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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA 
BACHAREL EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES SISTÊMICAS E SEQUELAS NO PACIENTE ACOMETIDO PELO 
COVID-19 E SUA RELAÇÃO COM A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DA ÁREA 
DA SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Miguel do Guamá - PA 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES SISTÊMICAS E SEQUELAS NO PACIENTE ACOMETIDO PELO 
COVID-19 E SUA RELAÇÃO COM A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DA ÁREA 
DA SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
Portfólio interdisciplinar individual apresentado nas 
disciplinas Introdução à Biologia Celular e do 
Desenvolvimento, Ciências Morfofuncionais dos 
Sistemas Digestório, Endócrino e Renal, Ciências 
Morfofuncionais dos Sistemas Imune e 
Hematológico, Ciências Morfofuncionais dos 
Sistemas Tegumentar, Locomotor e Reprodutor, 
Saúde Pública como requisito parcial para 
obtenção de nota no Curso de Bacharel em 
Enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Miguel do Guamá - PA 
2021 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4 
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................ 5 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 11 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 11 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
De acordo com a Organização Pan Americana de Saúde e Organização 
Mundial de Saúde (OMS), o surto da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-
19) se tornou uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional em 
janeiro de 2020, e em março, a COVID-19 foi caracterizada pela OMS como uma 
pandemia. Foram confirmados no mundo, até o dia 3 de agosto de 2020, 17.918.582 
casos de COVID-19 e 686.703 mortes (OMS, 2020). 
O impacto da pandemia pela COVID-19 nas infecções relacionadas à saúde 
(IRAS) vem sendo relatado em vários serviços de saúde. Apesar do aumento a adesão 
aos protocolos de precauções e isolamento e a higienização das mãos, muitas 
instituições observaram elevação das infecções em topografias específicas, 
especialmente em pacientes com maior criticidade. 
O paciente infectado com o SARS-COV-2 e doente com COVID-19, tem 
normalmente manifestações clínicas que se manifestam ou não após o período de 
incubação, que é em média de 5 a 7 dias na grande maioria dos casos, podendo variar 
em média de 2 a 14 dias (GUAN et al., 2020). 
Sendo assim, o paciente pode ser assintomático ou apresentar sinais e 
sintomas comuns de uma virose, como febre, tosse, fadiga, coceira ou dor de 
garganta, diarréia, pneumonia e sinais e sintomas relacionados à insuficiência 
respiratória, como falta de ar, sons respiratórios baixos, embotamento a percussão (o 
som ou percussão apresentado nos pulmões é monótono e não claro podendo haver 
fluido na área), com auxílio de uma ausculta para verificar o som dos pulmões, 
elevação e diminuição do tremor tátil da fala, isso causado 11 pela ação das citocinas 
pró-inflamatórias e inflamação exacerbada na tentativa de eliminar o vírus, em alguns 
casos é possível identificar com ajuda de uma ausculta pulmonar, outros sons como 
broncofonias e estertores úmidos, podendo o quadro clínico infeccioso ser 
caracterizado como leve, grave ou até crítico com choque séptico, falha respiratória e 
falência múltipla dos órgãos (CHAN et al., 2020; WU; MCGOOGAN, 2020). 
O objetivo do presente trabalho é de discutir, caracterizar e descrever o 
coronavírus com seus aspectos clínicos e os pacientes infectados. 
5 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
Diferentemente do que ocorre em outras doenças virais, a Covid-19 pode 
demandar um longo período de internação, a depender da gravidade dos sintomas. 
As sequelas a curto ou a longo prazo que a COVID-19 pode deixar em pessoas 
infectadas preocupa todo o sistema de saúde, são modificações que podem ser tanto 
físicas quanto mentais. O vírus pode infectar também células fora do trato respiratório, 
e que a própria resposta inflamatória nas vias aéreas também pode levar à inflamação 
sistêmica que pode afetar quase todos os sistemas orgânicos, incluindo o sistema 
musculoesquelético. Isso sugere que a infecção leva a déficits tanto na força quanto 
na resistência muscular, provavelmente devido aos efeitos pró-inflamatórios da 
infecção viral e devido ao descondicionamento que ocorre durante o período de 
convalescença. 
Mialgias e fraqueza generalizada foram relatados em estudos, ocorrendo em 
um quarto a metade dos pacientes sintomáticos com COVID-19. Sintomas 
neurológicos que afetam o controle motor e a função muscular também foram 
relatados em 36% dos pacientes em um estudo realizado com 214 pacientes com 
COVID-19 e que foram hospitalizados. 
Outro estudo relatou que foram encontrados sinais como edema, necrose, 
atrofia muscular, sinais de espessamento de nervos, mudanças de tecido conjuntivo, 
efusões articulares, erosões em articulação, sinovite e hiperemia articular em 
pacientes diagnosticados com a COVID-19. 
O termo Acoplamento Excitação-Contração designa o processo que ocorre 
desde a despolarização da membrana excitável da célula muscular, até a liberação 
de íons cálcio dos estoques intracelulares. Fisiologicamente, a despolarização da 
membrana citoplasmática atinge o cerne da célula muscular, através dos túbulos-T. 
Tal evento induz, por mecanismos ainda não completamente esclarecidos, a 
liberação de íons cálcio do retículo. (LAMB, 2000; BRENNER, 1991). A contração da 
fibra muscular tem início com a despolarização do neurônio motor presente no 
sistema nervoso central, após isso o potencial de ação passa do neurônio motor para 
os miócitos (células musculares), esse evento despolariza a membrana do miócito e 
faz com que ela mude sua permeabilidade para o cálcio. 
6 
 
