
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5
 
NOTA: 21,6666 
 
 
 
Pá
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a5
6
 
NOTA: 22,0833 
 
 
 
 
Pá
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a5
7
 
NOTA: 19,4791 
 
 
 
 
 
Pá
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8
 
NOTA: 19,6666 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9
 
O SISU NA UFRGS 
A UFRGS é uma faculdade que adota pesos para cada área da prova do ENEM. Assim, 
para ter maiores chances de ser aprovado, é importante ir muito bem na área de Linguagens 
e Códigos, que é a de maior peso. 
Outro ponto importante é que, pelo fato de a área de Linguagens e Códigos ter um TRI 
mais baixo em relação às outras, algumas pessoas podem ficar preocupadas com o fato de a 
sua média geral reduzir quando se aplicam os pesos. Não se preocupem! Isso tende a 
acontecer e é justamente por conta disso que a nota de corte da UFRGS no SISU é menor do 
que a de outras universidades (fato que, inclusive, dá uma falsa sensação de que é mais “fácil” 
de passar na UFRGS). 
Abaixo, na imagem, é possível encontrar os pesos de cada área do ENEM e também as 
notas mínimas necessárias para concorrer a uma vaga na UFRGS. 
 
Ademais, é importante acompanhar não só a nota de corte, como também a sua 
posição de classificação no SISU ao longo dos dias. Assim, você consegue ver se mais 
participantes estão se inscrevendo nessa opção, se algumas pessoas estão trocando de opção 
e se a nota de corte está subindo ou abaixando. Isso ajuda a ter uma noção de qual será a sua 
classificação no último dia. Além disso, caso você não esteja dentro dos selecionados durante 
as parciais, você pode ter um parâmetro para avaliar se vale a pena continuar disputando a 
vaga e/ou tentar a lista de espera (o último classificado da primeira chamada saltou 29 
posições entre a última parcial e o listão). 
Aviso: No SISU de 2020, houve um problema nas classificações parciais: o normal é o 
sistema descartar a segunda opção do candidato que está aprovado na primeira opção, assim 
como ocorre com o resultado final. No entanto, ocorreu alguma alteração no sistema que fez 
com que esses candidatos não fossem excluídos da lista da segunda opção, o que fez com que 
as classificações parciais não fossem uma estimativa real. Como esse bug do sistema 
começou no terceiro/quarto dia, foi possível ter uma noção, mas caso essa situação se repita 
nesse ano, tomem como base as parciais dos dias em que o sistema estiver normal. 
Obs.: as notas dos classificados podem ser consultadas em: 
• www1.ufrgs.br/PortalEnsino/GraduacaoProcessoSeletivo/index.php/DivulgacaoDad
osChamamento 
https://www1.ufrgs.br/PortalEnsino/GraduacaoProcessoSeletivo/index.php/DivulgacaoDadosChamamento
https://www1.ufrgs.br/PortalEnsino/GraduacaoProcessoSeletivo/index.php/DivulgacaoDadosChamamento
 
 
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ESTATÍSTICAS DOS APROVADOS PELO SISU 
Aqui reunimos para vocês diversas informações sobre o desempenho dos aprovados. Elas vão desde tabelas com os acertos por 
prova até a densidade do curso, notas de corte e notas dos últimos classificados em outras edições. O objetivo de compilar todos esses 
dados em tabelas é mostrar para vocês que não existe uma estratégia de estudos única para passar e que você deve escolher a que te 
deixa mais confortável psicologicamente. 
TABELA DOS APROVADOS PELO SISU POR MODALIDADE DE INGRESSO 
Você também pode visualizar a lista de desempenhos gerais na tabela interativa e atualizada, conforme os futuros chamamentos, 
por meio destelink (Boletins ENEM 2019.xlsx) ou observá-la abaixo dividida pela opção de ingresso escolhida no processo de inscrição. 
Para que você possa aproveitar ao máximo as funções de filtro da tabela interativa, elaboramos um passo a passo simples. Ele se 
encontra logo após as tabelas abaixo. 
 
LEGENDA 
 
AC/A0: Ampla Concorrência 
L1: Egresso de Escola Pública – Renda Inferior 
L2: Egresso de Escola Pública – Renda Inferior – Autodeclarado 
PPI 
L3/L5: Egresso de Escola Pública 
L4/L6: Egresso de Escola Pública – Autodeclarado PPI 
L13: Egresso de Escola Pública – Pessoa com deficiência 
L14: Egresso de Escola Pública – Autodeclarado PPI – Pessoa 
com deficiência. 
L9: Egresso de Escola Pública – Renda Inferior – Pessoa com 
deficiência 
L10: Egresso de Escola Pública – Renda Inferior – Autodeclarado 
PPI – Pessoa com deficiência 
 
RED: Redação. 
LC: Linguagens e Códigos. 
CH: Ciências Humanas. 
CN: Ciências da Natureza. 
MAT: Matemática. 
 
https://1drv.ms/x/s!Aru5F1goa1rDhQkhCc-Sl8jP8y3B?e=EsSuso
 
 
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1
 
AC/A0 
L1 
L3/L5 
L9 
L14 
 
L2 – L4/L6 – L10 – L13 
-SEM DADOS- 
 
 
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2
 
PASSO A PASSO PARA A TABELA INTERATIVA 
• Ao abrir a tabela, você se deparará com a seguinte imagem: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pá
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a6
3
 
• Para aplicar o filtro nas colunas, basta clicar nos seguintes botões: 
 
 
 
 
1 
 
 
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4
 
 
 
 
 
2 
 
 
Pá
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5
 
 
 
 
 
Agora é só filtra a 
sua preferência 
 e clicar no “ok”. 
3 
4 
 
 
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6
 
TABELA DE NOTAS DE CORTE DO SISU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA DE NOTAS DOS ÚLTIMOS CLASSIFICADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7
 
A REDAÇÃO DO ENEM 
A redação do ENEM é um texto dissertativo-argumentativo e, portanto, deve ser escrito em terceira 
pessoa. A pontuação varia de 0 até 1000 e, para a sua correção, existem 5 competências – que pontuam de 
40 em 40 pontos – em uma escala que varia de 0 até 200. Vale lembrar que a redação será corrigida por, no 
mínimo, dois corretores, e que a nota final será a média entre essas duas notas parciais. Caso ocorra 
divergência significativa entre essas duas correções, o texto passa para um terceiro corretor. O ENEM 
considera como divergência significativa se: 
• Em uma ou mais competências, a diferença entre as notas dos dois avaliadores for maior que 
80 pontos. Nesse caso, um terceiro corretor dá a nota dessa competência. 
• A diferença da soma total das cinco competências for superior a 100 pontos. Nesse caso, a 
nota final do participante será a média aritmética entre as duas notas totais que mais se 
aproximarem. 
Caso o terceiro corretor não chegue a um acordo com os outros dois avaliadores, a redação é enviada 
a uma banca composta por três corretores, presidida por um doutor. 
 
