Buscar

Doenças de aves

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 @samanthastudies_ 
Doenças de aves 
PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE 
AVÍCOLA (PNSA) 
OBJETIVOS DO PNSA DESTACAM-SE OS 
SEGUINTES: 
• Prevenir e controlar as enfermidades 
de interesse em avicultura e saúde 
publica 
• Definir ações que possibilitem a 
certificação sanitária do plantel 
avícola nacional 
• Favorecer a elaboração de produtos 
avícolas saudáveis para o mercado 
interno e externo 
DOENÇAS INFECCIOSAS CAUSADAS POR 
MICROORGANISMOS PATOGÊNICOS: 
DOENÇAS VIRAIS: 
• Bronquite Infecciosa 
• Doença de Gumboro 
• Doença de Newcastle 
• Doença de Marek 
DOENÇAS BACTERIANAS: 
• Micoplasmas 
• Salmonelose 
• Colibacilose 
DOENÇAS FÚNGICAS: 
• Aspergilose 
• Micotoxicoses 
DOENÇAS PARASITARIAS: 
• Coccidiose 
INTRODUÇÃO: 
DOENÇAS DE MONITORAMENTO E 
VIGILÂNCIA OFICIAL – PLANO NACIONAL 
DE SANIDADE AVIÁRIA (PNSA): 
Portaria no. 193 do MAPA – setembro de 
1994 
• Doença de Newcastle 
• Influenza aviaria 
• Salmonelose 
• Micoplasmoses 
SALMONELOSE AVIÁRIA: 
São enfermidades provocadas por 
bactérias do gênero Salmonella. 
TIPOS DE ENFERMIDADES: 
• Tifo Aviário (Salmonella Gallinarum) 
• Pulorose (Salmonella Pullorum) 
• Paratifo aviário: qualquer outra 
salmonela 
Obs: 2500 sorotipos de Salmonella. 90 são 
os mais comuns em casos de seres 
humanos e animais. As sorovariedades de 
maior importância à saúde pública são 
Salmonella thyphimurium e S. enteritidis e 
também alvo de controle oficial. 
• São bactérias do gênero Salmonella 
• Bacilos Gram-negativos, móveis com 
flagelos, peritríquios, sendo alguns 
imóveis 
• Família Enterobacteriaceae 
• Microorganismos patogênicos para 
homens e animais 
POSSÍVEIS FONTES DE CONTAMINAÇÃO POR 
SALMONELLA: 
• Ambiente 
• Transporte 
• Cama 
• Aves de reposição (fonte de 
contaminação importante) 
• Água 
• Alimento 
• Equipamentos 
• Homem 
• Incubatório 
• Abatedouro 
• Roedores 
• Animais silvestres 
 
2 @samanthastudies_ 
PULOROSE: 
• Salmonella pulorum 
• Alta mortalidade 
• As galinhas ao as hospedeiras naturais 
• Jovens são as mais suscetíveis (duas a 
três primeiras semanas de vida) 
• Afeta outras aves, como pássaros, 
papagaios, perus e faisões 
MECANISMO DE TRANSMISSÃO: 
HORIZONTAL (ENTRE HOSPEDEIROS NA 
POPULAÇÃO GERAL): 
 
VERTICAL (ENTRE GALINHA E PROGÊNIE): 
 
