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Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 1 PEDIATRIA ICTERÍCIA PEDIATRIA DEFINIÇÃO NA PEDIATRIA: aumento na bilirrubina indireta durante o período neonatal; Normalmente >/=5mg/Dl MECANISMO DA BILIRRUBINA É um metabólito da hemoglobina; A hemoglobina é degradada e passa por uma série de transformações até que se torna bilirrubina indireta; esta, ligada a albumina, chega até o fígado onde é captada e conjugada pela glucoronil transferase; a bilirrubina direta é solúvel e pode ser excretada pelo intestino; ZONAS DE KRAMER: São as zonas clínicas para avaliação da bilirrubina em um RN; Zona 1 → BT 6mg/dL ➔ Icterícia em face Zona 2 → BT 9mg/dL ➔ Até cicatriz umbilical Zona 3 → BT 12mg/dL ➔ Até cotovelos e joelhos o É usada em questões porque a partir daqui é considerado grave; o É INDICADO QUANDO A QUESTÃO FALAR NESSA ZONA SOLICITAR BILIRRUBINA SÉRICA OU TRANSCUTÂNEA; Zona 4 → Bt 15mg/dL ➔ Tornozelos e punhos Zona 5 → Bt 18mg/dL ➔ Palma e planta FATORES DE RISCO Icterícia neonatal precoce IG </=36 semanas Doenças hemolíticas Cefalohematoma ou equimose Perda de peso >7% Asiáticos Irmão anterior precisou de fototerapia Mãe diabética Bilirrubina pré alta >p95 de Buttani (zona de alto risco de icterícia); PRINCIPAL CAUSA ➔ icterícia fisiológica (É AS CUSTAS DA BILIRRUBINA INDIRETA) Metabolismo da bilirrubina: o Heme da hemoglobina é degradada em Bilirrubina Indireta que necessita ser excretada; para ser excretada o fígado recolhe (captação) e a transforma (conjuga) em ácido glicurônico através da glicuroniltransferase; torna- se bilirrubina conjugada que é hidrossolúvel e é excretada; Na vida fetal também ocorre a produção de bilirrubina pela degradação das hemácias, entretanto, durante a vida fetal quem excreta é a PLACENTA e ela APENAS EXCRETA A BILIRRUBINA INDIRETA; o Pouca captação e conjugação hepática durante a vida fetal; No recém-nascido: o Produção exagerada de bilirrubina indireta Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 2 PEDIATRIA ▪ Primeiros dias de vida o RN produz muita Bilirrubina devido seu hematócrito ser muito alto (feto tem hematócrito alto) e as hemácias do recém-nascido (hemoglobina fetal) terem meia vida curta; o Fígado imaturo ▪ O fígado ainda está se “acostumando” a captar e conjugar a bilirrubina; o Aumento da circulação êntero hepática ▪ Nos primeiros dias de vida o trânsito intestinal é mais lento, fazendo com que a bilirrubina seja mais absorvida; ▪ Quando a bilirrubina conjugada sai do fígado e vai para o intestino ela pode ser desconjugada para ser reabsorvida (circulação entero hepática é o processo de desconjugação para nova reabsorção); ▪ Muita atividade da glicuronidase (desconjuga a bilirrubina para reabsorção); o DIMINUIÇÃO DA GLUCORONILTRANSFERASE; Maior carga de BB indireta no recém-nascido o Aumento do volume eritrocitário + menor meia vida as hemácias + doenças hemolíticas + menor atividade do hepatócito + aumento da circulação enterohepática; TERMO → OCORRE APÓS 24 HORAS DE VIDA + PICO ENTRE O 3-4 DIA DE VIDA + MÁXIMO DE 12MG/DL (zona 2-3) + NORMALIZA EM 7 DIAS; PRÉ TERMO → APÓS 24 HORAS + PICO ENTRE 4-7 DIA + MÁXIMO 15MG/DL (ZONA 4) + NORMALIZA EM 30 DIAS Icterícia fisiológica: Produção exagerada Captação e conjugação débeis – mecanismo ainda está se adaptando O feto elimina BI através da placenta – quando nasce não tem placenta então ele demora à se