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CONSERVAÇÃO, RECUPERAÇÃO E GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - 4

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31/10/2021 09:33 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_737780_1&PARENT_ID=_19512056_1&CONTENT_ID=_19512063_1 1/43
introdução
CONSERVAÇÃO, RECUPERAÇÃO E GESTÃOCONSERVAÇÃO, RECUPERAÇÃO E GESTÃO
DE RISCOS AMBIENTAISDE RISCOS AMBIENTAIS
INSTRUMENTOS DE PROTEÇÃOINSTRUMENTOS DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL: P2R2, NORMAAMBIENTAL: P2R2, NORMA
P4.261, LICENCIAMENTOP4.261, LICENCIAMENTO
AMBIENTAL E PLANO DEAMBIENTAL E PLANO DE
RECUPERAÇÃO DE ÁREASRECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADASDEGRADADAS
Autor: Me. Mardiany Ribeiro dos Reis
Revisor : Samara Pozzan da Rocha
31/10/2021 09:33 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_737780_1&PARENT_ID=_19512056_1&CONTENT_ID=_19512063_1 2/43
introdução
Introdução
O aumento da população humana vem provocando uma pressão sobre o meio ambiente e seus
recursos naturais. Dentre as atividades antrópicas que mais interferem na dinâmica ambiental,
podem ser citadas: a mineração, a agricultura, a produção de energia, a construção civil e os meios
de transporte (RICKLEFS; RELYEA, 2016). Com isso, medidas no formato de normas e instrumentos
para proteger e conservar os recursos ambientais vêm sendo amplamente propostas.
Assim, trataremos as seguintes medidas: Plano Nacional de Prevenção; Preparação e Resposta
Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos; Norma Técnica P4.261; Risco
de Acidente de Origem Tecnológica; Licenciamento Ambiental; e Plano de Recuperação de Área
Degradada.
Bons estudos!
31/10/2021 09:33 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_737780_1&PARENT_ID=_19512056_1&CONTENT_ID=_19512063_1 3/43
O aumento do consumo de produtos químicos por parte da população humana cresceu, fato que se
explica pelo próprio aumento da população e pela evolução do maquinário e da tecnologia para a
produção dessas substâncias (IMPACTOS..., 2016).
Plano Nacional dePlano Nacional de
Prevenção, Preparação ePrevenção, Preparação e
Resposta Rápida aResposta Rápida a
Emergências AmbientaisEmergências Ambientais
com Produtos Químicoscom Produtos Químicos
PerigososPerigosos
31/10/2021 09:33 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_737780_1&PARENT_ID=_19512056_1&CONTENT_ID=_19512063_1 4/43
Naturalmente, o aumento do uso provocou uma maior exposição humana, e um agravo para essa
observação são os indivíduos que trabalham diretamente com esses produtos. A maior exposição
provocou um acréscimo no número de acidentes de origem tecnológica protagonizados por
substâncias químicas perigosas (IMPACTOS..., 2016).
Diante de tantos incidentes envolvendo substâncias químicas, �ca cada vez mais evidente a
importância da criação de mecanismos para contornar os danos, como planos contingenciais. Esses
planos vão atuar tanto na prevenção desses episódios quanto nas respostas às situações de
emergência que os envolvem.
Segundo a Resolução CONAMA n.º 001, de 23 de janeiro de 1986, entende-se como emergência
Figura 4.1 - Produção química
Fonte: Macrovector / Freepik.
31/10/2021 09:33 Ead.br
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[...] qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio
ambiente causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades
humanas que, direta ou indiretamente, afetem: 
(1) a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
(II) as atividades sociais e econômicas; 
(III) a biota; 
(IV) as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; 
(V) a qualidade dos recursos ambientais (BRASIL, 1986, on-line).
Para que o atendimento de emergências químicas seja realizado adequadamente, são essenciais
políticas públicas sérias e comprometidas com o controle e a redução dos riscos inerentes à
manipulação de produtos perigosos, ou seja, com a segurança química.