Contaminação principalmente vertical. 
SINAIS CLÍNICOS: 
• Diarreia branco amarelada 
• Animais jovens 
• Sonolência 
• Fraqueza 
• Perda de apetite 
• Retardo no crescimento 
• Amontoamento 
• Material branco ao redor da cloaca, 
consequência de diarreia branca a 
branco-amarelada e a morte viria a 
seguir 
Obs: teste de aglutinação em tubos para 
detectar portadores deu inicio ao 
sucesso na prevenção da pulorose. 
O tratamento do portador não vale a 
pena. 
TIFO AVIÁRIO 
• Salmonella gallinarum 
• É mais comum nas aves adultas, e as 
galinhas são as hospedeiras naturais 
• Pombos e palmípedes (patos e 
marrecos) são resistentes a doença 
• 40 a 80% das aves infectadas não 
sobrevivem 
TRANSMISSÃO: 
as formas de transmissão da doença são 
horizontais direta e indireta, pelo contato 
entre as aves ou por meio de vetores, 
respectivamente. 
TRANSMISSÃO HORIZONTAL: 
• Canibalismo de aves infectadas devido 
a deficiência de vitaminas e minerais 
• Misturas de lotes 
• Aves silvestres 
• Ração 
• Hábito de visitação de pessoas em 
granjas 
• Aves positivas 
• Ratos 
SINAIS CLÍNICOS: 
• Diarreia intensa amarelo-esverdeada 
• Queda de postura 
• Podem morrer em poucos dias 
• Apatia 
• Anorexia e anemia 
• Perda de peso e queda na produção de 
ovos 
PARATIFO: 
 
3 @samanthastudies_ 
• Responsáveis por graves doenças 
gastrointestinais em humanos (em 
humanos se chama Salmonelose) 
• Qualquer outra salmonela que não seja 
a do tifo e pulorose 
• Transmissão vertical e horizontal 
• Aves jovens, podendo ser confundido 
com pulorose 
SINAIS EM AVES JOVENS: 
• Mais grave que pulorose, já que é 
zoonose 
• Apatia 
• Penas arrepiadas 
• Asas caídas 
• Amontoamento 
• Diarreia 
SINAIS EM AVES ADULTAS: 
• Inapetência 
• Diarreia 
• Queda na produtividade de ovos 
• Sinais neurológicos 
• Cegueira 
• Claudicação 
• Morte é rara 
 
 
Morbidade e mortalidade variável, de 
acordo com o sorotipo de Salmonella. 
MICOPLASMOSE: 
Doenças respiratórias e articulares, 
acarretando grandes perdas econômicas 
na avicultura brasileira e mundial. 
Comportam-se como Gram-negativas. 
Descobertos na França em 1898, por 
Edward Nocard e Emile Roux, em um caso 
de pleuropneumonia bovina. 
Em 1905, um quadro de “Pneumonia 
Enzoótica dos Perus”. 
Micoplasmose é uma das principais 
doenças aviárias na indústria avícola no 
Brasil. 
MICOPLASMAS MAIS IMPORTANTES PARA AVES 
INDUSTRIAIS: 
• Mycoplasma gallisepticum (frangos) 
• Mycoplasma synoviae (frangos) 
• Mycoplasma meleagridis (perus) 
• Mycoplasma gallisepticum (mais 
patogênica) maior importância 
econômica para a produção avícola 
AS FORMAS CLÁSSICAS DESSAS: 
• Doença crônica respiratória das 
galinhas 
• Sinusite infecciosa dos perus 
• Sinovite infecciosa 
• Aerossaculite das aves 
SINAIS CLÍNICOS: 
 
 
4 @samanthastudies_ 
• Espirros 
• Corrimento nasal e ocular 
• Conjuntivite 
• Sinusite 
• Edema facial 
• Estertores traqueais 
• Pneumonia 
• Respiração de bico aberto 
Macroscopicamente, as lesões consistem, 
primariamente, em: exsudado 
mucocatarral na cavidade nasal e nos 
seios nasais, paranasais, na traqueia, nos 
brônquios e nos sacos aéreos. 
Algumas estirpes de M. gallisepticum 
produzem Aerossaculite e pericardite 
fibrinosa. 
Os casos crônicos de Micoplasmose são 
caracterizados por formação de folículos 
linfoides subepteliais na mucosa 
respiratória e também nos sacos aéreos. 
A alteração do epitélio ciliado e a 
formação dos agregados linfoides 
foliculares (denominada reação 
linfofolicular) são as alterações mais 
típicas da forma crônica da infecção por 
esse agente. 
 