Na competência 1, avaliam-se os desvios da Língua Portuguesa formal existentes no seu texto. 
Nessa categoria, você, teoricamente, começa com os 200 pontos e, dependendo da quantidade de erros que 
o seu texto apresentar, eles descontam uma determinada quantidade de pontos. Para alcançar os 200 pontos, 
alguns professores dizem que o candidato pode apresentar no máximo 1 erro de pontuação, 1 erro de 
acentuação e 1 erro de ortografia. Alguns erros mais graves – como concordância e regência – podem 
penalizar mais a sua nota. 
Na competência 2, avalia-se o aproveitamento do tema no seu texto. Então, para garantir os 200 
pontos nessa categoria, você deve criar um texto que apresente uma tese (ideia a ser defendida) que esteja 
diretamente relacionada com o tema e desenvolvê-la ao longo do seu texto com o auxílio de argumentos. 
Também é exigida a presença de, pelo menos, uma referência externa (música, filme, livro, filósofo, etc.), e 
essa citação deve atender a três requisitos: ser verídica, estar relacionada ao tema e ser produtiva no seu texto 
(para saber se ela é produtiva, depois de escrever o parágrafo, veja se a retirada da citação compromete o 
entendimento do texto: se a resposta for sim, ela é produtiva). Além disso, é também analisado se o seu texto 
corresponde ao gênero dissertativo-argumentativo nessa competência. Portanto, escreva seu texto na terceira 
pessoa do singular e apresente uma tese e argumentos. 
 
 
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Na competência 3, avalia-se a sustentação da tese ao longo do texto. Para cumprir esse requisito, 
você deve possuir argumentos e desenvolvê-los ao longo do texto, evitando lacunas e brechas na explicação 
do seu texto. 
Na competência 4, são avaliadas a coesão e a coerência do seu texto: a coesão é o uso de recursos 
como pontuação, conectivos, parágrafos e construções de frases que deem sentido e fluidez ao seu texto, 
tornando-o claro; já a coerência é se o seu texto faz sentido, ou seja, se ele não apresenta ambiguidades e se 
a progressão das ideias apresenta alguma lógica. 
Na competência 5, avalia-se a proposta de intervenção, que é a finalização do seu texto. Ela deve 
apresentar cinco tópicos: O QUE, QUEM, POR QUE, POR MEIO DE (detalhamento) e FINALIDADE. Além 
disso, a proposta de intervenção deve estar relacionada à ideia defendida no seu texto. 
Sugestão de estrutura: Faça a redação em 4 parágrafos com uma quantidade similar de linhas em 
cada um: no primeiro, comece com alguma citação para já garantir os pontos dessa parte na C2 e, depois, 
relacione essa citação com o tema e apresente a sua tese e argumentos; no segundo e no terceiro, comece com 
um conectivo, exponha o seu argumento e justifique por que ele dá credibilidade a sua tese e, depois disso, 
apresente uma outra citação para ajudar no seu processo argumentativo (não se esqueça de relacioná-la ao 
argumento); no último parágrafo, pense em uma proposta que apresente todos os 5 tópicos: na parte do 
‘quem’, se possível, apresente dois agentes – pode ser um do poder público e outro do âmbito privado. Isso 
costuma chamar a atenção dos corretores. 
Por último, lembre-se de criar parágrafos com mais de um período, utilizar conectivos variados ao longo do 
seu texto e alinhar a sua redação na folha. Caso você tenha dúvidas sobre como escrever alguma palavra, 
troque-a por um sinônimo. O mesmo vale para a crase: na dúvida, altere a sua frase de forma que você tenha 
certeza de que não precisará utilizá-la. 
Na próxima página, seguem as redações de alguns dos aprovados na UFRGS via SISU. Da mesma forma que 
no vestibular, podemos perceber que há várias formas de se abordar o tema, e que rasuras e equívocos 
acontecem até com quem passa. Além disso, diferentemente do que se prega, há, sim, a possibilidade de 
passar em Medicina na UFRGS mesmo não obtendo uma nota na redação acima de 900. E lembrem-se, 
quanto mais redações vocês fizerem, mais vocês as dominarão e as farão com agilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9
 
REDAÇÕES DOS APROVADOS PELO ENEM 
 
C1: 180 
C2: 200 
C3: 200 
C4: 200 
C5: 200 
NOTA FINAL: 980 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOTA FINAL: 980 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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C1: 180 
C2: 200 
C3: 200 
C4: 200 
C5: 200 
NOTA FINAL: 980 
 
 
 
 
 
 
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C1: 160 
C2: 200 
C3: 200 
C4: 200 
C5: 200 
NOTA FINAL: 960 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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C1: 160 
C2: 200 
C3: 200 
C4: 200 
C5 200 
NOTA FINAL: 960 
 
 
 
 
 
 
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C1: 160 
C2: 200 
C3: 200 
C4: 200 
C5: 200 
NOTA FINAL: 960 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOTA FINAL: 960 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOTA FINAL: 940Pá
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NOTA FINAL: 940 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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C1: 160 
C2: 180 
C3: 200 
C4: 200 
C5: 200 
NOTA FINAL: 940 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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C1: 200 
C2: 120 
C3: 200 
C4: 200 
C5: 200 
NOTA FINAL: 920 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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C1: 160 
C2: 180 
C3: 200 
C4: 200 
C5: 180 
NOTA FINAL: 920 
 
 
 
 
 
 
 
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C1: 160 
C2: 200 
C3: 200 
C4: 180 
C5: 180 
NOTA FINAL: 920 
 
Ao conceber o sertão nordestino como um universo místico e único na obra 
cinematográfica “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, o cineasta brasileiro Glauber Rocha 
objetivava proporcionar ao sertanejo o reconhecimento de sua volumosa cultura nas grandes 
telas. Não obstante, as pressões mercadológicas impostas sobre a obra do cineasta forçaram 
a sua veiculação enquanto forma de cultura erudita, desvirtuando o seu significado social ao 
afastá-la do público alvo para o qual foi pensada. Analogamente, na sociedade brasileira 
atual, o cinema sofre com desafios expressivos para a sua democratização, caracterizados 
pela dificuldade de acesso a essa forma de arte por comunidades periféricas, que sofrem com 
a ausência de representações de sua realidade nesse meio. 
De fato, existe no Brasil uma carência explícita de esforços para levar o cinema a 
lugares além dos grandes centros urbanos, dificultando a sua democratização. Segundo o 
filósofo francês Michel Foucault, o distanciamento da população periférica em relação aos 
meios culturais é uma manipulação intencional de um pequeno universo de poder, perpetrada 
pela elite para se manter dominante. No Brasil, essa manipulação é reconhecível em fatores 
como o preço exorbitante dos ingressos e também a localização geográfica dos cinemas, 
situados dominantemente nos bairros nobres das cidades, pouco acessíveis pelas populações 
da periferia. 
É, ademais, explícita a distância entre as temáticas das produções cinematográficas 
atuais e a realidade de um público não pertencente a elite. Em concordância com o conceito 
aristotélico de “Mimesis”, o cinema brasileiro é uma mímica da atmosfera aristocrática 
dentro da qual é produzido. Dessa forma, soma-se aos empecilhos econômicos e espaciais 
uma diferença idiossincrática, na medida em que não é possível que um cinema produzido 
para uma só classe seja democrático. 
Urge, portanto, que sejam tomadas medidas para a reversão dessa conjuntura. Cabe 
ao Governo Federal, por meio da mobilização de recursos da Agência Nacional de Cinema, 
financiar a produção de filmes com temáticas sociais relevantes em caráter universal e não 
mais direcionadas a uma só classe social. Tais produções, quando finalizadas, seriam então 
exibidas em festivais gratuitos e acessíveis, em praça pública. Assim, será alcançado o 
objetivo de propagar um cinema democrático e integralmente representativo da nação e de 
seus aspectos únicos, que Glauber Rocha tão veementemente tentou mostrar no ápice de suas 
produções para o Movimento Cinema Novo. 
 