 
Nesse momento ocorrem também ativações dos canais de cálcio, e a membrana 
começa a acionar as fibras de actina e miosina, que com o ATP se encurtam dando 
início a contração muscular, após a contração o cálcio se liga a um sítio presente na 
fibras de actina e miosina e faz o músculo relaxar. 
Descrevendo de uma forma mais objetiva e fisiológica, envolvendo todo o 
processo e as estruturas do processo, ocorre que A despolarização do sarcolema da 
fibra muscular esquelética se propaga da superfície para o interior da fibra através 
dos túbulos-T. Junto aos túbulos se encontram as cisternas do retículo 
sarcoplasmático formando com o túbulo T uma estrutura denominada Tríade. Na 
membrana dos túbulos se encontram proteínas integrais que a transfixam chamadas 
Proteínas DHP por terem afinidade por dihidropiridina, substância inibidora da 
abertura de seus canais cálcio-seletivos intrínsecos. A despolarização do túbulo T 
induz a alteração da conformação das proteínas DHP. Esta modificação é transmitida 
aos podócitos que se encontram em contacto com tais proteínas. Os podócitos são 
projeções citoplasmáticas de proteínas integrais da membrana do retículo 
sarcoplasmático, chamadas Proteínas Receptoras de Rianodina, cuja isoforma na 
musculatura esquelética é abreviada por RyR1. Estas proteínas se encontram 
concentradas na face da cisterna em contacto com o túbulo T e contem canais 
intrínsecos seletivos ao cálcio. Uma vez ativado o RyR1 pela alteração de 
conformação da proteína DHP induzida pela despolarização que atingiu os túbulos T, 
os seus canais são abertos efluindo cálcio do retículo para o citoplasma da fibra 
muscular. A mudança de conformação de RyR1 se transmite à outra proteína ligada 
à este receptor, chamada Triadina. Esta última mobiliza o cálcio ligado á 
Parvalbumina, Calsequestrina e Reticulina, todas encontradas no interior do retículo 
sarcoplamático e em contacto entresi, que liberam mais cálcio. Este íon sae pelo 
canal de RyR1, que se encontra aberto. contribuindo para o maior aumento do cálcio 
citosólico. O filamento grosso é constituído por moléculas de miosina, dispostas 
ordenadamente. Cada molécula de miosina é constituída por dupla hélices enroladas 
entre si e numa das extremidades se encontram duas cabeças globulares. O seu 
arranjo é regular de tal maneira que as cabeças se dispõe de maneira helicoidal, 
separadas por 14,5 nm. Existem 294 moléculas por filamento grosso. Como as 
7 
 