Mas o que é segurança química? Segurança química compreende todas as ações e medidas que
objetivam prevenir os impactos negativos de curto, médio e longo prazo no meio ambiente e na
saúde humana, ocasionados pela produção, pelo armazenamento, pelo transporte e pela utilização
de substâncias químicas. Os impactos de curto, médio e longo prazo são responsáveis por causar
emergências ambientais (P2R2, 2019).  
Nesse contexto, enquadra-se o Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a
Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (P2R2). O P2R2 foi estabelecido a
partir do Decreto nº 5.098, de 2004. As informações a seguir explicitam as principais informações
sobre esse plano.
Como surgiu: por meio da observação da necessidade e da ausência de planos de atendimento às
emergências e de uma estrutura sólida federal e estadual. Uma informação que vale a pena ser
citada e que in�uenciou a criação do P2R2 foi o acidente ocorrido em Cataguazes, Minas Gerais, em
março de 2003. Houve o rompimento de uma barragem com substâncias químicas perigosas, que
provocou grande contaminação, deixando os moradores locais sem água até mesmo para funções
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básicas. Isso e um grande histórico de problemas do gênero �zeram com que o desenvolvimento de
um plano nacional para prevenir acidentes com produtos perigosos fosse inadiável.
Objetivo: reduzir os acidentes com produtos perigosos e melhorar o sistema de respostas a
emergências químicas.
Amplitude: possui abrangência nacional e, por isso, engloba todos os empreendimentos com
potencial de provocar situações de emergência ambiental nacional. Portanto, o P2R2 pede
participação pública federal, estadual e municipal.
Foco: restringir práticas propícias à ocorrência de acidentes com substâncias químicas perigosas,
além de otimizar os sistemas, agilizando e promovendo mais e�ciência das respostas emergências.
Estratégias: conforme mostra a Lei nº 6.938, de 31, de agosto de 1981, são algumas das diretrizes
estratégicas do P2R2:
● Criação e operacionalidade de uma estrutura organizacional adequada;
●Integração dos órgãos e instituições públicas no âmbito municipal, estadual e federal,
para o atendimento de situações emergenciais, estabelecendo seus respectivos níveis de
competência;
● De�nição das responsabilidades respectivas do poder público e dos setores privados
em casos de acidentes;
● Disponibilização de informações entre pro�ssionais que trabalham nos segmentos
públicos, responsáveis pelo controle e atendimento a emergências, setores privados de
produção, armazenamento, transporte e manipulação de produtos químicos perigosos;
● Otimização de recursos humanos, �nanceiros e treinamento contínuo dos
pro�ssionais e equipes engajados ao plano, no sentido de ampliar a capacidade de
resposta (BRASIL, 2019, on-line).  
Mecanismos: a Lei nº 6.938/81 regulamenta treze mecanismos aplicados à P2R2.
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Padrões de qualidade.
Zoneamento.
Avaliação de Impacto.
Licenciamento.
Incentivos à melhoria da qualidade.
Criação de espaços protegidos.
Sistemas de Informações.
Cadastro de Atividades.
Instrumentos de Defesa Ambiental.
Penalidades disciplinares ou compensatórias.
Relatório de Qualidade do Meio Ambiente.
Garantia de Prestação de Informações.
Cadastro de Atividades Potencialmente Poluidoras.
Instrumentos: são instrumentos do Plano:
1. Mapeamento de Áreas de Risco.
2. Sistema de Informação.
3. Mecanismos Financeiros.
4. Plano de Ação de Emergência.
A intenção do P2R2 é conhecerantecipadamente a instalação e ranquear a periculosidade das
atividades com produtos perigosos geridas por ela, para que, assim, seja possível apontar as áreas
suscetíveis a acidentes (PERNAMBUCO, 2019).
Dessa maneira, a etapa de mapeamento das áreas e das atividades com potencial riscos é de suma
importância, pois possibilita agir de forma estratégica e assertiva no que tange ao controle,
monitoramento e licenciamento das práticas arriscadas.
