Buscar

A aliança de Deus-Um comentário do caítulo VII da Confissão de Fé Batista de 1689 - Gary Marble

Prévia do material em texto

UM COMENTÁRIO DA CONFISSÃO DE FÉ 
BATISTA DE 1689, POR GARY MARBLE 
 
 
 
CAPÍTULO 7, SOBRE 
A ALIANÇA DE DEUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 
 
 
Traduzido do original em Inglês 
A Layman’s Commentary of the 1689/1677 Second London Baptist Confession of Faith 
By Gary Marble 
 
 
Este volume é composto do Capítulo 7, 
Sobre a Aliança de Deus, da obra supracitada 
 
 
 
Tradução e Capa por William Teixeira 
Revisão por Camila Almeida 
 
 
 
 
1ª Edição: Dezembro de 2015 
 
 
 
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida 
Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. 
 
 
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a graciosa 
permissão do autor, Gary Marble (1689Commentary.org), sob a licença Creative Commons 
Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License. 
 
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato, 
desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo 
nem o utilize para quaisquer fins comerciais. 
 
 
 
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristo
http://www.facebook.com/ConfissaoFeBatista1689
http://www.oestandartedecristo.com/
http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
http://1689commentary.org/
 
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 
Um Comentário Da Confissão De Fé Batista De 1689 
Por Gary Marble 
 
 
Capítulo 7*, Sobre a Aliança de Deus 
 
 
Quando começamos a olhar para este Capítulo, percebemos que o Capítulo 7 não é um 
levantamento dos pactos bíblicos, em vez disso ele lida especificamente com três pactos: 
o Pacto das Obras (por vezes chamado o pacto da vida), o Pacto da Redenção (entre Pai 
e Filho), e o Pacto da Graça. Este Parágrafo começa com um ponto fundamental sobre a 
aliança: A distância entre Deus e a criatura é tão grande, que, embora as criaturas 
racionais Lhe devam obediência como seu Criador. Esta grande distância é 
indiscutível — o Criador versus a criatura. A. A. Hodge escreveu: “O próprio ato de criação 
traz a criatura sob a obrigação (obediência devida) para com o Criador, mas não pode trazer 
o Criador em obrigação para com a criatura”1. O Criador criou as criaturas racionais —
seres humanos. Assim, com base no fato de que Deus é nosso Criador, e que Deus fez o 
homem como uma criatura racional, a humanidade deve obediência a Deus. 
 
Embora... nunca poderiam ter alcançado a recompensa da vida. Embora o homem deva 
obediência a Deus, esta obediência em si não é a base para alcançar a recompensa da 
vida. Hodge afirma: “A própria criação, sendo um ato de sinal da graça, não pode dotar o 
beneficiário com uma reivindicação de mais graça”2. Assim, a Confissão continua: senão 
por alguma condescendência voluntária da parte de Deus. Então, a recompensa da 
vida era atingível porque Deus voluntariamente Se abaixou para oferecê-la. A Confissão 
conclui este ponto, dizendo: que Ele Se agrada em expressar por meio de aliança. A 
recompensa da vida foi oferecida por meio de aliança. Assim a obediência só trouxe a 
recompensa da vida, porque Deus estava disposto a oferecê-la por meio de aliança, não 
porque a obediência merecia uma recompensa. Mas o que é uma aliança? Michael Kruger 
 
__________ 
* Para ler o Primeiro Capitulo e a Introdução deste Comentário acesse oEstandarteDeCristo.com. 
[1] A. A. Hodge, The Westminster Confession: A Commentary [A Confissão de Westminster: Um Comentário] 
(1869; reimpresso, Carlisle, Pa.: Banner of Truth Trust, 2002), 121. 
[2] Ibid. 
 
1. A distância entre Deus e a criatura é tão grande, que, embora as criaturas racionais 
Lhe devam obediência como seu Criador, nunca poderiam ter alcançado a recompensa 
da vida, senão por alguma condescendência voluntária da parte de Deus, que Ele Se 
agrada em expressar por meio de aliança.1 (1 Lucas 17:10; Jó 35:7-8). 
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristo
http://www.facebook.com/ConfissaoFeBatista1689
http://www.oestandartedecristo.com/
http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
http://www.oestandartedecristo.com/
 
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 
afirma: “Simplesmente, uma aliança é um acordo ou contrato entre duas partes que inclui 
os termos de seu relacionamento, as obrigações de aliança (estipulações), e as bênçãos e 
maldições”3. Esta recompensa da vida foi oferecida por meio de um pacto estruturado 
(aliança) que dependia de certos termos e condições. R.C. Sproul afirma: “a vontade de 
Deus de entrar em uma aliança (isto é, um acordo, contrato ou pacto) conosco é em si uma 
questão de graça... qualquer pacto no qual Deus entra conosco é um ato de condes-
cendência. Porque Ele não é obrigado a estar em uma relação pactual conosco, mesmo o 
pacto das obras é fundado sobre a graça de Deus”.4 
 