cabeças têm atividade ATPásica existem 588 sítios com tal propriedade. O filamento 
grosso se encontra no centro de um hexágono em cujos vértices se encontram 
dispostos os filamentos finos. O filamento fino é constituído por actina filamentosa 
(Act-F), que é formada por dois filamentos de actina globular (Act-G) entrelaçados, 
por Tropomiosinas fixadas sobre Act-F por Tropnina em intervalos de 7 Act-Gs. A 
Troponina é composta de três subunidades chamadas Troponina C (que tem 
afinidade por Cálcio, TnC), Troponina I (TnI) e Troponina T (TnT). A subunidade TnI 
está ligada a uma das Act-Gs e a subunidade TnT à Tropomiosina e a TnC ligada a 
estas duas subunidades.O cálcio ao se ligar à TnC faz com que o conjunto modifique 
a sua conformação desligando TnI da AcT-G/F , simultaneamente deslocado a 
Tropomiosina, expondo os sítios das Act-Gs permitindo a interação com as projeções 
das cadeias de miosina, chamadas de cabeça, que constituem o filamento grosso. 
Numa reação que envolve a hidrólise de ATP, tem-se o deslizamento dos filamentos 
finos em relação aos filamentos grossos , com conseqüente encurtamento dos 
sarcômeros (aproximação dos discos Z), com a produção de força ao longo da 
miofibrila. A formação de pontes entre Act-F e miosina é reversível, na presença de 
ATP, ocorrendo com a modificação da posição da cabeça da miosina de 45 à 90 
graus, tendo um deslocamento de 100 Angstrons. A energia deste processo provem 
da hidrólise de ATP, liberando ADP e Pi ( processo de transdução de energia). 
As manifestações respiratórias associadas à COVID-19 são o principal motivo 
de preocupação por parte das equipes de saúde pelo risco de vida associado. 
Entretanto, vários outros tipos de manifestações clínicas têm sido relatados nas 
pessoas infectadas. Há um corpo de evidências crescente associando a infecção por 
COVID-19 com o risco de sintomas neurológicos. De acordo com Souza (2020), 
devido a COVID-19 ocorrem alterações a nível do sistema cardiorrespiratório em 
pacientes internados, e mesmo aos que evoluíram para alta hospitalar. Podendo 
causar episódios de dor, fadiga, dispneia e disfunção muscular. Em decorrência das 
disfunções do sistema cardiorrespiratório ocorre consequências ao sistema 
musculoesquelético limitando a funcionalidade para a realização das AVD, associadas 
aos efeitos deletérios da COVID-19. O sistema musculoesquelético pode sofrer com a 
perda de massa e da função muscular, mialgia, neuropatia e déficit de equilíbrio. 
8 
 
Como consequência nota-se o surgimento de alterações sistêmicas como 
sequelas deixadas pela doença, a exemplo do declínio musculoesquelético, 
neurológico e respiratório. Com perda de massa muscular, força, coordenação e 
equilíbrio para realização de atividade da vida diária (CARVALHO, 2021). 
Um estudo, feito por pesquisadores de Cingapura com 294 pacientes 
internados com covid-19, aponta que manifestações musculoesqueléticas 
generalizadas acometem 50% dos hospitalizados, a exemplo de mialgia (37,5%), 
artralgia (5,7%) e dor nas costas (6,8%). Um dos efeitos colaterais do coronavírus é 
a fraqueza e atrofia muscular devido ao repouso prolongado que deixa a musculatura 
em desuso. Pesquisadores estimam que as pessoas perdem metade da força se 
ficarem em repouso na cama de três a cinco semanas. Durante esse período, os 
ossos começam a perder os minerais e são acometidos pela osteoporose por 
desuso. O paciente consegue retomar a força dos músculos e dos ossos após uma 
infecção pelo coronavírus, mas o tratamento deve ser individual, visto que o quadro 
da doença é variável em cada paciente. 
O novo coronavírus (SARS-CoV-2) entra nas células humanas ligando-se a 
um receptor que fica na sua superfície chamado enzima conversora de angiotensina 
2 (ACE2, que vem das letras iniciais do nome em inglês). A entrada do vírus nas 
células é facilitada por uma enzima denominada serino protease transmembrana tipo 
II (TMPRSS2). Sabe-se agora que uma outra proteína, o receptor de neuropilina-1 
(NRP1) é uma porta de entrada alternativa para a entrada do SARS-CoV-2 nas 
células. O vírus usa o receptor celular ECA2 para se ancorar nas células 
hospedeiras, usando para isso a proteína S. Entretanto, esse primeiro passo não é 
suficiente para que o vírus possa infectar a célula: após o ancoramento, a proteína S 
precisa ser quebrada (clivada) por uma enzima para poder entrar na célula (várias 
enzimas são citadas no artigo). A entrada do vírus nas células é facilitada por uma 
enzima denominada serino protease transmembrana tipo II (TMPRSS2). Sabe-se 
agora que uma outra proteína, o receptor de neuropilina-1 (NRP1) é uma porta de 
entrada alternativa para a entrada do SARS-CoV-2 nas células. 
Embora o dano alveolar difuso e a insuficiência respiratória aguda sejam as 
principais características da COVID-19, há envolvimento de outros órgãos, incluindo 
os rins. O vírus pode acessar a corrente sanguínea a partir da circulação pulmonar, 
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1201971221000436
https://www.ortocity.com.br/osteoporose-um-guia-completo/
9 
 