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praticarVamos Praticar
O Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos
Químicos Perigosos (P2R2) possui abrangência nacional, englobando todos os empreendimentos capazes de
provocar situações de emergência ambiental devido a acidentes com produtos químicos. Considerando o
item que não corresponde a um dos instrumentos do P2R2, marque, a seguir, a alternativa correta.
a) Mapeamento de Áreas de Risco.
b) Sistema de Informação.
c) Mecanismos Financeiros.
d) Memorial descritivo.
e) Plano de Ação de Emergência.
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O Brasil é detentor de um triste histórico de acidente tecnológicos envolvendo substâncias químicas
perigosas. O número e as consequências desses acidentes são tão relevantes que, no período entre
as décadas de 70 e 80, começaram a surgir iniciativas públicas para conter os riscos inerentes ao
manuseio dessas substâncias (SÃO PAULO, 2019).
É nesse contexto que a Norma Técnica P4.261: Risco de Acidente de Origem Tecnológica -
Método para decisão e termos de referência foi criada pela Companhia Ambiental do Estado de
São Paulo (Cetesb), em maio de 2003, para otimizar os estudos ambientais realizados em indústrias
com atividades perigosas.
Norma Técnica P4.261.Norma Técnica P4.261.
Risco de Acidente deRisco de Acidente de
Origem TecnológicaOrigem Tecnológica
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Essa norma abrange empreendimentos como indústrias, atividades extrativas, rodovias que
transitam veículos com produtos perigosos, dutos, bases de armazenamento de substâncias
perigosas, instalações militares e nucleares etc.
O objetivo do documento foi padronizar e aumentar a e�ciência das metodologias empregadas para
realizar o Estudo de Análise de Riscos e o Programa de Gerenciamento de Riscos, ambos
comumente presentes em atividades com nível de periculosidade signi�cativo. Para isso, a norma
expõe a metodologia que deve ser seguida ao tratar riscos ambientais em atividades e
empreendimentos perigosos.
De maneira simpli�cada, a Norma Técnica P4.261 é formada por quatro partes distintas, conforme
mostra o quadro a seguir.
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Quadro 4.1 - Partes constituintes da Norma Técnica P4.261
Fonte: Adaptado de São Paulo (2019).
Sobre o Programa de Gerenciamento de Risco (PGR), a norma diz que ele deve ser gerido de maneira
sistemática, contendo diretrizes que visam à prevenção de acidentes. A metodologia padrão segue
cinco parâmetros, dispostos em etapas bem de�nidas:
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descrição do empreendimento e do entorno;
apontamento dos perigos;
etapa anterior é revista e, se possível o Estudo de Análise de Risco também;
ocorrem os procedimentos operacionais;
o gerenciamento das alterações é executado;
manutenção e atestado de integridade;
treinamento dos colaboradores;
pesquisa do acidente;
emprego do Plano de Ação de Emergência (PAE);
auditoria referente ao PGR.
Portanto, conclui-se que a Norma P4.261 é um importante instrumento no que diz respeito à
padronização de procedimentos sistemáticos, além de aprimorar a elaboração de documentos.
Tudo isso re�ete na minimização de riscos ambientais do tipo químico, con�gurando-se como uma
forte aliada na prevenção de acidentes trabalhistas.
Além disso, vale ressaltar que entidades como a Cetesb devem trabalhar juntamente com os órgãos
ambientais, sejam eles das esferas municipal ou federal. Só assim, as políticas ambientais propostas
obterão sucesso.
praticarVamos Praticar
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O Brasil registra em sua história inúmeros acidentes ambientais envolvendo acidentes de causa tecnológica.
Uma das estratégias para driblar esse fato foi a proposição da Norma Técnica P4.261. Risco de Acidente de
Origem Tecnológica - Método para decisão e termos de referência, criada pela Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb), em maio de 2003. Considerando o objetivo da Norma Técnica P4. 261,
marque, a seguir, a alternativa correta.
a) Exercer controle prévio das atividades que consomem recursos e são poluidoras do meio
ambiente.
b) Realizar uma avaliação completa dos impactos ambientais e indicar medidas para eles.
c) Fornecer elementos para o estudo da viabilidade ambiental da instalação ou atividade
potencialmente poluidora.
d) Padronizar e aumentar a e�ciência das metodologias utilizadas para elaborar o EAR e o PGR.
e) Fornecer as medidas que auxiliarão as áreas degradadas a recompor o equilíbrio dinâmico do
ecossistema.