Sabemos agora o que uma aliança é, mas o que era esta particular aliança? Os termos 
desta aliança [ou pacto] foram expressos no capítulo 4, Sobre a Criação, mas como um 
lembrete vamos olhar para estes termos na Palavra de Deus, encontrado em Gênesis 2:16-
17: “E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás 
livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque 
no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. Deus lhes deu um comando que exigiu 
perfeita obediência. O comando foi: “você não deve comer da árvore”. Se este comando 
fosse quebrado, Deus disse: “Você certamente morrerá”. Então, vemos que a instrução 
contém termos e condições explícitas: comer é igual à morte. Existem outros termos e con-
dições que podem se reunir com isso? Também está implícito que, se eles obedecessem, 
então eles viveriam. Assim, enquanto a obediência significava que eles iriam viver, isso 
implica necessariamente uma recompensa? Não, não é uma implicação necessária se 
estamos confinados a Gênesis 2:16-17. Mas nós não estamos confinados; temos também 
Gênesis 2:9 e Gênesis 3:22-24, onde vemos outra árvore mencionada — a árvore da vida. 
Após a Queda, Gênesis 3:22-24 diz: “Então disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é 
como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome 
também da árvore da vida, e coma e viva eternamente, o SENHOR Deus, pois, o lançou 
 
__________ 
[3] Michael J. Kruger, Canon Revisited: Establishing the Origins and authority of the New Testament Books 
[Cânon Revisitado: Estabelecendo as Origens e Autoridade dos Livros do Novo Testamento] (Wheaton, 
Crossway: 2012), 163. 
[4] R. C. Sproul, Truths We Confess: A Layman’s Guide to the Westminster Confession of Faith [Verdades 
Que Nós Confessamos: Guia De Um Leigo para a Confissão de Fé de Westminster], vol. I, The Triune God 
[O Deus Triuno] (Phillipsburg, Nj.: P&R Publishing, 2006), 205. A Título de lembrete, este comentário de R. C. 
Sproul está escrito na Confissão de Westminster, e não Confissão de 1689. A excelente obra de Sproul é útil 
para o estudo da Confissão Batista onde a Confissão de 1689 e a Confissão de Westminster são paralelas. 
Confissão de 1689 excluiu a seção II da Confissão de Westminster e da Declaração de Savoy. Isto era o que 
a CFW e DS afirmavam em sua seção II: “A primeira aliança feita com o homem era uma Aliança de Obras, 
pela qual a vida eterna era prometida a Adão, e nele para a sua posteridade, sob a condição de obediência 
perfeita e pessoal”. [Para saber mais sobre as semelhanças e diferenças entre a Confissão de 1689, a 
Confissão de Westminster e a Declaração de Savoy, veja Comparação Tabular Entre as Três Confissões 
da Fé Reformada e Puritana: CFW + DFOS + CFB1689]. 
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristo
http://www.facebook.com/ConfissaoFeBatista1689
http://www.oestandartedecristo.com/
http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
http://oestandartedecristo.com/ebook/detalhe.php?id=228
http://oestandartedecristo.com/ebook/detalhe.php?id=228Issuu.com/oEstandarteDeCristo 
fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. E havendo lançado fora o 
homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava 
ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida”. O Senhor tomou medidas enérgicas 
para garantir que, após a Queda, Adão e Eva não comessem da árvore da vida para que 
não vivessem para sempre. Parece que esta árvore deveria ser comida se Adão e Eva 
houvessem obedecido por um período desconhecido de liberdade condicional. É esta 
árvore da vida implica uma recompensa pela obediência perfeita. Recentemente assisti à 
sessão de perguntas e respostas de uma conferência onde Lane Tipton fez esta decla-
ração: 
 
Se você pensar sobre a forma como é utilizada a imagem da árvore da vida. No jardim 
você tem uma árvore de vida dada a alguém que já está vivo. E assim esta árvore não 
pode ser um símbolo visível da continuação da vida, a menos que você queira 
acreditar que o bem mais elevado para Adão e Eva é uma comunhão perdível e mutá-
vel com Deus, com a possibilidade perpétua de pecar contra Deus, a presença per-
manente do dragão (serpente) procurando devorá-los e destruí-los, e um constante 
estado de morte a partir da árvore do conhecimento do bem e do mal. Então, quando 
você olha para essa situação no Éden não é tão romântica como alguns gostariam de 
pensar no evangelicalismo mais amplo. É realmente um lugar que ameaça de morte 
por desobediência; a serpente estava rondando procurando destruir o povo de Deus 
naquela época, e Adão e Eva estão sujeitos ao pecado, à morte e perda do vínculo 
de comunhão com Deus, à ira de Deus e às dores do inferno para sempre. E, como 
Adão não passou na provação como um cabeça federal, esta condição continua 
permanentemente.5 
 