 
 
 
 
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NOTA FINAL: 920 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOTA FINAL: 880 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4
 
PESQUISA ENTRE OS APROVADOS 
 NO CV E NO SISU 2020 
As pesquisas foram realizadas por meio do Google Forms e divulgadas nos grupos das 
ATMs para serem respondidas. Fizemos três formulários, sendo dois deles – “Informações 
Adicionais 1 e 2” – destinados apenas para as ATMs 25/2 e 26/1, e o terceiro – “Moradias em 
Porto Alegre” – para 24/2, 25/1, 25/2 e 26/1. A pesquisa foi formada por um total de 166 
perguntas, divididas entre perguntas de múltipla escolha e discursivas. 
Algumas das perguntas do formulário “Informações Adicionais 1” tiveram como 
inspiração uma pesquisa criada e realizada pelos calouros de Medicina da USP-SP de 2020 
(link). Já o formulário de “Informações adicionais 2”, idealizado pela ATM 26/1, contou com 
a participação de vestibulandos de medicina. Por meio do Instagram (@UFRGSatm26.1), foi 
criada uma caixa de perguntas com o seguinte questionamento: “O que você gostaria que um 
aprovado em medicina na federal respondesse?”. A partir das respostas recebidas, o 
questionário foi elaborado. 
Abaixo encontram-se os dados apurados das pesquisas e a taxa de adesão por ATM de 
cada um dos formulários. Agradecemos a todos os aprovados que participaram da coleta de 
informações e aos vestibulandos que nos enviaram suas dúvidas. 
 
Adesão por formulário de cada ATM: 
 
Informações adicionais ATM 25/2 e 26/1 – PARTE 1 (total de 76 respostas) 
• 25/2: 31 alunos 
• 26/1: 45 alunos 
 
Informações adicionais ATM 25/2 e 26/1 – PARTE 2 (total de 63 respostas) 
• 25/2: 24 alunos 
• 26/1: 39 alunos 
 
Moradias em Porto Alegre (total de 49 respostas) 
• 24/2: 7 alunos 
• 25/1: 6 alunos 
• 25/2: 12 alunos 
• 26/1: 24 alunos 
 
Explicação do funcionamento das perguntas e respostas de múltipla escolha 
 
TIPO 1 
“Pergunta [...]” 
Considerações extras 
• A x | B x (x é o número de pessoas que marcaram aquela alternativa) 
 
TIPO 2 
“Pergunta [...]” 
Considerações extras 
• Resposta gráfica (colunas ou setores) 
 
Explicação do funcionamento das perguntas e respostas discursivas 
 
A fim de evitar repetições, algumas respostas semelhantes das perguntas discursivas dos 
formulários foram condensadas. Portanto, nem todo item representa a resposta de apenas um 
único aluno, mas sim respostas que se complementam e dão uma ideia geral de como os 
aprovados pensavam. 
https://drive.google.com/drive/folders/13BooQp48VLxMoop2RC-3q_aJenvgc2ic
 
 
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PERGUNTAS GERAIS
 
 
 
Sistema de ingresso 
• SISU 17 | CV 59 
 
Cotista 
• Sim 23 | Não 53 
Tipo de cota 
Considerar que uma mesma pessoa pode atender a mais de uma cota 
• PPI 7 | Renda Baixa 8 | Deficiente 7 | EP 23 
 
Você tinha uma segunda opção de curso? 
• Sim 3 | Não 72 
 
Qual era a sua segunda opção de curso? 
• Ciência da Computação 1 
• Psicologia 1 
• História 1 
Iniciou algum curso antes de Medicina (mesmo que não tenha terminado)? 
• Sim 15 | Não 61 
 
Cursos iniciados: 
• Ciências Econômicas 2 
• Direito 2 
• Física 1 
• Geografia e História 1 
• Geologia 1 
• Psicologia 1 
• Arquitetura e Urbanismo 1 
• Engenharia Mecânica 1 
• Farmácia 1 
• Engenharia Química 1 
• Relações Internacionais 1 
• Engenharia Florestal e Arquitetura e 
Urbanismo 1 
• Odontologia 1 
 
Achava que iria passar? 
• Sim, com certeza 5 
• Sim, achei que tinha chances 48 
• Não, nunca imaginei que conseguiria 3 
• Não, fui surpreendido 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Chamada em que foi aprovado? 
• Primeira chamada (chamada regular): 72 
• Segunda chamada: 3 
• Outra chamada: passei em uma das últimas chamadas do ano passado e me colocaram para este 
ano, pois o semestre já estava no fim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Você saiu durante o ano da sua 
aprovação? 
Festas, cinemas, churrascos, jogos de 
futebol, etc. 
• Sim 66 | Não 10 
 
Você utilizou alguma rede social 
durante o ano da sua aprovação? 
Facebook, Instagram, Twitter, etc. 
• Sim 73 | Não 3 
 
 
Você praticava alguma atividade física, regularmente, no ano da sua aprovação? 
Academia, futebol, vôlei, yoga, crossfit, corrida, caminhada, etc. 
• Sim 40 | Não 36 
 
Você teve algum acompanhamento psicológico no ano da sua aprovação? 
• Sim 28 | Não 48 
 
Você fez algum vestibular de universidade particular antes de passar na UFRGS? 
• Sim 59 | Não 17 
 
Foi aprovado em algum vestibular de universidade particular antes de passar na 
UFRGS? 
• Sim 52 | Não 23 
 
Foi reprovado em algum vestibular de universidadeparticular antes de passar na 
UFRGS? 
• Sim 42 | Não 31 
 
Foi aprovado em outra instituição Federal no curso de Medicina? 
• Sim 52 | Não 24
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Você considera importante fazer 
exercícios? 
Não considerar provas anteriores. 
• Sim 63 | Não 0 
 