COLIBACILOSE: 
Causada pela Escherichia coli. 
O157:H7 é considerado atualmente um dos 
principais agentes de Toxiinfecções 
alimentares relacionados ao consumo de 
produtos de origem animal. A presença 
não indica Toxiinfecções 
• Bastonete gram-negativa, não 
esporulado, oxidase negativa 
• Móvel por flagelos peritríquios ou 
imóveis 
• Presente na flora intestinal das aves 
• Cepa de E. coli patogênica para aves 
(APEC) 
• Forma sistêmica ou localizada 
• Infecções secundárias a fatores ou 
doenças que causam imunossupressão 
• A bactéria pode afetar praticamente 
todos os órgãos das aves 
AS ESPÉCIES SUSCEPTÍVEIS: 
Aves domesticas, principalmente em 
galinhas, patos, perus, cisne, ganso e 
várias aves selvagens. 
SINAIS CLÍNICOS: 
• Colisepticemia 
• Peritonite 
• Quando local, acarreta colite 
• Pneumonia 
• Pleuropneumonia 
• Aerossaculite 
• Pericardite 
• Celulite 
• Coligranuloma 
• Doença respiratória crônica 
complicada (DRCC) 
• Onfalite 
• Salpingite 
• Síndrome da cabeça inchada (SCI) 
• Panoftalmia 
• Osteomielite 
• Ooforite 
• Sinovite 
PREJUÍZOS ECONÔMICOS: 
• Aumento da mortalidade embrionária 
• Menor desenvolvimento das aves 
 
5 @samanthastudies_ 
• Aumento do índice de conversão 
alimentar 
• Aumento da mortalidade e dos custos 
com medicamentos 
• Imunossupressão 
• Desequilíbrio 
bactéria/hospedeiro/ambiente 
FORMAS DE TRANSMISSÃO: 
• Transmissão ovariana 
• Ovo em contato com as fezes 
contaminadas 
• Ração e água contaminada 
• Contato das aves com fezes 
contaminadas 
• Aves silvestres, roedores, moscas e 
ácaros 
LESÕES: 
SÍNDROME DA CABEÇA INCHADA 
• Quadro respiratório agudo com edema 
peri e infra orbitário 
 
SEPTICEMIA: 
• Esplenomegalia 
• Hepatomegalia 
• Congestão muscular 
• Pericardite 
SISTEMA TEGUMENTAR: 
• Celulite 
• Condenação da carcaça 
SISTEMA DIGESTÓRIO: 
• Diarreia e presença de muco 
PINTINHO: 
• Onfalite 
BRONQUITE INFECCIOSA: 
• Distribuição cosmopolita 
• Não é zoonose 
• Doença viral de caráter agudo e 
altamente infecciosa 
• Acometeaves de diversas idades, sexo 
e finalidades 
• Mortalidade baixa (infecções 
secundarias, aves muito jovens ou 
sorotipos com tropismo renal) 
• Gênero: coronavírus 
• Envelopado 
• RNA de fira simples 
• Pleomórfico 
• Medindo de 90-200 nm 
• Projeções de membrana 
 
 
 
6 @samanthastudies_ 
 
 
SINAIS CLÍNICOS (AVES JOVENS): 
• Dispneia 
• Descarga nasal 
• Lacrimejamento 
• Edema de barbela 
• Sinusite 
• Diarreia 
• Desidratação 
• Nefrite, nefrose e urolitíase* 
• Sem complicações bacterianas 
desaparecimento dos sinais em alguns 
dias 
DOENÇA DE MAREK: 
 
