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Osteoartrose

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OSTEOARTROSE 
Clínica → dor articular (principal sintoma)+ limitação funcional 
Radiológica → osteófitos + redução do espaço articular + esclerose do osso subcondral 
Histopatológica → perda da integridade da cartilagem articular 
Doença articular degenerativa – metabólica/inflamatória 
Destruição é lenta e progressiva acometendo cartilagem e osso subcondral 
MAIS COMUM doença do sistema musculoesquelético em pessoas com > 65 anos 
Fatores de risco 
• Idade – fator de risco mais importante → a partir dos 45 anos crescimento em PG 
o Grau de atividade metabólica da cartilagem articular diminui ao longo do tempo 
• Sexo feminino – deficiência de hormônios sexuais pós menopausa 
• Predisposição genética – significativa em apenas algumas articulações (50% OA de 
quadril, 30% das OA ) 
• Obesidade – aumenta o risco de AO das mãos 
• Desalinhamento anatômico da articulação 
• Doenças metabólicas sistêmicas – ocronecrose e hemocromatose 
“fatores de proteção” – osteoporose e tabagismo 
OA nodal → interfalangeana distal + rizartrose 
 IFP – nódulos de Bouchard 
 IFD – nódulos de Heberden 
POUPA metacarpofalangeanas e punho 
IDIOPÁTICA – articulações mais acometidas 
• Mãos – nodal e rizartrose 
• Coluna vertebral – espondiloartrose 
• Joelhos – gonartrose – varo/valgo 
• Quadris – coxartrose – básculo da bacia/ desnível pélvico 
• Hálux – 1ª metatarsofalangeana 
Dor ao movimento e após muito tempo em repouso, aumento de volume e edema, limitação 
funcional 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
OA inicial não apresenta sintomas → cartilagem é insensível à dor 
Intensidade dos sintomas NÃO tem relação direta com o resultado da radiografia 
Articulações mais acometidas: 1ª metatarsofalangeana (hálux valgo), interapofisárias (coluna 
vertebral), IFD, IFP, carpometacarpiana do polegar, joelhos e quadril 
OA nodal – mãos 
Rizartrose – articulação carpometacarpiana 
* as metacarpofalangeanas e o tornozelo (exceto em situações secundárias) normalmente não 
são afetados (diferente da AR) 
Dor é mecânica – desencadeia no movimento e alivia no repouso 
Difícil de erguer-se de cadeiras baixas/ após muito tempo sentada → dor e rigidez (rigidez possui 
curta duração – menor que 30 min) 
EXAME FÍSICO 
Articulação acometida – ligeiro aumento de volume de consistência firme, pontos dolorosos 
periarticulares 
Movimentação passiva – pode ser dolorosa e apresentar crepitações, limitação do movimento 
Sinais francos de instabilidade articular 
Eventualmente – sinovite leve a moderada → dor à movimentação, edema, aumento de 
temperatura, discreto derrame articular (“OA inflamatória”), mas é importante afastar outras 
causas de artrite, em especial pseudogota e artrite séptica 
PROTOCINÉTICA 
A rigidez articular não dura mais que 30 minutos e nos exames de sangue as provas de atividade 
inflamatória estão caracteristicamente normais 
DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO 
Imagem complementar – raio X 
• Redução do espaço articular 
• Esclerose do osso subcondral 
• Osteófito 
EXAMES COMPLEMENTARES 
Líquido sinovial – do tipo não inflamatório, células mononucleares e glicose normal 
Sangue – provas de atividade inflamatória (VHS, PCR, hemograma) estão caracteristicamente 
normais, assim como FAN e FR 
FISIOPATOLOGIA 
Definição – perda progressiva da cartilagem articular 
Fase inicial – irregularidade da superfície cartilaginosa (fibrilação) 
Fase mais avançada – fendas e erosões na cartilagem articular, ocorrendo uma distribuição focal 
em áreas em que há sobrecarga de peso 
Evolução – desnudamento do osso subcondral, superfície branca e polida (eburnação) 
Alterações na composição da cartilagem – mais hidratada e menor quantidade de 
proteoglicanos, na porção superficial há mais perda de condrócitos e na zona mais profunda há 
focos de regeneração celular 
Alterações do osso subcondral – 
injúria microtraumática permanente → osteoblastos sintetizam matriz óssea (causa da esclerose 
óssea) 
osso desnudo → absorção de altas pressões do espaço articular → necrose → formação de 
cistos subcondrais 
Osteófitos – aparecem desde as fases iniciais da OA devido ao processo de regeneração 
cartilaginosa → predomina-se em regiões não expostas a altas pressões (bordos das cartilagens) 
→ invasão de vasos sanguíneos → ossificação secundária 
Sinovite 
A inflamação da sinóvia na OA não é tão acentuada quanto nas artrites inflamatórias, mas existe 
Osteoartrose → 
• primária/idiopática 
o Grupo mais frequente 
• Secundária 
Causada por traumas, malformações anatômicas, doenças congênitas (ex: Legg - 
Perthes), osteonecrose 
Cartilagem – “mola” 