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Você sabe o que é Licenciamento Ambiental (LA)? O Licenciamento Ambiental é um processo
administrativo no qual o órgão ambiental competente visa licenciar atividades ou instalações que se
utilizam de recursos ambientais e tenham potencial capacidade de poluição e degradação ambiental
(STRUCHEL, 2016).
Qual a necessidade de se aplicar o procedimento de licenciamento ambiental? O motivo se encontra
na limitada capacidade de suporte dos recursos naturais, ou seja, na escassez dos recursos
ambientais, além da busca em equilibrar desenvolvimento econômico e proteção ambiental, a �m
de possibilitar o tão almejado desenvolvimento sustentável.
Licenciamento AmbientalLicenciamento Ambiental
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O Licenciamento Ambiental funciona como um preditor da viabilidade ou não de uma operação ou
empreendimento. Essa viabilidade baseia-se em condicionantes, nas quais estão inseridas as
medidas mitigadoras e compensatórias para o impacto ambiental resultante da atividade
considerada (STRUCHEL, 2016).
No que diz respeito à composição, conforme diz a Lei nº 6.938/81, art. 9º, o LA é formado pelos
seguintes documentos.
Avaliação de Impacto Ambiental.
Estudo de Impacto Ambiental.
Relatório de Impacto Ambiental.
Relatório de Ausência de Impacto Ambiental Signi�cativo.
Licença Ambiental.
Princípios Licenciamento Ambiental
O Licenciamento Ambiental possui alguns princípios que são norteados por aspectos relacionados à
área de Direito Ambiental (STRUCHEL, 2016).
Princípio do ambiente ecologicamente equilibrado como direito fundamental da pessoa
humana.
Princípio da natureza pública da proteção ambiental.
Princípio da consideração da variávelambiental no processo decisório de políticas de
desenvolvimento.
Princípio do controle do poluidor pelo Poder Público.
Princípio de prevenção.
Princípio da precaução.
31/10/2021 09:33 Ead.br
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Princípio da proporcionalidade.
Princípio da informação.
Princípio da educação ambiental.
Princípio da participação comunitária.
A preocupação com a saúde do meio ambiente é tão urgente e importante que o poder público
listou esses princípios no formato de direito e dever, para que todos atuem colaborando com a
conservação do meio ambiente.
Atividades Sujeitas ao Processo de
Licenciamento Ambiental
A Resolução Conama nº 237/97 é responsável por regulamentar quais empreendimentos e
atividades estão sujeitas ao Licenciamento Ambiental. Observe o quadro a seguir.
31/10/2021 09:33 Ead.br
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Atividades e empreendimentos
Extração e tratamento de minerais.
Indústria de produtos minerais não metálicos.
Indústria metalúrgica.
Indústria mecânica.
Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações.
Indústria de material de transporte.
Indústria de madeira.
Indústria de papel e celulose.
Indústria de borracha.
Indústria de couros e peles.
Indústria química.
Indústria de produtos de matéria plástica.
Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecidos.
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Quadro 4.2 - Atividades e empreendimentos sujeitos ao processo de Licenciamento Ambiental
Fonte: Adaptado de Brasil (1997).
É importante lembrar que é a partir do Licenciamento Ambiental que os órgãos competentes são
capazes de gerenciar de forma sustentável, respeitando a manutenção e a condição natural dos
ecossistemas.
Indústria de produtos alimentares e bebidas.
Indústria de fumo.
Indústrias diversas.
Obras civis.
Serviços de utilidade.
Transporte, terminais e depósitos.
Turismo.
Atividades diversas.
Atividades agropecuárias.
Uso de recursos naturais.
