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Trauma Primeiro Atendimento Distribuição Trimodal das Mortes Ø Pico 1: segundos-minutos o Causas de morte: Lesões gravíssimas o Tratamento: Prevenção Ø Pico 2: minutos até 24h o Causas de morte: Lesões passíveis de tratamento o Tratamento: Sistema de Saúde + PHTLS/ATLS Ø Pico 3: > 24h o Causas de morte: Complicações § Sepse § Síndrome da Disfunção Múltipla de Órgãos e Sistemas § Trombo Embolia Pulmonar § Embolia Gordurosa – fratura de osso longo o Tratamento: Sistema de Saúde + Boa “Medicina” § CTI com recursos e equipe de saúde multidisciplinar funcionante Avaliação Primária Ø Atenção para sua segurança o Hospital: EPIs o Fora: Segurança do ambiente Ø ATLS = ABCDE Ø PHTLS = “X”ABCDE o Paciente exsanguinando - priorizar Ø A – Airway Ø B – Breathing Ø C – Circulation Ø D – Disability Ø E – Exposition & Environment A - Airway Ø Controle da coluna o COLAR cervical + Prancha Ø Via aérea (VA) o Está pérvia? § Fonação preservada = VA pérvia § Vou para o B: O2 > ou = 10L/min o Indicações VA artificial § Apneia § Proteção da VA • Rebaixamento da consciência • Risco de Broncoaspiração § TCE GRAVE – Grave < ou = 8 § Incapacidade de manter oxigenação com a máscara • Trauma torácico – dor/deformidade o Tipos de VA Artificial § Definitivas: • Capaz de proteger a VA • Colocação de balonete insuflado na traqueia * Intubação Oro (IOT) ð + usada * Intubação Naso * Cricotireoidostomia CIRÚRGICA * Traqueostomia – eletiva ð 2º/3º anel traqueal § Temporárias • Maioria não protege a VA • Não são permanentes • Quando não se consegue realizar uma permanente * Máscara Laríngea * Cricotireoidostomia por PUNÇÃO Ø Intubação Oro (IOT) o Laringoscopar até enxergar as cordas vocais o Intubação assistida por drogas o TOT bem colocado? § Exame Físico (Ausculta) + Capnografia + Rx de tórax Ø Armadilhas do “A” o Não pode ou não consegue realizar IOT: § Cricotireoidostomia Cirúrgica (VA definitiva) o Não pode (< 12 anos) ou não sabe fazer Crico Cirúrgica • Fazer por Punção (VA temporária) * O2 15L/min ou 40-50 PSI * Relação I:E (1:4s) – ventilar por 30- 45min o Laceração/fratura da laringe : rouquidão, enfisema subcutâneo e fratura palpável § IOT § Se não conseguir -> Traqueostomia o Alternativa à IOT § Máscara laríngea (temporária) B- Breathing Ø Fornecer O2 Ø Exame Físico Respiratório Ø Oxímetro Ø 3 Armadilhas do B o Pneumotórax § Hipertensivo § Aberto o Hemotórax Pneumotórax Hipertensivo Ø Fisiopatologia: o Clássica: contuso -> Lesão em “saco de papel” – ar entra -> espaço pleural -> ar não consegue sair o Clínica: § Desvio da traqueia - lado contrário § Desvio do Mediastino § Turgência de Jugular – vasos da base dobram – não passa sangue § Percussão • Timpanismo § Ausculta: • MV abolido § Hipotensão • Choque Obstrutivo Ø Diagnóstico o Clínico Ø Conduta o Imediata o Toracocentese de alívio § Crianças: 2ª EIC, Linha Hemiclavicular § Adultos: 4/5º EIC< anterior À linha axilar média o Definitiva § Toracostomia c/ dreno em selo d’água • 4º/5º entre L Axilar Anterior e média Pneumotórax Aberto Ø Fisiopatologia o Trauma penetrante: orifício > 2/3 do diâmetro da traqueia