 Composição: 
• Condrócito → síntese da matriz (matriz molecular hidratada) → alteração 
estrutural 
Vivem em um tecido avascular, responsáveis pela síntese da matriz cartilaginosa 
Produzem enzimas capazes de degradar macromoléculas da matriz 
(metaloproteinases) 
o Colágeno tipo 2 
o Agregado de proteoglicanos (permite entrada e saída de H2O)+proteína 
de ligação + ácido hialurônico → essa associação se chama agrecon 
3 mecanismos 
• Ruptura da matriz colagenosa – desequilíbrio entre degradação e síntese 
• Declínio da resposta condrocitária à lesão 
• Formação de osteófitos/ remodelagem óssea 
Injúria microtraumática no osso subcondral estimula osteoblastos a sintetizarem matriz óssea 
gerando uma esclerose óssea 
Metaloproteinases – capazes de degradar as macromoléculas da matriz – colagenase, gelatinase 
e estromelisina 
Fisiologicamente, há balanço entre síntese e degradação da matriz cartilaginosa → atividade das 
proteinases é regulada por inibidores fisiológicos locais 
Na OA → Balanço é negativo → degradação é maior que sínteses → condrócitos secretam 
macromoléculas diferentes (colágeno tipo X) na tentativa de reparar o dano, mas que são 
inadequadas para composição do tecido cartilaginoso normal 
As células da sinóvia produzem uma série de citocinas que contribuem para o desequilíbrio (ex: 
IL-1, TNF-alfa, o estresse biomecânico pode tornar essa liberação mais suscetível) que inibem a 
síntese de proteoglicanos e estimulam a de metaloproteinases 
TRATAMENTO 
Objetivo → preservar e recuperar estrutura – evitar sobrecarga/ reparação tecidual/ 
reabilitação funcional 
Não farmacológico – evitar esforço, utilizar órteses, correção da deformidade, perda de peso, 
fisioterapia para reforço muscular 
Farmacológico – analgésico/ AINES (sintomáticos), sulfato de glucosamina/ sulfato de 
condroitina (nutracêuticos) 
Paracetamol – droga de escolha 
AINEs – utilizados em caso de dor refratária ao paracetamol ou em caso de AO inflamatória 
Corticoides intra-articulares → utilizados em caso de dor refratária, sendo que a articulação com 
melhor resposta é a carpometacarpiana do polegar e não deve ser colocado nas interfalangeana 
pois estimula precipitação de cristais de apatita e calcificação articular 
Não há droga modificadora na evolução da doença 
Tto alternativo – plasma rico em plaquetas 
Questões – residência médica 
1.(UNESP-2017) Mulher de 65 anos, queixa-se de dor em articulações interfalangianas 
proximais e distais, acompanhada de rigidez matinal de 20 minutos. Exame articular das 
mãos: aumento do volume da segunda e quinta Interfalangiana (IF) distal bilateral. 
Palpação: ausência de aumento da temperatura, presença de nódulos de consistência óssea 
e dor à palpação da articulação IF proximal e distal. Movimentação: diminuição da flexão 
e extensão de segundo e quinto dedos bilateralmente. A principal hipótese é: 
a) Artrite reumatoide. 
b) Artrite paraneoplásica. 
c) Osteoartrite. 
d) Esclerose lateral amiotrófica. 
Gabarito: C 
2. (Associação médica PR) Assinale o mapa de envolvimento articular clássico para um 
paciente com osteoartrite de mãos: 
a) Interfalangianas proximais, distais e metacarpofalangianas. 
b) Interfalangianas distais, primeira carpometacarpiana e punhos. 
c) Interfalangianas proximais, interfalangianas distais e punhos. 
d) Interfalangianasproximais, primeira carpometacarpiana e punho. 
e) Interfalangianas proximais, interfalangianas distais e 
primeira carpometacarpiana. 
Gabarito: E 
3. (UNIFESP 2015 - DISCURSIVA)Homem de 70 anos de idade, tabagista e etilista, 
apresentando dor em articulação de joelho direito há um ano, com piora à deambulação 
intensa e se queixa muitas vezes de dor no joelho ao se levantar de uma cadeira, com 
melhora após alguns passos. Procura a Unidade Básica de Saúde (UBS) para investigação 
diagnóstica. Exames complementares normais. Qual é o tratamento medicamentoso de 
primeira escolha e qual classe de medicamento seria de contraindicação relativa? 
Gabarito: 
Primeira escolha – analgésico (Paracetamol) 
Contraidicação relativa - AINE (pacientes idosos, pessoas com doença gástrica ou função 
renal prejudicada) 
4. (HCPA - 2015) Com relação à osteoartrite, assinale a assertiva CORRETA: 
a) Existe correlação importante entre os achados radiológicos e as manifestações 
clínicas. 
b) Traumatismo repetido não é um fator de aumento de prevalência da doença. 
c) Dor em repouso é uma característica importante da doença. 
d) Nas fases avançadas da doença, com acometimento de 
múltiplas articulações, ocorrem manifestações sistêmicas, como febrícula, perda de peso 
e elevação da velocidade de sedimentação globular. 
e) A articulação do tornozelo é normalmente poupada de envolvimento. 