Assim, o comer da árvore da vida, ao que parece, deveria ocorrer após o cumprimento de 
perfeita obediência ao final do período provatório. Uma vez que eles compartilhassem da 
árvore da vida, eles viveriam para sempre em um estado onde a desobediência já não seria 
uma opção. Muitos acreditam, e eu tendo a concordar, que a recompensa da vida também 
daria início a um estado mais elevado da vida. A Confissão de 1689 parece implicar isso, 
referindo-se à “recompensa da vida”, embora as opiniões se dividiam entre os teólogos de 
Westminster.6 
 
__________ 
[5] Lane Tipton. Reformed Forum Conference: Theology 2014, Pre-Conference Discussion [Fórum da 
Conferência Reformada: Teologia 2014, Discussão Pré-Conferência]. Transcrevi esta declaração, no entanto, 
fiz alguns pequenos ajustes feitos em prol da melhor legibilidade. 
[6] Joel R. Beeke e Mark Jones, A Puritan Theology: Doctrine for Life [Teologia Puritana: Doutrina para a 
Vida], Edição Kindle (Grand Rapids: Reformation Heritage Books, 2012). Para uma discussão completa leia 
localização 8840-8903. 
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristo
http://www.facebook.com/ConfissaoFeBatista1689
http://www.oestandartedecristo.com/
http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
 
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 
A aliança no presente Parágrafo é às vezes chamada de o “pacto Adâmico”, o pacto de 
vida, ou o pacto das obras. A terminologia não está nas Escrituras, mas os conceitos estão. 
Ele é chamado de o pacto Adâmico porque foi feito com Adão como o cabeça federal7 de 
toda a humanidade. É o chamado pacto de vida pois na aliança que Deus fez com Adão 
em Gênesis 2:16-17, os mesmos termos que ameaçavam de morte por desobediência 
implicavam vida em caso de obediência. É também chamado o pacto das obras, porque, a 
fim de ter vida, perfeita obediência (obras) era necessária. A Confissão não usa o termo 
“pacto de obras” neste Capítulo, no entanto, os autores fizeram uso dele em outro lugar 
(veja 19:6; 20:1), e o conceito está implícito em todo o Capítulo. O Comentário vai explicar 
ainda mais o pacto das obras à medida que prosseguimos. 
 
Ademais, tendo o homem trazido a si mesmo a maldição da lei, por sua Queda8. Como 
discutimos no final do último Parágrafo, é importante reconhecer que Adão é o cabeça de 
toda a humanidade (i.e., cabeça federal); a Confissão implica isso, referindo-se a Adão 
como sendo o representante de toda a humanidade. Como resultado, o homem trouxe a si 
mesmo — em Adão — a maldição. Deus amaldiçoou o homem por sua desobediência sob 
os termos do pacto de obras (‘termos’ que eram/são legais e, portanto Lei). 
 
Assim, embora seja verdade que o homem trouxe a si mesmo sob uma maldição por que-
brar o pacto de obras, no entanto, aprouve ao Senhor fazer um Pacto de Graça. A Per- 
 
__________ 
[7] A frase “cabeça federal” significa que alguém, neste caso, Adão, representa toda a humanidade. Assim foi 
feito o Pacto das Obras, não só com Adão, mas com toda a sua posteridade. Os termos dados a Adão naquele 
Pacto também foram dados a toda a humanidade em Adão (Romanos 5:12-21). Aqueles que estão no Pacto 
da Graça têm por sua cabeça federal a Cristo, e não Adão. 
[8] O Parágrafo segundo da Confissão de Westminster e da Declaração de Savoy foram completamente 
removidos da Confissão de 1689. Isso provavelmente tem a ver com uma combinação da economia de 
palavras, e a reorganização deste Capítulo para adaptá-lo à perspectiva Batista Particular sobre a Teologia 
do Pacto. Alguns têm especulado que a supressão dos termos “do pacto de obras” representa a rejeição 
Batista deste, mas isso não é correto pois ele é mencionado em outras partes da Confissão, e ainda está 
implícito e assumido aqui no capítulo 7. O conceito está presente no Capítulo 7, mesmo que a terminologia 
precisa não esteja. Este é um aspecto importante da Teologia do Pacto Batista Particular, embora existam 
algumas diferenças na forma como os Presbiterianos e Batistas Particulares o abordam em algumas áreas. 
2. Ademais, tendo o homem trazido a si mesmo a maldição da lei, por sua Queda, 
aprouve ao Senhor fazer um Pacto de Graça2, no qual Ele oferece livremente aos 
pecadores a vida e a salvação por meio de Jesus Cristo, exigindo deles a fé nEle, para 
que eles sejam salvos3; e prometendo dar a todos os que são ordenados para a vida 
eterna, o Seu Espírito Santo, para torná-los dispostos e capazes de crer4 (2 Gênesis 
2:17; Gálatas 3:10; Romanos 3:20-21 • 3 Romanos 8:3; Marcos 16:15-16; João 3:16 • 4 
Ezequiel 36:26-27; João 6:44-45; Salmos 110:3). 
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristo
http://www.facebook.com/ConfissaoFeBatista1689
http://www.oestandartedecristo.com/
http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
 