Ø Clínica o Percussão: § Timpanismo o Ausculta: § MV diminuído ou abolido Ø Conduta o Imediata § Curativo em 3 pontas o Definitiva § Drenagem em selo dágua – 4/5º EIC entre LAA e LAM Ø Pegadinhas de Pneumotórax o Todo pneumotórax deve ser drenado? § Simples e pequeno (20-30% do hemitórax) • NÃO precisa drenar • Exceção o Transporte aéreo o Ventilação Mecânica o Drenou pneumotórax e não melhorou? § Técnica correta? S sim § Hipótese: • Lesão de Grande VA: Brônquio fonte § Conduta Imediata: • IOT seletiva ou 2º dreno § Diagnóstico: • Broncoscopia § Conduta Definitiva • Toracotomia Hemotórax Ø Parábola de Daimoseau Ø Fisiopatologia o + Trauma penetrante acometendo vasos hilares ou sistêmicos – auto limitado Ø Clínico o Jugular colabada o Percussão § Macicez o Ausculta § MV abolido o Hipotensão § Choque hipovolêmico hemorrágico Ø Conduta o Toracostomia c/ dreno em selo d´água Ø Pegadinha: Toracotomia no hemotórax o Drenagem imediata de 1500mL o Drenagem de 200mL/ durante 2 a 4h o Necessidade persistente de transfusão C – Circulation Ø Choque + comum o Hipovolêmico Ø Focos de sangramento o Tórax o Abdome o Pelve o Ossos longos Ø Conduta o 2 acessos IV = periféricos o Não conseguiu IV: § Intra ósseo • < 6 anos – é melhor § Central § Safena o Cristaloide aquecida (37-40ºC) § 1L (adulto) ou 20mL/kg (criança) Ø Classificação de perda volêmica o I § PA: normal § FC: normal § Perda: pequena < 750ml o II § PA: normal § FC: > ou =100 § Perda: > ou = 15% > 750ml o III § PA: diminuida § FC: > ou = 120 § Perda: > 30% - > 1500ml o IV § PA: diminuida § FC: > 140 § Perda: > 40% - > 2000ml OBS: PA normal -> I ou II à FC normal -> I/ FC aumentada -> II PA diminuída -> III ou IV à FC > 140 -> IV Ø Avaliação da Resposta o Sinais Vitais o Sem resposta: § Transfusão maciça (1h:1p:1pf) § Ácido tranexâmico • 1g IV (até 3h pós trauma) • +1g ao longo de 8h o Cateterismo para ver diurese (alvos): § 0,5ml/kg/h = adultos § 1ml/kg/h = crianças o Cuidado! Avaliar se apresenta: § Sangue no meato § Hematoma perineal ou escrotal § Retenção urinária § Fratura de pelve o Fazer Uretrografia Retrógada antes do cateterismo § Lesão de uretra = cistostomia Ø Controle da hemorragia o Compressão local o Torniquete + ou - 6h Ø 3 armadilhas do “C” o Fratura pélvica § Epidemiologia • Compressão lateral: 60-70% • Compressão antero-posterior (“Livro aberto” + sangra - + cai em prova) – 15-20% -> sangue venoso – causa choque hipovolêmico hemorrágico venoso • Compressão vertical: 5-15% § Sangramento • Retroperitoneal § Vasos • Plexo Venoso Posterior (maioria das vezes) • Ramos da A. Ilíaca Interna § Conduta • Amarração da pelve – lençol o Passa ao nível do grande trocanter do fêmur • Imagem de sangue intraperitoneal (FAST) o Sim à Laparotomia o Não à § Tamponamento pré peritoneal – incisão baixa de cada lado - venoso § Angiografia -> angioembolização – arterial • Tratamento Ortopédico Definitivo • REBOA ( Resuscitative Endovascular Ballon Occlusion of the Aorta) – Zona III o Tamponamento cardíaco § Fisiopatologia • Trauma penetrante – saída de sangue do ventrículo para o saco pericárdico (100-200mL de sangue) § Clínica • Tríade de