adaptar; Ciclo entero hepático aumentado – aumenta a reabsorção da Bilirrubina/ Aumento da beta glicuronidase o É desconjugada através da beta glicuronidase e transportada novamente para o fígado; o Isso se dá pela imaturidade do sistema. ICTERÍCIA PELO ALEITAMENTO MATERNO (FISIOLÓGICA) Decorrente de um aleitamento insuficiente, problema de técnica ou de pega; Primeira semana de vida Baixa ingesta Perda de peso >7% + sinais de desidratação (hipernatremia – irritabilidade e hipertermia); Fisiopatologia – na nutrição inadequada ocorre aumento da circulação enterohepática com sobrecarga do hepatócito; Conduta – correção da técnica do aleitamento SD DA ICTERÍCIA PELO LEITE MATERNO Primeira semana de vida Persiste por 2-3 semanas Pode atingir níveis altos de bilirrubina 10-30mg/dL Bom ganho ponderal Diminui a atividade da UGT1A1 ➔ responsável pela conjugação hepática e consequente acúmulo de bilirrubina indireta; Como diferenciar da do aleitamento materno? Bom ganho ponderal, sem alteração nas técnicas de pega; Teste para diferenciar – suspensão do aleitamento materno por 24 horas; CAUSAS DE ICTERÍCIA NEONATAL PATOLÓGICA Sobrecarga do hepatócito o Doenças hemolíticas – incompatibilidade materno fetal ABO ou Rh o Coleções sanguíneas – cefalohematoma o Policitemia – PIG, FM, DM o Aumento na circulação enterohepática Deficiência conjugação Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 3 PEDIATRIA o Hipotireoidismo congênito – principal causa de icterícia persistente; o Sd de Gilbert o Sd crigler najjar – deficiência de conjugação hepática QUANDO DEVO PENSAR EM ICTERÍCIA NÃO FISIOLÓGICA? Início nas primeiras 24-36 horas de vida o A fisiológica no RN a termo começa do segundo para o terceiro dia de vida (tempo necessário para acumular 5g de BI que é o necessário para iniciar a icterícia – aumenta 3g/dia); Aumento de >5mg/dL/ dia Nível elevado de bilirrubina >12mg/dL o O fígado na fisiológica em determinado momento começa a conjugar e por isso nela não ocorre um acúmulo tão grande; o O termo nível elevado também pode ser demonstrado através da ZONA 3 DE KRAMER ▪ LEMBRAR QUE ICTERÍCIA TEM PROGRESSÃO CRANIO CAUDAL; ▪ Início da zona 3 é na zona umbilical – passou do umbigo zona de perigo; o Outras alterações clínicas Icterícia persistente o Aquela que dura mais que 7-10 dias em a termos o Pré termo – é aquela que dura mais de 10-14 dias Sinais clínicos de colestase o Coluria, acolia o Aumento de Bilirrubina direta ICTERÍCIA DE BILIRRUBINA DIRETA SEMPRE É PATOLÓGICA ➔ ACIMA DE 1MG/DL SE TOTAL <5MG/DL OU >20% SE A TOTAL FOR MAIOR QUE 5MG/DL SEMPRE PENSAR EM COLESTASE NEONATAL POR ATRESIA DE VIAS BILIARES; Icterícia patológica – quando suspeitar? Início < 24 horas Velocidade de acumulação > 5mg/dL/dia Nível elevado de bilirrubina Icterícia persistente Alterações clínicas História familiar de anemia hemolítica Sinais de colestase → BD o Mais de 80% da bilirrubina total e/ou > 2mg/dL o Tem que passar de 2 semanas com esse valor alterado ICTERÍCIA PRECOCE ➔ COLHER EXAMES E INICIAR FOTOTERAPIA; TEM MAIOR RISCO DE AUMENTO INTENSO DOS VALORES DE BB. EXAMES LABORATORIAIS Bilirrubina total e frações Tipagem sanguínea Coombs direto e indireto Hb, Ht e reticulócitos Esfregaço sanguíneo; Exames que devem ser solicitados: Bt e F Tipagem sanguínea e coombs direto Hematócrito ou hemoglobina Contagem de reticulócitos Hematoscopia Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 4 PEDIATRIA