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 
gunta 23 do Catecismo Batista é: “Deus deixou toda a humanidade perecer no estado de 
pecado e miséria?”. A resposta é: “Deus, de Sua boa vontade desde toda a eternidade, 
elegeu alguns para a vida eterna, entrando em um Pacto de Graça para livrá-los do estado 
de pecado e miséria, e para trazê-los a um estado de salvação por meio de um Redentor”. 
O homem não conseguiu obter a recompensa da vida sob os termos do pacto de obras, 
mas aprouve ao Senhor fazer uma outra aliança como um meio de conceder-lhes um estado 
de vida eterna. Ao invés de uma aliança subordinada à perfeita obediência, Deus fez uma 
aliança incondicional, um Pacto de Graça, com os seus eleitos. 
 
Neste pacto Ele oferece livremente aos pecadores a vida e a salvação por meio de 
Jesus Cristo. Assim como no pacto adâmico Deus condescendeu e prometeu a recompen-
sa da vida condicionada à perfeita obediência, então Deus condescende e livremente 
oferece o pacto da graça que traz vida e salvação para o pecador. Este pacto da graça é 
oferecido gratuitamente a todos, contudo, a fim de receber os seus benefícios exige deles 
a fé nEle, para que eles sejam salvos. Este pacto conduz à vida eterna pela graça, não 
por perfeita obediência. Entretanto, embora o pacto seja incondicional (i.e., sem a condição 
de perfeita obediência dos eleitos), no entanto, a aliança exigiu perfeita obediência de Cristoe Sua expiação pelo pecado daqueles, o que é creditado a eles pela fé. Pascal Denault 
escreve: “Os Batistas consideraram que o Pacto da Graça começou imediatamente depois 
da Queda, e que a substância desta aliança, mesmo sob o Antigo Testamento, era a salva-
ção através da fé em Jesus Cristo”9. O Pacto da Graça foi revelado e prometido imediata-
mente após a Queda. A Confissão vai ser mais específica sobre como esta aliança foi feita 
no Parágrafo três. 
 
Há um par de questões aqui. Em primeiro lugar, o Pacto da Graça não deve ser confundido 
com reconciliação universal, como se Deus houvesse feito um pacto com cada um da raça 
de Adão simplesmente porque ele oferece isso. Ele o oferece livremente, mas exige fé. 
Assim, a oferta do Pacto não deve ser confundida com o entrar no Pacto. Em segundo 
lugar, a fé exigida pelo Pacto de Graça contrasta com a perfeita obediência exigida pelo 
Pacto de Obras. O perigo é que alguém venha a pensar que essa fé exigida é apenas um 
tipo diferente de obra necessária, mas a fé necessária não é uma obra, mas, sim, é um dom 
dado livremente àqueles com os quais o Pacto da Graça é feito. Assim, a fé não é uma 
obra; é simplesmente uma ação de recepção e de segurança, que serve como o instru-
mento pelo qual esta aliança incondicional da graça é recebida. Esta questão específica 
 
__________ 
[9] Pascal Denault, The Distinctiveness of Baptist Covenant Theology: A Comparison Between Seventeenth-
century Particular Baptist and Paedobaptist Federalism [Os Distintivos Batistas da Teologia do Pacto: Uma 
Comparação Entre o Federalismo dos Batistas Particulares e dos Pedobatistas do Século Dezessete] 
(Birmingham, Al.: Solid Ground Christian Books, 2013). 
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristo
http://www.facebook.com/ConfissaoFeBatista1689
http://www.oestandartedecristo.com/
http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
 
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 
(de que a fé não é uma obra) é tratada com mais detalhes no Capítulo 11, Sobre a Justifi-
cação, nos Parágrafos 1 e 3. 
 