Você fez ou acha importante fazer 
provas anteriores? 
• Sim 75 | Não 1 
Você fez ou acha importante fazer 
resumos? 
• Sim 47 | Não 29 
 
 
Você acha importante realizar 
simulados? 
• Sim 60 | Não 3 
 
Você considera importante tirar 
dúvidas em aula? 
Não ter vergonha de fazer perguntas 
na sala, etc. 
• Sim 61 | Não 2 
Você tinha um cronograma ou 
planejamento 
Pode ser diário, semanal, mensal, etc. 
• Sim 50 | Não 13 
 
 
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Ordene "provas anteriores", "exercício dos livros" e "teoria", de acordo com o seu 
tipo de estudo, usando os sinais <, > e =. 
• Provas anteriores = exercícios dos livros > teoria (7): uma pessoa considerou o uso de flash cards 
superior a tudo, outras ressaltaram que já tinham uma base teórica sólida antes de adotar essas 
práticas (feito no mínimo mais de dois anos de cursinho). 
• Provas anteriores > exercícios do livro > teoria (8): uma pessoa citou que esse método é para 
quem já tem base teórica, caso não, recomenda o contrário, outra substituiu a teoria por “vídeo 
aulas das leituras obrigatórias e simulados”. 
• Exercícios dos livros > teoria > provas anteriores (5): uma pessoa disse que foi o método usado 
no ano da aprovação, outra substituiu provas anteriores por resumos e uma disse que só usou esse 
método durante a revisão. 
• Teoria > exercícios dos livros = provas anteriores (5): uma pessoa destacou que a teoria é 
superior aos outros dois métodos. 
• Provas anteriores > teoria > exercícios dos livros (5): uma pessoa citou que esse é o método de 
estudos ideal para o ENEM, e que exercícios dos livros são muito inferiores aos outros dois. 
• Provas anteriores = exercícios dos livros = teoria (4). 
• Provas anteriores = teoria > exercícios do livro (4). 
• Exercícios de livros > provas anteriores > teoria (4): uma pessoa disse que entre provas 
anteriores e teoria há um abismo imensurável. 
• Provas anteriores > exercícios dos livros = teoria (3): fazer os exercícios, estudando cada 
alternativa e aplicando a teoria neles, se ainda houver alguma dúvida, assistir alguma aula ou 
pedir ajuda de algum professor. 
• Teoria > exercícios dos livros > provas anteriores (3): uma pessoa citou que usou esse método 
no ano em que foi reprovada. 
• Teoria > provas anteriores > exercícios dos livros (3): uma pessoa citou que esse é o método de 
estudo para o CV. 
• Teoria = exercícios dos livros > provas anteriores (2). 
• Exercícios dos livros > teoria = provas anteriores (2). 
• Acho que todos são importantes, mas tem que saber o momento certo de fazer as provas 
anteriores. Não adianta fazer todas as provas 5 meses antes do concurso em si. 
 
Com que frequência você fazia simulados contando tempo? 
• Uma vez por semana (9): somente após a metade do ano; nos fins de semana; até duas vezes por 
semana na reta final; tinha semana que eu não estava bem, não estava afim, então não fazia e não 
me sentia mal por isso, descansar também é necessário para sua aprovação. 
• Uma vez por mês (20): intercalando entre ENEM e CV; até duas vezes por mês 
• Uma vez por trimestre (5), uma vez a cada dois meses (2), uma vez a cada quatro meses (1) 
• Eu fazia quando sentia que tinha melhorado para testar como eu estava; Não fazia simulados 
em casa; Não gostava de fazer simulados; Não tinha uma frequência definida; Raramente fazia 
simulados contando tempo; Sinceramente, eu não contava o tempo quando fazia em casa; No 
início variava muito. Fiz algumas provas contando tempo, mas nada muito frequente. 
• No último ano, sempre contei o tempo de resolução, principalmente quando fazia provas antigas. 
Isso ajuda muito a organizar o tempo para cada prova no vestibular. Eu demorava muito para 
responder as questões, então esse treino me ajudou a fazer as questões de forma mais rápida. 
• No cursinho era 1 por semestre; meu cursinho não fazia simulados todo mês, mas costumavam 
ser concentrados, vários seguidos, por volta de dois por mês; Simulados oficiais do cursinho eram 
em um intervalo de alguns meses; No meu cursinho foram 3 simulados ENEM e 2 simulados 
UFRGS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Você teve matérias acumuladas durante o ano da sua aprovação? 
• Sim, é impossível ter a matéria em dia 27 
• Sim, não consegui desacumular tudo até hoje 16 
• Sim, mas terminei o ano com tudo em dia 18 
• Não, sempre tive a matéria em dia 2 
 
O quanto você concorda com a afirmação a seguir: “eu faço todas as atividades do 
cursinho/grupo/colégio”? 
• Listas, simulados, exercícios do livro, atividades extras passadas pelos professores. 
• Concordo (100%): fazia todas as atividades passadas 8 
• Concordo parcialmente (75%): fazia a maior parte das atividades passadas 29 
• Concordo e discordo (50%): fazia algumas atividades passadas 22 
• Discordo parcialmente (25%): fazia raramente atividades passadas 4 
• Discordo (0%): fazia nenhuma atividade passada 0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Qual(is) era(m) esse(s) outro(s) processo(s) seletivo(s)? 
Cada ano anterior e/ou semestre é uma prova. Treino em casa. 
• PUCRS (19 respostas). 
• UFSC (16 respostas). 
• UPF (14 respostas). 
• FUVEST (10 respostas). 
• UNICAMP (6 respostas). 
• UNIFESP (5 respostas). 
• UNESP (5 respostas). 
• UCS (4 respostas). 
• ACAFE (4 respostas). 
• ULBRA (3 respostas). 
• UFPR (2 respostas). 
• UEM (2 respostas). 
• Albert Einstein, Santa Casa, FAMERP, VUNESP, UEPG, UFN, FGV. 
• PUC, UPF e ACAFE, mas só antes desses vestibulares. 
• UPF (indico para treino da UFRGS) e UCS (biologia e química são ótimas para treino). 
• Usava muito o vestibular da UPF para estudar, pois as questões são parecidas com o CV. 
• Fiz exercícios dos vestibulares FUVEST, UNICAMP, UNIFESP, FAMEMA, FAMERP, UFPR, 
UNB, tanto aberto quanto fechado. 
• Fiz de todas as particulares do RS para treino e porque prestaria o vestibular delas, mas as que 
indico mais para estudar para a UFRGS são a PUCRS e a UPF. Já das federais, gostava muito de 
estudar pela prova da UFSC, que, por ter questões de somatório, obrigava-me a revisar muitos 
assuntos de uma só vez. 
 