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Modalidades do Licenciamento Ambiental
O Licenciamento Ambiental é conferido àquele que possui o interesse de empreender ou operar
determinada atividade, o qual deverá solicitar licença ao poder público. Essa licença está subdividida
em três categorias.
1. Licença Ambiental Prévia (LP).
2. Licença Ambiental Instalação (LI).
saiba maisSaiba mais
Para consultar a relação dos empreendimentos licenciados
e quais são os documentos necessários para dar início ao
processo de Licenciamento Ambiental, você deve consultar
o Sistema de Licenciamento Ambiental Federal (Sislic). Além
do Sislic, existe o repositório do IBAMA, no qual é possível
acessar os Estudos de Impacto Ambiental (EIAs) e demais
relatórios ambientais.
ACESSAR
https://servicos.ibama.gov.br/licenciamento/consulta_empreendimentos.php
31/10/2021 09:33 Ead.br
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3. Licença Ambiental Operação (LO).
Observe, a seguir, as principais informações sobre cada uma dessas licenças (STRECHEL, 2016).
Licença Ambiental Prévia (LP)
Corresponde à fase inicial. A LP informa sobre a viabilidade ambiental do empreendimento
ou da atividade requerente. Para isso, esse tipo de licença determina condições básicas de
funcionamento, que devem ser obedecidas nas fases de instalação e operação. A LP é
considerada o momento mais importante de todo o Licenciamento Ambiental, pois é nessa
fase que as maiores mudanças de ordem estrutural podem ser executadas.
Licença Ambiental Instalação (LI)
Permite o início da implementação do empreendimento ou da atividade, conforme
condições estabelecidas pela Resolução Conama nº 237/97.
Licença Ambiental Operação (LO)
Autoriza o início das atividades. Esse tipo de licença só é concedido após a veri�cação de
que todas as condicionantes das licenças anteriores foram atendidas.
Sobre os prazos de validade de cada uma das modalidades das licenças ambientais, consulte o
quadro a seguir.
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Quadro 4.3 - Prazos de validade das licenças ambientais
Fonte: Adaptado de Brasil (1997).
Embora essa sistematização sequencial de cada um dos tipos de licença seja uma regra, existem
algumas exceções, conforme demonstra o artigo 8 da Resolução Conama 237/97.
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Fases do Licenciamento Ambiental
As fases dos procedimentos necessários para a permissão do licenciamento ambiental podem ser
sumarizadas, conforme mostra a �gura a seguir.
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Deve-se lembrar de que uma etapa é pré-requisito da outra, isto é, sem o cumprimento de
determinado procedimento, não é possível avançar com a licença. Por isso, é fundamental
compreender e executar corretamente cada uma das etapas; do contrário, a obtenção de licença
estará comprometida.
praticarVamos Praticar
O Licenciamento Ambiental é um processo administrativo que visa licenciar atividades ou instalações que se
utilizam de recursos ambientais e tenham potencial capacidade de poluição e degradação ambiental
(STRUCHEL, 2016). Em relação a uma das principais causas de o Licenciamento Ambiental ser aplicado,
marque, a seguir, a alternativa correta.
a) Abundância de fontes de recursos naturais renováveis.
b) Mesmo sem exigência legal, devido ao interesse estrito econômico.
c) Atender ao princípio de ascensão do desenvolvimento tecnológico.
d) Devido à capacidade limitada de suporte dos recursos naturais.
e) Por conta da diversidade dos recursos extraídos do ambiente.
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O impacto desenfreado das atividades humanas no meio ambiente afeta os ciclos naturais do
planeta, levando à degradação de áreas naturais. Segundo a Embrapa, área degradada é a região
que sofreu perturbações físicas, química ou biológica (DIDONET, 2014).
Para que a manutenção da vida biológica ocorra, é necessário um ambiente preservado, e diversas
técnicas de recuperação estão sendo desenvolvidos e aplicadas. A Embrapa de�ne recuperação
como restituição da condição não degradada, isto é, serão recuperadas a estrutura (física, química e
biológica) e a função (produtividade) do ecossistema.