A Confissão afirma: e prometendo dar a todos os que são ordenados para a vida eter-
na, o Seu Espírito Santo, para torná-los dispostos e capazes de crer. O Pacto da Graça 
proporciona aos seus participantes, aqueles que são ordenados para a vida eterna, o que 
deles é exigido. Essa fé vem pela obra do Espírito Santo, que faz com que aqueles que 
foram ordenados para a vida eterna sejam dispostos e capacitados a crer, e, assim, eles 
recebem a vida eterna. Desta forma, é assegurado que cada um dos eleitos irá, de fato 
receber a vida eterna, sem falhar. Esta é uma verdade gloriosa que se refere também ao 
chamado eficaz. Como Jesus disse: “Muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos”. 
Vemos aqui a doutrina da Graça Irresistível (também chamada de Graça Eficaz), que ensina 
que todos aqueles a quem Deus escolheu Ele chama eficazmente, de tal forma que eles 
não resistirão à graça eficaz dada pelo Espírito de Deus para vir a Cristo. O fato é que, a 
menos que o Espírito de Deus mude a natureza do pecador no chamado eficaz por meio 
da regeneração, nenhuma pessoa jamais possuiria fé e seria salva. Isto é tratado em 
detalhes no capítulo 10, Sobre o Chamado Eficaz. Vemos esta necessidade do chamado 
eficaz por toda a Escritura, mas talvez uma das passagens mais claras é Romanos 8:7-8: 
“Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, 
nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus”. 
Assim, Deus envia o Seu Espírito Santo aos eleitos para que eles se tornem participantes 
pela fé no Pacto da Graça e, assim, recebam a vida eterna. A Confissão fala sobre Eleição 
no Capítulo 3, Sobre Os Decretos de Deus, Parágrafos 3 a 7. 
 
Vemos que o homem não conseguiu cumprir os termos do primeiro Pacto de Obras (e, 
portanto, não conseguiu obter a recompensa da vida), mas Deus determinou pela Sua 
graça oferecer livremente outro Pacto, no qual somente os eleitos entrarão a fim de receber 
a recompensa da vida eterna — uma recompensa baseada não em suas obras, mas 
baseada em uma outra obediência, ou seja, a obediência de Cristo. Cristo foi perfeitamente 
 
3. Esta Aliança é revelada no Evangelho; primeiramente a Adão na promessa de sal-
vação pela semente da mulher5, e depois por etapas sucessivas, até que a sua plena 
revelação foi completada no Novo Testamento6; e é fundada naquela transação da 
eterna Aliança que houve entre o Pai e o Filho para a redenção dos eleitos7; e é somente 
pela graça desta Aliança que todos da caída posteridade de Adão que já foram salvos 
obtiveram a vida e a bem-aventurada imortalidade, o homem é agora totalmente incapaz 
de ser aceito por Deus naqueles termos em que Adão permanecia em seu estado de 
inocência.8 (5 Gênesis 3:15 • 6 Hebreus 1:1 • 7 2 Timóteo 1:9; Tito 1:2 • 8 Hebreus 11:6, 
13; Romanos 4:1-2 e etc.; Atos 4:12; João 8:56). 
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristo
http://www.facebook.com/ConfissaoFeBatista1689
http://www.oestandartedecristo.com/
http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
 
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 
obediente com os termos do Pacto de Obras, e pela fé a Sua obediência é creditada aos 
eleitos como se fosse a perfeita obediência deles. Essas coisas são gloriosas maravilhas 
para nós considerarmos! 
 
Será útil olharmos para a estrutura deste Parágrafo (usando as palavras exatas): 
 
I. Esta Aliança [Pacto da Graça] é revelada no Evangelho; 
 
a. primeiramente a Adão na promessa de salvação pela semente da mulher, e 
b. depois por etapas sucessivas, 
c. até que a sua plena revelação foi completada no Novo Testamento; 
 
II. e [esta Aliança] é fundada naquela transação da eterna Aliança que houve entre o 
Pai e o Filho para a redenção dos eleitos; 
 
III. e é somente pela graça desta Aliança [Pacto da Graça] que todos da caída 
posteridade de Adão que já foram salvos obtiveram a vida e a bem-aventurada 
imortalidade, 
 
a. o homem é agora totalmente incapaz de ser aceito por Deus naqueles termos em que 
Adão permanecia em seu estado de inocência. 
 