Qual(is) é(são) a(s) principal(is) diferença(s) e semelhança(s) entre o CV e o ENEM? 
• Acredito que a única semelhança é que para ambos é necessário ter o CONTEÚDO dominado, 
ao contrário do que muitos dizem de que ENEM é apenas interpretação. 
• O CV aprofunda muito em matérias como História do RS, Geografia do RS, além de cobrar 
conteúdos mais densos nas outras áreas. 
• Diferenças: CV tem tempo, é objetivo, se tu sabes o conteúdo provavelmente irá bem. ENEM: 
misterioso, pouco tempo, gera cansaço. Semelhanças: ambos te deixam nervoso. 
• A diferença é que o CV é mais previsível e usa uma aplicação mais “nua” do conteúdo. O ENEM 
contextualiza as questões e pode ser bastante surpreendente. 
• Vestibular é conteúdo e ENEM é sorte. Sabe-se tudo que vai aparecer no vestibular, no ENEM é 
loteria. Estudar apenas para o ENEM é imprudente. 
• Para mim, o ENEM sempre foi uma prova complicada por exigir raciocínio, estratégia e leitura 
em pouco tempo, além de ser uma prova longa e cansativa. Por isso, meu foco foi o vestibular, que 
é uma prova mais conteudista, mas poderia fazer com calma. 
• Ao contrário do que pensam, as duas provas são conteudistas atualmente. No entanto, a UFRGS 
é mais mecânica, segue um padrão bem específico, e o tempo não é um problema. No ENEM, a 
economia de tempo e estratégia de prova são essenciais. 
• O ENEM dificulta maisno tempo e tem um estilo próprio de questões, além de muitas 
pegadinhas nas exatas. A semelhança é a similaridade em quantidade de estudo, mesmo que a 
prova do ENEM seja menos pesada, a variedade de conteúdos que podem aparecer e o pouco 
tempo de prova implicam que tudo esteja na ponta da língua. 
• A redação é bem diferente: a do CV exige mais autoria e criatividade, enquanto a do ENEM exige 
mais estrutura e adesão às competências. O CV costuma fazer temas mais reflexivos e subjetivos, 
já o ENEM aborda problemas sociais e pede alternativas de solução. A redação do CV permite 
maior "liberdade de criação" do que a do ENEM. 
• Hoje, algumas provas do ENEM são tão conteudistas quanto o CV (natureza e humanas, 
principalmente), então a teoria nunca foi tão importante quanto agora. O ENEM exige uma 
resolução mais rápida, já o CV dá tempo suficiente pra fazer todas as questões com relativa calma, 
tranquilizando o psicológico. 
• O CV é direto. Se você sabe a matéria, é só manter a calma e ler a questão. É uma prova mais 
focada no seu conhecimento em si, não tem muita complicação. O ENEM é uma prova mais de 
desempenho. Em geral, quem sabe mais da matéria irá melhor, mas é preciso também saber lidar 
 
 
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com o próprio ENEM, como aprender a interpretar alguns enunciados mal feitos, as eventuais 
perguntas sem noção e ainda manter a calma. 
• UFRGS é conteudista, ou seja, muita coisa que vemos no cursinho realmente cai no vestibular e 
a UFRGS cobra apenas o conhecimento, às vezes até com “decorebas”. Já o ENEM cobra a 
habilidade de resolver questões, o que significa que só saber o conteúdo não basta pra resolver as 
questões, mas sim a capacidade de interpretar questões no tempo mais rápido possível e conectar 
a matéria teórica com seu uso no dia a dia. 
• A principal semelhança é o conteúdo, as duas provas diferem apenas na abordagem. O ENEM 
dificilmente cobra fatos muito específicos, exigindo um conhecimento mais contextualizado. Já o 
CV é muito mais conteudista, com questões diretas, medindo conhecimentos e estudo puro. Além 
disso, o ENEM é uma prova de resistência, pelo alto número de questões e pouco tempo (mais 
fácil errar por bobagem), e de lógica misturada com conhecimento de bagagem cultural. 
• O ENEM exige uma estratégia de prova muito bem pensada devido ao tempo de prova ser curto, 
já o vestibular exige um conhecimento de conteúdos mais específicos. No ENEM é necessária uma 
maior coerência com as respostas, pois se responder as questões mais fáceis e médias a nota é 
melhor pelo TRI. O número de acertos não tem tanta relevância, mas sim a tua coerência nas 
respostas. Já no vestibular qualquer questão que tu acertar já é uma vantagem. 
 
Você focou em algum processo seletivo durante o ano da sua aprovação? 
Fez só provas do ENEM, do CV e/ou de outro vestibular. 
• Sim 52 | Não 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se você focou igualmente no CV UFRGS e no ENEM, como fez para conciliar os dois? 
• No início do ano eu alternava entre um mês fazer provas do ENEM e no outro fazer provas da 
UFRGS e de outros vestibulares similares, mas quando faltavam 2 meses pro ENEM eu fiz apenas 
estudo de ENEM e, passado o ENEM, apenas a UFRGS. 
• Quem estuda para o CV já tem o "conteúdo" necessário para passar no ENEM. Então, o que eu 
fiz foi estudar para o CV, fazendo algumas adaptações para o ENEM como, por exemplo, treinar 
fazer questões de matemática rapidamente, saber como interpretar as questões do ENEM e como 
chegar na resposta certa. 
• Organização e planejamento. Tinha os dias certinho pra fazer exercícios da UFRGS e do ENEM. 
Quanto à teoria, quem acaba estudando pra uma delas estuda para ambas, visto que as duas estão 
bastante conteudistas. 
• A redação talvez seja necessário fazer uma de cada modelo por semana, eu fiz apenas redações 
modelo ENEM ao longo do ano e fui bem (940), mas como não fiz nenhuma modelo vestibular 
 
 
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senti que cheguei um pouco despreparado e não fui tão bem (tirei 19,5 e caí 9 posições da pré-
classificação). 
• O tempo extra para as matérias diferentes não é tão grande, as leituras obrigatórias da UFRGS 
podem ser concluídas com 1-2h por semana, já as matérias de sociologia e filosofia podem ser 
estudadas para o ENEM com 1h por semana cada. 
• Sabendo a teoria corretamente, dá para ir bem em ambos. Aí é só intercalar provas anteriores 
dos dois para entender as diferentes abordagens de cada assunto. 
• Deixei para fazer as provas antigas da UFRGS no período entre o ENEM e o vestibular. Serviu 
como revisão e permitiu chegar bem preparado para as provas. 
 