Beck o Turgência de Jugular – ventrículo não relaxa, não recebendo o retorno venoso da cabeça o Queda PA – não acomoda o retorno venoso do resto do corpo o Hipofonese de Bulhas – carapaça de sangue ao redor dos ventrículos, prejudicando a ausculta • Pulso Paradoxal o Queda > 10mmHg na PAS na inspiração § I: aumenta retorno venoso no VD -> empurra o septo para o VE -> diminui a luz do VE, diminuindo o enchimento e assim a pressão § • Sinal de Kussmaul o Aumento da Turgência Jugular na inspiração § I: retorno venoso aumenta, quantidade de sangue maior chegando, não deixa a de cima descer o OBS: PP e SK não são patognomônicos de Tamponamento Cardíaco § Diagnóstico • Clínica + FAST § Conduta • Imediata - Temporária: Pericardiocentese (10-20mL de sangue) • Definitiva: Toracotomia (ESCOLHA) o Toracotomia § Incisão antero-posterior esquerda D – Disability Ø Glasgow Ø Pupilas Ø Extremidades o Motricidade o Sensibilidade E – Exposição e Ambiente Ø Exposição Ø Prevenção da hipotermia o Controlar o ambiente – sala trauma Observações Ø Não há exsanguinação à cd incial: imobilização cervical Ø Obstrução/Lesão Uretral – não passar sonda/cateter à Fazer Uretrografia Retrógrada Ø Posso pedir RX em uma avaliação primária? o Sim, desde que não atrapalhe o ABCDE o Incidências radiológicas mais importantes nodiagnóstico da maioria dos casos de trauma fechado: § Perfil de coluna, Tórax e Pelve Trauma de Tórax Tórax Instável Ø Fisiopatologia: o Fratura de pelo menos 2 arcos costais consecutivos – cada um em pelo menos 2 locais Ø Clínica: o DOR + Respiração Paradoxal § Inspiração: pedaço de osso solto entra e bate na pleura § Tórax acaba retraindo durante a inspiração Ø Conduta: o Oxigênio o Analgesia o Fisioterapia Respiratória Ø Insuficiência Respiratória o Causas: § Dor § Contusão Pulmonar – hipotransparencia por sangue e filtrado inflamatório Ø Conduta na Contusão Pulmonar o Oxigênio § Hipoxemia importante: Se PaO2 < 65 ou Sat < 90% -> considerar IOT + Ventilação Mecânica o Analgesia o Fisioterapia Respiratória Contusão Miocárdica Ø Fisiopatologia o Trauma Contuso que pega + o VD Ø Clínica o Insuficiência Cardíaca (IVD) o Arritmias, Bloqueia de Ramo Direito Ø Diagnóstico o Clínica + ECO Ø Conduta: o Internação e monitorização por 24h Lesão de Aorta Ø Fisiopatologia o Laceração ao nível do ligamento arterioso § Nível da Subclávia E – Hematoma tampona o sangramento e diminui luz da aorta Ø Clínica o Pulsos § Normais em MMSS § Diminuídos em MMII (difícil de encontrar) Ø Diagnóstico o Clínica + Imagem § Radiografia de Tórax (PROVA) • Perde-se o contorno do botão aórtico • Mediastino alargado - > 8 cm • Desvio do TOT ou CNG para a direita § AngioTC de tóras (Exame + usado) § Aortografia (Padrão Ouro) Ø Conduta: o Tamponamento consegue segurar a Aorta por 24h o Iniciar Beta-bloqueador, se possível o Tratamento definitivo § Toracotomia Esquerda § Terapia Endovascular Trauma Transição Toracoabdominal Trauma Abdominal Órgãos mais lesionados Ø Trauma fechado o Baço Ø Trauma Penetrante o Fogo: Delgado o Branca: Fígado Investigação Ø TC com contraste o EXIGE estabilidade hemodinâmica o Avalia retroperitônio o Gradua