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Trabalho sobre o Candomblé DOC

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
Engenharia Civil – Humanidade e Transcendência 
Educandos: 
Davi Silva Mendes 
Felipe Rodrigues Freire
Educador:
Valdir Santos
TRABALHO SOBRE AS RELIGIÕES MONOTEISTAS 
Candomblé
Introdução
	Candomblé é uma religião derivada do aminism africano onde se cultuam os orixás, voduns ou nkisis. É uma das religiões de matriz africana mais praticada, tendo mais de três milhões de seguidores em todo o mundo, principalmente no Brasil. 
	O termo “ Candomblé “ é uma junção do termo quimbundo candombe (dança com atabaques) com o termo iorubá ilé ou ilê (casa): significa, portanto, “ casa de dança com atabaques “. 
 
O termo “candomblé” é uma junção do termo quimbundo candombe (dança com 
 
Homens candomblecistas e seus atabaques
Os seguidores do candomblé prestam culto e adoram os orixás, que são Deuses ou divindades Africanas que representam as forças da natureza.
A designação candomblé é mais popular na Bahia, em outros locais do Brasil é conhecido como Macumba ( no Rio de Janeiro ) e Xangô ( no Recife ). Apesar disso, a definição “macumba” normalmente não é adotada pelos seguidores do comdomblé, por que muitas vezes tem uma conotação pejorativa.
1. Contexto Histórico e Sociocultural 
O Candomblé é um culto ou religião de origem africana trazida para o Brasil pelos escravos, oriundos, segundo alguns historiadores, de países como Nigéria e República do Benim. Os sacerdotes africanos vieram juntamente com seus orixás/nkisis/voduns, sua cultura, e seus idiomas, entre 1549 e 1888, e tentaram de uma forma ou de outra continuar praticando suas religiões em terras brasileiras.
Com os escravos foragidos, forros e libertados pelas leis do Ventre Livre, Sexagenário e posteriormente pela Lei Áurea, começou-se a montagem das tendas, e que posteriormente terreiros. 
Nesse período, a igreja Católica proibia o ritual africano e ainda tinha o apoio do governo, que julgava o ato como criminoso, por isso os escravos cultuavam seus Orixás, Inquices e Vodus omitindo-os em símbolos católicos. O candomblé, com isso acabou incorporando muitos elementos do cristianismo: Imagens e crucifixos eram exibidos nos templos, orixás eram frequentemente identificados com santos católicos.
Em alguns Candomblés também começaram a incorporar caboclos (índios das terras brasileiras como pajés e caciques) que foram elevados a categorias de ancestrais e passaram a ser louvados. O exemplo disso são os ditos Candomblé de caboclo, muito comuns no Norte e Nordeste até hoje. 
Candomblé de Caboclo
Os negros escravizados no Brasil pertenciam a diversos grupos étnicos, como a religião se tornou semi-independente em regiões diferentes do país, entre grupos étnicos diferentes, evoluíram diversas “divisões“ ou “nações“, que se distinguem entre si, principalmente pelo conjunto de divindades veneradas, o atabaque ( música ) e a língua sagrada usada nos rituais. 
2. Doutrina 
O Candomblé é uma religião monoteísta, embora que alguns defendam a ideia de que são cultuados vários deuses, o Deus único para a nação Ketu é Olorum, para a nação Bantu e Nzambi, nação Jeje e Mawu, são nações independentes na prática diária e em virtude do sincretismo existente no Brasil a maioria dos participantes consideram como sendo o mesmo Deus da Igreja Católica. 
 Na mitologia Yoruba, orixás são ancestrais divinizados africanos que correspondem a pontos de forças da natureza e seus arquétipos estão relacionados a manifestações dessas forças. As características de cada orixá aproxima-os dos seres humanos, pois eles manifestam-se através de emoções como nós. Sentem raiva, ciúme, demonstram vaidade, orgulho. Cada orixá tem o seu sistema simbólico particular, compostos de cores, comidas, cantigas, rezas, ambientes, espaço físicos e até horários. Como resultado do sincretismo que se deu durante o período da escravatura, cada orixá foi também associado a um santo católico, devido a imposição do catolicismo aos negros. Para manterem os seus orixás vivos, viram-se obrigados a disfarça-los na roupagem dos santos católicos, aos quais cultuavam apenas aparentemente. 
Os orixás, para o candomblé, são os Deuses supremos. Possuem personalidade e habilidades distintas, bem como preferências ritualísticas. Estes também escolhem as pessoas que utilizam para incorporar no ato do nascimento, podendo compartilha-los com outro orixá, caso necessário. 
 