Qual das opções a seguir foi a determinante na sua escolha de qual(is) processo(s) 
seletivo(s) focar no ano da sua aprovação? 
• Não foquei em nenhum processo seletivo 2 
• Prefiro provas conteudistas 25 
• Prefiro mais provas conteudistas a provas de estratégia 11 
• Prefiro tanto provas conteudistas quanto provas de estratégia 13 
• Prefiro mais provas de estratégia a provas conteudistas 4 
• Prefiro provas de estratégia 1 
• Nenhuma dessas opções 7 
 
Se você focou em outros processos seletivos além do CV UFRGS e do ENEM, qual(is) 
era(m)? 
• UNIFESP (3) 
• CV UFSC (2) 
• PUCRS (2) 
• UNESP (2) 
• Unicamp (2) 
• Santa Casa (1) 
• FAMEMA (1) 
• FAMERP (1) 
 
Qual das opções abaixo você fez durante o ano da sua aprovação? 
• Curso presencial 45 
• Curso online 5 
• Curso presencial e online 6 
• Estudei em casa por conta própria 3 
• Outros 5: 
• Terceiro ano do ensino médio; 
• Estudei em casa com a ajuda do Fleming. 
 
 
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• Fiz a maioria das matérias em curso presencial. Literatura estudei pelo YouTube e lendo os 
livros. História e Geografia estudei em casa por já me sentir mais preparado. 
• Fiz curso presencial de algumas matérias. Além disso, assinei duas plataformas online e estudei 
em casa, por conta própria. 
• Eu fazia 5 grupos, são eles: geografia, física, química, redação e prática em provas de português. 
Para matemática e biologia, eu assinei o “Ferreto” e “Biologia Total”, respectivamente. As demais 
matérias estudei por conta própria e em casa, por livros e apostilas que já tinha em casa dos anos 
anteriores do cursinho. Friso que, mesmo nas matérias que eu fazia online e estudava por conta 
própria, era eu quem fazia todo meu cronograma de estudo do ano inteiro, com os conteúdos que 
eu estudava cada semana, mês, para todo o período, até as provas.
 
Se você estudou em casa, levou quantos anos para passar? 
• 1 ano (duas respostas). 
• 1 ano de cursinho e 2 anos estudando em casa. 
• 2 anos e 1 semestre. 
• 4 anos (duas respostas). 
 
Você trabalhou e estudou durante o ano da sua aprovação? 
• Sim 8 | Não 55 
 
Como era a sua rotina? 
• Ajudava meus pais na roça durante a manhã, à tarde e à noite eu estudava. 
• Meu trabalho era bem flexível, porque eu trabalhava em uma clínica médica como técnico em 
polissonografia. Logo, dedicava boa parte do dia para os estudos e umas duas horas para 
trabalhar. 
• Trabalhava como autônomo, então busquei jogar toda a carga de trabalho para a segunda-feira 
e focar apenas nos estudos no resto da semana. 
• Trabalhei até outubro e estudava em casa de noite, depois pedi demissão e foquei apenas em 
estudar no mês de novembro. 
• Eu tinha bolsa de estudos no cursinho em que estudava e precisava cumprir 10h semanais de 
trabalho na instituição, incluindo tarefas como faxina, trabalho de banco, matrículas, e auxílio aos 
professores. 
• Minha rotina era bem simples. Trabalhava das 8hrs às 18hrs, chegava em casa e estudava em 
torno de 30 minutos até no máximo 4 horas. Fiz muitos exercícios nos livros que ganhei de 
cursinhos, e acredito ter sido o diferencial para a minha aprovação. 
 
Você foi aprovado direto do Ensino Médio? 
• Sim 5 | Não 58 
 
Sua instituição era pública ou privada? Como era a sua rotina? 
• Privada. A rotina era flexível: às terças-feiras ia para o Fleming pegar orientação e material e 
estudava em casa. De esporte, fazia academia nosdias de semana. 
• Instituição pública que, lamentavelmente, não preparava os alunos para prestar o vestibular de 
nenhuma forma, apenas tinha como objetivo passá-los de ano. 
• Privada. Tinha aulas das 7h às 17h, aproveitava ao máximo as aulas para aprender os conteúdos 
para não ter que revisar tudo em casa. Estudava em casa das 19h às 22h (apenas resolução de 
exercícios) e, nos finais de semana, eu tinha simulado no colégio a cada 2 semanas, aos sábados. 
Quando não tinha simulado, eu revisava algum conteúdo que eu sentia necessidade e, aos 
domingos, eu descansava. 
 
Quando você decidiu prestar Medicina? 
• Desde criança. Sou técnico de enfermagem e admiro a profissão há tempos. 
• Desde 2008 penso nisso, depois em 2014 tive vontade de novo e só decidi em 2017. 
• É um sonho que trago comigo desde criança e cresceu durante a minha formação. 
• Sempre foi o meu sonho, desde pequena! 
• No primeiro ano do Ensino Médio já tinha ideia, mas fiquei mais convicto no segundo. 
• No segundo ano do Ensino Médio (quatro respostas). 
 
 
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• No terceiro ano do Ensino Médio (doze respostas). 
• No cursinho. 
• Quando eu era novo já tinha um interesse grande na profissão, que foi se intensificando. 
• Quando estava cursando direito. 
• Sempre fiquei entre medicina e engenharia, como medicina era mais concorrido aqui em Porto 
Alegre e me encantava mais do que engenharia, decidi por ela. 
• Decidi ali pelo meio de 2016, quando decidi largar o curso que estava fazendo na época 
(Arquitetura e Urbanismo). 
• Quando iniciei um trabalho voluntário em hospitais e asilos de Porto Alegre. Foi no ano de 2010, 
ainda estava no Ensino Médio. 
• Sempre gostei da área, mas achava impossível passar. Entrei em outro curso e lá vi que deveria 
seguir meu sonho e encarar a dificuldade do vestibular de medicina. 
• A memória mais antiga que eu tenho é de quando tinha 5 anos e ganhei um kit médico de 
presente da fada dos dentes. Depois me recordo de na terceira série ter lido um livro em que a 
personagem principal fingia ser médica, e desde então falava para todos que queria ser médica. 
Nunca pensei em fazer outra coisa que não fosse medicina. 
• Depois de um teste vocacional no segundo ano do Ensino Médio, mas já tinha ideia de que queria 
medicina desde quando comecei a estudar mais biologia e gostar cada vez mais de entender como 
o corpo humano ''funciona''. 
• Eu cursava Psicologia há dois anos, mas ao longo do curso descobri uma afinidade muito maior 
por Medicina. Foi uma decisão difícil porque a Medicina nunca tinha sido uma opção pra mim, e 
trocar de curso sempre gera insegurança. Mas resolvi criar coragem e ir atrás do que fazia mais 
sentido pra mim, e não me arrependi nem um pouco! 
• Desde o primeiro semestre de farmácia eu já vinha com a ideia de largar tudo e tentar medicina, 
mas fui "empurrando com a barriga" porque minha mãe não aceitava bem a ideia de eu largar um 
curso incompleto. No quarto semestre, depois de ter tentado iniciação científica em dois 
laboratórios (e não ter gostado), eu tinha conseguido bolsa de monitoria em bioquímica. Um belo 
dia, recebi um e-mail da professora dizendo que eu havia perdido essa bolsa por um motivo muito, 
muito ridículo. Esse foi o exato momento em que eu pensei "tudo dá errado pra mim nesse curso, 
tá na hora de criar coragem e admitir que não estou no lugar onde deveria estar". 
 
