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FÁRMACOS QUE INTERFEREM NA HEMOSTASIA

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FÁRMACOS QUE INTERFEREM NA HEMOSTASIA
O QUE É HEMOSTASIA E SEUS
MECANISMOS?
São mecanismos do corpo para estancar
uma hemorragia.
É dividida em:
I. Hemorragia primária
- Vasoconstrição
- Agregação plaquetária
II. Hemorragia secundária
- Coagulação (fibrina,
hemacia, plaqueta e
leucócitos)
ANTIAGREGANTES
PLAQUETÁRIOS
Como acontece a vasoconstrição
da agregação plaquetária
(hemostasia primária) ?
1. Ocorre uma lesão na parede do
vaso que afeta as túnicas do vaso
promovendo a vasoconstrição
reflexa.
2. Para que ocorra essa
vasoconstrição o epitélio libera
endotelina. Isso faz com que o
tamanho do corte reduza e
consequentemente reduz a
hemorragia.
1. Quando tem essa lesão algumas
proteínas das paredes são
expostas como o colágeno. Esse
contato entre sangue e colágeno
gera um sinal chamando as
plaquetas.
2. As plaquetas são atraídas para o
local da lesão. Lá na parede do
endotélio tem o fator WF (fator de
Von Willebrand) que permite a
adesão plaquetária.
3. Após adesão elas alteram de
tamanho e se tornam colantes e
liberam mediadores como ADP e
tromboxano A2 que recrutam mais
plaquetas e provoca
vasoconstrição.
4. A plaqueta libera o ADP e este
volta para a plaqueta e se liga no
receptor da membrana P2Y12
para ativar a plaqueta (sinalização
autócrina).
BLOQUEADORES DE RECEPTOR
DE ADENOSINA
DROGAS
- Clopidogrel
- Prasugrel
- Ticlopidina
Esses medicamentos atuam como
antiagregante plaquetária, através da
inibição do receptor P2Y12, ou seja, evita
que o ADP se ligue a ele e promova a
agregação.
INIBIDORES DE COX I e COX II
DROGAS
- Ácido acetilsalicílico (AINES)
Esse medicamento atua como
antiagregante plaquetária, através da
inibição irreversível da COX I e II que não
libera tromboxano A2.
ANTAGONISTAS DOS
RECEPTORES GP IIb/IIIa
DROGAS
- Abeiximabe
- Tirofibana
- Eptifibatide
Esse medicamento atua como
antiagregante plaquetária, através do
receptor GP IIB/IIIa que promove a
agregação pela ligação com fibrinogênio,
esse fármaco se liga e impede com que o
fibrinogênio se ligue e isso impede que
agregue.
ANTICOAGULANTES
A coagulação é feita em cascata, pois um
fator ativa o outro.
São duas vias:
I. Intrínseca: contato do sangue com
colágeno
II. Extrínseca: lesão
A trombina transforma o fibrinogênio
(fígado) em fibrina.
WARFARINA
- Ação lenta
- Meia vida 40 horas
1. O fármaco interfere na ativação da
vitamina K, essa é essencial, ou
seja, não produzimos. Ela pode
ser encontrada em folhas escuras,
medicamentos e a K2 que é
produzida pelo intestino através de
bactérias.
2. No fígado temos uma enzima
chamada vitamina K epóxido
redutase ativa essa vitamina K.
3. Temos outra enzima chamada de
gama glutamil carboxilase produz
o fato II,VII,IX e X mas pra isso ela
precisa de um cofator (vitamina K)
para que seja ativada.
4. O fármaco é anticoagulante, ou
seja, ela inibe a enzima epóxido
redutase com isso a vitamina K
não é ativa e consequentemente
impede os fatores de coagulação.
Indicação: Tríade de Virchow - facilidade
de trombose
- Lesão endotelial
- Fluxo sanguíneo anormal - HAS
- Hipercoabilidade
Efeitos:
- Sangramento externo ou interno
- Hemorragia de menor ou maior
intensidade
- Necrose da pele
- Êmbolos ateroscleróticos
HEPARINA SÓDICA
- Ação rápida
- Meia vida 30 - 180 min (não
fracionada)
- Meia vida 4h ( fracionada)
A heparina impede que o sangue coagula.
Ela se divide em:
I. Não fracionada: ela se liga a um
fator antitrombina III quando isso
ocorre induz a ligação com outros
fatores (XIIa, XIa, X, IXa) inibindo
sua função.
II. Fracionada: ela se liga ao fator
antitrombina III se ligue ao fator Xa
e tire a função dele.
HIRUDINAS
São polipeptídeos que inibem diretamente
a trombina (fator II), inibindo diretamente a
produção do coágulo.
Não depende da ativação da antitrombina
III.
Tem como origem o sangue suga.
DROGAS
- Lepirudina IV
- Bivalirudina IV
- Dabigatrana VO (inibe direto
trombina)
- Rivaroxabana VO ( inibe direto Xa)
- Apixabana VO (inibe direto Xa)
Indicações de anticoagulantes
- Trombose venosa profunda
- Profilaxia do tromboembolismo
venoso e recidivas de doenças
agudas IC, IR, infecções graves e
doenças reumáticas.
- Tratamento da angina instável e
IAM sem onda Q.
- Prevenção da coagulação em
pessoas na hemodiálise.
FÁRMACOS QUE ATUAM NA
FIBRINÓLISE
A fibrina é uma proteína que participa da
produção do coágulo.
A droga digere a fibrina e
consequentemente desmancha o coágulo.
Mas, há risco de embolia por digestão
incompleta do coágulo.
1. Em condições normais há uma
lesão no endotélio. A partir do
momento que o coágulo aumenta
e cobre toda a área lesionada as
plaquetas começam a liberar fator
de crescimento tecidual.
2. Esse fator serve para reparar a
lesão. Quando ela se regenera o
coágulo não precisa ser mantido
nesta região.
3. Com isso o corpo libera
substâncias que vão digerir o
coágulo. Essas substâncias são
tPA (ativador tecidual de
plasminogênio) que vem do
endotélio regenerada e se fosse
no rim liberaria uroquinase.
4. O plasminogênio vem do fígado e
está inativo e quem o ativa é o tPA
e transforma em plasmina que
digere a fibrina (fibrinolítico
endógeno).
5. As fibrinas fragmentadas
chamadas de dimeros D vão para
o sangue.
6. Quando o coágulo é digerido
essas proteínas têm que ser
desligadas, por isso o corpo tem
substâncias antifibrinolíticas uma
que vem do endotélio que é o
inibidor do ativador de
plasminogênio PAI (inibe a tPA), e
temos a alfa 2 antiplasmina que se
liga na plasmina ativa e inativa.
Os fármacos fibrinolíticos atuam como tPA
para que seja ativo o plasminogênio para
que o coágulo seja digerido.
Indicações:
- IAM dentro de 12h
- Tromboembolismo arterial agudo
- TVP
Antifibrinolítico
- Hemofilias
- Doença de Von Willebrand (DVW)
DROGAS
- Estreptoquinase SK
- r- tPA
- TNK

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