AUMENTO DE BD→ Colestase → pensar em hepatite neonatal idiopática ou atresia de vias biliares; Atresia necessita de tratamento nas primeiras 6 horas de vida – Cirurgia de Kazai; HEMATÓCRITO OU HEMOGLOBINA Normais o Aleitamento materno → Aumento da icterícia fisiológica por jejum prolongado (aumenta a ação da beta glucuronidase) ou por alterações no leite (colostro); o Leite materno → icterícia persistente em criança hígida → fazer teste terapêutico retirando o leite materno por 1 dia, valor de bilirrubina cai pela metade, você reintroduz e ela aumenta; Aumentados o Policitemia Baixo o Hemólise – principal causa CONTAGEM DE RETICULÓCITOS Hemólise contínua → é a presente na hemólise,contagem de reticulócitos aumentada; Hemólise fechada → está presente em traumas advindos do Trabalho de parto, normalmente; está normal a contagem de reticulócitos; HEMATOSCOPIA Esferocitose → é indicativo de esferocitose, mas pode estar presente na incompatibilidade ABO G6PD- corpúsculos de Heins, hemoglobina precipitada ICTERÍCIA PRECOCE Menos de 24 horas de vida com icterícia PENSAR EM ANEMIA HEMOLÍTICA (produzindo muita bilirrubina); A anemia hemolítica é a principal causa de icterícia patológica, que são precoces (<24 horas de vida); Podem ser: Imunes – incompatibilidade ABO ou Rh Enzimáticas – def. de G6PD o Enzima responsável por reduzir os radicais livres que estão dentro das hemácias, quando está em falta ocorre hemólise em situações de estresse; Membrana eritrocitária – esferocitose o Membrana eritrocitária em formato anômalo que gera uma degradação precoce; Hemoglobinopatias – alfa talassemia; PRINCIPAL CAUSA – incompatibilidade materno fetal (a incompatibilidade materno fetal pode ser por: incompatibilidade Rh e incompatibilidade ABO); INCOMPATIBILIDADE RH Mulher que produz anticorpos que detectam antígenos eritrocitários (superfície de hemácias) fetais; Mulher Rh negativo sensibilizada e feto Rh positivo; Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 5 PEDIATRIA Anticorpo é anti D (o que é contra o Rh fetal); Como saber se foi sensibilizada ➔ COOMBS INDIRETO POSITIVO; o Como? Gravidez prévia, abortamentos... o Para evitar sensibilização ➔ imunoglobulina após parto/ abortamento; IMUNOGLOBULINA ANTI D; ▪ Adm nas primeiras 72 horas de alguma situação de contato com Rh positivo – após sangramento de 1/3T, após parto, aborto, procedimento, procedimento invasivo, ectópica; ▪ Realizar também durante a gestação entre 28-34 semanas; COOMBS DIRETO ➔ indica a presença de anticorpos nas hemácias dos RN; Doença da segunda exposição, é mais grave e cursa com anemia grave e hepatomegalia; Achados o RN Rh positivo o Mãe Rh negativo sensibilizada o Coombs direto + o Coombs indireto + o Anemia grave o Macrocitose INCOMPATIBILIDADE ABO Mais comum Mãe do grupo O (apresenta anti A e anti B) e RN do grupo A ou B; o Pior é o anti B porque é mais forte; COOMBS DIRETO NO RN – pode ser positivo ou negativo o Não faz indireto, porque ele é mais específico para Rh o Lembrar que negativo não afasta o diagnóstico; Menos intenso e menos sintomas; Achados o RN grupo A ou B o Mãe grupo O (anti A e Anti B – IgG) o Doença de primeira gestação o Mais leve o Coombs direto fraco positivo – pode estar negativo o Coombs indireto positivo o Eluato positivo – anticorpos anti A e anti B no sangue do RN o Esferócitos no esfregaço sanguíneo; OUTRAS CAUSAS: Esferocitose Deficiência de G6PD Nessas duas causas