Slides Pronto Micoplasmose e morte súbita(aves) Medicina veterinária

Prévia do material em texto

MICOPLASMOSE
Nomes
Faculdade ..
INTRODUÇÃO
	Caracterizados pela ausência de parede celular, os micoplasmas hemotrópicos, também conhecidos como hemoplasmas, são definidos como bactérias responsáveis pelo parasitismo da superfície dos eritrócitos de hospedeiros vertebrados.
ETIOLOGIA
 Micoplasmoses são infecções ocasionadas por bactérias 
 Gênero: Mycoplasma
 Classe: Mollicutes
 Filo: Tenericutes
 Reino: Eubacteria (ou super-reino Bacteria)
 Domínio: Procarya
ETIOLOGIA
camelídeos (alpacas - Candidatus mycoplasma haemolamae)
suínos (Mycoplasma suis) 
marsupiais (gambás – Candidatus Mycoplasma haemodidelphidis)
bovinos (Mycoplasma wenyonii)
roedores (Mycoplasma haemomuris)
felinos (Candidatus mycoplasma haemominutum, Mycoplasma haemofelis e mycoplasma turicensis) 
cães (Mycoplasma haemocanis e Candidatus Mycoplasma haematoparvum)
Aves (M. gallisepticum, M. synoviae, M. Meleagridis) 
ETIOLOGIA
 Há 19 distintos tipos antigênicos de micoplasmas de origem aviária. Somente três são patogênicas, a saber:
M. Gallisepticum: Causa a doença crônica respiratória (DCR).
M. Synoviae: Causa a sinovite infecciosa em galinhas e perus 
M. Meleagridis: Causa sinusite infeciosa dos perus.
M. Gallisepticum
M. Synoviae
M. Meleagridis
EPIDEMIOLOGIA
	A epidemiologia de micoplasmas em aves domésticas está bem esclarecida. Em muitas famílias de aves silvestres, entretanto, não estão bem documentadas. 
	Em aves silvestres a micoplasmose é mais frequente em passeriformes e pombos, essas aves desenvolvem sinais de conjuntivite unilateral ou bilateral acompanhada ou não de aumento do seio infraorbital
PATOGENIA
	A forma clínica de infecção são os mesmos dos outros micoplasmas, ressaltando-se a anemia hemolítica, e os anticorpos reagem contra os micoplasmas e as células do hospedeiro, principalmente as hemácias (doença auto-imune).
PATOGENIA
	A infecção por micoplasmas tem início com a fixação dos microrganismos nass células epiteliais do trato respiratório do hospedeiro.
	A patogenicidade pode ser agravada pelo aparecimento de uma intensa proliferação de Linfócitos B e T, pelo estímulo dos micoplasmas, pela presença de infiltração linfocitária no trato respiratório e nos tecidos articulares de aves infectadas.
TRANSMISSÃO
A transmissão horizontal: 
	A ave infectada para a ave susceptível, ocorre especialmente por aerossóis respiratórios e com proximidade. 
	Os aerossóis alcançam maiormente as areas da conjuntiva ocular, os seios paranasais e a laringe/traqueia superior. Apesar dos micoplasmas resistirem pouco tempo fora do hospedeiro, existe chances de transmissão via fômites com resíduos orgânicos e secreções
TRANSMISSÃO
A transmissão vertical :
	Acontece por causa da infecção nos reprodutores. Nessa transmissão, há comunicação dos sacos aéreos, que permite o acesso transovariano. Na fêmea, há infecção transovariana, em que os folículos ovarianos são infectados no decorrer a sua formação. No macho, há infecção testicular e contaminação seminal.
SINTOMAS
Sintomatologia:
Espirros;
Corrimento nasal;
Estertores respiratórios;
Tosse;
Inapetência
Redução da produção de ovos
Acúmulo bilateral de exsudato nos seios paranasais
DIAGNOSTICO
	Através das manifestações clínicas é quase impossível um diagnóstico clínico exato.
Diagnóstico Laboratorial:
	Os materiais usualmente coletados incluem swabs de orofaringe, escarro, lavados traqueobrônquicos, líquido sinovial, urina e swabs uretrais.
DIAGNOSTICO
 Soros reagentes:
Inibição da hemaglutinação (IH) 
Imunoenzimático (ELISA). 
Soroaglutinação rápida em placa (SAR)
TRATAMENTO
M. Gallisepticum: e eleito a Tilosina na dose de 20-30 Mg/kg/ IM. 
 Cloranfenicol na dose de 50 Mg/kg/ EV, SC, IM. Ou VO 100-200 Mg/litro de água bebida.
 Oxitetraciclina na dose de 50 Mg/kg/ VO.
 Quanto maior a duração do tratamento, melhores são os resultados.
TRATAMENTO
 M. Synoviae: é eleito a clortetraciclina 50 Mg/kg/ VO.
 Tilosina na dose de 20-30 Mg/kg/ IM
 Cloranfenicol na dose de 50 Mg/kg/ EV, SC, IM. Ou VO 100-200 Mg/litro de água bebida.