O que você gostaria que tivessem lhe dito quanto ao processo em busca de uma vaga 
de medicina na federal? 
• Para tentar, mesmo sem ter muito tempo de estudo, e para ter confiança em si mesmo. 
• Aprender a estudar é o mais difícil. Depois disso, as coisas melhoram. 
• Que se fosse pra fazer, era pra fazer direito, pra não perder tempo. 
• Passar em medicina não é algo só para pessoas com uma inteligência excepcional. 
• É realmente tão difícil quanto falam, não existem atalhos. 
• Por mais que a gente tente, é impossível ser perfeito. 
• Só não consegue quem desiste, mas dá muito trabalho. 
• Que eu não precisava me cobrar tanto. 
• Gostaria que tivessem me dito para buscar ajuda motivacional e psicológica. 
• Ter muita organização ao estudar. 
• Não precisa saber tudo. 
• Gostaria que tivessem me dito a importância de fazer as provas antigas da UFRGS. 
• Tenha consciência de que vais abrir mão de algumas coisas, mas que vale muito a pena. 
• Gostaria de ouvir que não é necessário sair do Ensino Médio direto para faculdade, pois esse 
pensamento, infelizmente, está presente na sociedade e causa muita angústia. 
• Que as variáveis pra conseguir são MUITAS, então ficar se comparando com os outros pode ser 
prejudicial. Evitar comparações excessivas com a trajetória de outras pessoas. 
• Não se compare! As pessoas não precisam estudar as mesmas coisas, na mesma quantidade ou 
intensidade. É necessário saber dosar o que é ideal para cada um. 
• Que, apesar de ser um processo longo e difícil, eu amadureceria, aprenderia muito e faria amigos 
incríveis que me acompanhariam nessa busca. 
• O número de candidatos por vaga pode ser assustador, mas o oponente real é a capacidade de 
dedicação e controle da ansiedade de cada um. 
• Gostaria que me dissessem que é difícil, mas é possível. Não importa o tempo que você tente, se 
é isso que você realmente quer. 
 
 
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• Tá tudo bem reprovar, tá tudo bem chorar. VOCÊ NÃO É OBRIGADO A PASSAR NO PRIMEIRO 
ANO DE CURSINHO. 
• Que é possível passar! O que a gente mais escuta é que é absurdamente difícil e isso desencoraja 
bastante. Não é impossível! É claro que também não é algo fácil, demanda muito esforço e 
determinação. Medicina na federal é um projeto e qualquer pessoa (qualquer mesmo!) com 
resiliência e disposição pra encarar o desafio pode conseguir. 
• Para eu cuidar da minha saúde mental. Não adianta se matar estudando se não estiver com a 
saúde mental bem. O bem-estar geral do estudante (psicológico e físico) possui tanta importância 
quanto o estudo. 
• Se você ainda está no Ensino Médio, não esquenta com o colégio, foca no seu maior objetivo. A 
aprovação no colégio é algo bem menor do que a aprovação no vestibular da UFRGS. Se a UFRGS 
vier, o outro vem junto. 
• O melhor conselho que eu posso passar é que a gente acredite no nosso potencial e na nossa 
capacidade e, principalmente, não desista dos nossos sonhos; eles podem demorar, mas quando 
eles viram realidade, é a melhor sensação do mundo. 
• Acredite que é possível, não se compare com os colegas. Aceite que é um processo e que pode 
levar algum tempo. A gente amadurece junto com o processo do vestibular, e isso só o tempo e as 
derrotas nos podem proporcionar. 
• Que dá pra balancear os estudos com lazer, que não vai dar pra revisar tudo de todas as matérias 
na véspera das provas e que está tudo bem. Não bitola em relação aos estudos! Leva uma vida 
balanceada com umas 2h de estudo de qualidade por dia, mas faça TODOS OS DIAS! Preze 
sempre pela QUALIDADE, não pela QUANTIDADE. 
• Que tivessem insistido para eu estudar mais durante o Ensino Médio e confirmassem que era 
possível eu entrar, independente da minha cor de pele, da minha deficiência e de eu ser pobre! 
Mas o principal: que me dissessem que é, sim, um processo difícil, que eu estaria concorrendo 
com pessoas que vieram dos melhores colégios e cursinhos, mas que a universidade pública e 
gratuita é, principalmente, para nós pobres, e que a vaga deve ser conquistada por nós. Ouvi isso 
apenas no segundo ano de cursinho e caiu uma cortina dos meus olhos, o que fez a caminhada ter 
mais sentido! 
• Não existe manual para passar em medicina, cada um cria o seu, e ninguém consegue segui-lo 
com perfeição. O mais importante não é a quantidade de horas que se passa estudando ou a 
quantidade de exercícios feitos, e sim o aproveitamento que é feito disso tudo. O aluno deve 
estudar buscando eficiência, nada adianta estudar 6 horas por dia e absorver apenas duas horas. 
Devemos explorar como funcionamos no estudo e montar nossa estratégia de estudo baseada 
nisso. E nunca esquecer:o que te faz passar não é estudar sempre, mas sim sempre que pode e se 
sente disposto para isso. Estudar estando exausto ou desmotivado só afeta sua saúde mental. 
• Gostaria de ouvir as mesmas coisas que ouvi e que fizeram eu ter mais vontade de estudar, que 
foram: “você não vai conseguir, você estudou a vida toda em escola pública, não vai passar em 
uma universidade federal, ainda mais no curso de medicina”; “você fez supletivo do Ensino 
Fundamental e do Ensino Médio, eu que estudei em escola particular não consegui passar em 
economia, não vai ser tu quem irá passar, escolhe um curso mais fácil”; “porque tu não larga dessa 
ilusão, coloca os pés no chão e encara a realidade?”. Essas coisas que ouvi fizeram eu ter uma raiva 
que me impulsionou todas as noites, todas as horas que estudei! Faça isso, observe o que te dá 
esse gás, e vá em frente. Se eu consegui, qualquer um consegue, basta querer. 
 
O que mais atrapalhou no cursinho no ano da sua aprovação? 
• Ansiedade; nervosismo; crises; estresse; minha própria cabeça; insegurança; preguiça; 
desânimo para estudar; cansaço; pressão de já estar há anos fazendo cursinho; duvidar da minha 
capacidade; comparação; psicológico; emocional; algumas intrigas pessoais; desapegar do 
perfeccionismo; falta de autoconfiança; dormir pouco; sono; sono desregulado; sobrecarregado; 
problemas pessoais; dificuldade de manter o foco no geral (aula, estudando sozinho); 
deslocamento de ida e volta; falta de tempo; pressão pessoal; pressão familiar; pressão social; 
achar que não estava preparado; relacionamento; dificuldade de manter uma rotina; falta de 
grana; distração com o celular; falta de organização. 
• Falta de ânimo, entrei em “Burnout” e só sai com ajuda psicológica. 
• Fiz a prova com uma vozinha na cabeça falando que eu nunca passaria em medicina. 
• A pressão que eu botava em mim para ir bem em todas as provas e simulados que eu fazia. 
• A possibilidade de não conseguir passar em uma federal. 
 
