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BPPO – G1 23/09/2011 15:30:00 
• MAQUIAVEL 
- Conceito de stato (comunidade política autônoma) começava a se 
formar 
- A natureza do homem é mesquinha, egoísta, ingrata, volúvel e 
ambiciosa. Esse conceito é cíclico, e é por isso que podemos entender a 
política 
- Política como um ambiente de violência, de conflito – âmbito do 
impreciso 
- Para que um príncipe faça aquilo que deseja, ele precisa permanecer no 
poder (sobreviver) 
- Aquele príncipe que vê as coisas como elas deveriam ser e não como 
elas são está fadado à ruína 
- Virtú: capacidade, objetividade, determinação / Fortuna: sorte, 
oportunidade, acaso 
- Príncipe virtuoso: se preocupa com as consequências de seus atos 
- Quando se conquista um país, há 3 maneiras de proceder para 
conservá-lo: destruí-lo, ir morar nele ou deixá-lo viver com suas próprias 
leis 
- Principado e república como as únicas 2 soluções que respondem à 
anarquia da naturza humana e a ao confronto entre os dominadores e os 
dominados 
 
• HOBBES 
- Contratualista: origem do Estado/sociedade está em um contrato 
- Causas de discórdia: competição (lucro), glória (reputação) e 
desconfiança (segurança) 
- Estado de natureza hobbesiano: guerra de “todos contra todos”; 
situação em que o homem é separado de todos os outros indivíduos (ñ = 
Locke) 
- O instinto humano é diferente na moralidade 
- Poder do Estado deve ser pleno: Estado armado para forçar o respeito 
(= maquiavel) 
- Consentimento de um súdito: autorização de todas as ações do Leviatã 
- O homem tem como diferença sua imaginação, logo, pode ser enganado 
pelos próprios sentidos; tentamos explicar o mundo que vivemos por 
meio da imaginação, assim, o inexplicável é explicado 
- Jus naturale: liberdade para a preservação da vida 
- Lex naturalis: regra visando a preservação da vida (pela razão) 
- Paixão é seguida pela razão 
- Homem possui essência única: atemporal (= maquiavel) 
- Contrato: pacto de submissão – indivíduos autorizam todas as ações do 
Estado (ñ = Locke) 
 
• LOCKE 
 - Segundo tratado: justificativa p/ a Revolução Gloriosa 
- Locke como defensor da liberdade e da tolerância religiosa 
- Fundador do Empirismo: conhecimento deriva da experiência – tábula 
rasa (ñ = Hobbes) 
- Contrato: pacto de consentimento – consentimento como a única fonte 
do poder legítimo (ñ = Hobbes) 
- Estado de natureza (princípio), contrato (meio) e estado civil (fim) – (= 
Hobbes) 
- Trabalho como a origem da propriedade 
- Objetivo do contrato social: proteção da propriedade e da comunidade 
- Entrada no governo civil: unanimidade 
- Determinação da forma de governo: maioria 
- Todos os homens nascem com a mentem em branco; não há ideias 
inatas 
- Homem tem o potencial de desenvolvimento racional 
- Jus naturalis: Vida, liberdade e propriedade 
- Contrato se mantém a partir da legitimidade da maioria, e não da 
tradição 
 
• ROUSSEAU 
- Preconiza a difusão do saber 
- Homem no estado de natureza como um “bom selvagem” 
- Sociedade corrompe o homem 
- Não pode haver justiça em uma sociedade que não é baseada na força 
- Homens são submetidos a um pacto de escravidão: ilusão de segurança 
- Depois do contrato (por decisão unânime) o povo se torna soberano (faz 
as leis) 
- O governo, após o contrato, age apenas como um administrador da 
coisa pública 
- Contrato estabelece as bases da liberdade civil – derivada da razão 
- Vontade geral (ñ = vontade de todos) só é possível com igualdade 
política 
- Cooperação: homem começa a agir em bandos pois isso aumenta o seu 
bem-estar individual 
- O preço do bem-estar individual é a desigualdade 
- Religião civil: adorar ao contrato; abandono de uma entidade divina – 
“nascimento” do nacionalismo 
 
 HOBBES LOCKE ROUSSEAU 
HOMEM Iguais e egoístas 
por natureza 
Nasce c/ a 
mentem em 
branco; se 
diferenciam por 
sua experiência 
Nasce como um 
“bom selvagem” 
e é corrompido 
pela sociedade 
EST. NATUREZA Todos os 
homens são 
livres e usam 
qualquer meio 
para conseguir o 
que querem – 
“nasty, brutal 
and short” 
Nasce c/ a 
mentem em 
branco; se 
diferenciam por 
sua experiência 
Nasce como um 
“bom selvagem” 
e é corrompido 
pela sociedade 
PROPRIEDADE Instituida pelo 
Leviatã e esse 
pode também 
suprimi-la 
Já existe no EN e 
é um direito 
natural do 
indivíduo: não 
pode ser violado 
pelo Estado 
Propriedade é 
sempre desigual 
(sentimento de 
posse). Antes a 
noção de 
propriedade 
sequer existia 
CONTRATO Pacto por 
submissão 
Pacto por 
consentimento 
Pacto por ser 
vantajoso 
PROBLEMA Ordem Justiça Razão 
RELIGIÃO Está na mão do 
Leviatã, assim 
como o aspecto 
civil 
Distinção entre 
religião e 
aspecto civil é 
necessária. O 
Estado deve 
concentrar 
ambas 
Religião deve ser 
civil: adorar a 
liberdade civil 
para reforçar a 
comunidade 
pública 
 
Resumo feito por Paula Lydon 
IRiscool 2012.1 
 
 
 23/09/2011 15:30:00 
 
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