Gabarito: E 
5. (UERJ - 2013) São manifestações clínicas da osteoartrite: 
a) A artrite ser simétrica e migratória. 
b) Rigidez matinal que dura mais de 30 minutos. 
c) Formas secundárias de evolução mais branda. 
d) Acometimento, principalmente, de joelhos, quadril e interfalangianas distais. 
Gabarito: D 
6. (UEL - 2017) A osteoartrite, antes denominada osteoartrose, artrose, doença articular 
degenerativa, entre outras, é a doença articular mais prevalente. Em relação à osteoartrite, 
assinale a alternativa CORRETA. 
a) A destruição cartilaginosa, com diminuição da sua espessura, traduz-se 
radiograficamente como esclerose subcondral. 
b) Anti-inflamatórios não hormonais não devem ser utilizados no tratamento da 
osteoartrite, pois não há evidência de sua eficácia. 
c) Até os 50 anos de idade, a osteoartrite de quadris é mais prevalente no sexo feminino. 
d) Dor, rigidez pós-repouso menor que 30 minutos, parestesias e derrame articular são 
sinais ou sintomas da osteoartrite. 
e) Nódulos de Heberden são nódulos articulares ósseos localizados nas interfalangianas 
proximais. 
Gabarito: D 
7. (CAMPO GRANDE - 2017) Em relação à osteoartrose de joelhos, assinale a alternativa 
CORRETA: 
a) Fortalecimento muscular associado a alongamento são medidas que devem ser 
implantadas desde o início do diagnóstico. 
b) Nos períodos de piora de dor articular devemos orientar repouso total da articulação 
acometida. 
c) O uso de anti-inflamatórios não esteroidais em altas doses em curtos períodos de tempo 
podem levar à melhora prolongada destes pacientes. 
d) O uso de antiartrósicos como a diacereína associado a analgésicos simples como 
paracetamol não costuma trazer benefícios em relação à dor destes pacientes. 
Gabarito: A 
8. (UFSM - 2015) A perda da cartilagem articular associada a uma reação no osso 
subcondral, com seu espessamento e formação de osteófitos, são os eventos 
fisiopatológicos da: 
a) Artrite reumatoide. 
b) Espondiloartrite soronegativa. 
c) Gota. 
d) Osteoartrite. 
e) Osteoporose. 
Gabarito: D 
9. (ESTADO DO AMAZONAS - 2015) São achados radiológicos da osteoartrite: 
I. Osteófitos; 
II. Erosões; 
III. Cistos subcondrais; 
IV. Esclerose do osso subcondral. 
Com relação às afirmativas acima, é CORRETO afirmar que: 
a) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
b) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
c) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 
Gabarito: C 
10. (ALAGOAS - 2015) São características clínicas e radiológicas da osteoartrite, 
EXCETO que: 
a) Nas fases iniciais há alterações radiológicas, na maioria dos casos não acompanhadas 
de queixas clínicas. 
b) A principal queixa clínica é a dor articular. 
c) A dor frequentemente é acompanhada de edema articular. 
d) A dor melhora com o exercício e piora após períodos prolongados de inatividade. 
Gabarito: D 
11. (UFPE - 2015) Sobre a osteoartrite, é CORRETO afirmar que: 
a) É mais frequente no sexo masculino devido à sobrecarga do trabalho braçal. 
b) Atividade física recreacional é fator de risco para desenvolvimento da doença. 
c) É caracterizada por espessamento sinovial e erosão das margens articulares. 
d) Fatores mecânicos e hereditários podem estar envolvidos em sua patogênese. 
e) A dor normalmente piora com repouso e melhora com o exercício. 
Gabarito: D 
12. (UFU - 2014) Janete, 55 anos, há cinco anos queixa de artralgia e episódios discretos de 
tumefação e rubor em algumas interfalangianas proximais e distais, que evoluíram para 
nódulos duros. Fator reumatoide de 30 (negativo < 20), VHS de 15 mm e PCR de 0,5 
mg/ml (normal < 1 mg/ml). Em relação à Osteoartrose (OA), assinale a alternativa 
INCORRETA: 
a) A sobrecarga articular constitui o principal fator predisponente no diagnóstico da OA. 
b) Do ponto de vista socioeconômico, o impacto gerado pela OA constitui uma das 
principais causas de perda de horas de trabalho. 
c) O aparecimento da OA ocorre quando fatores mecânicos rompem o equilíbrio entre a 
produção e a destruição da matriz óssea. 
d) Na evolução da doença há degradação da cartilagem osteoarticular com o aparecimento 
da fibrilação e erosões chegando até ao seu desaparecimento, expondo o osso subcondral 
que reage com intensa remodelação. 
e) O principal acometimento da osteoartrose nodal é a interfalangiana distal das mãos, 
com características inflamatórias, e de grande incapacitação funcional dos dedos. 
Gabarito: E

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