A Confissão começa este Parágrafo afirmando: Esta Aliança é revelada no Evangelho. 
“Esta Aliança” nos remete ao Parágrafo segundo o qual falou sobre o Pacto da Graça. O 
que significa dizer que o Pacto da Graça (“esta Aliança”) é revelada no evangelho? Isso 
significa que o Pacto da Graça não está separado do Evangelho. Assim, o termo “esta 
Aliança se revela no Evangelho” não é uma sentença independente, antes ela serve como 
um condutor para as seções a até c (seção I), assim, isso está dizendo que a aliança da 
graça que foi revelada no Evangelho, foi revelada primeiramente a Adão na promessa 
de salvação pela semente da mulher. Podemos notar como indicado no Parágrafo segun-
do que foi apenas após a Queda e a quebra do Pacto de Obras que o Pacto da Graça foi 
revelado. Foi revelado na forma de uma promessa de algo por vir: “E porei inimizade entre 
ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás 
o calcanhar” (Gênesis 3:15). Ironicamente, Deus está falando com a serpente. É um julga-
mento sobre a serpente, mas para Adão e Eva é uma promessa de salvação. Assim, o 
Pacto da Graça é revelado, através das palavras ditas à serpente, a Adão a promessa de 
que a descendência de Eva ferirá ou esmagará o Diabo, o que implica a salvação do pecado 
que o engano da serpente trouxe para a criação. A revelação do Pacto da Graça só chega 
à sua plenitude (conclusão ou ratificação) quando o Alguém prometido realmente cumpre 
a profecia. Observemos também que foi revelado, em parte para Adão. O que foi dito? 1) 
Haveria inimizade entre a semente de Eva e Satanás, e 2) Satanás feriria a descendência 
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristo
http://www.facebook.com/ConfissaoFeBatista1689
http://www.oestandartedecristo.com/
http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
 
Issuu.com/oEstandarteDeCristode Eva, e 3) a descendência de Eva feriria mais severamente a cabeça de Satanás. Talvez 
existam outras implicações, mas a partir da perspectiva de Adão e de Satanás não muito 
mais detalhes são dados. O que é revelado é uma promessa sem o seu cumprimento, 
imediatamente. 
 
A Confissão continua: depois por etapas sucessivas. Isso indica que após a revelação a 
Adão, isso foi apenas parcialmente continuado após ele. Não só continuou depois, mas foi 
revelado por etapas sucessivas (i.e., etapas crescentes). Enquanto a promessa de Gênesis 
3:15 era real, ela também era nebulosa. Assim, Deus graciosamente continuou a acres-
centar progressivamente luz a esta revelação nebulosa. Estas novas etapas são encontra-
das em todo o Antigo Testamento de várias maneiras e várias vezes (1689 1:1). 
 
A Confissão chega agora ao último dos três pontos: até que a sua plena revelação foi 
completada no Novo Testamento. A revelação começou com Adão; a revelação conti-
nuou depois de Adão, por meio de etapas sucessivas, mas foi plenamente revelada (i.e., 
completamente manifestada), até que foi concluída (cumprida) no Novo Testamento. A 
plena revelação (i.e., a revelação integral e completa) do prometido Pacto da Graça só foi 
concluída por e em Cristo. Ao chegar a plenitude dos tempos, o mistério oculto foi revelado; 
então nós soubemos Quem a descendência de Eva era, à medida que Satanás feriu Jesus 
(a morte de Jesus), e Jesus destruiu a obra de Satanás. Estes detalhes foram dados em 
sombras e tipos, e enquanto a revelação dada depois de Adão tornou-se mais detalhada 
com o passar do tempo, no entanto, esta revelação não foi concluída até que no Novo 
Testamento (i.e., o cânon do Novo Pacto) a revelação foi plenamente manifestada. Mas 
não foi apenas esta revelação que foi cumprida, mas a obra de Cristo, da qual fala Gênesis 
3:15 e todo o Antigo Testamento também foi cumprida. Existem várias passagens do Novo 
Testamento sobre a compleição de sua revelação e obra. “...tornar a congregar em Cristo 
todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus 
como as que estão na terra” (Efésios 1:10). E, “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus 
enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gálatas 4:4). E “em esperança da 
vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos; 
mas a seu tempo manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segundo o 
mandamento de Deus, nosso Salvador” (Tito 1: 2-3). 
 