• Neoplasia de origem viral: afeta aves 
jovens 
• Presença de tumores nas vísceras 
(sistema nervoso central e periférico, 
na pele e no globo ocular) 
especialmente o sistema nervoso 
central e periférico 
• O diagnostico se dá por avaliação do 
sistema nervoso periférico 
• É comum desarticular os membros 
para avaliação do nervo ciático 
durante a necropsia 
• Caracterizadas por uma proliferação 
anormal de linfócitos T e indução de 
linfomas 
• Presença de tumoração no nervo 
ciático 
ETIOLOGIA: 
HERPESVIRUS (DNA VÍRUS): 
• Sorotipo 1: virulento e oncogênico – 
utilizado em vacinas em associação ao 
sorotipo 3 (HVT) 
• Sorotipo 2 (SB): não virulento e não 
oncogênico. Não causa doença de 
Marek 
• Sorotipo 3: (HVT – herpes vírus de 
Turkey): não virulento, encontrado em 
perus e é utilizado como vacina para o 
sorotipo 
TIPOS DE INFECÇÃO: 
• Latente em gânglios nervosos, 
dependendo da imunidade é ativado 
• Quando produtiva: caracterizada pela 
replicação do DNA viral com morte 
celular e produção de partículas virais 
 
7 @samanthastudies_ 
• Transformante: quando altera 
fenótipo da célula 
 
Animal com o nervo ciático afetado fica 
realizando “dança de bailarina” e andando 
em círculos. 
 
Aves domesticas são a fonte primaria de 
infecção. A infecção é principalmente 
horizontal. Não se sabe se existe 
transmissão vertical. Também não se 
sabe se a doença pode ter insetos como 
vetores. 
 
Presença de tumor em baço, que é 
extremamente afetado com presença de 
pontos brancos. Fígado afetado de modo 
difuso. 
• São linfomas quando no tecido, já na 
corrente sanguínea é definido como 
leucemia 
DOENÇA DE GUMBORO: 
• Doença infecciosa altamente 
contagiosa das aves 
• Causada por um vírus que acomete 
principalmente a Bursa de Fabricius de 
aves jovens 
• Impacto econômico: mortalidade de 
20% 
• Perda da uniformidade do lote 
• A diferença entra doença de Marek e a 
de gumboro é a área afetada 
• À medida que as aves ficam adultas, a 
bursa de Fabricius vai atrofiando 
• A bursa de Fabricius serve para 
formação de leucócitos 
• A doença não costuma causar morte, 
mas é um indicativo de baixa imunidade 
 
É caracterizada principalmente pela 
atrofia e necrose da bursa de Fabricius 
causando imunossupressão das aves. 
A imunossupressão se deve, em parte, ao 
fato da indução a apoptose linfocitária. 
 
8 @samanthastudies_ 
O contagio se da pelo contato com fezes 
de frangos infectados ou por água, 
fômites (vermes) e alimentos 
contaminados por eles. 
• Outra diferença da doença de Marek é 
que o vírus infecta dos linfócitos, 
causando seu apoptose e não tem 
presença de neoplasias 
O VÍRUS: 
• A apoptose é a justificativa da necrose 
• Vírus da família biRNAviridae, sem 
envelope, de aspecto icosaédrico 
• Resistente: éter, clorofórmio e amônia 
• Sensível a formalina, cloramina e 
iodoforos 
• Pode sobreviver em granjas por longos 
períodos (4 a 12 meses) 
• Afeta principalmente pintinhos, entre 
as primeiras 3 a 6 semanas de vida 
PATOGENIA: 
1. A via de contagio é a oral, por 
alimentos e água contaminados. 
2. Vírus tem contato com os 
macrófagos e linfócitos no trato 
digestório (principalmente em duodeno 
e jejuno) 
3. Corrente sanguínea 
4. Fígado 
5. Volta a corrente sanguínea e alcançam 
outros órgãos, como a bursa de 
Fabricius 
6. necrose 
7. imunossupressão 
 