e localiza lesões o Diafragmática e Víscera Oca – não avalia bem Ø Lavado Peritoneal (LPD) o Exame + sensível para encontrar sangue no abdome o Positivo: § Aspirado: > ou = 10 ml de sangue ou restos alimentares o Negativo § Jogar solução cristalóide aquecida • 1L adulto • 10 ml/kg – criança § Deixa por 5 min e depois coleta-se efluente à Envio para Laboratório § Lavado Positivo se: • Hemácias > 100.000 • Leucócitos > 500 • Amilase > 175 • Bile o Gestante ou fratura de pelve § Passar cateter por via aberta Ø USG o “FAST” (Focused Assessmente Sonography for Trauma) à procura sangue (líquido) § Locais de análise (losango) • Subxifoide • Hepatorenal • Esplenorenal • Supra-púbica o FAST estendido (E-FAST) § Pleura à Pneumotórax e Hemotórax • Normal – linha pleural desliza • PTX – linha pleural parada • HTX – opacidade preta o RUSH protocol (Rapid Ultrasound in Shock and Hypotension) § Locais de Análise • Paraesternal • Apical 4 câmaras • Verificar a Cava inferior – colaba? • Acompanhando a Aorta Abdominal o Videolaparoscopia § Exige estabilidade hemodinâmica § Lesões penetrantes na transição toracoabdominal Indicação de Laparotomia Ø Abdome cirúrgico? o Trauma penetrante § Choque § Peritonite § Evisceração o Trauma contuso § Peritonite § (Retro)Pneumoperitônio Ø Quando o abdome “não é cirurgico” o Trauma Penetrante § NÃO tem choque, peritonite ou evisceração § Arma de fogo • Maioria Laparotomia § Arma Branca • Depende • Exploração digital da ferida * Negativo à Alta * Positiva ou duvidosa à observação 24h: Ex. Físico seriado + hemograma 8//8h * Alteração: ð N – reiniciar dieta e alta ð S – peritonite ou instabilidade hemodinâmica/ Leucocitose ou Queda de Hb > 3g/dL à Laparotomia/ LP* considerar TC/LPD o Trauma contuso § Não tem peritonite ou (Retro) pneumoperitônio § Hemodinâmica • Estável à TC de Abdome com contraste – avalia grau da lesão -> necessidade de laparotomia ou não FAST antes da TC – opcional, por segurança • Instável * Ñ Politrauma - só tem lesão no ABDOME “distensão” ou “escoriação” à Laparotomia * Politrauma – pode ser tórax, abdome, pelve e osso longo – FAST + ou LPD + à LAPAROTOMIA Ø OBS. Etilismo pode mascarar peritonite Ø Trauma abdominal + Instabilidade Hemodinâmica à LAPAROTOMIA Conduta Conservadora Ø Exige o Não é abdome cirúrgico o Estabilidade hemodinâmica o Condições de observação/intervenção § Hospital (nível terciário - estruturação) § Médico de plantão § TC § Angiografia Lesão Orgânica Específica Lesão Diafragmática Ø Exame de imagem não capta bem o Bem observada somente quando está herniando o Difícil herniar perto do fígado Ø Geralmente ocorre quando há lesão na região toracoabdominal o Linha Intermamilar e Rebordo Costal o Linha entre a ponta das escápulas e o Rebordo Costal Ø Normalmente faz-se Videolaparoscopia Baço Ø “Batida na barriga” Ø Quadro Clínico o Sinal de Kehr: Dor referida em obro – hemo peritônio Ø Conduta Cirúrgica o Grau I, II e III à Angioembolização (conservadora) o TC com lesões Graus IV-V à Cirurgia § IV – Desvascularização > 25% do baço (4 letras) § V – Baço “Pulverizado”/ Lesão grave do hilo o Cirurgias: § Rafia ou Esplenectomia