A seção que nós abordamos justamente no Parágrafo segundo é uma seção chave onde 
Batistas Particulares e Presbiterianos discordam. A fim de permanecer dentro do âmbito 
deste comentário para leigos, esses detalhes não serão tratados, mas existem alguns livros 
muito bons que tratam deste tópico importante10. Posso dizer que há um contraste marcante 
 
__________ 
[10] Eu acho que um excelente ponto de partida é a obra de Pascal Denault, Os Distintivos Batistas da 
Teologia do Pacto: Uma Comparação Entre o Federalismo dos Batistas Particulares e dos Pedobatistas do 
Século Dezessete (Birmingham, Al.: Solid Ground Christian Books, 2013), pg. 56. 
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristo
http://www.facebook.com/ConfissaoFeBatista1689
http://www.oestandartedecristo.com/
http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
 
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 
entre a Teologia do Pacto dos Batistas Particulares e a dos Presbiterianos, embora existam 
áreas de convergência. Estas diferenças são muito relevantes para a posição do Batismo 
por Batistas Particulares (Credobatismo) e os Presbiterianos (Pedobatismo), há também 
outras ramificações importantes e relevantes. 
 
A Confissão continua: e é fundada naquela transação da eterna Aliança que houve 
entre o Pai e o Filho para a redenção dos eleitos. “E é fundada” refere-se à Aliança ou 
Pacto da Graça. Antes deste Pacto da Graça havia outro Pacto feito na eternidade. A 
confissão se refere a ele como a “transação da eterna Aliança” entre o Pai e o Filho. Teólo-
gos muitas vezes chamam este pacto de o Pacto da Redenção, ou o Conselho de Reden-
ção. Berkhof define a transação deste pacto como “o acordo entre o Pai, dando o Filho 
como Cabeça e Redentor dos eleitos, e o Filho, voluntariamente tomando o lugar daqueles 
a Quem o Pai lhe tinha dado”11. A Confissão inclui quatro aspectos desta transação do 
pacto: 1) É a base para o Pacto da Graça. 2) É um Pacto feito na eternidade. 3) É uma 
transação entre o Pai e o Filho, e 4) Foi um acordo para a redenção dos eleitos. Shedd 
ressalta um ponto importante: “O Pacto da Graça e da Redenção são dois modos ou fases 
de um Pacto evangélico da misericórdia”12. O Pacto da Redenção vem logicamente antes 
do Pacto da Graça, pois é o acordo prévio, mas ambos juntos realizam a redenção dos elei-
tos. O Pacto da Redenção é entre o Pai e o Filho, enquanto o Pacto da Graça é entre o Pai 
e os eleitos. Do ponto de vista de Cristo, o Pacto da Redenção foi uma transação voluntária, 
acordado ou contratado com o Pai por Cristo que cumpriria os termos do Pacto de Obras 
em nome e lugar dos eleitos. Os eleitos, então, têm creditada a si mesmos a perfeita 
obediência de Cristo, por meio do Pacto da Graça. 
 
A Confissão de 1689, afirma: e é somente pela graça desta Aliança que todos da caída 
posteridade de Adão que já foram salvos obtiveram a vida e a bem-aventurada imorta-
lidade. “Desta Aliança” refere-se ao Pacto da Graça e não à transação da Aliança Eterna. 
O ponto aqui é muito forte. Adão e Eva e sua posteridade não puderam ser salvos por 
qualquer outra Aliança. Isso nos leva de volta à recompensa da vida que foi oferecida pelo 
Pacto de Obras, porém, desde que Adão não conseguiu obter a recompensa da vida por 
esse Pacto, outro foi necessário, e, portanto, Deus livre e graciosamente proveu uma outra 
aliança — que garantiu a Adão e ao resto dos eleitos esta recompensa da vida (vida e bem-
aventurada imortalidade). 
 
___________ 
[11] Louis Berkhof, Teologia Sistemática, contendo o texto integral da Teologia Sistemática (1932) e o volume 
introdutório original para a Teologia Sistemática (1938), e novo prefácio de Richard A. Muller (Grand Rapids 
e Cambridge: Eerdmans, 1996), 271. 
[12] Shedd, Teologia Dogmática II, 360. Citado por Louis Berkhof, Teologia Sistemática, contendo o texto 
integral da Teologia Sistemática (1932) e o volume introdutório original para a Teologia Sistemática (1938), e 
novo prefácio de Richard A. Muller (Grand Rapids e Cambridge: Eerdmans, 1996), 265. 
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristo
http://www.facebook.com/ConfissaoFeBatista1689
http://www.oestandartedecristo.com/
http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
 