Plano de Recuperação dePlano de Recuperação de
Áreas DegradadasÁreas Degradadas
(PRAD)(PRAD)
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Existem aspectos-chave para identi�car se uma área se encontra degradada ou não (NEPOMUCENO;
NACHORNIK, 2015):
presença de deposições antigas;
presença de áreas contaminadas ou com suspeita de contaminação;
presença de aterros de resíduos.
De acordo com o nível e a severidade dos danos, é aplicado um dos modelos de reversão para o
estado não degradado, apresentados a seguir (DIDONET, 2014).
1. Restauração: recuperação ocorre naturalmente, de acordo com a capacidade de resiliência
da área, após ausência dos fatores degradantes. Nesse caso, ocorre a conversão completa
ou intermediária das condições preexistentes.
2. Reabilitação: retorno à condição intermediária da condição original. Nesse caso, é utilizada
a intervenção humana.
3. Rede�nição: ocorre a recuperação com o objetivo de dar outra destinação. Nesse caso, é
necessária uma grande interferência humana.
Para selecionar o modelo de recuperação ideal, é preciso levar em consideração alguns aspectos:
história da área, ou seja, histórico do uso e ocupação do solo;
nível de degradação;
disponibilidade de sementes e mudas;
intenção da recuperação;
suporte �nanceiro disponível;
banco de sementes local;
maquinário à disposição.
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Após de�nido o modelo, deverá ser seguida uma sequência metodológica de ações (KOHLRAUSCH;
JUNG, 2015). Essa sequência pode ser representada pela �gura a seguir.
As medidas de recuperação vão variar, conforme o meio e o empreendimento foco. O quadro a
seguir esboça essa observação.
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Fonte: fonte da tabela
O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas, conhecido como PRAD, é um instrumento utilizado
na gestão ambiental. O PRAD é o conjunto de métodos, medidas e materiais necessários para que
uma área degradada retorne a uma condição ambiental de normalidade, visando ao uso futuro
dessa área (NEPOMUCENO; NACHORNIK, 2015).
De acordo com Nepomuceno e Nachornik (2015), o PRAD é aplicado nas seguintes situações):
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desmatamento;
terraplenagem;
exploração de jazidas.
Assim sendo, o PRAD é aplicado em áreas degradadas por atividades antrópicas: agricultura,
mineração, pecuária, setor civil etc.
Ainda segundo Nepomuceno e Nachornik (2015), um empreendimento pode certi�car-se da
necessidade de empregar um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas durante os
procedimentos apresentados na sequência.
Levantamento de Passivo Ambiental.
Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
Planos de Zoneamento Ambiental.
Levantamentos para planos comumente presente em Sistemas de Gestão Ambiental.
Antes de executar um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas, deve-se executar algumas
atividades, as quais estão apresentadas na sequência.  
● Inspeção ambiental da área a ser reabilitada. 
● Documentação fotográ�ca dos itens de passivo identi�cados. 
● Identi�cação dos processos de transformação ambiental que deram origem aos itens
de passivo identi�cados.
● Caracterização ambiental dos itens de passivo e de seus processos causadores. 
● Hierarquização dos itens de passivo, em termos de sua representatividade, assim
como de seus processos causadores.
● Estabelecimento de medidas corretivas e preventivas para cumprir com as
necessidades de reabilitação ambiental da área (RECUPERAÇÃO…, 2018, on-line).
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As informações obrigatórias do PRAD (ou seja, seu Termo de Referência) são divididas em dois itens:
Informações Gerais e Caracterização do Empreendimento. Veja a composição de cada um desses
itens no quadro a seguir.
Quadro 4.5 - Informações obrigatórias do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas
Fonte: Adaptado de Nepomuceno e Nachornik (2015).
