IMANNUEL KANT

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ALESSANDRA MAIA TERRA DE FARIA – TEORIA POLÍTICA I / BASES DO PENSAMENTO POLÍTICO 
OCIDENTAL – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - PUC-RIO 
 
IMANNUEL KANT – ( KOENIGSBERG, PRÚSSIA, 1724 -1803) 
PRIMEIRA PARTE 
 
• MOMENTO EUROPEU DE CONVULSÕES SOCIAIS; 
• NÃO TEVE PARTICIPAÇÃO POLÍTICA DE NENHUM TIPO ( 
SCHOLAR); 
• A VELHA FILOSOFIA GREGA SE DIVIDIA EM TRES CIÊNCIAS: 
FÍSICA, ÉTICA, LÓGICA; 
• PREOCUPAÇÃO COM AS LEIS UNIVERSAIS E NECESSÁRIAS DO 
PENSAR; 
• ACRESCENTAR À ESSA TRIPARTIÇÃO O PRINCÍPIO EM QUE SE 
BASEIA; 
• PRINCÍPIO: TODO CONHECIMENTO RACIONAL É: 
1- OU MATERIAL E CONSIDERA QUALQUER OBJETO; 
2 OU FORMAL E OCUPA-SE APENAS DA FORMA DO 
ENTENDIMENTO E DA RAZAO EM SI MESMAS E DAS REGRAS 
UNIVERSAIS DO PENSAR EM GERAL, SM DISTINÇÃO DE 
OBJETOS. 
• A FILOSOFIA FORMAL SE CHAMA LÓGICA 
• A FILOSOFIA MATERIAL QUE SE OCUPA DE DETERMINADOS 
OBJETOS E DAS LEIS A QUE ELES ESTÃO SUBMETIDOS É DUPLA. 
• HÁ UMA FILOSOFIA MATERIAL DAS LEIS DA NATUREZA QUE SE 
CHAMA FÍSICA ( TEORIA DA NATUREZA). 
• E HÁ UMA FILOSOFIA MATERIAL DAS LEIS DA LIBERDADE QUE 
SE CHAMA ÉTICA. ( TEORIA DOS COSTUMES). 
ALESSANDRA MAIA TERRA DE FARIA – TEORIA POLÍTICA I / BASES DO PENSAMENTO POLÍTICO 
OCIDENTAL – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - PUC-RIO 
 
• A LÓGICA NÃO PODE TER PARTE EMPÍRICA, OU SEJA, 
CONSIDERAR QUE AS LEIS UNIVERSAIS E NECESSÁRIAS DO 
PENSAR SE LIGASSEM A PRINCÍPIOS DA EXPERIÊNCIA, CASO 
ASSIM FOSSE, NÃO SERIA LÓGICA. 
• PODE-SE CHAMAR EMPÍRICA A TODA FILOSOFIA QUE SE BASEIE 
EM PRINCÍPIOS DA EXPERIÊNCIA, ÀQUELA, PORÉM, CUJAS 
DOUTRINAS SE APOIAM EM PRINCÍPIOS A PRIORI CHAMA-SE 
FILOSOFIA PURA. ESTA ÚLTIMA, QUANDO É SIMPLESMENTE 
FORMAL, CHAMA-SE LÓGICA. E QUANDO SE LIMITA APENAS A 
OBJETOS DO ENTENDIMENTO CHAMA-SE METAFÍSICA; 
• SURGE ASSIM A IDEIA DA DUPLA METAFÍSICA: DA NATUREZA E 
DOS COSTUMES. A FÍSICA TERÁ UMA PARTE EMPÍRICA E UMA 
RACIONAL. DA MESMA FORMA, A ÉTICA, TERÁ UMA PARTE 
EMPÍRICA CHAMADA DE ANTROPOLOGIA PRÁTICA, E UMA 
PARTE RACIONAL, QUE SERIA A MORAL PROPRIAMENTE DITA. 
(TENTATIVA DE DEPURAR A FILOSOFIA MORAL DE TUDO O QUE 
SEJA EMPÍRICO – É UM EXERCÍCIO.) – HÁ UM GANHO COM A 
DIVISÃO DO TRABALHO, INCLUSIVE NA CIÊNCIA. 
• OS PRINCÍPIOS PRÁTICOS SÃO FORMAIS QUANDO SE BASEIAM , 
ABSTRAEM, TODOS OS FINS SUBJETIVOS. 
• MAS OS PRINCÍPIOS PODEM SER MATERIAIS QUANDO SE 
BASEIAM EM FINS SUBJETIVOS ( E VINCULAM-SE AOS DESEJOS) 
• OS FINS QUE UM SER RACIONAL SE PROPÕE COMO EFEITOS DE 
SUA RAZÃO, SÃO RELATIVOS, POIS O QUE LHES DÁ VALOR É A 
SUA RELAÇÃO COM A FACULDADE DE DESEJAR DO SUJEITO.( 
FINS RELATIVOS – IMPERATIVOS HIPOTÉTICOS); 
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OCIDENTAL – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - PUC-RIO 
 