o COOMBS DIRETO SEMPRE É NEGATIVO (OU SEJA, NÃO TEM RELAÇÃO COM A PRODUÇÃO DE ANTICORPOS); AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR DA ICTERÍCIA PRECOCE: BT e F → aumento da BI Hematócrito → diminuído Reticulócitos → aumentada Indica apenas se é hemolítica ou não Tipagem sanguínea Fator Rh Coombs direto do RN Hematoscopia → esferócitos (considerar duas possibilidades diagnósticas: esferocidade hereditária ou incompatibilidade ABO); Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 6 PEDIATRIA Indica a causa dessa anemia hemolítica EXEMPLOS: MULHER A + FETO A + ESFEROCITOS POSITIVOS → ESFEROCITOSE MULHER O + FETO A + ESFERÓCITOS POSITIVOS o COOMBS DIRETO POSITIVO → INCOMPATIBILIDADE ABO o COOMS DIRETO NEGATIVO → ESFEROCITOSE OU INCOMPATIBILIDADE ABO (MAS NA PROVA É MAIS COMUM ESTAR SE TRATANDO DE INCOMPATIBILIDADE ABO POR SER MAIS COMUM; ICTERÍCIA PERSISTENTE OU TARDIA PERSISTENTE → permanece mais que 7-10 dias em um a terno ou 10-14 dias em um pré-termo TARDIA → aquela que “começou” depois/ normalmente semanas (2-3); > 24 horas de vida; Ela pode ser o Fisiológica o Aleitamento materno o Sd da icterícia pelo leite materno; Se zona 1 de kramer → observação, se </=2 de kramer deve colher exames; A fototerapia deverá ser indicada se icterícia maior que o percentil 75 pelo normograma Buthani A termo BT fará fototerapia: (zona 3/4) o >11,5 com 36 horas de vida o >13- 48 horas de vida o >14 com 60 horas de vida SEMPRE QUE PERSISTENTE OU TARDIA → SOLICITAR BT E FRAÇÕES Se aumento de BI o ICTERÍCIA DO LEITE MATERNO ▪ Alguma substância no leite que está interferindo no metabolismo da bilirrubina ▪ Não confundir com a do aleitamento materno → essa ocorre em aleitamento exclusivo, porém aparece nos primeiros dias de vida devido uma má amamentação → pouca ingestão láctea + perda de peso + lentificação do trânsito intestinal com aumento de circulação entero hepática; o Caso outro diagnóstico vai estar presente outros sinais e sintomas para identificar a causas; Aumento da bilirrubina direta o ATRESIA DE VIAS BILIARES ▪ Uma das principais causas/ grave ▪ RN que no momento do nascimento não tem alterações na árvore biliar, que com o passar dos dias vai sofrendo uma atresia até que ocorra uma obstrução da via biliar; ▪ ICTERÍCIA + SINAIS DE COLESTASE (COLÚRIA E ACOLIA) • Icterícia normalmente após algumas semanas • Colúria e acolia são sinais mais tardios, por isso a dosagem de bilirrubinas é necessária para fechar o diagnóstico inicial; ▪ TRATAMENTO → CIRURGIA DE KASAI (portoenterostomia); • Para melhor chance de sucesso ela deve ser submetida à cirurgia nas primeiras 8 semanas de vida; O AUMENTO DA BI PREOCUPA PORQUE É NEUROTÓXICO Passa barreira hematoencefálica e gera ENCEFALOPATIA BILIRRUBINICA Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 7 PEDIATRIA Gera morte neonatal e/ou Kernikterus É necessário realizar FOTOTERAPIA o Ajuda a mudar a bilirrubina dérmica que se transforma em hidrossolúvel e consequentemente ser eliminada mais facilmente. o Quando indicar fototerapia ▪ Icterícia nas primeiras 24 horas ▪ Bilirrubina > 17 Exsanguineo transfusão o Retirar sangue com bilirrubina e colocar um sem bilirrubina o É pouco usado, preferência para fototerapia; ALTA HOSPITALAR Icterícia zona 1 após 48 horas de vida BT < percentil 75 Retorno entre 48-72 horas de vida; BILIRRUBINA TRANSCUTÂNEA – maneira não invasiva de avaliar a quantidade de bilirrubina