Parcial/Total* § Dreno: só com lesão de cauda de pâncreas Ø Atenção à Vacinar o Pneumococo o Haemophilus o Meningococo Fígado Ø Conduta Conservadora o Só com estabilidade hemodinâmica o E/OU controlou sangramento com angioembolização Ø Conduta Cirúrgica o Instabilidade Hemodinâmica ou o TC com Lesão Grau VI (6 letras): Avulsão hepática o Cirurgias § Lesões Simples: • Compressão • Hemostáticos tópicos • Rafia § Lesões Complexas • Ressecção segmentar * Segmentos de Pinot ð 1,2,3,4a,4b,5,6,7,8 (Lobo caudado 1) 7/8/4a/2 6/5/4b/3/1 • Se o sangramento for difuso – colocar a compressa e esperar • Não melhorou com tamponamento, compressão ou hemostático tópico à Manobra de Pringle – clampeamento o ligamento hepatoduodenal * Utilização de Pinça ou Dreno de Penrose * Estruturas: Colédoco, Artéria Hepática e Veia Porta * Sangramento para à território da A. Hepática ou da V. Porta * Não parou de sangrar à Lesão de Veia Cava Inferior (Retro Hepática) ou Veias Hepáticas Duodeno Ø Laceração Duodenal o Víscera oca o Porção retroperitoneal – maior parte o Quadro Clínico § Retropneumoperitônio • Escoliose Antálgica • Dor lombar irradiando até a Região Escrotal/Grandes Lábios • Toque Retal: crepitações o Radiologia § Ar rodeando os rins o Conduta § Laparotomia Ø Contusão Duodenal (1-3 semanas) o Quadro Clínico § Hematoma da parede duodenal – reduz a “luz” § Obstrução gástrica: náuseas, vômitos o Radiologia § Rx contrastado (praticamente não usa mais): Mola em espiral ou empilhamento de moedas § Melhor exame: TC – duodeno com parede espessada o Conduta: § Descompressão gástrica + Nutrição Parenteral Total (1 semana – 10 dias) § Sem melhora em 2 semanas: LAPAROTOMIA Pâncreas Ø Lesões de pâncreas, independente do tamanho, requerem tratamento cirúrgico o Não tem lesão do ducto pancreático principal: Reparo + DRENAGEM o Tem lesão do ducto pancreático principal: § Corpo e Cauda (Esquerda da V. Mesentérica Superior): Pancreatectomia distal (subtotal) + DRENAGEM § Cabeça (Direita da V. Mesentérica Superior) • Lesão Simples: DRENAGEM +- Reparo • Lesões Graves ou junto com Duodeno: Duodenopancreatectomia + DRENAGEM Intestino Delgado Ø Quadro Clínico: o Sinal do cinto de segurança – tatuagem traumática no paciente Ø Cirurgias: o Rafia Primária: lesão pequena § < 50% da circunferência o Ressecção + ANASTOMOSE § > 50% da circunferência Intestino Grosso Ø Local + Comum: Transverso Ø Cirurgias: o Rafia primária: § Leve, < 50% da circunferência o Ressecção + ANASTOMOSE: § + grave, > 50% da circunferência o Ressecção + Anastomose+ Colostomia (proteger aa sutura) OU “Controle de Danos” (compressa + peritoneostomia + aguardar para reoperar) § Instabilidade Hemodinâmica § > 4 -6 concentrados de hemácias § Tardia (> 4-6h), contaminação c/ peritonite Reto Ø Cirurgias: o Terço Distal, com lesão em faces lateral ou posterior: § Colostomia de Proteção + Drenagem Pré Sacra (?) Ø Empalamento: o Proteger paciente o Violência sexual? o O abdome é cirúrgico? § LAPAROTOMIA § Não à Inicial • Sedação e tentativa de retirada • Não resolveu à Anestesia e tentativa de retirada • Não resolveu ou falta pedaço o LAPAROTOMIA Trauma Gênito-Urinário