Não existe manifestação clinica 
específica. Sinais de falta de 
desenvolvimento são os bicos curtos. 
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA: 
• Fontes de infecção: doentes típicos e 
atípicos (grande risco, devido ao fato 
de serem subclínicos) 
• Portadores: vírus em incubação 
• Reservatórios: aves domesticas 
(patos e perus) e silvestres (avestruz) 
• Vias de eliminação: fezes 
• Excreção durante 10 a 14 dias 
• Vias de transmissão: contato com 
aves infectadas e fômites 
contaminados 
FORMA SUBCLÍNICA DA DOENÇA DE 
GUMBORO: 
• Ocorre em pintinhos com menos de 3 
semanas de idade, com baixa imunidade 
materna 
• Nessas aves, há uma baixa taxa de 
conversão e de ganho de peso médio 
diário, aumento no consumo de água, 
imunossupressão e diarreia leve 
FORMA CLÍNICA DA DOENÇA DE GUMBORO: 
• Aves entre 3 a 6 semanas 
• Febre, depressão 
• Penas eriçadas e prurido 
• Prolapso de cloaca 
• Desidratação 
 
9 @samanthastudies_ 
• Pequenas hemorragias na 
musculatura 
• Dilatação de ureteres 
DOENÇA DE NEWCASTLE: 
Enfermidade viral, aguda, altamente 
contagiosa, que acomete aves silvestres 
comerciais, com sinais respiratórios, 
frequentemente seguidos por 
manifestações nervosas, diarreia e 
edema na cabeça. 
PATOGENICIDADE: 
Varia de acordo coma virulência. 
• Alta (amostra velogênica) – pode ser 
neurotrópica ou Viscerotrópica 
• Intermediária (amostra mesogênica), 
• Baixa (amostra letogênica) 
VELOGÊNICO - VISCEROTRÓPICA: 
• Altamente patogênica 
• Lesões hemorrágicas no trato 
digestivo 
VELOGÊNICO – NEUROTRÓPICO: 
• Frequentemente letal em galinhas de 
todas as idades 
• Lesões no trato respiratório e SNC 
MESOGÊNICA: 
• Baixa mortalidade 
• Apresenta-se em forma de infecção 
respiratória aguda e ocasionalmente 
sinais nervosos 
LETOGÊNICA: 
• Raramente causa mortalidade 
• Apresenta-se em forma de infecção 
respiratória suave ou inaparente 
• Cepa mais usada em vacinas 
ASSINTOMÁTICO: 
• Cepa se replica no trato 
gastrointestinal 
• Causa infecção entérica subclínica 
 
AGENTE: 
• Família Paramyxoviridae 
• Gênero Avulavirus 
• Espécie paramixovirus aviário 1 (APMV 
– 1) 
No Brasil, desde 1994, está em vigor, 
instituído pelo MAPA, o Programa Nacional 
de Sanidade Avícola (PNSA), que 
estabelece normas de biosseguridade, 
vacinação e eutanásia de aves com 
confirmação laboratorial de estirpes 
patogênicas de APMV-1, em todas as 
regiões avícolas. 
EPIDEMIOLOGIA: 
• Pouco resistente no ambiente e na 
maioria dos desinfetantes 
• Infecta uma grande variedade de aves 
• Pode afetar algumas espécies de 
repteis 
• Potencial zoonótico: conjuntivite 
autolimitante 
TRANSMISSÃO: 
HORIZONTAL: 
• Contato direto com secreções 
respiratórias e fezes de animais 
infectados. 
FÔMITES: 
• Aves infectadas 
• Resíduos 
• Exploração pessoal 
• Moscas 
• Seringas contaminadas 
VERTICAL: 
• Pouca probabilidade, já que acontece 
morte embrionária nos animais 
infectados 
 