total; BILICHECK; Tem boa correlação quando IG >/=35 semanas e BT <13-15mg/dL MANEJO TERAPÊUTICO Fatores que interferem o Dosagem de Bilirrubina total o IG o Idade pos natal o Fatores de risco para lesão neuronal FOTOTERAPIA o A luz gera fotoisomerização da bilirrubina indireta, transforma ela em substâncias que serão solúveis na bile e urina que serão excretadas; o Sempre usar proteção ocular; o Eficácia depende: ▪ Comprimento de onda luz – luz azul ▪ Irradiância espectral – intensiva >/= 30 ▪ Distância da luz e do RN ▪ Superfície do corpo exposta o Complicações ▪ Hipo ou hipertermia ▪ Hipernatremia ▪ Sd do bebê bronzeado • Ações da luz da fototerapia sob a bilirrubina direta • Pele adquire o tom castanho acinzentado e a urina se torna mais escura • É transitória, resolução quando interrompe a fototerapia o B direita não contraindica a fototerapia; o Reavaliar a BT a cada 4-8 horas com dosagens séricas; o Suspensão ▪ BT <8-10mg/dL ▪ Reavaliar a BT em 12-24 horas para avaliar se não ocorreu rebote EXSANGUÍNEO TRANSFUSÃO o Principal indicação é a incompatibilidade Rh ▪ Porque gera um quadro mais grave com anemia grave e hepatomegalia; o Indicada quando: ▪ BT >0.5-1mg/dL/h Luysa Gabrielly de Araujo Morais – Medicina 8 PEDIATRIA ▪ Fatores de risco de lesão neuronal; o Fototerapia intensiva o Como faz? ▪ Se incompatibilidade Rh usar as hemácias do tiposanguíneo do RN e o plasma Rh negativo ▪ Se incompatibilidade ABO a Hc é do tipo sanguíneo da mãe (tipo O) e o plasma é compatível com o RN o Complicações ▪ Complicações hemodinâmicas ▪ Hipocalcemia ▪ Pós transfusionais ENCEFALOPATIA BILIRRUBINICA Complicação mais grave Neurotoxicidade BB Fatores de risco o IG =/> 36 semanas o Doença hemolítica o Def. de G6PD o Asfixia neonatal o Sepse o Acidose metabólica o Hipoalbuminemia Fase aguda – após Dias a semanas o Fase 1 → primeiros 1-2 dias, hipotonia, sucção débil e convulsões o Fase 2 → entre 4-5 dias de vida + hipertonia dos músculos extensores + opistótono e retroarqueamento do musculo do pescoço + febre + choro estridente o Fase 3 → após 1 semana + discreta melhora + hipertonia Se não tratado evolui para as manifestações crônicas Fase crônica – após 1 ano e irreversível o Após 1 ano – opistotono + rigidez muscular + movimentos irregulares + convulsões o Após 2 anos – movimentos irregulares + rigidez muscular + hipotonia o Após 3 anos – PC atetoide grave + neuropatia auditiva + paresia vertical do olhar + displasia dentária (TÉTRADE DA ENCEFALOPATIA BILIRRUBINICA CRONICA) ▪ Paralisia atetódie ou extrapiramidal – hipotonia + sinais extrapiramidais + disartria • Também ocorre na asfiixa perinatal, para diferenciar: A kernicterus tem hipersinal bilateral simétrico em globo pálido e a asfixia perinatal tem lesões simétricas na parte posterior do putame e anterolateral do tálamo (diferencia em exames de imagem); ▪ Não necessariamente tem deficiência intelectual, pode estar preservado; OBSERVAÇÃO → CRIANÇAS COM BT ELEVADA DEVEM REALIZAR PEATE PELO RISCO DE ALTERAÇÕES AUDITIVAS (É UM EXAME AUDITIVO/ OUTRO NOME: BERA); NÃO ADIANTA O EXAME DA ORELHINHA NORMAL; INDICA PERDA AUDITIVA NEUROSENSORIAL; TRATAMENTO ➔ FOTOTERAPIA É usada luz para realizar fotoisomerização e transformar a BI em Lumirrubina, que é possível de ser excretada; Um dos efeitos colaterais é a diarréia; lumirrubina é eliminada nas fezes; A melhor luz é a luz azul;
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