 
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• Aprender a lidar com a solidão que pode trazer por ter uma carga horária exigente de estudos e 
a abrir mão de lazer. 
• Muito tempo de aula. 
• Falta de tempo durante a semana para realizar atividades prazerosas, fazer todas as atividades 
propostas pelo cursinho e estudar fora da sala de aula. Comecei a matar aula pra dormir e ir à 
academia e me fez muito bem. 
• Conversas em sala de aula de outros alunos e relacionamentos tóxicos com alguns colegas. 
• Correção das redações oferecia pouca orientação sobre como evoluir. 
• O pouco suporte ao autodidatismo, professores criticando alunos constantemente por suas 
decisões de estudo. 
• Saturada de cursinho, não queria mais ver matérias de ensino médio e nem assistir aquelas 
aulas. Professores ruins e dificuldade na matéria deles. 
• A minha turma. 
• Os professores passando os conteúdos muito rápido. 
• Falta de monitoria, para tirar as dúvidas. 
• Desempenho insatisfatório de alguns professores. 
• Repetitividade imensa por já estar há anos no cursinho, aula na mesma sala, com as mesmas 
pessoas e o mesmo material. 
• Falta de encontrar com amigos, vontade de sair pra festas, queria ter vida social mais ativa, fase 
diferente de todos os amigos, que já estavam na faculdade. 
• Eu estudei em casa, fui o meu próprio obstáculo. Difícil manter a disciplina e rotina de estudos. 
• “Passei por 6 longas internações ao longo do ano passado, inclusive no período das provas do 
vestibular estava internada... Consegui autorização para sair fazer a prova e voltar para o hospital. 
Eu me preparei muito, mas estava bem debilitada nos dias. Fiz o máximo para me manter focada 
e não pensar em toda a dor que estava sentindo, não foi nada fácil, mas o resultado veio, 
acreditem!” 
 
Você passava um tempo com a sua 
família e/ou amigos durante o ano 
da sua aprovação? 
• Sim 59 | Não 4 
Você se sentiu preparado para 
passar no ano da sua aprovação? 
• Sim 47 | Não 16
 O que você fez de diferente no ano da sua aprovação? 
• Assisti mais Netflix. 
• Estudei do meu jeito. Descansei, namorei. Fiz muitos simulados. 
• Limitei vida social, mas nunca a eliminei. 
• Comecei a estudar por metas e não por horário. 
• Prestei muitos vestibulares de universidades particulares, o que não costumava fazer. 
• Confiei mais na minha capacidade de alcançar o meu objetivo. 
• Dediquei-me o máximo aos estudos, abdicando de tudo que poderia me atrapalhar. 
• Não me pressionei a passar e fui fazer as provas com a consciência tranquila. 
• Estudei no próprio cursinho e não mais em casa, evitando distrações. 
• Criar uma nova rotina de estudos sempre que a anterior perdia a eficácia. 
• Foquei em passar mesmo que minha redação tirasse 800, estudei pra garantir a vaga. 
• Me dediquei mais aos conteúdos que tinha dificuldade e que mais caíam no vestibular. Além 
disso, dediquei mais tempo para atividades físicas (reduziu o nervosismo). 
• Saí do cursinho para me preservar e por estar surtando. Em casa, estudei com foco as matérias 
que eu era ruim e deixei de lado algumas que eu sabia ter mais capacidade. 
• Não bitolei tanto com a questão da quantidade de estudo. Foquei na qualidade e depois que 
terminava a hora de estudar não ficava me culpando por estar fazendo outra coisa. 
• Estudei matérias que negligenciei no outro ano e não me sobrecarreguei de exercícios. Dei 
preferência para uma boa base teórica do que mil exercícios que pouco agregam. 
• Fui para a prova de cabeça tranquila, calmo e confiante de que, se não fosse aquele ano, seriam 
nos próximos, e que um dia iria dar certo! Isso fez toda a diferença! 
• Organizei-me melhor, com uma rotina mais regrada e mais bem planejada, além de fazer 
incontáveis simulados de provas anteriores, principalmente no 2° semestre. 
• Cuidei da minha saúde mental e entendi que passar um tempo com meus amigos e família 
também era importante para a minha aprovação. 
 
 
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• Pratiquei yoga uma vez por semana (por uma hora), me auxiliou no controle da ansiedade 
(principalmente, a respiração correta). 
• Preocupei-me menos com a matéria atrasada e mais em estudar o que eu sabia menos e era mais 
recorrente nas provas. 
• Relaxei, estudei durante menos horas diárias, não fiz resumos, fiz somente provas, e tive 
acompanhamento psicológico. 
• Contratei uma plataforma de coaching específico para vestibulandos, foi isso que me deixou 
confiante e me fez passar. 
• Foi o terceiro ano do EM, então foi o ano que mais estudei, mas também soube equilibrar os 
estudos com o tempo que dedicava para mim, para a minha família e para os meus amigos 
• Curti mais a vida, procurei sair com meus amigos uma vez por mês pra me divertir e passava os 
finais de semana com a minha família. O estudo mais pesado eu deixava pros dias de semana. 
• Tentei manter o foco, mas também não ficar me cobrando pelo “poderia ter feito mais”, tinha 
sempre claro que fiz o possível. Desapeguei do perfeccionismo: “feito é melhor que perfeito”. 
• Foquei em fazer resumos mais coerentes com o que eu precisava. Passei a me dedicar a 
selecionar os pontos fracos pra colocar nos resumos e identificar os meus pontos fortes para me 
manter mais segura. Outra coisa importante foi uma revisão constante, todo final de semana eu 
procurava revisar os conteúdos mais antigos pelos meus resumos. 
• Fiz mais simulados (além de me preparar para fazer a prova no tempo certo, estudar pela prática 
era melhor para mim, pois depois eu tentava aprender com erros). Aproveitei mais os plantões de 
dúvidas e a ajuda de amigos e professores. Fiz mais resumos. Saí mais com minha família e 
amigos, aproveitei um pouco mais da vida, mesmo se estivesse com matéria atrasada. 
• Eu segui mais à risca um plano de estudos, que fiz com a ajuda de um professor, diferente do 
ano anterior, em que tentei fazer meu próprio plano e acabava sempre mudando sem seguir 
totalmente. Separei mais horários pra tirar dúvidas com os professores e esclarecer a matéria, já 
que no ano anterior eu tentava solucionar

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