10 @samanthastudies_ 
Obs: Marek e Newcastle devem ser 
levadas em consideração quando pensar 
em sinais neurológicos. 
FUNGOS: 
ASPERGILOSE AVIÁRIA: 
Causada por diversas espécies de fungos 
do gênero Aspergillus. É a micose mais 
comum em aves. É uma micose 
oportunista, afeta indivíduos 
imunocomprometidos. 
• Aspergillus fumegatus e flavus como 
as duas principais espécies envolvidas 
em surtos de Aspergilose 
• Inicia-se na maioria dos casos 
localizada no trato respiratório 
superior 
• Siringe, sacos aéreos caudais e os 
sacos aéreos abdominais são os mais 
acometidos 
FORMA AGUDA: 
• Anorexia 
• Dispneia 
• Cianose 
• Morte súbita 
Surtos severos em aves jovens, de alta 
morbidade e mortalidade, podendo chegar 
a 50%. 
FORMA CRÔNICA: 
• Mais comum 
• Sis respiratório: alteração na voz, 
ruídos ao respirar, dispneia, descarga 
mucopurulentas e intolerância a 
exercícios 
• Digestório e renal: diarreia, poliúria, 
anorexia, hepatomegalia e alteração 
da cor dos uratos (biliverdinúria) 
Ocorre em aves adultas, sendo sua 
incidência não significativa,mas causadora 
de perdas econômicas. 
CONTROLE: 
• Eliminar fonte de infecção (umidade e 
calor) 
• Higienização e boa ventilação 
• Evitar superpopulação 
• Boa alimentação 
CORRELAÇÃO COM A FORMA DE CRIAÇÃO: 
• Técnicas deficientes de manejo 
• Estresse 
• Sementes contaminadas de girassol 
• Irritantes respiratórios 
• Antibioticoterapia 
• Outra patologia concomitante 
 
Não é a presença de fungo que leva a 
doença e sim a quantidade de condições 
ideias para produção de Micotoxinas. 
• Micotoxinas são substancias toxicas 
resultantes do metabolismo 
secundário de diversas cepas 
• São compostos orgânicos de baixo 
peso molecular e não apresentam 
imunogenicidade (não induzem 
resposta imunológica, o que produz é a 
presença do fungo) 
 
11 @samanthastudies_ 
 
• Alteração no núcleo do hepatócito 
• Formação de neoplasia no fígado 
Comparação entre frango de corte 
afetado e não afetado, desenvolvimento 
de crista e coloração do bico: 
 
PROTOZOÁRIOS 
COCCIDIOSE EM AVES: 
• Trato digestório 
• Toxinas são absorvidas iguais 
nutrientes, não causando alteração 
• Agentes causam aumento da 
permeabilidade vascular e alteram a 
atividade da mucosa intestinal 
• Ativação do sistema imunológico 
• Inflamação sistêmica e má absorção 
de nutrientes 
 
Parasitas que se instalam nos 
enterócitos e realizam sua reprodução 
causando alterações graves. 
 
EIMERIOSE: 
• Mais comum 
• Infecção intestinal: invasão da parede 
intestinal pelo parasita 
• Estágios de crescimento e 
multiplicação 
• Ciclo de vida: Ingestão do oocisto 
esporulado, ciclo se completa em 5 a 7 
dias, sendo eliminado pelas excretas. 
 
12 @samanthastudies_ 
PATOGENIA E SINAIS CLÍNICOS: 
• Dieta de grãos abrasivos causa baixa 
digestibilidade 
• Coccídeos permite que bactérias da 
flora natural possam aflorar devido a 
imunossupressão 
• Causa necrose, diarreia de coloração 
escura e fétida, depressão, apatia 
A diarreia devido a diminuição da absorção 
de nutrientes ocasiona uma grande 
disseminação de oocistos no ambiente, 
então como medida preventiva deve ser 
utilizado anticoccídicos adicionados a 
ração. 
A multiplicação dos coccídeos causa 
alterações e provoca a destruição das 
células do hospedeiro. Alguns efeitos 
decorrem da pressão causada pelo 
parasito, que cresce rapidamente.

Continue navegando