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Apesar de ser um importante instrumento da gestão ambiental e apresentar resultados
satisfatórios, o PRAD possui algumas limitações, que devem ser consideradas na hora de traçar um
plano de recuperação (MONTANARI, 2014). Essas limitações incluem:
saiba maisSaiba mais
O PRAD é exigido como condicionante do processo de
licenciamento ambiental requerido por instalações
degradadoras ou modi�cadoras do meio ambiente, além de
ser exigência para empreendimentos penalizados, por
degradarem o meio ambiente. Para todos eles, o Instituto
do Meio Ambiente (IMA) disponibiliza a Instrução Normativa
nº 4, de 13 de abril de 2011, que norteia a elaboração de
Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD).
Desse modo, o referido documento trata das disposições
gerais e iniciais, bem como de algumas de�nições, além dos
procedimentos de implantação e manutenção,
monitoramento e avaliação e disposições �nais. Para saber
mais, acesse a norma completa.
ACESSAR
http://www.ima.al.gov.br/wp-content/uploads/2015/03/IN_04_11_prad.pdf
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de�ciência nas consultorias prestadas;
ausência de corpo técnico especializado;
di�culdades legais em manejar ambientes antropizados;
seleção de espécies feita com critérios de�citários;
pouca pesquisa sobre variabilidade genética.
Independentemente do objetivo, o PRAD deve considerar as características especí�cas do local e do
tipo do dano ao qual foi sujeito, protegendo-se dos fatores que podem interferir no processo de
recuperação.
praticarVamos Praticar
Apesar de ser amplamente empregada nas diferentes regiões brasileiras, com o intuito de conter os
processos de degradação ambiental, a recuperação ecológica é considerada uma nova ciência. Por isso,
muitas pessoas confundem alguns de seus conceitos. Considerando isso, analise a de�nição a seguir.
Retorno à condição intermediária da condição original. Nesse caso, é utilizada a intervenção humana (SÃO
PAULO, 2011).
Marque a alternativa que traz o conceito da de�nição apresentada.
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a) Restauração.
b) Rede�nição.
c) Reabilitação.
d) Biorremediação.
e) Regeneração natural.
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indicações
Material
Complementar
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FILME
Agro�oresta é mais
Ano: 2018
Comentário: Esse documentário relata a experiência de recuperação de
uma área da Mata Atlântica degradada pela criação extensiva de
búfalos, em Antonina, no Paraná. Nele, é apresentada a produção
agro�orestal como mecanismo de recuperação do meio ambiente.
Para assistir ao documentário, acesse o trailer.
TRA ILER
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LIVRO
Estudos e técnicas de recuperação de áreas degradadas
Aline Nikosheli Nepomuceno e Valdomiro Lourenço Nachornik
Editora: Intersaberes
ISBN: 97885-443-0185-2
Comentário: O livro trata sobre a preocupação em recuperar áreas
degradadas pelas atividades humanas. Assim, são apresentadas
informações essenciais sobre a importância da reabilitação de áreas
impactadas e também sobre as principais técnicas e metodologias de
recuperação de solos, recursos hídricos e vegetação.
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conclusão
Conclusão
Você aprendeu a importância de propor instrumentos e normas que visem à proteção ambiental, e
também conheceu medidas públicas importantes para a conservação dos ecossistemas.
O Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com
Produtos Químicos Perigosos tem o objetivo de reduzir os acidentes com produtos perigosos e
melhorar o sistema de respostas a emergências químicas. A Norma Técnica P4.261 - Risco de
Acidente de Origem Tecnológica foi criada para otimizar os estudos ambientais realizados em
indústrias com atividades perigosas, fornecendo, especi�camente, um modelo padrão de elaboração
do Estudo de Análise de Riscos e do Programa de Gerenciamento de Riscos.
O Licenciamento Ambiental é um processo administrativo que visa licenciar atividades ou
instalações que se utilizam de recursos ambientais e tenham potencial capacidade de poluição e
degradação ambiental.
Por �m, o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas consiste em um conjunto de métodos,
medidas e materiais necessários para que uma área degradada retorne para sua condição
ambiental de normalidade, visando ao seu uso futuro.
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referências
Referências
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https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/997483/areas-degradadas-causas-prevencao--recuperacao
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https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_737780_1&PARENT_ID=_19512056_1&CONTENT_ID=_19512063_1 41/43
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