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 
Por que é que Adão e Eva só poderiam ter ido salvos através da dádiva da vida e bem-
aventurada imortalidade por meio do Pacto da Graça? Porque o homem é agora total-
mente incapaz de ser aceito por Deus naqueles termos em que Adão permanecia em 
seu estado de inocência. A incapacidade é a inabilidade do homem para cumprir os ter-
mos do Pacto de Obras. Após a Queda, o homem foi deixado em um estado lamentável. O 
homem perdeu a justiça original (seu estado de inocência), e em vez disso teve sua 
natureza corrompida pela injustiça. A Confissão reconhece que estaríamos condenados se 
não fosse o Pacto da Graça. Isto muito bem nos leva para o próximo Capítulo que trata 
sobre a única esperança para o pecador a qual é Cristo, o Mediador de um melhor pacto, 
o Pacto da Graça! Hebreus nos diz: “Mas agora alcançou ele ministério tanto mais exce-
lente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promes-
sas. Porque, se aquela primeira fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a 
segunda” (Hebreus 8:6-7). Na verdade, olhamos com gratidão para o Segundo Pacto, a 
Nova Aliança, a Aliança consumada da graça revelada no Evangelho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SolaScriptura! 
Sola Gratia! 
Sola Fide! 
Solus Christus! 
Soli Deo Gloria! 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristo
http://www.facebook.com/ConfissaoFeBatista1689
http://www.oestandartedecristo.com/
http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
 
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 
 
 
 
 10 Sermões — R. M. M’Cheyne 
 Adoração — A. W. Pink 
 Agonia de Cristo — J. Edwards 
 Batismo, O — John Gill 
 Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo 
Neotestamentário e Batista — William R. Downing 
 Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon 
 Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse 
 Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a 
Doutrina da Eleição 
 Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos 
Cessaram — Peter Masters 
 Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da 
Eleição — A. W. Pink 
 Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer 
 Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida 
pelos Arminianos — J. Owen 
 Confissão de Fé Batista de 1689 
 Conversão — John Gill 
 Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs 
 Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel 
 Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon 
 Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards 
 Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins 
 Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink 
 Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne 
 Eleição Particular — C. H. Spurgeon 
 Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A — 
J. Owen 
 Evangelismo Moderno — A. W. Pink 
 Excelência de Cristo, A — J. Edwards 
 Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon 
 Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink 
 Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink 
 In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah 
Spurgeon 
 Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A — 
Jeremiah Burroughs 
 Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação 
dos Pecadores, A — A. W. Pink 
 Jesus! – C. H. Spurgeon 
 Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon 
 Livre Graça, A — C. H. Spurgeon 
 Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield 
 Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry 
 Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill 
 
OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS 
Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com. 
 
— Sola Scriptura • Sola Gratia • Sola Fide • Solus Christus • Soli Deo Gloria — 
 
 Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a — 
John Flavel 
 Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston 
 Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H. 
Spurgeon 
 Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W. 
Pink 
 Oração — Thomas Watson 
 Pacto da Graça, O — Mike Renihan 
 Paixão de Cristo, A — Thomas Adams 
 Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards 
 Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural — 
Thomas Boston 
 Plenitude do Mediador, A — John Gill 
 Porção do Ímpios, A — J. Edwards 
 Pregação Chocante — Paul Washer 
 Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon 
 Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado 
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200 
 Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon 
 Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon 
 Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M. 
M'Cheyne 
 Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer 
 Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon 
 Sangue, O — C. H. Spurgeon 
 Semper Idem — Thomas Adams 
 Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill, 
Owen e Charnock 
 Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de 
Deus) — C. H. Spurgeon 
 Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J. 
Edwards 
 Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina 
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen 
 Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos 
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J. 
Owen 
 Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink 
 Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R. 
Downing 
 Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan 
 Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de 
Claraval 
 Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica 
no Batismo de Crentes — Fred Malone 
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristo
http://www.facebook.com/ConfissaoFeBatista1689
http://www.oestandartedecristo.com/
http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo
 
Issuu.com/oEstandarteDeCristo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Coríntios 4 
 
1
 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; 
2
 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem 
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, 
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 
3
 Mas, se ainda o nosso evangelho está 
encoberto, para os que se perdem está encoberto. 
4
 Nos quais o deus deste século cegou os 
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória 
de Cristo, que é a imagem de Deus. 
5
 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo 
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 
6
 Porque Deus, 
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, 
para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 
7
 Temos, porém, 
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 
8
 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. 
9
 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; 
10
 Trazendo sempre 
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus 
se manifeste também nos nossos corpos; 
11
 E assim nós, que vivemos, estamos sempre 
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na 
nossa carne mortal. 
12
 De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 
13
 E temos 
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, 
por isso também falamos. 
14
 Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará 
também por Jesus, e nos apresentará convosco. 
15
 Porque tudo isto é por amor de vós, para 
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de 
Deus. 
16
 Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o 
interior, contudo, se renova de dia em dia. 
17
 Porque a nossa leve e momentânea tribulação 
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 
18
 Não atentando nós nas coisas 
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se 
não veem são eternas. 
http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristo
http://www.facebook.com/ConfissaoFeBatista1689
http://www.oestandartedecristo.com/
http://www.issuu.com/oEstandarteDeCristo

Continue navegando