Os orixás, inquices, voduns recebem homenagem regulares, com oferenda de animais, vegetais e minerais, cânticos, dança e roupas especiais. Nos dias de hoje, o ritual do candomblé faz parte da cultura brasileira, sendo um elemento importante do folclore e estando presente em várias tradições. 
Acreditam na vida após a morte, que os espíritos dos babalorixás falecidos possam materializar-se em roupas específicas, são chamados de babá Egum ou Egungun, e são cultuados em roças dirigidas só por homens no culto aos Egungun, os espíritos dos iyalorixás falecidos são cultuados coletivamente Iyami-Ajé nas sociedades secretas Gelede, ambos cultos são feitos em casas independentes das de candomblé que também se cultuam os eguns em casas separadas dos orixás. 
Acreditam-se que algumas crianças nascem com a predestinação de morrer cedo, são os chamados Abikus (nascido para morrer) que podem ser de dois tipos: Os que morrem logo ao nascer ou ainda criança / e os que morrem antes dos pais em datas comemorativas, como aniversário, casamento, e outras. 
3. Bases Mítico-Literárias
A mais antiga referência literária e denotativa ao termo Umbanda é de Heli Chaterlain, em contos populares de Angola, de 1889. Lá aparece a referência à palavra Umbbanda, como: Curador, magia que cura, sinônimo de Kimbanda.
4. Organização
Os rituais do candomblé são liderados pela mãe-de-santo ou pai-de-santo, sendo que existem uma hierarquia definida. Muitas vezes os rituais são caracterizados por danças em adoração ao orixá, que encarnam no filho ou filha de santo. Em ritmo de dança, o tambor é tocado e os filhos de santo começam a invocar seus orixás para que os incorporem. O ritual tem no mínimo duas horas de duração. As manifestações ocorrem nas casas ou terreiros, onde existem altares. Cada orixá tem um dia específico e mesmo alimentos próprios, que alguns seguidores evitam comer alguns alimentos que são considerados proibidos ou não aconselhados. 
 
5. Curiosidades
A homossexualidade está presente na maioria das religiões, porém oculta, indiscutivelmente abafada e muitas vezes negada pelos ditos ex-homossexuais. No candomblé, a homossexualidade é amplamente aceita e discutidas nos dias atuais, mas já teve um período que os homossexuais não podiam ser iniciados como rodantes (termo usado para pessoas que entram em transe), não era permitido em festas que um homem dançasse na roda do candomblé mesmo que estivesse em transe. O mais famoso e revolucionário homossexual do candomblé foi Joãozinho da Goméia, que afrontou as matriarcas e ocupou seu espaço tornando-se reconhecido internacionalmente. 
As religiões afro-brasileiras, que, na maioria, são religiões derivadas das religiões tribais africanas, são contra o aborto: O africano vê o filho como continuação da própria vida, o filho é o bem mais precioso que um africano possa ter. Em consequência disso, foram trazidos para o Brasil alguns conceitos. No conceito religioso: Oxum é quem rege o processo de fecundidade, cuida do embrião, evita o aborto espontâneo, não aprova o aborto provocado, mantém a criança viva e sadia na barriga da mãe até o nascimento. Uma mulher quando não consegue engravidar, recorre a Oxum.
6. Bibliografias 
http://www.brasilescola.com/religiao/candomble.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugu%C3%AAs_de_Angola 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Candombl%C3%A9 
http://ocandomble.wordpress.com/ 
atabaques”

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