acumular-se nos rins e causar danos às células renais. Estudos relataram que o 
SARS-CoV-2 explora a mesma enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2, uma 
carboxipeptidase) ligada à membrana das células. Nos rins, a ACE2 é altamente 
expressa na borda das células tubulares proximais e, em menor grau, nos podócitos, 
mas não nas células endoteliais e mesangiais glomerulares, sugerindo, portanto, que 
esses órgãos possam estar em risco de dano. 
O processo inflamatório é um mecanismo de reação do organismo para que 
haja uma eliminação, neutralização e destruição da causa de uma agressão. Essa 
agressão pode se dar por uma bactéria, por um acidente (fratura, contusão), por 
queimadura, por doenças autoimunes, entre outras várias causas. Esse processo se 
caracteriza pela saída de líquidos e células (exsudação) e induz o processo de 
recomposição celular. Os sinais e sintomas característicos da reação inflamatória são 
rubor (vermelhidão), calor, edema (inchaço), dor e perda de função da região 
afetada. Nem sempre os 5 sinais cardinais da inflação estarão presente em uma 
lesão, de modo que a gravidade da inflamação é que vai ditar o surgimento e o ritmo 
de cada sinal cardinal da inflamação, a perda de função, por exemplo, só ocorre em 
inflamações mais graves, de modo que esses sinais vão se desenvolvendo a cada 
fase da inflamação que vai passando, e esses sinais são importantes pois, visam a 
recuperação do nosso organismo. 
A epidemiologia é uma das áreas fundamentais na elaboração das estratégias 
públicas de combate e prevenção às patologias que acometem a sociedade brasileira, 
é de suma importância que sejam investidos mais recursos e capital humano na área 
epidemiológica, o levantamento de dados precisos e integração desses dados de 
maneira funcional é o melhor caminho na construção de um sistema de saúde 
eficiente. A vigilância epidemiológica é a principal fonte de dados para à saúde pública. 
Em meio a pandemia o trabalho dos epidemiologistas ficou ainda mais evidente no 
monitoramento da Covid-19. O objetivo principal é fornecer orientação técnica 
permanente para os profissionais de saúde, que têm a responsabilidade de decidir 
sobre a execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando disponíveis, 
para esse fim, informações atualizadassobre a ocorrência dessas doenças e agravos, 
bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou população 
definida. 
10 
 
E ainda, constitui-se importante instrumento para o planejamento, a organização e a 
operacionalização dos serviços de saúde, como também para a normatização de 
atividades técnicas afins. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Atualmente a pandemia em que vivemos causada pelo patógeno SARS-CoV-
2, mudou a vida de todos, provocando problemas nos sistemas de saúde do mundo 
todo e uma crise econômica de âmbito mundial, mudanças no convívio social e a 
maneira em que lidamos com o mundo e nossas rotinas, faz com que vivamos um 
“novo normal”. As consequências pandêmicas, evidenciaram a necessidade de 
investimento na ciência e saúde, planejamento e prevenção quanto a potenciais 
mutações do SARS-COV-2, formas com maior potencial de virulência do novo 
coronavírus, nos antecipando e controlando um possível novo crescimento da curva 
epidêmica. As sequelas da covid-19 podem acontecer de várias formas, a gravidade 
clínica do paciente depende do grupo de risco que o mesmo se encontra. De forma 
geral o tratamento para as alterações advindas do Coronavírus deve estar dentro de 
um programa de reabilitação pós-covid-19. A pandemia colocou em evidência o 
trabalho do enfermeiro, um período com desafios, contudo com enormes 
possibilidades de projeção e valorização da profissão. Se mostrando assim, 
fundamentais tanto no tratamento quanto na recuperação dos pacientes acometidos 
pela covid-19. É necessário refletir sobre o contexto de trabalho da enfermagem em 
que esses profissionais estão atuando há anos em condições precarizadas, com 
destaque para a escassez qualitativa e quantitativa de recursos material e humano, 
longas jornadas de trabalho, salários não condizentes com o nível de responsabilidade 
e relevância de suas atividades laborais, pouco reconhecimento profissional e social. 
Enfim, condições que já eram prejudiciais para a saúde mental dos trabalhadores e 
que tendem a se agravar com a pandemia em curso 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRENNER, B. (1991). Muscle Mechanics and Biochemical Kinetics. In Molecular 
Mechanisms in Muscular Contraction, ed. Squire, J. M., pp. 77-149. CRC Press, Inc., 
Boca Raton. 
 
CARVALHO, Fabio Luiz Oliveirade; DE SOUZA, Milene Oliveira;. Neurological changes and 
physiotherapeutic performance in patients after COVID-19. JOURNAL OF RESEARCH AND 
KNOWLEDGE SPREADING, v. 2, n. 1, p. 11686, 2021. 
 
LAMB, G. D. (2000). Excitation-contraction coupling in skeletal muscle: comparisons 
with cardiac muscle. Clin.Exp.Pharmacol.Physiol. 27, 216-224. 
 
OPAS/OMS. Representação da OPAS no Brasil. “Folha informativa – COVID-19 
(doença causada pelo novo coronavírus)”; Brasil, 28 jul. 2020. Disponível em: 
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:cov
id19& Itemid=875 
 
SOUZA, Milene Oliveira de et al. Impactos da COVID-19 na aptidão cardiorrespiratória: exercícios 
funcionais e atividade física. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 25, p. 1-5, 2020.

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