 Estreptomicina 20-40 Mg/kg/ IM.50 Mg/kg/ VO.
TRATAMENTO
 M. Meleagridis: é o mesmo tratamento para o Micoplasma gallisepticum.
 Tilosina na dose de 20-30 Mg/kg/ IM. 
 Cloranfenicol na dose de 50 Mg/kg/ EV, SC, IM. Ou VO 100-200 Mg/litro de água bebida.
 Oxitetraciclina na dose de 50 Mg/kg/ VO.
PREVENÇÃO
 Higiene do aviário com rigorosa e desinfecção
 Uso de roupas e sapatos especiais, e somente ele deve ter acesso aos abrigos das aves
 Combater pássaros, ratos e insetos;
 Sacrificar a população infectada e comprar animais sadios.
 Vacinação das aves
PREVENÇÃO
REFERÊNCIAS
ZAIN, Z.M.; BRADBURY, J.M. Optimising the conditions for isolation of Mycoplasma gallisepticum collected on applicator swabs. Veterinary Microbiology, v. 49, n. 1, p. 45-57, 1996.
KLEVEN, S. H. Transmissibility of the F-strain of Mycoplasma gallisetpticum in leghorn chickens. Avians Diseases, v. 25, p. 1005-1018, 1981.
Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia, nº 76 - março de 2015
GHARAIBEH, S.; LAIBINIS, V.; WOOTEN, R. et al. Molecular characterization of Mycoplasma gallisepticum isolates from Jordan. Avian Diseases, v. 55, n. 2, p. 212-216, 2011.
KATO, K. 1965. Infectious coryza of chickens. V. Influence of M. gallisepticum infection of chickens infected with H. gallinarum. Natl. Inst. Anim. Hlth. 5, 183-189. 
LIERZ, M.; HAGEN, N.; HERNADEZ-DIVERS, S.J.; HAFEZ, H.M. Occurrence of Mycoplasmas In free-ranging birds of prey in Germany. Journal of Wildlife Diseases, v. 44, n.4, p. 845-850, 2008.
SÍNDROME DA MORTE SÚBITA
Faculdade de Ciência da Saúde de Unaí
Graduação em Medicina Veterinária
Unaí - MG
INTRODUÇÃO
	Em avicultura, a chamada síndrome da morte súbita (SMS), também conhecida como “ataque dos frangos”, é a manifestação de um processo metabólico que acomete especialmente linhagens pesadas de frangos e perus, que foram melhorados para crescimento rápido.
ETIOLOGIA
 Não existe um patógeno envolvido.
Trata-se de uma patologia multifatorial cuja manifestação está relacionada a fatores: nutricionais, genéticos, ambientais e de manejo.
Nutricionais
Genéticos
Ambientais
Manejo
EPIDEMIOLOGIA
	No Brasil, os primeiros relatos publicados de mortes da SMS datam o início da década de 90.
	Como a SA, a SMS também tem maior ocorrência nos machos sendo esta de 60 a 80% dos casos, com um pico de incidência entre a segunda e quarta semanas de idade (60%)
EPIDEMIOLOGIA
	Este problema foi identificado inicialmente na Austrália, mas o autor também observou o mesmo problema na Arábia Saudita e em alguns países da América Latina.
PATOGENIA
	Ocorre por uma falência circulatória, ocorrendo as mortes em função de uma anormalidade metabólica que dispara uma fibrilação atrial ou ventricular.
	As aves que morrem de SMS podem ter um histórico de distúrbios cardíacos e arritmias ventriculares. O crescimento muito rápido pode aume ntar a sensibilidade do miocárdio e predispor a fibrilação ventricular.
	Pintos de crescimento rápido apresentam um aumento do limiar de estimulação elétrica do miocárdio = anormalidade metabólica.
TRANSMISSÃO
	Ocorre uma transmissão de características de uma linhagem, no que apresentam distúrbios fisiológicos no sistema cardiorrespiratório, que culmina com fibrilação cardíaca causando a morte da ave.
SINTOMAS
	As aves morrem repentinamente e não se evidenciam sinais clínicos característicos, lesões patognomônicas ou alterações macroscópicas e histológicas significativas.
	Há indicações que 70% das aves encontradas mortas por SMS apresentam-se em decúbito dorsal, com as patas estendidas e um grito agudo.
Perda de equilíbrio, violento bater de asas e uma forte contração muscular.
DIAGNOSTICO
	Diagnóstico é portanto circunstancial ou de exclusão, no qual deve ser considerado o histórico do lote no diagnóstico da SMS.
TRATAMENTO
	Síndrome da morte súbita responde à adição de potássio na água (0.62g bicarbonatode potássio por ave). 
PREVENÇÃO
	O uso preventivo de 3.6 Kg/ton. de carbonato de potássio pode ser realizado do início ao pico da produção [29]. A diminuição dos níveis de cálcio em ambas rações de pré-matrizes e matrizes e aumentando o nível de fósforo disponível também ajudam a diminuir o problema 
OBRIGADO