• AS LEIS PRÁTICAS SÃO AQUELAS ADVINDAS DE PRINCÍPIOS 
UNIVERSAIS, QUE SEJAM VÁLIDOS E NECESSSÁRIOS PARA 
TODO O QUERER. ( IMPERATIVO CATEGÓRICO) 
• MÉTODO TRANSCENDENTAL: NÃO É UMA FERRAMENTA DE 
TRABALHO, É O PRÓPRIO SISTEMA DA OBRA ENQUANTO 
ATITUDE SEMÂNTICA. O MÉTODO TRANSCENDENTAL É A 
FILOSOFIA ENQUANTO FILOSOFIA, ENQUANTO IDEOLOGIA. 
• COMPREENDIDA ENQUANTO IDEOLOGIA, A FILOSOFIA FAZ 
COMPREENDER AO MESMO TEMPO COMO O MUNDO SE 
MANIFESTA EM OBJETIVIDADE E COMO O HOMEM O APREENDE 
EM TERMOS DE SEMÂNTICA DA CIÊNCIA. 
• “CHAMO DE TRANSCENDENTAL TODO CONHECIMENTO QUE 
SE OCUPA NÃO TANTO COM OS OBJETOS, MAS COM A NOSSA 
MANEIRA DE CONHECER OS OBJETOS, ENQUANTO UM TAL 
CONHECIMENTO TENHA DE SER POSSÍVEL A PRIORI” 
• Ao pensar o que implica o método transcendental, é mais fácil 
apreender o vigor do pensamento que o vivifica. 
• Semântica de universalidade e necessidade, um esforço que faz uma 
revolução no modo de pensar, deslocando o centro de gravidade dos 
fatos, para o fazer dos fatos. Há uma denúncia de que todo fato é feito, a 
“revolução kantiana” questiona a objetividade dos objetos. 
 
• O CONHECIMENTO RACIONAL – VERSA SOBRE OS OBJETOS OU 
SOBRE SUAS PRÓPRIAS LEIS 
 
• OBJETIVO ( RACIONAL- PRÁTICO) x SUBJETIVO ( MATERIAL) 
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OCIDENTAL – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS - PUC-RIO 
 
 
• NÃO EXISTE OBJETIVAMENTE ( EM TEORIA) NENHUM CONFLITO 
ENTRE A MORAL E A POLÍTICA. EM CONTRAPOSIÇÃO, 
SUBJETIVAMENTE ( NA TENDÊNCIA EGOÍSTA DOS HOMENS, A 
QUAL, PORÉM, NÃO SENDO FUNDADA NAS MÁXIMAS DA 
RAZÃO, NÃO PODE AINDA SER CHAMADA DE PRÁTICA), 
 
• HÁ E BOM SERIA HAVER SEMPRE ESTE CONFLITO ( ENTRE 
MORAL E POLÍTICA), PORQUE ELE SERVE DE PEDRA DE 
AMOLAR PARA A VIRTUDE, CUJO VERDADEIRO VALOR, NO 
CASO PRESENTE NÃO CONSISTE TANTO EM SE OPOR COM 
FIRME PROPÓSITO AOS MALES E SACRIFÍCIOS QUE COM ESTA 
ATITUDE DEVEM SER ACEITOS, MAS EM OLHAR DE FRENTE EM 
NÓS MESMOS O PRINCÍPIO MAU, MUITO MAIS PERIGOSO, 
MENTIROSO E TRAIDOR, MAS CAPAZ DE RACIOCINAR 
ASTUCIOSAMENTE, PRETENDENDO UTILIZAR A FRAQUEZA DA 
NATUREZA HUMANA A FIM DE JUSTIFICAR TODAS AS 
TRANSGRESSÕES E VENCER-LHE A MALÍCIA ( KANT, 2005, 89-90) 
 
• OS PRINCÍPIOS PUROS DO DIREITO TEM REALIDADE OBJETIVA, 
ISTO É, PODEM SER LEVADOS À PRÁTICA E, DE ACORDO COM 
ISSO, DEVEM SER CONSERVADOS POR PARTE DO POVO NO 
ESTADO, SEJA LÁ O QUE FOR QUE A POLÍTICA EMPÍRICA 
OBJETE QUANTO A ISSO. 
• O DIREITO DO HOMEM ( E NELE OS PROCESSOS DA MORAL) 
DEVE SER CONSIDERADO SAGRADO, POR MAIORES QUE SEJAM 
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OS SACRIFÍCIOS QUE CUSTEM AO PODER DOMINANTE. A 
POLÍTICA ESTÁ OBRIGADA A SE DOBRAR PERANTE O DIREITO, 
COM ISSO PODENDO ESPERAR UM MOMENTO EM QUE ELA 
POSSA BRILHAR; 
• O HOMEM É UM FIM EM SI MESMO ( TEM CORAGEM DE FAZER 
USO DE TEU PRÓPRIO ENTENDIMENTO – SAPERE AUDE!) – OS 
SERES RACIONAIS SE CHAMAM PESSOAS , PORQUE A SUA 
NATUREZA OS DISTINGUE JÁ COMO FINS EM SI MESMO, QUER 
DIZER, COMO ALGO QUE NÃO PODE SER EMPREGADO COMO 
SIMPLES MEIO E QUE, POR CONSEGUINTE, LIMITA NESSA 
MEDIDA TODO O ARBÍTRIO, E É UM OBJETO DO RESPEITO. ( 
KANT, FMC – P.68) 
• LIBERDADE DE USAR SUA PRÓPRIA RAZÃO EM TODAS AS 
QUESTÕES DA CONSCIÊNCIA MORAL. 
• DESEJO UNIVERSAL – DEVE SER DE TODOS OS SERES 
RACIONAIS – DE LIBERTAR-SE DAS INCLINAÇÕES. 
 
BIBLIOGRAFIA 
KANT, IMMANUEL. FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS 
COSTUMES . EDIÇÕES 70: PORTUGAL, 2007. 
KANT, IMMANUEL. TEXTOS SELETOS. 3ª ED. VOZES: 
PETRÓPOLIS, 2005.