Trauma de Uretra Ø Anatomia (Divisão pelo Diafragma Uro-genital): o Uretra Anterior § Peniano § Bulbar o Uretra Posterior § Membranoso § Prostático Ø Mecanismos de Lesão: o Posterior § Fraturas e luxações de pelve o Anterior § Bulbar: • Queda a cavaleiro § Peniana: • Trauma Penetrante, mordedura de animal, fratura de corpos cavernosos Ø Quadro Clínico o Sangue no meato/ Introito Vaginal o Uretrorragia – urinar sangue o Equimose Perineal e de Bolsa Escrotal o “Bexigoma” - pela incapacidade de urinar o Fratura INSTÁVEL de Pelve Ø Investigação o Uretrografia Retrógrada Ø Conduta: o Lesão de Uretra Identificada: § Não passar cateter vesical § Cististomia Trauma de Bexiga Ø Anatomia: o Intraperitoneal o Extraperitoneal Ø Mecanismos de Lesão: o Intraperitoneal § Aumento súbito da pressão intra-abdominal o Extraperitoneal § Fraturas e luxação de Pelve Ø Quadro clínico: o Hematúria Macroscópica o Dor e distensão abdominal “bexigoma” o Incapacidade de urinar o Fratura de pelve Ø Investigação o Cistografia Retrógrada § Não consegue visualizar a cúpula da bexiga • Visualiza o contraste subindo e misturando-se com as alças intestinais – lesão intraperitoneal § Consegue ver a cúpula integra – lesão extraperitoneal Ø Conduta o Intraperitoneal ou Lesão do colo vesical ou fragmentos ósseos na parede vesical ou aprisionamento da parede: § LAPAROTOMIA COM RAFIA DA LESÃO o Extraperitoneal § Cateterismo vesical por 14 dias Trauma Vascular Abdominal (Hematoma Retroperitoneal) Ø Conteúdos + Conduta o Zona 1: o Aorta e Cava • Contuso: Explorar o Zona 2: uma de cada lado o Rins e Adrenais • Contuso: Não explorar (exceto expandido) o Zona 3: o Vasculatura Pélvica • Contuso: Não explorar (exceto expandido ou exsanguinando) o Penetrante: Zona 1, 2 ou 3 o Conduta: Explorar sempre Síndrome Compartimental Abdominal Ø Pressão Intra Abdominal (PIA) Normal: 5-7mmHg Ø Hipertensão Abdominal: o Grau I: 12-15 mmHg o Grau II: 16-20 mmHg o Grau III: 21-25 mmHg o Grau IV: >25 mmHg Ø Definição de SCA: o PIA > ou = 21mmHg + lesão de órgãos +- Pressão de Perfusão [PAM - PIA] < 60 Ø Consequências: o Diminui: • Débito Cardíaco e Retorno Venoso • Complacência Pulmonar • Fluxo Sanguíneo Visceral • Filtração Glomerular o Aumenta: • FC e PVC • Pressão da A. Pulmonar e Pressão de Pico • Pressão Intrapleural • Resistência Vascular Sistêmica Ø Conduta: o Grau III: 21-25 • Posição Supina • Reposição Volêmica Cuidadosa • Drenagem de coleções intra abdominais, paracentese • Não melhorou ou abdome tenso ou Ins Respiratória/Renal ou TCE Grave ou PIC aumentando: Descompressão o Grau IV: > 25 • Descompressão à Bolsa de Bogotá Cirurgia para Controle de Danos Ø Evita a “Tríade Mortal” o Hipotermia o Coagulopatia o Acidose Ø Cirurgia Inicial Breve Ø Reanimação em UTI (48-72h/ 12-24h) Ø Reoperação Planejada Lesões de Face e Pescoço Ø Zona I: Fúrcula esternal à cartilagem cricoide Ø Zona II: Cartilagem cricoide até o ângulo da mandíbula Ø Zona III: Ângulo da mandíbula até base do crânio Ø Exploração Cirúrgica do Pescoço: o Sinais Vasculares § Choque § Hematoma em expansão § Diminuição do pulso caotídeo o Trato Aero-digestivo § Enfisema