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Conceito Não é exclusivamente uma doença degenerativa, embora esteja ligada ao envelhecimento. Existe um aumento considerável do metabolismo celular articular em resposta a uma agressão à cartilagem. Desequilíbrio entre reparação e degradação Insuficiência cartilaginosa decorrente de fatores mecânicos, genéticos, hormonais, ósseos e metabólicos que acarretam degradação do tecido cartilaginosos com consequente remodelação óssea. Epidemiologia Mais frequente após os 60 anos Após os 75 anos, 80% apresenta evidencia radiográfica ou clinica, e desses, 50% apresentam dor crônica Predomínio no sexo feminino Etiopatogenia Via final comum de agravos articulares Multiplicidade de causas secundárias de OA OA secundária – classificação etiopatologenica Lesão da cartilagem condrodisplasia (genética) hemocromatose e Wilson (genética), gota e condrocalcinose. Lesão na membrana sinovial (AR) Lesão no osso subcondral (doença de Paget e osteonecrose) A OA idiopática (primária) também pode se originar de qualquer uma dessas estruturas. Alteração básica na cartilagem, na matriz colágena e de proteoglicanos bem como nos condrócitos. Ruptura na rede de proteoglicanos e de colágenos, e proliferação dos condrócitos. Condrócitos Maior fonte de enzimas degeneradoras da cartilagem A homeostase da cartilagem normal se estabelece por equilíbrio entre agentes que atuam no catabolismo e anabolismo. Plasmina Principal responsável pela ativação das proteases aumento do ativador de plasminogenio e diminuição do nível do inibidor da atividade do plasminogenio aumenta plasmina, ativa protease, degrada mais a cartilagem Quadro Clínico 1. OA de joelhos Localização periférica mais comum, entre 50 e 60 anos, predominante no sexo feminino. Relacionada a obesidade Genovaro e valgo – causas secundarias Dor protocinetica como principal sintoma Rigidez matinal de curta furacao Exame físico – aumento de volume articular, hipotrofia de quadríceps e crepitações Casos mais graves com limitação articular, edema 2. OA de mãos Achado mais comum osteoartrite nodal simples (Nódulos de Heberdan NH e Bouchard NB) – interfalangianas distal/proximal Raramente são únicos Acomete mais mulheres e surgem a aparttir da 5ª década de vida Os NB raramente antecedem os NB Rizartrose OA de primeira articulação carpometacarpica Sexo feminino, 5º a 6º década Relacionada a pratica de atividade que solicita articulação repetidamente (domésticos, manicure, artesanato) Mao quadrada (aducao e dorsiflexao do primeiro dedo) Incapacitante pela dificuldade oponencia do polegar e por dor de difícil controle OA erosiva NH e NB Sexo feminino, climatério, maior grau de inflamação de degradação Início agudo, doloroso e simétrico Envolvimento das MTC, carpo e punho Importante componente familiar Diagnóstico diferencial importante com artrite psoriásica Provas inflamatórias normais Associação com Síndrome de Sjogren e hipotireoidismo OA metacarpofalangianas Raro Pensar em OA secundária, como condrocalcinose e hemocromatose 3. OA de quadril Até 50 anos é mais frequente em homem Dor insidiosa na região coxofemoral, fadiga do membro afetado, dificuldade de marcha, com passos menos amplos Dor pode ser referida no joelho e na face posterior da coxa (simulando Ciatalgia) Ao exame físico pode haver dor com a rotação interna do quadril e limitação da ADM Secundária Defeitos congênitos – displasias Defeitos adquiridos impacto femuroacetabular decorrente de imperfeita congruência articular no momento em que a articulação está nos extremos da amplitude de movimento: pinçamento 4. OA de coluna cervical C5-C6 e C6-C7 Dor espontânea ou provocada por movimentos de pescoço Limitação dos movimentos em casos avançados Comprometimento radicular Imagem -> bico de papagaio 5. OA de coluna torácica Seguimento radiológico mais precocemente atingido, raramente dá sintomas. Na presença de dor em coluna torácica, sempre procurar diagnóstico diferencial Tratamento Objetivo de melhora sintomática, retardar evolução da doença e melhora da mobilidade Reconhecer e tratar fatores desencadeantes e agravantes (obesidade) Não-farmacológico Educação do paciente e apoio psicológico Exercícios e hábitos de vida saudável Emagrecimento Atividades de vida diária e ocupacionais Órteses Fisioterapia Farmacológico Sintomáticos de ação rápida analgésicos (paracetamol e dipirona), AINES, opióides, gel de capsaína (inibe ação da substância P) Fármacos de ação lenta sulfato de glucosamina e sulfato de condroitina, discareína, extratos não saponificados de soja e abacate, hidroxicloroquina/cloroquina, hidrolisados de colágeno e colágeno tipo II não hidrolisados Medicação intra-articular ácido hialuronico e corticoides Duloxetina
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