subcutâneo § Disfagia e Odinofagia § Estridor § Rouquidão o Neurológico § Déficits lateralizados § Alteração de consciência § Lesão do Plexo braquial Ø Classificação de Le Fort o Tipo 1 § Fratura na junção dento-alveolar o Tipo 2 § Linha de fratura transversa pelos ossos maxilar e nasal o Tipo 3 § Linha de fratura transversa em região posterior em direção a fissura orbitária inferior Neurotrauma ESCALA DE COMA DE GL456OW Abertura Ocular Espontânea Aos Sons Com pressão Ausente Não testado 4 3 2 1 NT Melhor Resposta Verbal Orientada Confusa Palavras Sons Ausente Não testado 5 4 3 2 1 NT Melhor Resposta Motora Obedece a comandos Localização Flexão normal Flexão anormal Extensão Ausente Não testado 6 5 4 3 2 1 NT Ø Glasgow P o Calcular o Glasgow (3-15) o Avalie a resposta Pupilar (0-2): o Duas pupilas reativas: 0 pt o Uma pupila não reativa: 1 pt o Duas pupilas não reativas: 2 pt o Glasgow – Resposta pupilar = Glasgow P Ø Choque: ambos choques que ocorrem por lesões medulares o Neurogênico o Choque com pressão baixa o Depende do nível da lesão – quanto mais alto pior o Hemodinâmico: • Perde aferência para os vasos à vasodilatação à queda da PA • Perda da aferência para o coração à FC baixa o Medular o Pancada na medula que causa trauma neurológico • Flacidez e arreflexia Fraturas da Base do Crânio Ø Quadro clínico o Sinais de Battle § Equimose Retroauricular/ R. mastoidea o Sinalo do Guaxinim § Equimose ocular bilateral o Hemotímpano o Rinorreia – líquor o Otorreia – líquor Ø Nunca realizar: o Intubação Naso o Cateter Naso Gástrico Lesões Cerebrais Ø Difusas o Concussão cerebral o Lesão Axonal Difusa (LAD) Lesões Cerebrais Difusas Concussão LAD Fisiopatologia Desaceleração Súbita Desaceleração + Cisalhamento (rodando) Definição Perda temporária de função neurológica Perda imediata e duradoura na consciência Clínica Perda de consciência < 6h (clássico) - Amnésia, confusão -Convulsão COMA > 6h DICA: Glasgow Baixo + TC “inocente” o TC normal que não houver contusão/hematoma associado o Conduta Concussão: não deixar ocorrer outra o Conduta LAD: suporte – espera de reversão o TC na Concussão Cerebral – indicação: § Glasgow < 15 após 2h § Fraturas de Crânio § Vômitos > ou = 2 episódios § Idade > 65 § Amnésia > ou = 30 min § Mecanismo Perigoso: • Ejeção de veículo • Atropelamento • Queda > 1m de altura ou 5 degraus o Saber se há algo além da concussão à Hematoma? Ø Focais o Hematoma Subdural o Hematoma Extradural o Anatomia: § Calota Craniana § Espaço epi/extradural – Artéria Meníngea (Média) § Dura Mater § Espaço Subdural – Veias Ponte § Aracnoide § Espaço Subaracnoide - LCR § Pia Mater Lesões Cerebrais Focais – Hematomas Subdural Extra/Epidural Frequência Mais comum Mais Raro Vaso Veias Ponte Artéria Meníngea Média Fator de Risco Atrofia Cortical – Idoso, alcoólatra Trauma Grave/Fratura no osso temporal (trauma do lado da cabeça) Clínica Progressiva Intervalo lúcido (+/- 60%) TC Imagem hiperdensa (branca) em “crescente” Imagem Hiperdensa Biconvexa Cirurgia Cirurgia: desvio da linha média > ou = 5 mm Cirurgia: desvio da linha média > ou = 5 mm
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